A corrida-teste

SÃO PAULO | Oficialmente, a Bridgestone informou que vai usar o GP da Alemanha como uma espécie de cobaia. De fato, ousou. Vai levar para a corrida o pneu mais duro e o pneu mais macio, hard e super soft. Como teve de anunciar os tipos de compostos que vai fornecer até Cingapura, acabou sendo mais conservadora nas demais provas até lá.

Se o resultado em Hockenheim for semelhante ao que se viu em Montreal, as quatro corridas finais — Coreia do Sul, Japão, Brasil e Abu Dhabi — e que encerram o ciclo da Bridgestone na F1 vão conter a dose necessária de emoção desta boa temporada de 2010 baseada no desgaste dos pneus.

Assim, a torcida que fica é para que não chova neste fim de semana em Hockenheim. Justamente o paradoxo do que todo mundo vinha pedindo até então.

Comentários

  • Mas será que é mesmo o que falta a F1 ? Victor, qual é o maior motivo de os carros antigos terem o efeito de vácuo sem a turbulência e hoje isso ser perdido? Tirar as alhetas ja não foi um modo de “nivelar” tudo e todos? Então pq a F1 também não continuar com essa linha?

    Dizem que as tecnologias de carros F1 sempre vão depois para o automóvel… Então deveriam excluir outros coisas que nos nossos carros nunca vão existir:

    – balanço de freios…
    – mistura de combustível
    – difusores

    E deveria ter mais o incentivo com Kers, com combustíveis e outros… Os pneus vão dar emoção? Acho que Senna levantou ali na Consolação….