E a vaga 13?

SÃO PAULO | A maioria tá em férias na F1, mas uma coisa começa a intrigar: essa vaga 13 de 2011. No ano passado, a FIA havia definido em junho que seriam USF1, Campos e Manor, mais especificamente no dia 12. Pois hoje, 12 de agosto, ainda não há anúncio de quem deve ocupar, se é que vai ocupar, o lugar final do grid.

São 13 equipes, das quais só três são conhecidas. Aquela que claramente tem estrutura, condições, grana e prosperidade é a Epsilon Euskadi. E até porque já tem um carro em teste em seu túnel de vento, teria de ser a vencedora deste processo. As equipes grandes, por mais que estejam concentradas neste ano, já puseram na forma os carros do ano que vem. A Red Bull, por exemplo, trabalha em cima de seu RB7. O projeto de Villeneuve Durango, Stefan e dos demais já está comprometido pelo atraso no anúncio. Qualquer uma destas que for eleita tende a se tornar uma Hispania da vida no ano que vem. Ou uma USF1.

A verdade é que a FIA e a F1 se perderam completamente ao promover este vestibular. É só analisar pelo resultado: a Lotus, que foi a equipe pega do rescaldo da BMW, é que tem apresentado os resultados mais promissores (?) dentre as novatas. Preocupadas em quem teria o motor Cosworth nos planos, FIA e F1 deixaram de olhar para os próprios planos. E aí rifaram a Prodrive e podem cometer o pecado de eliminar os interessados e empenhados bascos — de novo.

A F1 está em férias, mas deveria usar estas semanas apenas e tão-somente para definir a vida de quem pode vir. Mas preferiu curtir o verão europeu, as festas em Ibiza e em Mikonos ou as praias francesas. Tem gente na F1 que poderia ficar em férias eternamente.

Comentários

  • Eu voto no Durango, que é primo irmão do Ringo, do Keoma, do Trinity, Sartana e do Sabata e do Django, o pistoleiro, não o Reinhardt, guitarrista, que tem o sobrenome parecido com o Earnhardt, o Dale, que corria muito e era dez. Quem sabe esses caras fazem uma limpeza nesse recanto sórdido das pradarias asfaltadas.

  • Em um mundinho em que o dinheiro é essencial para quem pretende vencer e aparecer, uma equipe com o nome de Durango é o ó, né?
    Com esse nome já dá a impressão que eles estão duros, sem dinheiro, estendendo a cuia.
    Faça-me o favor.
    Se a FIA for inteligente e não quer ver outro fiasco como Hispania e USF1, tem que dar a vaga para o Juan Villadelprat e o Sergio Rinland da Epsilon Euskadi que já devem estar mto a frente nos seus planos de ingressar na F1.

  • gostaria de saber qual a diferença tecnica entreos carros da f1 e da indy car se a indy corre com efeito solo. e se tem um projeto p/ voltar o efeito solo na f1.atraves de jen tood

  • Victor, será q ainda dá tempo de a minha finada equipe (a GWS do ano passado, lembra?) participar da seleção pela 13ª vaga?
    Só que agora vai se chamar GRT (a RGTV que vai gostar dessa F1 cheia de siglas), porque meus antigos sócios me deram calote (destino de dono de equipe nova no “circo”). Tenho toda estrutura montada, com o túnel de vento inclsuive (um dos que ligam Copacabana a Botafogo)… a única dúvida que resta é quanto aos pilotos. Pensei no charme de Milka Duno, mas devemos optar pela a perícia de Yuji Ide e a velocidade de Alex Yoong.

  • Pessoal, a gente tem que entender que o critério reail e que vale mesmo é: quem paga mais jabá para as pessoas que escolhem as equipes entra, e o resto não interessa, é como a escolha dos circuitos, quem rende mais para o decrépito Bernie (um dia ele morre, nada é eterno, por pior que seja) é que realiza as provas, tudo indica, pelas reportagens, que a próxima vítima é o melhor circuito do mundo, SPA. Fazer o que, F1 não é esporte mesmo, é negócio.

  • Porque só falam da Durango, da Stefan e da Epsilom-Euskadi? E as outras candidatas, porque ninguém se dá ao trabalho de buscar informções sobre elas?

  • Eu acho que a FIA faz tudo errado. O que ela deveria fazer era estipular o número de vagas apenas e deixar livre para as equipes interessadas desenvolverem um projeto. Quando alguma equipe tivesse um projeto, candidataria-se à vaga, a FIA faria uma avaliação pra ver se a equipe e o projeto são sérios e daria a vaga para a equipe caso tudo estivesse certo. Se isso acontecesse, evitaria equipes como a Hispania, que tinha uma vaga e botou um carro de qualquer jeito só pra ocupar a vaga ou casos lamentáveis como a USF1 que tinha a vaga e nunca teve nada próximo de um carro.
    Usando esse critério, provavelmente a Epsilon Euskadi levaria a vaga, com um carro projetado e estrutura bem montada, o que seria bem melhor que qualquer equipe escolhida por politicagem.

  • Infelizmente a FIA não leva a F1 a sério, cansei de esquentar a cabeça com as decisões dos IMBECIS que cuidam da categoria.

    Acredito que torcer por boas decisões dos chefões da FIA é igual torcer para voltar a CART igual foi nos anos 90…

    NÃO ADIANTA, NÃO OCORRERÁ.

  • Pois é. A FIA só pode estar de brincadeira, no ano que vem tem a regra dos 107% certo? Como querem que uma equipe brote do nada, e já renda frutos maduros o suficiente para fechar dentro desse tempo?

    Imagine, se hoje já está ruim (!) para as novatas avançarem no desenvolvimento, estando presente em todas as corridas, coitada da próxima equipe que chegar. Estão arriscando até pagar os tais milhões para o Tio “Bernie” Patinhas e ficar fora de todas as provas do ano. Já pensou? Será que a regra permite uma quantidade mínima de presença, se ficar sempre fora dos 107%?

  • Ao invés de criar essas categorias imbecis de acesso – F3000 e GP2 – porque não aproveitam essas equipes que desejam ingressar na f1 e criam uma categoria de acesso com as mesmas regras e especificações técnicas? Campeã e vice subiriam para a principal no lugar das duas piores, por exemplo. Assim, pilotos e equipes teriam uma temporada para desenvolvimento e preparação. Cadê a democracia dos anos 60, 70 e 80? Que desperdício! Se houvessem mais equipes, com pré-qualifying, não veríamos equipes como a Hispânia arrastando-se sem preocupação, além da financeira…

  • Sinceramente não sei porque sempre citam que a FIA preteriu a PRODRIVE. Até onde me lembro a equipe tinha vaga garantida no passado, mas desistiu pq não tinha condições de produzir seu próprio carro, queria usar uma cópia dos McLaren, coisa que discussões à parte a muito tempo o regulamento não permite. E Diego, ninguém investiria dinheiro numa equipe de F1 para só ter retorno de patrocínio daqui a um ano e meio, se fosse assim, a equipe estaria morta no meio do ano que vem. A única chance disso acontecer seria com uma montadora, como aconteceu com a TOYOTA. De quarquer sorte, a FIA está demorando muito mesmo, vai ser uma correria daquela, mas pegando carona no comentário do dono do blog, justamente quem teve menos tempo para construiu o carro é justamente a melhor das três, que é a LOTUS. O que prova também que se trantando de F1 a teoria só serve pra gente ficar divagando opiniões. Um abraço.

  • Eles podiam anunciar amanhã, sexta-feira 13, a 13ª vaga. Já que o tempo pra aprontar um carro decente pra correr está diminuindo a cada dia, quem sabe na base da macumba o bólido corre. O vencedor da disputa poderia até solicitar o uso do número 13, que está vago. Vai que dá certo. Aí é só contratar o Zagalo pra chefe de equipe e o Lucas di Grassi como piloto, porque ele tem 13 letras no nome…

  • Na minha opinião a vaga deveria ser definida agora pra equipe entrar em 2012. Assim teriam tempo pra montar um projeto sólido financeira e tecnicamente falando. Isso de querer que alguém prepare um verdadeiro carro de F1 em nem meio ano é utópico, só tem como sairem carroças como as desse ano. Além disso, equipe nova deveria poder testar por questões de desempenho e, principalmente, segurança. Pois a Hispania botou seus pilotos e os das demais equipes em risco com aquela estreia em corrida sem nem ter andado antes.

  • Com a demora, vai diminuindo as chances de um melhor desenvolvimento do carro e ai veremos de novo a diferença monstruosa entre os carros e a reclamação das equipes de ponta….

    • Sim as equipes novatas eram Campos (Hispania), Manor (Virgin) e USF1.
      Só que aí a BMW tirou o corpo fora. Aí deram espaço para a Lotus entrar.
      Depois a BMW agora como Sauber quis voltar. E como a Toyota saiu, sobrou espaço. Então por mais estranho que pareça a Sauber BMW é a Toyota e a Lotus é a BMW.