O agente de turismo Massa

SÃO PAULO | Felipe Massa chegou ao autódromo por volta das 9 horas. Veio uniformizado, como se estivesse pronto para correr, acompanhado do irmão Dudu e do pai Titônio. Ficou ali no paddock conversando um pouco com a imprensa internacional. As mesmas respostas que todo mundo já sabe. Aí veio a pergunta sobre as corridas de kart das quais vai participar, o Desafio das Estrelas e as 500 Milhas da Granja.

Massa começou a explicar. “É, a primeira é de curta duração, 20, 30 minutos cada. A outra é de longa”. Aí um jornalista italiano mencionou que o Desafio acontece “numa cidade chamada Florianópolis”, e um outro, em inglês. Aí um segundo perguntou: “Como ela é?”, e Massa, tal como um agente de turismo, explicou que se trata de uma ilha, a pouco mais de uma hora de São Paulo de avião. “Eu ouvi que Florianópolis”, e o sotaque carregado no “nó”, “é uma cidade bem calma”, disse. Aí um terceiro se envolveu: “É como São Paulo?”

E Massa, rindo e franzindo a testa: “Não, não, nada é como São Paulo. Lá é seguro.”

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