Hoosiers, 5

INDIANÁPOLIS | Alex Tagliani está perto de obter a maior conquista da carreira. Basta ou torcer para que volte a chover em Indianápolis hoje, impedindo que as atividades voltem até as 18h locais, ou encaixar outra sequência de voltas voadoras na única chance que possivelmente tiver, caso a superpole com os nove melhores ainda seja disputada.

Mas poles vêm, jantares vão.

A classificação de Tagliani, quarto a entrar na pista, logo o pôs em primeiro. Ninguém se aproximou do canadense da Sam Schmidt. Mas só pareceu fácil. “Foi a pior condição que tivemos nesta semana” queixou-se o piloto, “então não foi nada fácil porque tinha muito vento nas curvas 2 e entre a 3 e a 4”. Isso pede uma série de mudanças no carro e deixa a coisa mais difícil em termos de consistência e muito difícil de guiar no limite”, completou, para então elogiar a equipe. “De qualquer forma, todo mundo trabalhou muito de forma fantástica”.

Uma queixa, não muito menor, de Tagliani deu-se por uma aposta interna. “Eu queria muito ter entrado na casa das 227 mph, até porque eu teria ganhado um jantar de graça do meu engenheiro”, revelou, falando a respeito de Robert Gue. “Acabamos ficando a 0,05 milha da marca”, resignou-se.

Se for declarado pole-position da Indy 500, talvez Tagliani tenha condições de pagar muitos jantares à equipe toda.

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