Fratura em dupla

SÃO PAULO | A TV não mostrou ontem, e até passou a impressão que Bia Figueiredo e Danica Patrick haviam se tocado na primeira relargada da corrida em São Petersburgo, na volta 4. Mas a verdade é que a brasileira sofreu um acidente com Graham Rahal, como pode ser visto no vídeo de resumo da corrida no Grande Prêmio.

A consequência deste acidente é que Bia fraturou um osso do pulso da mão direita, o escafoide, e correu daquela forma até o fim. No Twitter, a pilota disse que a adrenalina ajudou a suportar as dores. Mas os analgésicos e outros remédios não adiantaram depois.

Assim, Bia vai ter de se submeter a uma cirurgia amanhã em Indianápolis para colocação de um pino. E como coincidência pouca é bobagem, o companheiro de Dreyer & Reinbold, Justin Wilson também sofreu uma fratura na corrida de ontem, igualmente no pulso.

A recuperação de ambos deve durar de duas a três semanas, então começa a corrida contra o tempo para que ambos estejam prontos para a prova em Barber, no Alabama. Bia será operada no Indiana Hand to Shoulder Center.

Comentários

  • Andei revendo vídeos da corrida e pude confirmar minha impressão: o problema maior nem é a largada em fila dupla, é a mudança da zona de aceleração pra mais próximo da linha de largada, que faz o carros ficarem muito próximos. Aí quando eles chegam na curva, não tem espaço, ainda mais com os afobadinhos e a falta de aderencia com pneus frios. Mesmo se a largada for em fila única, mantendo o restante como está, vai ter acidente.

  • Cacetada! Praticamente um strike nos pilotos! Mas acredito que eles se recuperem. Em se tratando de esportistas, eles sao mais rapidos que a maioria em recuperaçoes.

  • Não dá pra entender. Os pilotos estão reclamando da relargada em fila dupla, mas por acaso é alguém jogando pedras no meio da curva? Não custava nada eles se esforçarem para serem menos burros e conseguirem largar lado a lado. Especialmente o Marco.
    André / Piloto no http://www.f1bc.com

  • Já sofri fratura idêntica e tive que engessar o braço até o ombro para que o movimento não dificultasse a recuperação. No meu caso, foram 40 dias de gesso.

  • Eu tinha achado legal até as relargadas em fila dupla. Mas se estas fraturas não ocorreram na primeira largada, acho que esta regra vai ter que ser revista. Já tem gente se machucando e equipe tendo prejuízo. Mesmo assim a confusão maior foi no início, nada teve a ver com a relargada em fila dupla.