Bia, o acidente e a bolsa

INDIANÁPOLIS | Foi a caminho do hotel que abrigaria o almoço promovido pela Bandeirantes, na parte externa das arquibancadas da curva 2 de Indianápolis, que encontrei Bia Figueiredo, vestida de preto e com uma bandagem no queixo, a pé. A mesma Bia que deixou grande parte das pessoas temerosa ontem com o acidente na volta 16 da corrida da Indy Lights. Inteira, normal. A Bia de sempre.

Via comunicado da Indy, a brasileira pouco teve a dizer sobre o acidente com Gustavo Yacaman. Em poucas linhas gerais, disse que não sabia que tinha acontecido. Uma boa conversa, e Bia esclareceu.

Perguntei a ela quantos pontos tinha levado. “Cinco. Vai ficar uma cicatrizinha aqui”, apontou para a parte ferida, rindo. Chegou a apagar? “Não, não, eu estava com muitas dores no cotovelo e no joelho. Estava com medo de sair do carro”. Bia explicou que a demora para tirá-la do carro deu-se por causa do sangue. “Os fiscais viram e ficaram preocupados, mas eu falava com eles.”

 

Sobre o toque, Bia contou que estava atrás dos líderes da prova e que perdeu downforce na entrada da curva 1. O carro da Sam Schmidt saiu de frente. Seu spotter a avisou de que Yacaman estava por fora. A tentativa de manter-se numa linha interna foi em vão.

O acidente não foi o único contratempo enfrentado por Bia ontem. Ao ser liberada do hospital, voltou aos boxes e viu que sua bolsa tinha sido roubada. “Perdi minha carteira, meu dinheiro, meus documentos, tudo”, falou. Vivendo o inferno, a equipe brincou e aconselhou dar o abraço no capeta numa bebedeira para esquecer o dia. Bia preferiu acionar a segurança de Indianápolis.

E na polícia, hoje de manhã, lá estava a bolsa. Sem o dinheiro e o cartão? “Não, com tudo”, espantou-se e riu de novo Bia.

Comentários

  • bia é um charme impressionante. se não tem aquela beleza estonteante à primeira vista, quando se presta atenção no jeito de falar e de se portar, vê-se um charme estonteante.
    no programa do reginaldo leme, estava de sandalinha baixa, um charme só.