As mudanças e o gol da F1

SÃO PAULO | Regras mudadas para 2010 na F1.

Acabou a história de cada equipe ter uma estratégia diferente na durante a superpole. Os dez pilotos aptos a disputá-la vão colocar o combustível que quiserem, portanto o mínimo possível. Decorrência da proibição do reabastecimento durante as corridas.

Ou seja, o mais rápido, de fato e de direito, será o pole. E todo mundo larga com gasolina até a boca.

Serão rifados oito pilotos no Q1 e no Q2, cada. Os carros passam a ter um peso mínimo de 620 kg, incluindo o KERS. E os pontos permanecem como forma de definição do campeão, deixando Bernie Ecclestone irritadiço e putinho, afinal queria o sistema de medalhas.

Finalmente a FIA e a F1 marcaram um gol.

Comentários

  • Não gostei da continuidade do KERS e da proibição ao reabastecimento.

    Reabastecer faz parte da estratégia de corrida, e estratégia na F-1 é fundamental, ainda mais em uma categoria onde muita gente trabalha ao mesmo tempo.

    Mas o reabastecimento vai voltar. É só o mundo sair desta draga, em uns três anos.

  • Pois eh Victor, nao posso dizer se estou certo que a F1 e a FIA estao tendo uma boa atitude com relacao as disputas das corridas.
    Vale lembrar que se um conjunto carro/piloto eh superior, com a atualizacao destas regras, eles serao superiores em todo o conjunto da prova. Quem eh mais rapido vai comecar a prova na frente e vai terminar a prova na frente… Inquestionavelmente!
    A questao do Q3 proporcional ao nivel de combustivel utilizado colocava, muitas vezes, equipes mais fracas andando na frente de equipes mais fortes e isso trazia um pouco mais de diversidade nas primeiras voltas. Ou seja, a quantidade de combustivel antes e durante a prova, temperavam uma competicao que por ser muito longa (quase duas horas) sempre se mostrou solida e inquestionavel qto aos seus resultados monotonos e disputas internas quando permitidas…
    Mais um passo pra tras…

    Um abraco…

  • Oi Vitonez;

    Vou comentar aqui o mesmo que comentei nos blogs do Gomes e do Capelli:
    O KERs infelizmente funciona ao contrário do esperado.Na maioria das vezes exatamente ao contrário do esperado, pois serve para evitar ultrapassagens ao invés de facilitá-las.

    Os tanques maiores vão complicar a vida dos projetistas que recém estavam começando a digerir os novos carros desse ano, não sei se muda aerodinãmica, mas muda no mínimo o centro de gravidade e impacta no balanço do carro, que vai mudar a suspenão e trá-lá-la. Agora eu sempre usei o fórum desse blog pra expor meu ponto de vista. Tanque ainda maior + KERs, e as apólices de seguro de pilotos e mecânicos com certeza vai aumentar. Os homens bombas lá do oriente médio vão morrer de inveja, e não descarto algum deles se inscrever como piloto, pois se é pra explodir (mesmo que seja em nome de Deus) que seja divertido.

    As retirada das mantas traria muitos custos, pois o que daria de batidas…. E aí vem uma questão de segurança.

    O sistema de pontos foi sugerido timidamente pela FOTA 12-9-6 (ou sete) para os três primeiros acho, mas não tiveram a mesma força para forçar isso que tiveram para barrar o teto, curioso isso, não é?

    RodrigoBM

  • Eu achava bacana ver as equipes e seus engenheiros quebrando a cuca pra tentar estratégias diferentes. E quando o piloto conseguia executar perfeitamente, aí era o mais legal. A temporada de 95 ta aí pra não me deixar mentir.

    Só que agora não dá mais pra arriscar nada. Ninguém pode arriscar 3 paradas. Quem larga de trás, tem que largar sempre mais pesado. Senão, não tem chance.

    Com a troca só dos pneus, agora a estratégia será a da borracha. Quem souber lidar melhor com o desgaste e o desempenho dos pneus se dará melhor.