O kartódromo natural

FLORIANÓPOLIS | O automobilismo mergulhou de vez na campanha para um mundo mais preservado ambientalmente, livre das poluições que o devastam vorazmente. As categorias procuram soluções alternativas, principalmente na questão dos combustíveis, tipo a Indy e a Stock Car, que se inclinaram ao álcool em detrimento da gasolina; Peugeot e Audi optaram pelo diesel na edição deste ano das 24 Horas de Le Mans. No caso do Kartódromo de Canasvieiras, todo o projeto foi embasado na inovação e na sustentabilidade, e deve promover em 2010 uma mudança nos karts, que utilizarão o hidrogênio.

O kartódromo é a primeira praça esportiva pronta do Sapiens Parque, cuja área supera 4,3 milhão de km² e conta com a base da UFSC, a Universidade Federal dos catarinenses. Foi feito a toque de caixa em uma área reflorestada e tem seu 1,2 km coberto com um asfalto ‘borracha’, que chupa do ar o carbono e o nitrogênio para que a pista fique limpa e consequentemente tenha mais aderência. Além disso, o piche tem em sua composição mais de 5 mil pneus moídos.  Nas áreas adjacentes, já estão sendo construídas pistas para caminhada e um portal para acessar um Jardim Botânico de 2 milhões de km².

Para 2010, os estudos apontam para que os karts do Desafio das Estrelas utilizem motores movidos a células de hidrogênio, o famoso elemento químico primeiro da família dos alcalinos. Na forma de combustível, o hidrogênio não é poluente.

Comentários

  • O problema do hidrogênio não é o tamanho do motor. O problema é que não existe na natureza hidrogênio, ele tem que ser fabricado e fabricar hidrogênio exige uma quantidade ENORME de energia. Para países como o Brasil com uma matriz elétrica basicamente vindo de hidroelétricas não é muito problema (pois essas não poluem muito) mas na Europa e nos EUA onde as matrizes são usinas termoelétricas e nucleares que poluem pacas o hidrogênio não fará a menor diferença, pior, irá causar mais poluição que ganho.

  • Pura poesia ! Não existe kart a hidrogênio e nem vai existir. A BMW, a GM, a Toyota estão ha décadas estudando o assunto e optaram pelo carro elétrico pro futuro. Um motor a hidrogênio é um trambolho de pesado.

  • vitones, este asfalato sugador e os tais motores alcalinos merecem, em minha mais do que modesta opinião, informações mais detalhadas. além do interesse pessoal/esportivo como kartista amdor quase aposentado, como leitor/cidadão acredito que estas inovações tecnológicas merecem ser amplamente divulgadas. quem sabe os managers da cidade de paulínia, sp, que receberá um novo e dizem mui bueno kartódromo em 2010 não se interessam e importam as boas e ecológicas idéias.

  • Se alguém se sentir incomodado pela falta de som (acho que seria estranho para os pilotos), é só adaptar uma palheta de plástico e uma catraca na roda do kart….quem nunca fez isso quando era moleque e queria que o “motor”de sua bicicleta “roncasse”rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsr

  • Faltou só um detalhe: dizer que tudo isso foi feito no BRASIL. Ou seja, não falta recurso, falta é VONTADE de botar ordem nessa p… de país.

  • Saudade da gasolina com tetraetila de chumbo, corrida é isso…………quer sustentabilidade e bla bla bla…………faça caminhadas……….palhaçada, falsidade………….
    chumbo………..hahahaha

  • O hidrogênio não faz parte da família dos alcalinos terrosos(2A) e sim dos metais alcalinos (1A), mas não é um metal e sim um não-metal.

    O queima do hidrogênio na presença de oxigênio produz água como produto. Por isso diz-se que não é poluente.

  • Grande Victor, foi um prazer conhecê-lo pessoalmente!
    O Kartódromo ficou um show mesmo, e o lado ecológico e ambiental foi levado ao extremo.
    Acompanhei tudo de perto, desde que começaram a desmatar aquela área, e só na tarde de hoje acreditei que ficaria pronto.
    Santa Catarina merece um kartódromo desse nível.
    Vamos aguardar agora o Autódromo de Canelinha, que esperamos seja algo do mesmo nível.
    Abraço e até amanhã, no “aquário” da imprensa.