O terceiro carro (e o quarto?)

SÃO PAULO | Pingou na caixa o e-mail da Indy dizendo que na próxima quinta-feira começa o revide da Ganassi. Claro que não veio nada disso escrito, eu que estou dizendo. Mas estava na hora de a equipe campeã se mexer para mostrar que está viva contra o arsenal financeiro que a Penske já apresentou para 2011. Enfim, haverá um anúncio daqui três dias. E diferente do que aconteceu com a Penske, não havia nenhuma indicação de que tipo de comunicado Chip Ganassi e sua trupe farão.

A primeira revelação, com certeza, é a de que Graham Rahal será confirmado como companheiro de Scott Dixon e Dario Franchitti. Não levará as cores vermelhas da Target, mas as da loja norte-americana NTB, que o bancou em algumas corridas em 2010 pela equipe de Sarah Fisher. Não estranharia que aí estejam envolvidos uns bons US$ 9 ou US$ 10 milhões.

Mas tem mais, ao que parece.

A Ganassi vai surpreender com um quarto carro. Ou, ainda, que na verdade seria formada uma Ganassi 2 (oh!), então Rahal seria primeiro piloto desta divisão. Neste cenário, Charlie Kimball aparece bem. O João Paulo Borgonove, que acompanhou vida, obra e carreira dele desde pequeno, diz que o inglês tentou se fixar na Europa, correu por lá um tempo e desencanou. Foi para a América, se instalou na Indy Lights. Nunca saiu na pole, tampouco venceu.

Aí veio Felipe Paranhos para completar: Kimball é diabético, corre com um sistema especial de monitoramento de insulina no carro e leva, sempre, o patrocínio de empresas que fabricam esses monitores, tipo a Novo Nordisk.

É…

Bom, amanhã a Panther anuncia JR Hildebrand como seu piloto para 2011. O fluminênsico Rodrigo Mattar cravou essa. A equipe pode ter um segundo carro, e será de Giorgio Pantano caso arrume uma graninha polpuda, esperta & marota.

Acho que Pantano fica sem correr de novo, coitado…

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