Tudo como dantes…

INTERLAGOS | Aí se ouve ali que a corrida de Ribeirão Preto foi inexplicavelmente encerrada com 37 minutos em vez dos 50, com uma inversão absurda de posições após a bandeira vermelha, e quando um chefe de equipe levantou a mão na reunião para perguntar aos doutos responsáveis o porquê de a prova não ter sido cancelada, eis que o vazio serviu como resposta.

Depois se escuta acolá que não eram muito lá previstas aquelas voltas acrescidas na corrida de Salvador, tanto que Xandinho Negrão e Allam Khodair acabaram sem combustível, e quando Cacá Bueno chegou nos boxes, logo correu para a torre para pedir explicações, temendo que fosse punido. Porque todos os pilotos têm de terminar com pelo menos 3 L de etanol, e, claro, muitos ali não passariam na inspeção, Cacá incluso. Reuniram-se ali na salinha os doutos responsáveis e decidiram que ninguém seria punido.

Aí surge mais uma história: na Mini, Tato Kirshner foi multado em R$ 6 mil por ter desrespeitado a bandeira preta que lhe foi aplicada em uma das corridas em Salvador. O piloto chegou a São Paulo e se queixou. Se tivesse de pagar a tal multa, não correria em Interlagos a rodada dupla. Os doutos responsáveis, então, pensaram bem, até porque a inscrição para as provas custam R$ 30 mil: resolveram esquecer a multa. E, então, transformaram-na em perda de posição no grid, cinco posições em cada grid. O lucro acabou sendo de R$ 24 mil dinheiros…

Não mudou muita coisa, posso atestar.

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