Fim da temporada

SÃO PAULO | Oficialmente neste instante, agora, termina minha oitava temporada no Grande Prêmio e na Warm Up. Já foram feitas as negociações com o tiranov Flavio Gomes, meu advogado consultou as bases do novo contrato, contestou a cláusula de trabalho-escravo, e no fim da noite, à mesa de bar e vendo semelhante velhaco sorver uma caipirinha de caju (zenti!), renovei o acordo por mais um ano da série.

Ano que poderia ter terminado melhor, num rápido pensamento alto. Mas no geral, a criação da Revista Warm Up, a chegada de gente competente como João Paulo Borgonove (tapete estendido), Fernando Silva e Felipe Giacomelli, além de Miguel Drasko, os furos, as coberturas ‘in loco’ do GP da Alemanha de F1, a Indy 500, o GT1 no Algarve, o Sertões Series, a Stock Car e a F3 Sul-americana representaram a consolidação e a excelência de um trabalho independente e extremamente honesto e ético que fazemos. E seguimos nós, na luta e na labuta, também com Evelyn Guimarães — que permanece, sei lá como, para sua quarta temporada — Felipe Paranhos, Luana Marino e Bruno Mantovani, quatro profissionais impecáveis, no profissional e no pessoal, como diria alguém aí. Sem queixas, também no lado mais interno, e o negócio é correr atrás do que falta em 2011.  

Férias, férias decentes desta vez, e se fosse eu a Carolina Mendes, estaria desesperadamente correndo sob a chuva que teima em vir diariamente para um bar agitado e receptivo, afincar a bunda na cadeira e pedir o chope black para abrir os trabalhos — os dela iriam além, decerto. Vem aí a pieguice e a agonia do Natal, e logo depois deixo essa terra rumo ao Sul, esperando que o jornalismo dinâmico me deixe por alguns dias para curtir a vida, o universo e tudo mais.

Do contrário, estarei aqui.

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