I am (in) Indy, 13

INDIANÁPOLIS _ Peguei uma edição do “The Indianapolis Star”, o jornal mais importante do estado, e como costumeiramente fazem, há um caderno especial de 28 páginas de preparação para a Indy 500. A chamada principal remete ao jornalista Bob Kravitz, e a análise parte da seguinte linha: “Ele venceu uma vez saindo da pole. Ele venceu duas vezes quando não saiu dela. No fim das contas, não importa muito onde ele larga. Todo mundo acaba indo atrás de Helio.”

E Kravitz avalia também o que pode acontecer logo mais, ponderando uma série de situações — dentre as quais “qual tipo de reação vai ter Danica quando ela for apresentada hoje?” —, e acaba com uma intuição. “Algo me diz que ninguém vai conseguir pegá-lo.”

Dias atrás, um repórter de uma TV local perguntou a todos os pilotos em quem eles apostariam, tirando os próprios. A resposta de Tony Kanaan foi conclusiva: “Ele dança muito bem.”

De todos os favoritos, Helio é o mais favorito. Isso está tão óbvio quanto a água ser incolor, insípida e inodora. A questão é que ele é tão favorito, mas tão favorito, que Indy pode não gostar tanto assim dessa história.

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