Lotus preta

SÃO PAULO | E Bruno Senna está a caminho da Lotus Renault em 2011. Tá lá no Grande Prêmio. Depois de um ano de calvário, Bruno tem mais é que aprender como funciona uma equipe de ponta na F1, afinal seu cargo é, como o de todos os reservas, meramente ilustrativo pelo breque absurdo que a F1 deu nos testes coletivos. Talvez tenha oportunidade para andar algum dia nestas sessões de pré-temporada na Espanha e/ou no Bahrein. E aí vai acender a memória dos fãs do tio Ayrton ao sentar numa Lotus preta e dourada e tal.

Enfim, é melhor do que não fazer nada e talvez seja mais proveitoso do que passar um ano se queimando na Hispania. E não descartaria nada a possibilidade dele fazer algumas provinhas, se Petrov for aquele mesmo do ano passado. O cabra tem grana, mas a disparidade para Kubica vai daqui a Moscou.

Comentários

  • Eu continuo com a forte impressão que este Gilles-Senna é o propio Primeiro sobrinho em atitude de auto defesa acesssorado por um escriba lusitano.
    Então eu vou rasgar o verbo; Não foi nada inteligente depresar a ALMS para se enfiar numa ridicula hispania só para ganhar o decredito geral do povo brasileiro amante de competições desportiva(como se diria na terrinha de além mar).Talvez se vc tivesse mostrado bons resultados em bi-postos,poderiamos acreditar que és um bom piloto,que escolhe mal onde apostar as suas fichas ,más nem na equipe Oreca vc mostrou ser um bom piloto de provas mas somente de crashtest.e que burrice heim! Quando a Oreca ganhou os 1000km de Silverstone vc não passava de uma gicane ambulante atrapalhando quem estava disputando posições bem a frente na F1. Para ter respeito é nescessário provar no ato e não nas palavras que és digno de tal,Não basta só usar o nome de familia, mesmo porque Bruno não é nem sombra de Airton. O Niko tem provado que está até num nivel superior a que foi seu pai,pois tem andado na frente de seu companheiro de equipe que não é nenhum obscuro piloto pagante.
    POR FAVOR NOS POUPE DA SUA AUTO DEFESA,SIMPLISMENTE PROVE COM BOAS APRESENTAÇÕES EM QUALQUER CATEGORIA TOP,DEIXE DE SER O MENINO MIMADO E CAPRICHOSO QUE QUER POR QUE QUER CORRER NA F1 COMO O TITIO,POIS hipania NUNCA FOI DE VERDADE UM F1,se vc acreditou, tambem cre no Papai Noel e na Cegonha.
    Se caiu no descredito geral foi por suas propias desastrosas escolhas e falta de habilidade em gerir o que seria melhor para sua carrera e ainda as apresentaçoes pifias,pior que seus companheiros nada brilhantes.NÓS JA TEMOS UM ETERNO COITADINHO E ESTAMOS A CAMINHO DE MAIS UM ,ENTÃO NÃO PRECISAMOS DE MAIS UM OUTRO PARA NOS VIR A CHORAR ,SNIF;SNIF;SNIF………
    Se fosse realmente UM GRANDE PILOTO não estaria a mendingar um posto em equipe de rabeira,creio que na F1 existam gente muito capaz de ver os talentos emergentes e com este sobre nome teria grande retorno a aquipe e se não apostam em ti é porque no máxio és mediano.(tentei escrever o mais lusitano possivel,para agradar o seu acessor de além mar)

    • Essa ideia de que eu sou o Bruno é no mínimo hilariante. Eu sou apenas um adepto de F1 que se bate pelo que acha justo. Faz-me impressão ver tanto preconceito só por causa de ser sobrinho de quem é.

      Para mim o verdadeiro adepto deve apoiar nos bons e nos maus momentos. Desconfio que muitos dos que dizem mal do Bruno Senna dariam pulos de satisfação se ele tivesse entrado com a Brawn e ganhasse corridas. Como teve azar e entrou com a HRT dizem que não vale nada. A verdade é que Ross Brawn só não o contratou porque ele não teve ocasião de fazer mais testes depois da saída da Honda. Barrichello aproveitou circunstâncias favoráveis a um veterano para lhe ganhar a vaga na Brawn.

      Depois, quando o Bruno assinou com a Campos Meta ninguém podia advinhar o que iria acontecer. Sim, ele podia ter preferido a Virgin mas a Campos deu-lhe a possibilidade de entrar sem a obrigação contratual de levar dinheiro. Além disso na altura pareciam estar com um programa mais avançado do que as outras estreantes. Foi uma péssima escolha mas falar depois é fácil. Na altura parecia ser uma oportunidade razoável.

      Nas LMS ele não esteve mal, até foi ao pódio logo na estreia e depois na prova do Algarve. Teve um acidente em Spa mas isso acontece a todos.

      Comparar com Nico Rosberg? Esse é um piloto já com 5 anos de experiência na F1. O que o Bruno precisa é de treino, ganhar mais experiência. Com a experiência vem mais consistência. O talento também se trabalha e para melhorar o Bruno precisa de uma verdadeira oportunidade.

      O Bruno bateu os colegas de equipa, não sei como se pode insistir na mentira, dizendo o contrário. Ele fez 18 GP e foi o mais rápido em 12 qualificações. É só uma questão de fazermos as contas. Nas corridas esteve quase sempre na frente dos colegas e só uma vez abandonou devido a um erro. Todos os outros abandonos aconteceram devido a problemas técnicos. Ele bateu o Chandhok (6-3) e o Yamamoto (5-1). Só perdeu para o Klien (1-2) mas saiu por cima no final. Na verdade só em Singapura (onde os HRT estiveram a 8 segundos dos melhores nos treinos e a 10 segundos na corrida) o Klien foi melhor. No Brasil Senna e Klien estiveram ao mesmo nível (nos treinos e na corrida) e em Abu Dhabi o Bruno já foi o melhor.

      Mas quem disse que ele é um grande piloto? Eu nunca disse isso. Segundo o meu critério há quatro grandes pilotos na F1 atual: Alonso, Hamilton, Vettel e Kubica. Numa segunda linha coloco pilotos como Webber, Button, Massa e Rosberg. Depois temos os mais experientes (como Schumacher, Barrichello e Trulli) e temos os novos (como Hulkenberg e Kobayashi). O Bruno, com a pouca experiência que tem não está (ainda) ao nível de nenhum destes pilotos. Mas tem talento para vir a ser um dos bons, pelo menos ao nível de uma segunda linha (Button, Massa, etc). Aliás, seria já um dos bons se tivesse entrado na Brawn, pois já teria evoluído muito. Não acredito que não pudesse ser pelo menos tão bom como um Button ou um Massa.

      Ele não é um grande piloto nem tem qualquer obrigação de o ser, sobretudo depois de ter iniciado a carreira tão tarde. Compare com o Damon Hill e logo vê que o Bruno teve uma evolução bem mais rápida nas fórmulas de promoção. Por causa do nome? O Hill também tinha um nome famoso mas demorou o dobro do tempo a chegar à F1.

  • “O cabra tem grana, mas a disparidade para Kubica vai daqui a Moscou”…legal, Victor, qual seria então a distância equivalente entre o polonês e Senna-Sobrinho ? Daqui até qual planeta ? Ou qual galáxia ??? Gostaria muito de estar severamente enganado…
    Abraço !

    • Está mesmo severamente enganado. O que o Bruno precisa é de treino para poder evoluír, coisa que não tem tido por conta dos problemas que afetam a F1 (falta de testes e bons lugares à venda apenas para os mais endinheirados).

      O que prejudica o Bruno Senna é também a forma como a sua carreira tem sido gerida. Assim que a Honda abandonou ele devia ter percebido que precisava de alguém influente para o ajudar numa situação de crise. Não percebo o porquê de não ter contratado o Gerhard Berger como manager, o austríaco ajudou-o no início e quando o Bruno mostrou um bom potencial nunca mais foi falado.

      Claro que ele não devia ter ficado tanto tempo parado (10 anos) mas aí a família realmente não o ajudou. Tendo em conta o tempo de paragem, sem fazer carreira no karting, a carreira do Bruno até foi muito boa e após apenas 4 temporadas completas (2 na F3 e 2 no GP2) estava preparado para entrar na F1 por mérito. No segundo ano no GP2 só perdeu para um piloto que andava na categoria secundária há quase uma década, o que lhe deu uma enorme experiência (Pantano esteve na F3000 entre 2001 e 2003 e depois de estar na F1 esteve no GP2 entre 2005 e 2008). Tirou partido disso para ser campeão neste último ano mas o Bruno foi o melhor dos outros. Sem uma série de azares também ele teria chegado ao título.

      Depois teve um azar incrível: brilhou no teste com a Honda mas os japoneses abandonaram e a falta de ocasião para fazer mais testes fez com que perdesse a vaga na Brawn para o Rubinho. Mas o pior foi que o Ross Brawn andou a empatá-lo, dando-lhe esperanças de entrar na equipa que estava a formar, e quando escolheu o Rubens já não havia vagas credíveis no GP2. Foi por isso que entrou em 2010 com uma equipa como a HRT, pois não teve dinheiro para uma equipa melhor e claro que o fato de ter estado longe dos fórmulas não o ajudou. Podia ao menos ter ido para a Virgin mas o problema foi que o Adrian Campos aceitou contratá-lo sem pagar nada e o Bruno caiu nesse engodo. Neste caso podemos dizer que o barato saiu caro. A equipa acabou por ser uma barca furada e o Bruno teve de pagar na mesma para manter o lugar, embora o contrato não o obrigasse a isso…

      Mas ele tem um bom potencial e precisa apenas de um carro minimamente competitivo para o provar de forma inequívoca!

  • Além de ser ruim de corrida o Bruno se mostrou muito imaturo e mal acessorado, pois com o nome que ele tem e como os contatos ( Berger, Eclestone e outros) ele entrou na “barca furada” da Campos Meta “Hispania” e agora quer vender a idéia que vai ter chance em um time que tem o kubica, que anda muito e Petrov que paga muito…….ele só vai passear.
    Que pena tem gente que acredita em Campos Meta e Papai Noel…..

    • Bruno Senna sempre enfrentou o problema de ser muito comparado com o tio e essa comparação é um pau de dois bicos. Pode ajudar a subir na carreira (como ajudou o Hill e outros) mas também pode tornar-se muito nociva para a sua imagem, sobretudo tendo o azar de começar na F1 com um carro muito mau. Não há milagres, ele nunca poderia ter o talento do tio depois de ter estado 10 anos afastado das competições. Seria até um descrédito para Ayrton Senna que alguém que esteve tanto tempo parado pudesse sequer aproximar-se daquilo que ele foi. É muito mais correto comparar Bruno Senna com Damon Hill. Além do apelido famoso, início tardio da carreira (sem passar pelo karting) e estreia com um carro muito mau – Brabham em 1992 no caso de Hill – ainda encontramos outra semelhança entre ambos: perderam o seu maior apoio bastante cedo. (Graham Hill em 1975 e Ayrton Senna em 1994)

      Damon Hill começou a carreira nos automóveis bastante tarde, tal como Bruno Senna. Mas demorou o dobro do tempo a chegar à F1. Nunca ganhou qualquer campeonato (tal como Bruno Senna) e na categoria secundária da altura (F3000) não ganhou nenhuma corrida. O Bruno Senna ganhou 3 corridas no GP2.

      Durante o seu percurso até à F1, em particular nos primeiros anos, Hill raramente mostrou rapidez para poder ombrear com os rivais da altura. Bruno Senna foi menos irregular e mostrou rapidez bastante mais cedo. Teve o mesmo problema de Hill, por ter começado tão tarde, mas em menor grau. Na sua estreia na F BMW, no circuito de Brands Hatch em finais de 2004, ficou apenas a 2 décimos do tempo da Pole Position, conseguindo ser o 11.º mais rápido. Nas poucas corridas que fez na F BMW acabou por mostrar rapidez suficiente para chegar a brigar com os mais rápidos e merecer a promoção para a F3.

      A sua primeira temporada completa, em 2005 na F3 britânica, serviu para aprender. Num ano evoluiu tanto como Damon Hill em 3 ou 4 anos. Em Nurburgring obteve a sua primeira Pole Position, batendo pilotos muito mais experientes, sendo um deles o campeão incontestável nesse ano, Alvaro Parente. Conseguiu três pódios até ao final da temporada.

      Em 2006 chegaram as primeiras vitórias, quase todas obtidas logo no início da temporada. Depois teve diversos problemas com o carro e cometeu também alguns erros, terminando o campeonato no terceiro lugar com os mesmos pontos do segundo classificado. Mostrou rapidez suficiente para dar o salto para o GP2.

      A sua terceira temporada (primeira no GP2) foi para aprender, tal como tinha sido a primeira da sua carreira, na F3. Mesmo assim conseguiu a vitória logo na sua terceira corrida e depois mais dois pódios, terminando em oitavo no campeonato. Isto com um carro que na segunda metade da temporada revelou imensos problemas.

      Na sua quarta temporada foi um sério candidato ao título, terminando como vice-campeão e provando que estava pronto para dar o salto para a F1. O campeão foi Giorgio Pantano, um piloto que fazia a sua quarta temporada consecutiva na categoria. Lucas di Grassi foi outro grande adversário mas também ele tinha mais experiência do que Bruno Senna, pois estava na sua terceira temporada e já tinha pilotado em testes na F1 com a Ferrari e a Renault. Era na altura piloto de testes da equipa francesa.

      Por outro lado os azares de Istambul Park (atropelou um cão na primeira corrida quando seguia nos pontos e perdeu assim também a hipótese de vencer a segunda corrida), Magny-Cours (problemas técnicos quando seguia entre os primeiros), Valencia (ficou sem gasolina quando era terceiro) e Spa (penalização injusta depois de ter comandado a corrida até às paragens na box, comprometendo também a luta por uma boa classificação na segunda corrida) foram decisivos para afastar Bruno Senna da possibilidade de chegar ao título, mais ainda do que os erros que cometeu na primeira corrida de Silverstone e em Monza.

      Como ponto alto da sua época ficaram as vitórias na corrida principal do Mónaco e na segunda corrida de Silverstone, onde deu 10 segundos a Lucas di Grassi debaixo de chuva. Além disso alcançou a Pole Position em Magny-Cours, Silverstone e Spa. Isto num ano em que teve pela frente grandes adversários. Além do campeão Pantano e Lucas di Grassi, também Grosjean lutou pelo título. Maldonado, Buemi, Petrov e Parente animaram também o campeonato com apontamentos de grande brilhantismo, com particular destaque para o português, pois tratava-se de um estreante numa equipa do meio do pelotão.

      No teste com a Honda, o primeiro na F1, Bruno Senna confirmou todo o valor que já mostrara no GP2 ao ser quase tão rápido como o Button sem ter qualquer experiência. Esteve também melhor do que di Grassi, um piloto já com uma apreciável experiência como piloto de testes.

      Em suma, bastaram a Bruno Senna quatro épocas para chegar à F1 com todo o mérito, ou seja, cerca de metade do tempo que demorou Damon Hill. No primeiro teste na F1 esteve também bem melhor. Não tenho dúvidas de que tendo as mesmas oportunidades que o Hill teve Bruno Senna tinha tudo para fazer bem melhor. Entrando na Brawn em 2009 era mais do que provável que iria ganhar corridas ao volante daquele que foi claramente o melhor carro. Melhor ainda teria sido ter entrado com a Honda. Infelizmente os japoneses abandonaram quando nada o fazia prever, precisamente na altura em que tinham tudo para voltar às vitórias, pois tiveram um ano para preparar o carro depois do falhanço técnico que foi o Honda de 2008. Tendo a possibilidade de fazer mais testes Bruno Senna iria certamente aprender e evoluír bastante e seria muito provável que começasse a temporada ao nível de Jenson Button em velocidade pura.

      Infelizmente, a falta de ocasião para fazer mais testes deu a Barrichello a oportunidade de continuar na F1 e inviabilizou a entrada de Bruno Senna na F1 na altura certa. Depois, ao perder a vaga tão tarde, quando já não havia vagas credíveis no GP2, acabou por ficar mais de um ano afastado dos fórmulas, o que dificultou a sua entrada em 2010 em melhores condições, levando-o a optar por uma equipa estreante que, meses depois, iria revelar-se um enorme fiasco. Por pouco nem começava a época e durante o ano o carro da HRT arrastou-se sem qualquer desenvolvimento importante. No Mónaco até os GP2 eram mais rápidos. Em Singapura os HRT chegaram a fazer tempos a 10 segundos dos melhores durante a corrida. Nessas condições Bruno Senna não podia fazer mais do que aquilo que fez, batendo os seus colegas de equipa durante o ano (12 – 6). A sua vantagem sobre os colegas foi maior em circuitos onde o piloto mais conta (Mónaco e Spa) ou onde os HRT estiveram mais próximos dos Virgin (Istambul Park, Hockenheim e Spa). Acabou o ano a bater o Christian Klien, um piloto ainda jovem e talentoso, que ganhara bastante experiência na F1 na Jaguar e na Red Bull.

      Damon Hill também entrou na F1 com uma equipa bastante fraca, pois o Brabham de 1992 era quase tão fraco para os padrões da época como o foi o HRT de 2010. Mas Hill era piloto de testes da Williams desde 1991 e durante dois anos acumulou milhares de Kms. de testes ao volante daquele que era de longe o melhor carro da altura. Depois beneficiou do veto de Alain Prost a Ayrton Senna para entrar como titular em 1993, com um carro muito superior ao de todos os adversários. Após 4 épocas consecutivas com o melhor carro acabou por tornar-se campeão em 1996.

      Actualmente não há testes durante toda a época (apenas em Fevereiro), por isso a situação de Bruno Senna seria sempre mais complicada do que a de Damon Hill, que ainda tinha a vantagem de ser um piloto inglês protegido por uma equipa da mesma nacionalidade. Aliás um inglês tem sempre mais vantagens, pois a Inglaterra é a nação mais ligada à F1, onde quase todas as equipas têm sede.

      Bruno Senna, depois de falhar a entrada na F1 em 2009 devido aos efeitos da crise económica global, viu-se sem dinheiro para conseguir entrar em condições aceitáveis em 2010 e sem dinheiro para continuar na F1 em 2011, pelo menos como titular.

      Além disso, por conta dos problemas que afectam a F1, passou já dois anos longe de um lugar competitivo na categoria máxima. Ficou sem possibilidades de desenvolver o seu potencial na F1 e isso faz com que seja muito difícil vir a ter a oportunidade que merece, pois viu-se ultrapassado por outros jovens talentos e caiu no esquecimento.

      Mas Damon Hill chegou à F1 aos 32 anos e Bruno Senna ainda só tem 27. Em 2013 terá ainda 29 anos. Poderá até ter uma boa oportunidade nessa altura, pois muita coisa irá mudar. Os regulamentos vão mudar radicalmente e é possível que grandes construtores como a Honda regressem. Por outro lado veteranos como Schumacher, Barrichello e Trulli deverão saír nessa altura e dar finalmente o lugar aos novos. Bruno Senna poderá ter a oportunidade que merece. A oportunidade que a sua família lhe negou durante muitos anos, provocando um enorme atraso na sua carreira. A oportunidade que não teve quando Barrichello aproveitou circunstâncias favoráveis para um veterano (e desfavoráveis para um estreante) para lhe ganhar a vaga na Brawn. No entanto, para estar em condições de aproveitar uma eventual oportunidade precisa de continuar activo, para não perder ritmo competitivo. Convém também que se mantenha numa categoria de monolugares, com carros iguais, para que possa lutar por vitórias, evitando assim que o seu nome caia definitivamente no esquecimento.

  • Acho que o melhor para o Bruno seria voltar para casa, pois F1 não é para ele.
    Vamos ser realistas, ele só tem o nome e a aparência; não é do ramo.
    Eu gostaria de ver um sucessor do Ayrton como todos que gostão da F1, mas não vamos enganar o povão ele não é de nada.
    Já deu para ver isso………

    • Já deu para ver isso com um F1 a sério? O único verdadeiro F1 que ele pilotou foi o Honda, no teste que fez nos dias 17 e 19 de Novembro de 2008. Nesse teste acabou por ser quase tão rápido como o Button e esteve melhor do que o di Grassi, que já tinha experiência como piloto de testes, na Ferrari e na Renault.

  • Poxa, tomara que fechem mesmo com o Bruno…
    se deixarem ele andar ele põe o Petrov no chinelo…uma outra boa coisa que ele podia fazer seria ingressar nessas corridas de longa duração, Le Mans Series, que na Europa é bem forte, para não ser pego de surpresa caso deem um pé na bunda do Petrov.
    abç

    • Um piloto que fez um único teste com um F1 a sério já há mais de 2 anos pode bater logo de entrada um outro que já fez uma temporada completa com o Renault? Isso não é realista, o Bruno tem talento mas não é o tio, não há milagres.

      Sim, ele deve continuar ativo numa outra categoria, fique ou não na F1 como piloto de reserva.

  • Talvez surjam novas vagas para 2012, então estar um pouco em evidencia em uma equipe de ponta vai ser bom para ele.

    Sobre o Petrov, não acho que ele seja tão ruim como dizem. Nas pistas que ele tinha alguma experiência, foi relativamente bem, chegando em algumas andar no rítmo do Kubica. Acho que esse ano, o russo será mais constante e deve ser uma das boas surpresas de 2011.