Hoosiers, 30

INDIANÁPOLIS | Santo paladino do último giorno, o que foi este fim de prova? Indianápolis é isso. Não eram simplesmente todas aquelas voltas que a Ganassi ousou dominar a torto e a direito.

Mas ninguém ousaria imaginar o fim mais impressionante dos últimos tempos — muito mais que Al Unser Jr. e Scott Goodyear em 1992 ou Sam Hornish Jr. com Marco Andretti em 2006.

Foram os ‘cachorros pequenos’ que no fim surgiram para mudar a história de uma corrida histórica realizada neste domingo (29).

Danica Patrick apareceu com chances remotas e Bertrand Baguette parecia ter combustível para chegar ao fim e conseguir uma zebraça daquelas.

Aí a vitória estava no colo de JR Hildebrand. Entenda: no colo. Mais no colo, impossível. Tinha combustível, carro bom, condições, torcida. Hildebrand, americano, da equipe patrocinada pela Guarda Nacional.

E o cabra vai e bate na última volta.

Na última curva.

Arrastado no muro, ainda parecia chegar na frente. Não.

Dan Wheldon, da pequena Bryan Herta com Curb e Agajanian, a equipe coração de mãe, o fez.

250 mil pessoas aqui no autódromo de Indianápolis, atônitos, assistiram a isso.

Tony Kanaan foi o melhor brasileiro do dia, terminando em quarto, atrás de Graham Rahal, da Ganassi. Oriol Servià ficou em quinto. Vitor Meira foi apenas o 15º, Helio Castroneves completou em 17º com uma irreconhecível Penske e Bia Figueiredo foi a 21ª.

Saiba como foi as 500 Milhas de Indianápolis de 2011

Alex Tagliani pareceu se empolgar um pouco na largada. Foi acelerar, e quase pegou o pace-car, que recolhia para os boxes. Talvez isso o tenha feito tirar o pé do acelerador, e Scott Dixon e Servià aproveitaram para ultrapassá-lo. Mas o carro do canadense era tão bom que, na volta 6, já aparecia na liderança da prova. Seu companheiro, Townsend Bell, tentava escalar o pelotão e logo apareceu em terceiro, atrás do neozelandês da Ganassi. Na outra mão, Castroneves andava para atrás e não saía do 20º lugar.

A corrida transcorria estranhamente bem até surgir o primeiro acidente — que deve ter dado muita grana aos apostadores. Takuma Sato pegou a sujeira do lado externo da curva 2 e foi destruir o lado direito de sua KV Lotus. Pouco antes, Paul Tracy já havia raspado o muro da mesma curva. A bandeira amarela veio, e com ela as primeiras paradas nos pits.

A Sam Schmidt trabalho direitinho e manteve Tagliani na frente. O mesmo não pode se dizer da Penske de Will Power. Único piloto do time a até então ter um desempenho digno, o australiano arrancou dos boxes e segundos depois viu-se sem o pneu traseiro esquerdo. A porca não foi apertada — e certamente a do mecânico responsável há de apertar. O líder do campeonato caiu para um incômodo 29º lugar. Enquanto isso, Simona recuperava incrivelmente duas voltas: uma por ter evitado os pits e ter aparecido na frente do pelotão e a outra justamente por estar antes de Tagliani na relargada, o que fez o pace-car permitir seu realinhamento em pista.

Aí veio o primeiro temor dos pilotos: a relargada dois a dois. Todos a postos e tal, Dixon emparelhou, acompanhou Tagliani na entrada da curva 4 e passou o oponente por fora, retomando o primeiro posto. E a razão do temor fez-se presente — e deve ter dado mais grana ainda aos apostadores: Ernesto Viso tentou ultrapassar James Hinchcliffe por fora na reta principal, para ganhar uma insigne 16ª posição, e tocou rodas. O canadense conseguiu com maestria controlar seu carro da Newman/Haas, que já escapava de frente. Viso, não. Foi lá acompanhar o companheiro Sato. Foi lá dar mais prejuízo para Jimmy Vasser.

Nova relargada, e Tagliani deu o troco no fim da reta. Na volta seguinte, Dixon voltou a ultrapassá-lo. A briga vinha boa, intensificada pela aproximação de Franchitti e Wheldon. E num momento da volta 44, Alex acabou perdendo desempenho rápido e repentino e as duas posições.

De praxe, o nome da corrida no pelotão de trás vinha sendo Kanaan. 22º na largada, já era 16º antes dos pits, assumiu o décimo posto na saída, passou Meira na pista e com ¼ de corrida completada, ganhava de Carpenter a sexta colocação.

Num provável jogo de equipe, Franchitti passou Dixon na volta 60 para se tornar o terceiro diferente piloto a assumir a ponta da Indy 500. O neozelandês foi aos boxes na seguinte, justamente quando a segunda amarela do dia tremulou, com Jay Howard parado no muro interno entre as curvas 1 e 2. Motivo: outra roda que se soltava, assim, do nada. Ruim para Kanaan, que tinha ido para os pits em bandeira verde e despencou para 24º com o realinhamento do pelotão.

As Ganassi não relargaram lado a lado porque havia Bia Figueiredo como retardatária. Acabou provocando um rocambole, porque todos vieram babando para ultrapassá-la, e nisso Tagliani a superou junto com Wheldon para voltar a brigar direto com os carros vermelhos. Pouco depois, era Dixon quem tornava a comandar a galera. E os quatro iam juntos e misturados, sem diferença grande entre eles.

Uma nova janela de boxes se abriu na 97, com Wheldon sendo o primeiro dos pioneiros a ir, seguido por Tagliani e Dixon. A sorte sorriu de novo para Franchitti: James Hinchcliffe entrou forte à beça na curva 3 e foi deslizando no muro até a 4. Novos pilotos eclodiam: Servià e Andretti pintavam no top-3.

A presença de Castroneves como retardatário ajudou e atrapalhou Franchitti na reaparição da bandeira verde. Porque se parecia fácil manter o brasileiro da fraca Penske atrás, as coisas não foram tão simples. Helio partiu para recuperar a volta perdida e trouxe consigo Servià, que na volta 113 ganhava a liderança. Mais atrás, Dixon escalava o grupo com tranquilidade, Wheldon tinha alguma dureza e Tagliani ficou brigando pelo 15º, perdido.

O troco de Franchitti e a graça de Servià acabaram 16 giros depois. Mas não só passou como abriu. O ritmo de Franchitti era tão intenso que não tardou a encontrar Tagliani e aplicar-lhe uma volta. Era o até-logo do conto de Cinderella, como ficou conhecido o causo do pole da prova. Só os pits para pará-lo, e Franchitti foi em bandeira verde — a terceira vez seria demais — na volta 138.

Franchitti e Tagliani voltariam a ser protagonistas de momentos que lhes assustaram. O primeiro tinha vantagem confortável de mais de 7 segundos para Servià e Dixon e, com tamanha volúpia, chegou a raspar o muro da curva 3 quando foi tangenciar a curva. Tagliani, coitado, bateu na curva 4 indo na sujeira. A volta 148 representou, enfim, o adeus do sonho da vitória.

Naquela altura, Wheldon e Kanaan formavam o grupo dos cinco primeiros.

Ação de novo, novo problema nas relargadas lado a lado. Menos para Franchitti, óbvio. Era uma muvuca imensa de Dixon para trás que linhas de até quatro pilotos se formaram. Não deu outra: nova amarela, dessa vez pelo toque entre Ryan Briscoe e Townsend Bell. O primeiro vinha na linha interna na curva 1 e o segundo, por fora, tangenciou sem ver a presença do australiano da Penske. Juntos, sem violência, encontraram a parede. Isso porque Bell já havia entrado na curva 4 raspando no muro. Desastre duplo para a Sam Schmidt.

E para completar o desastre da Penske, Castroneves padeceu do mesmo mal de Power: andou um tempo com três rodas na pista.

Aí, na volta 165, a Ganassi agiu com coerência: chamar Franchitti uma volta antes da largada para os boxes para completar o tanque — os demais não conseguiriam. Servià recebeu a primeira posição, mas só por alguns instantes: Rahal o passou na relargada com a Ganassi ‘B’. Dixon veio na balada. E o incrível Kanaan, idem. 170, e o brasileiro vinha em terceiro.

O público começava a ficar em pé. Dixon foi para cima de Rahal e resgatou o primeiro lugar que obtivera no início. Kanaan tentou seguir o ritmo. Demorou até conseguir, mas Rahal devolveu na volta seguinte. Tudo isso pouco resolveu, afinal os três mais Servià se enfiaram nos pits para o splash & go.

Surgiu, então, Danica na ponta, giro 179, em tática diferente e uma possibilidade remota de terminar a prova sem precisar ir aos pits, trazendo Baguette de longe. Mas logo o belga, que andou bem a prova toda, chegou à primeira posição na 189. Patrick não aguentou. Foi aos boxes. Baguette tinha exatamente a mesma estratégia. Não vinha.

190, 191, 192… Nada de Baguette parar.

Foi na 196. A 196 derrubou Baguette. Pronto. A vitória era de Franchitti. Mas não. A jogada da Ganassi havia dado errado. Franchitti se arrastava de tão lento na pista para tentar economizar etanol.

Sobrou para Hildebrand, com tudo a favor. Tudo. Público em pé, sala de imprensa em meio a gritos, Hildebrand é um piloto bem querido nos EUA. Recebeu a bandeira da branca, e em vez de ficar em paz, abofou-se. Entrou na curva 4 e pam!, deu com uma violência que o fez ainda ir no embalo da reta principal. Mas vinda Wheldon logo atrás — que vinha de dois segundos lugares seguidos aqui, justamente pela Panther, a equipe de Hildebrand.

Natural, então, o choro e a comoção gerais. Wheldon não cabia em si por dar a vitória a um time que só faz esta prova na temporada, comandado por um amigo e seu ex-companheiro na Andretti. Mais ainda, o choro desconsolado de Hildebrand, cuja inteligência e capacidade é propalada por estas terras. Mas depois de hoje, talvez seja visto de outra forma por um bom tempo.

Uma pergunta ao caríssimo internauta: o que foi mais impressionante, o final deste domingo ou a decisão do título da F1 em 2008, entre Hamilton e Massa?

Eu já começo a pender para o que vi aqui em Indy…

Comentários

  • É bom saber em quais blogs vc pode ser sincero em um comentário e em quais blogs vc será sensurado por ser sarcástico, mesmo que não ofensivo.
    Ao afirmar que o comentarista “está fora da casinha” ao realizar esta comparação (Indy500 2011 com GP Brasil 2008), tratando como descabida, visto a importância de cada evento, fui sensurado.
    Legal saber que outros comentaristas, do próprio grandepremio.com.br, ou Juca Kfouri, do Uol, Teo José do Amigos da velocidade, etc, não tem egos tão radicais assim.
    Reitero que não há comparação entre as competições citadas. mas talvez seja eu apenas um dissidente.

    • VM responde: Ô, meu filho. Censurado ficaria melhor. E desculpe, eu não fico na internet sempre para aprovar comentários. Aqui está o seu.

  • Pra mim final na F1 foi mais emocionante. Uma pq gosto muito mais de F1 (aí é pessoal) e outra que…..tá bom que a corrida de indianapolis é importante….mas acho um pouco longe se comparada a um campeonato de F1.

    Todos são menos exigentes com a Indy, Nascar e outros, então tudo vira espetáculo…..na F1 isso seria barbeiragem

  • Esse final das 500 milhas ninguém poderia imaginar… Mas o final da F1 2008 foi ANTOLÓGICO, algo que dificilmente, acredito eu, será visto novamente. Sem dúvida o título do Massa por alguns segundos foi muito mais emocionante.

  • As últimas voltas da Indy 500 foram muito legais, sem dúvida… lembrou os bons tempos da década de 1980 e 1990, quando várias corridas foram decididas no final, como 1989 (Fiittipaldi X Unser Jr.), 1992 ( Unser Jr. X Goodyear) e 1995 (Jacques Villeneuve X Scott Goodyear). Algo semelhante só tivemos em 2006 (Hornish Jr. X Andretti Neto)…
    Quanto a Formula 1, é questão de regulamento… se tá lá previsto que quando é bandeira vermelha pode mexer no carro, não há o que fazer… acho que quando o redigiram, pensaram em casos de chuva extrema ou de um grande acidente ainda no início da corrida, que torna tal norma até que racional. Mas, casos como nas últimas voltas de um GP, como Monte Carlo, poderia ter um outro tipo de regra. Ou vocês acham que os caras seriam burros de impedir uma disputa assirrada de posições até a última volta, que é o que Eclestone, FOTA e outros dirigentes querem ver na Formula 1, mesmo que de forma artificial, como ocorre em algumas corridas?

  • O final foi sensacional. Eu colocaria também entre os memoráveis o final de 1989, Emmo x Al Jr, a primeira vitória do Emmo na Indy.

  • Sai dessa Victor. Você estpa fora da casinha!!!
    De dois em dois anos a Indy500 tem um final de eletrizar, como na primeira vitória do Emerson por exemplo.
    Mas em 2008, Massa era Campeão do Mundo de FORMULA 1, até a última curva de Interlagos. Não era uma corrida. Era o campeonato mundial de FORMULA 1.
    Não eram dois pilotos de equipes de 3a. linha do automobilismo americano. Era uma Ferrari, dirigida por um Brasileiro e uma McLaren dirigida por um Inglês e no Brasil.
    Aliás, o GP Brasil de F1 geralmente é a melhor prova do ano, como na última vitoria do Senna aqui, em 93, um mar de gente na pista. A única vitória de Fisichella na F1 depois das batida de Alonso em 2007.
    Sem comparação.
    Sinceramente…

  • Boa noite!
    O que vimos ontem, e a sua pergunta sobre o final de 2008 tem lá suas coisas parecidas!

    Em 2008, valia um campeonato, o Felipe esteve sempre com o titulo na mão mas a Ferrari teimava em tirar dele a taça… Foi o que acabou acontecendo infelismente, não por culpa dos mecanicos, e sim pelas estratégias erradas…

    Naquela corrida de interlagos eu vi muitas coisas que mostravam o caminho para o título, o mais importante antes da classificação e corridas, na sexta, ao pedir o autografo da equipe toda e não dos piotos senti algo diferente dos anos anteriores, nos boxes com o pessoal da Ferrari! Estavam motivados e uns dois mecanicos nos disse, ano que vem aqui o Massa e ali o Kimi…Se referindo ao local do primeiro e segundos pilotos e realmente aconteceu Felipe foi primeiro piloto da Ferrari em 2009…
    Na classificação o Felipe foi 100% colocava o carro nos melhores pontos de tangencia o tempo todo, economizava carro e pneus, mostrava já a determinação pessoal que estava contaminando a Ferrari. Um único ídeal, o dele do titulo e da ferrari se redimir com um campeão….
    Veio a corrida e com ela a chuva só na reta, o atraso do ínicio da corrida e quando veio veio com o carro de segurança, Liberada a corrida o que se viu foi uma luta de gladiadores mesmo, Massa e Hamilton davam o seu show a seus modos, e as equipes também, no meio da corrida uma certa monotonia que era natural tomou conta, mas no final veio a chuva, leve no íncio mas nas duas ultimas volta foi apertando e o pessoal trocando pneus ai ninguem sabia o que poderia acontecer, mas sim o que estavamos pra ver… Eu vi o Massa naquelas duas últimas voltas se superar lutar mesmo com o carro, subir a curva do café com as rodas trazeiras já destracionando o carro escapando e ele corrigindo, na última então foi demais, a Ferrari teimava em não fazer o caminho que o piloto queria e ele trazia de volta principalmente ali na curva da junção e já no café ele vinha alucinado, sem sombra de dúvidas, na chuva todos os pilotos aliviavam no café, ele não, era só marcha pra cima, pé atolado…. Era tudo ou nada,”” a corrida da vida do piloto”” Nesse momento todo mundo já comemorava, dai a gente ve o Timo escorregar um pouco e Hamiltom… Ai todo muno já sabe.. o cara foi campeão…
    2008 deixou sim marcas na vida de quem esteve no templo como espectador ou trabalhou lá, ficou pra história…
    Pra mim foi o ano,, depois daqueles lá!!! Ainda digo pra todo mundo o seguinte: O que importa mesmo é ser o “”primeiro”” Nesse caso o Massa foi o primeiro, tirou o “”selo”” (se me entendem) da taça do Hamilton…
    Valeu Felipe, valeu mesmo, eu não esqueço mais, pra mim foi o último GP em que participei pois de lá pra cá a CBA e sua politica de perseguição me privou meus colegas também dessas emoções todas ao vivo….Vi o Felipe em 2009 depois do acidente novamente em interlagos, num dos treinos semanais aberto pra todo mundo… Achei que ele estava só a passeio mesmo, afinal estava se recuperando do acidente.. Quando escuto no rádio”” Felipe Massa na pista””..
    Eu estava no final da reta oposta, olho pra saida de box, e vejo um protótipo do F-Future, ainda na fibra de carbono vindo, olho mais um pouco e vejo o capacete,,, Ai penso vai ser bom de saber se o cara já se recuperou, e a resposta veio já na próxima volta, tempo lá embaixo, redução igual aos da F-3, em cima da curva e no limite, terceira ou quarta é espetada já dentro da curva, o carro da uma escapulida e um contra esterço vem rápidinho, volta seguinte dessa vez a ultima redução é um pouquinho antes e o carro faz a curva como que num trilho e tempo da mais uma baixada… Ai na próxima volta as coisas se acalmam e o F-future se acostuma com o tratamento e obdece direto… Outro show,,, só que pra pouca gente, e uma gente que realmente ama o automobilismo. Felismente estive lá…

    No caso da Indy ontem quem reparou direito no vídeo de dentro do carro vai reparar uma coisa muito importante. Na minha opinião, é claro!!!

    O piloto mesmo sabendo que vai bater não tira a mão do volante e já batido a gente ve que ele ainda briga com o volante, e numa cena externa se percebe que mesmo após a batida ele ainda acelera o carro…. Quer dizer… “””Ali foi outra corrida da vida do piloto”””..
    E pra mim,, o que fez o piloto errar ali foi o pessoal da equipe que gritava com o cara no rádio nessa úiltima volta, na ultima curva, acabaram desconcentrando piloto…Talvez por falta de experiencia ainda dele.. Essa é minha opinião, só!!!

    Bom , essas coisas é que acho parecidas entre essas duas corridas, por ser na última volta, por ser uma decisão que certemente muda a vida dos envolvidos e principalmente a dos pilotos.. E ambas por serem na minha opinião,,,
    “””A CORRIDA DA VIDA DO PILOTO””
    Valeu… pela paciencia em ler até o final….

  • stou ansioso para assistir a cobertura da Globo sobre essa chegada fantástica. Está sendo notícia no mundo todo, em todas as Tvs…. Será que a Globo vai mostrar? O jornal O Globo chegou a falar das 500 milhas mas não disse a hora da corrida.

  • E vc. manja alguma coisa de Indy? Manja SIM, e muito , diga-se por Bia Figueiredo, Danica Patrick e Simona De Silvestro.
    Viva a MULHERADA, Parabéns ! Aliás Danica esteve muito próxima da vitória, faltou apenas uma bandeirinha amarela…rsrsrs
    Abraço,
    Trancaruas

  • E quero salientar aqui o baita talento e garra do grande Kanaan que mais uma vez foi fantástico por ter tido dois momento na corrida em que despencou na classificação pela falta de sorte de ter feito seu pit e em seguida veio bandeira amarela, pra mim foi o cara da prova e o excelente Oriol Serviá tambem mandou bem, essa Indy 500 com certeza fez jus ao seu belo centenário.
    Quanto a F-1 me desculpe mais eu acho que Monaco esta pequena demais pra tanta velocidade e acho que ela tem que sair fora do calendário por medida de segurança!!!!

  • 1000 mil a Indy desse ano!!!
    A F-1 é um marasmo só!!!

    Amo a Indy e a corrida de hj, nunca vi algo parecido na vida!!Emocionante, isso sim é automobilismo!! Demais a corrida!!! Mas podia ter sido do Tony heim!!!

  • Sem dúvidas a da Indy, pois tudo que aconteceu era visíviel…. No caso da F1, foram posições atrás do primeiro colocado que mudaram o resultado do campeonato, nesse caso, o coitado se arrastando com o carro arrebentado, sendo ultrapassado a poucos metros da linha de chegada, foi aos olhos de todos.

    Sensacional!!

  • O cara bateu bem em frente a minha arquibancada. Todo mundo levantou na hora, gritando um “wow”, e bradando “go, go, go”, na esperança de que ele cruzasse a linha de chegada em primeiro.

    Mais histórico, impossível! Parece até que foi combinado.

  • E aconteceu outro fato Incrível! Em Charlote, na corrida de 600 milhas da Nascar, Dale JR também patrocinado pela National Guard perdeu a corrida na última curva, por falta de combustível.

    Dale JR e JR Hildebrand: 2 JRs patrocinados pela National Guard!

  • confesso que me senti na pele do jr hildebrand como ele conseguiu chegar no boxe encarar os olhares furiosos da equipe?em relação a falida fórmula-1 mais espetáculo medíocre proporcionado por um regulamento pifío que acaba com qualquer corrida.o campeonato já é do vettel.

  • Pelas condições da corrida, a 100ª 500 milhas foi mais emocionante, porém, se falando que campeonato, nada se compara ao GP Brasil de 2008…

  • Foi uma a melhor Indy500 em muitos anos. Não só pelo final, mas pelo número relativamente pequeno de bandeiras amarelas, e pelas grandes provas que fizeram os protagonistas da Indy, como Dixon e Franchitti. E para nós, o Kanaan.

  • Melhor corrida dos últimos tempos!
    Tony correu uma barbaridade, Helio se perdeu na corrida, Hildebrande entrou pra história das 500 milhas e Dan “Well done” foi o vencedor.
    Foi uma corrida digna dos 100 anos de Indianápolis.

  • Simplesmente inacreditável o final das 500 milhas!! Nunca mais veremos algo tão surpreendente no automobilismo com certeza!!!

  • Bem, foram dois momentos únicos na história do automobilismo.
    Mas acho que por todo o desenho, pelos milhares de fatores externos, e pelo antagonista ter sido quem não se esperava (Glock) a decisão do título em Interlagos foi mais marcante.
    Acho que a Indy 500 2011 pode ser comparada com a US500 de 1999, quando o Papis ficou sem combustível na última curva, e por pouco o Andretti não passa o Kanaan em cima da linha de chegada.
    Pra quem não lembra, segue o link: http://www.youtube.com/watch?v=sB9iOwNfUsQ

  • O de hoje só seria mais impressionante de o Hildebrand ganhasse mesmo batido.

    Emocionante também foi o 1o. título do Franchitti: ele e o Dixon lado a lado e na última curva o Dixon vai parando sem combustível, para Franchitti ir vibrando rumo a linha de chegada (para parar menos de 1 volta depois, sem combustível)

  • A corrida em sí, foi fantástica. Carros que não fazem a temporada inteira, andando rápido, me lembraram da Indy entre o fim dos anos 80 e o inicio dos anos 90. Muito bom!
    Torci muito pro Tagliani, pena que não deu. Tomara que em outras corridas, outras equipes invadam a panelinha Penske/Ganassi, isso será muito bom pra categoria.

    Sidinei Gadelha

  • Acho que o pesadelo de qualquer piloto se concretizou hoje com este rapaz. Bater na ultima curva da ultima volta e liderando a prova mais importante do automobilismo… Coitado !!!!

  • Um SHOW de corrida. O final foi de estraçalhar as emoções!
    Até o Tony tinha chance de ganhar, aliás eu diria que até as últimas 5 voltas, os 10 primeiros colocados tinham chances reais de ganhar.
    Jà a F1 dey mais uma vez prova que não valoriza o esporte e sim o resultado. Uma vergonha! é por isso que a categoria perde tanto espaço para a NASCAR e outras categorias!

  • Com certeza a Final em Interlagos foi mais emocionante.

    Agora foi legal esta támbem, mas foi mais surpresa que emoção. De qualquer forma fico contente que um carro patrocinado pela Guarda Nacional não tenha ganho e também que o piloto não seja estadunidense, só torceria pelo estadunidense se o outro fosse chinês.

    Não foi sorte o inglês vencer, ele trabalhou para estar no lugar certo na hora certa o é conhecido também como competência.

    Agora não dá para discordar que o que ocorreu na F1 hj foi rídiculo.

    Mas nada, nada mesmo supera o duelo Gilles x Arnoux.

    O Problema da Indy são os pilotos medíocres que ocupam 50% dos carros, não estou falando que sejam brações, não são! Só são limitados.

    Compare Wheldon x Vettel, por ai já sá para ter uma referência

    • Indy nao tem direção hidraulica meu filho, acorda pra realidade de que só piloto de F1 é bom. Aliás, um dos mediocres da Indy atual é o Kamikaze Takuma Sato, que por acaso é formado pela F1.

      Indy tem tantos pilotos mediocres quanto a F1, a World Series, Nascar, etc, etc… Mania de gente que não conhece a Indy em dizer que lá tudo é ruim. Ruim é seu discernimento!

    • Cara, para com isso de comparar. A F1 também tem 50% do grid de pilotos medíocres. E NUNCA uma corrida da F1 vai superar esse final. F1 é tudo menos espetáculo e competição. Um exemplo disso foi Mônaco.

    • Concordo, o maior defeito da Indy é realmente o fato de que há uma diferença de qualidade muito grande entre os pilotos do primeiro pelotão e a metade final do grid.

  • Olha dizem que deu zebra, mas nem tanto por que afinal Dan Wheldon é um piloto campeão nessa prova, o que decidiu essa prova foi mesmo o combustivel e a baita panca do Hildebrand na ultima curva, essa equipe do Herta simplesmente pode se consolidar como mais uma equipe a integrar o grid a Indy ainda este ano por que competencia e a sorte de Dan Wheldon voltou e vai trazer muita confiança pro time que acabou de nascer brindado com a maior vitória de todos os 100 anos de Indy 500, parabéns centenário Wheldon !!!

  • Sensacional a corrida. O meio foi chato (normal de ovais), mas o final foi muito bom. O Hilde furacão é bom, é jovem, será o próximo grande piloto americano da Indy, mas errou nessa.
    André / Piloto no http://www.f1bc.com

  • Foi inacreditável o Hildebrand! Talvez por ser novato, deve ter se afobado um pouco quando teve que passar por fora o Kimball, que estava muito lento.

    E é mais uma edição da Indy500 que a equipe Panther chega em 2º. John Barnes e cia entendem como poucos a Indy500, mas sempre falta algo para alcancem a vitória.

  • Final incrível e desconcertante. Achei que o Hildebrand tinha vencido se ralando no muro, pois não sabia quem vinha em segundo. E caiu no colo do Wheldon.

    Tipo de espetáculo que a fórmula 1 (em minúscula mesmo) NUNCA vai conseguir proporcionar. Quando um final imprevisível se descortina, os imbecis mercenários de luxo autorizam a troca de pneus em bandeira vermelha.

  • Se fosse eu , jogava o carro de volta pra pista.

    Tomava aquela panca “estilo T” e voaria o suficiente pra chegar na bandeirada!

    Depois é só deixar o trofeu na enfermaria do hospital.

    Equipe:
    “You almost died, but you won. good job!”

    Hidebrant:
    “Ahhhhnnnn… thank you boys…”

    • E você acha que ele conseguiria tracionar com apenas uma roda? Se tivesse voltado para a pista poderia ocasionar um acidente sério. Ainda bem que ele foi responsável.

  • iNcrível! Eu achei que o Hildebrand tinha conseguido ganhar com o carro batido! Seria de longe muito melhor que o Spin and win do Danny Sullivan. E fiquei gritando igual um doido: ELE VAI GANHAR! ELE VAI GANHAR! ELE VAI GANHAR! VAI CONSEGUIR!

    Quando vi que o Wheldon tinha passado eu não acreditei…

    Fantástico! Não aquela coisa ridícula que vimos na F1 hoje!