Hoosiers, 8

INDIANÁPOLIS | Giorno bless America and so on. Sol e relativo calor aqui em Indianápolis nesta manhã de domingo, tela da última TV ligada na F1, Twitter bombando com nepotismo na narração e bafafá nos pits. Speed, o bonzão, não deve andar mais na Dragon.

Quando começou o treino livre desta manhã, muitos estranharam que o carro 20 estava na pista e Scott Speed aparecia andando a pé nos pits em Indianápolis. Pois a Dragon, que já estava em certo litígio com o piloto norte-americano, resolveu substituí-lo para tentar participar da corrida da semana que vem para evitar uma gafe.

A escolha da Dragon é Patrick Carpentier, veteraníssimo canadense dos tempos da Cart.

Speed chegou à Indy pelas mãos de Jay Penske como uma das apostas da Dragon, sem Gil de Ferran, para voltar à categoria. A outra opção foi Ho-Pin Tung. Os primeiros treinos aconteceram no início de maio no oval de Chicago. As primeiras palavras do piloto eram de que era “muito fácil”, que era “a coisa mais rápida que já havia guiado na vida”, e por aí vai.

Chegou em Indianápolis, Speed não fez jus ao nome. Só andou atrás, por muitas vezes ficando em último lugar, enquanto Tung vinha no meio do pelotão nas práticas finais, denotando que não teria problemas para se classificar para prova. Mas o chinês teve: bateu em sua última volta no Pole Day e sofreu uma pequena concussão, o que fez os médicos da Indy impedirem seu retorno.

Enquanto isso, Speed brigava com o engenheiro e ameaçava pegar o capacete e voltar para a Califórnia, onde mora. Resolveu ficar, só que nem foi à pista no sábado para tentar tempo. Decerto passaria vergonha.

Hoje o canadense de 39 anos apareceu por aqui e sentou no carro da Dragon, na condição de única esperança do time de honrar seus compromissos com patrocinadores e, até, sua pequena nova vida.

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