O orgulho e o espetáculo

INDIANÁPOLIS | Acabou agora o show do Three Doors Down. Espetáculo.

Como tudo.

Não acompanhei quase nada da apresentação porque estava atrás de entrevistas, conversas produtivas com Felipe Andreoli e Tony Kanaan. E um punhado de histórias acontecem.

Primeiro que isso virou Woodstock.

As americanas não têm vergonha alguma de encher a cara e levantar suas blusas para que suas tetas grandes fiquem à mostra. E o público em volta aplaude, ri, diverte-se, vai no embalo, bebe, bebe e bebe. E quando podem, claro, compram. É tudo em larga escala. Como o lixo que resulta.

Só que amanhã vai estar tudo limpinho, lavado. Só não esfregam o chão com Sapólio porque talvez aqui não tenha Sapólio.

A caminhada para o lugar do show é quase uma procissão. O formigueiro se forma, um ou dois passam mal, logo se resolve. Fica ainda um tanto na área do Gasoline Alley, gente que vem só para pegar um autógrafo da Danica Patrick ou mesmo esperar Tony Kanaan para arrancar o boné dele. “Pensam que é só no Brasil?”, comentou TK.

Já passam das 18h30 aqui, e o tempo vai rapidíssimo. A gente mal aproveita, porque é tudo acontecendo concomitantemente, e a gente se perde.

E quando se acha, sente orgulho.

Comentários

  • ainda assim é melhor que interlagos, onde vendem mais ingressos do que cabe de gente no setor A, um idiota dum babaca marginal FDP te ameaça só porque você quer tirar uma foto do lado de uma árvore, num lugar que ele acha que é dele por direito, e a maior parte da ala masculina vomita impropérios publicáveis e impublicáveis para qualquer mulher, de qualquer idade, acompanhada ou não, que desça as escadas e passe lá embaixo na frente da galera.