Argolas quebradas
SÃO PAULO | Ainda sobre o tema dos motores (menores, menos barulhentos, etc. e tal), Christian Horner fez uma revelação à BBC que vai fazer neguinho aí de meia estatura cho-rar, ui, ui, ui: o adiamento dos planos, se confirmados, de 2013 para 2014 se deve a um fato principal: o desinteresse da Audi em entrar na F1.
Quando a ideia de mudança na configuração dos motores foi levantada, a proposta era fazer uma unidade de 4 cilindros com capacidade reduzida a 1,6 L e turbo a partir de 2013. Foi um pedido da montadora que pertence ao grupo Volkswagen. “Mas depois eles disseram que não queria mais entrar”, disse o dirigente da Red Bull — que naturalmente seria apontada como nova parceira. Incrível como as quatro argolas estão sempre jogadas ali na moita.
Sem a Audi, as outras montadoras decidiram que trabalhar num motor V6 seria mais viável. E Horner acredita que os giros dos propulsores deverão ter no mínimo não 12 mil, mas “entre 14 e 16 mil rpm”. A ver.
Sempre houve mudanças, no decorrer dos anos na F.1, assistimos a muitas, vai ser muito bom, assistir a novas mudanças. As fabricas e quem participa, e que deve se importar com o preço à pagar, nós que assitimos não temos o que reclamar. Desde que não tenhamos de por do nosso, como esta parecendo o caso do Itaquerão. F1 de Fangio, Ascari, Nuvolari, era uma, diferente da de Jim Clark, Jack Brabham, Hill, e mudou para turbos e outras. Vamos ficar esperando esta nova F1. Toda mudança é otima. Melhora o Circo, e palhaco que é palhaço, quer ver o Circo pegar fogo. Que venham os pilotos como esta safra maravilhosa, Vettel, Alonso, Hamilton, Button, Rosberg, Di Resta . Sou um coroa de 65 anos mas adoro renovação. Deixa quem quiser fazer politica, na F-1 é otimo. E devem mudar mesmo.. Não nos preocupemos com o dinheiro e trabalho de quem faz a F1. Vamos nos preocupar com o Brasil, este sim precisa de mais mudanças . Vamos fazer o nosso dinheiro ser bem aplicado..
Surpresas e novidades é com a Audi mesmo!!! em 1990 foi o primeiro carro na Dtm com motor V8 e tração 4×4. E na metade da década de 90 a Fia proibiu carros com tração 4×4 nas categorias de turismo. Mas na minha opinião se perguntar sobre isso para Dr Wolfgang Urich ele vai responder: estamos concentrados no carro 2012 do Dtm e não pretendemos entrar na F1.
Mas como citei, surpresas e novidades fazem parte desse grupo Audi,Vw. Outro detalhe que vem da tecnologia desse grupo é o sistema de economia de combustível que vem no Panamera, no semáfaro ou trânsito lento o carro desliga e religa com um aperto no acelerador,que seria bem legal se já em breve os carros populares disponibilisacem essa tecnologia que com certeza é de auto custo.
Vitor, pelo que li antes, em outros locais, na verdade a ideia do 4 cilindros turbo seria pra atrair a volks a F-1, como foi feito no wrc, e não a perder no wtcc.
A marca que estamparia o bloco depois seria escolhida, e caberia a Audi ou a porsche pela tradição.
Mas o presidente do grupo volks decidiu esperar e ver os resultados da empreitada no wrc, pois a volks não quer por a cara a tapa pra tomar pau. E principalmente quer ver qual o resultado disso nas vendas.
Abs.
eu li uma declaraçao do dr ulrich o comandante da audi em competiçoes e ele foi bem claro…..por que entraremos na formula 1, sendo que com o nossos carros da le mans,conseguimos desenvolver muita coisa que pode ser usada em nossos carrros de rua e alem disso, conseguimos ser em comparaçao muito mais rapidos….foi mais ou menos por ai que ele disse…se nao me falhe a memoria….como disse alguns amigos do blog…..a formula 1 nao é tudo….e temo que continuando assim…..seu futuro sera tenebroso.
Olá pessoal. Eu que acompanhei toda era turbo na F1, achei muito boa a idéia dos motores de 4 cilindros de 1,6 litro. Já, naquela época, aqueles pequenos propulsores entregavam enormes quantidades de HP’s,coisa entre 10.000 e 12.000 RPM. No auge da era turbo tínhamos os motores de classificação que chegavam a entregar 1300 HP. Piquet certa vez disse que seu 4 cilindros BMW, em configuração de treino passava dos 1500HP. Não era a toa que os pilotos saiam dos treinos, principalmente nos circuitos de altas velocidades da época, com os olhos esbugalhados. Agora imaginemos hoje com toda essa tecnologia de motores , com todos os sistemas digitais, as atuais técnicas de confecção dos blocos e etc, com certeza teríamos motores de no máximo 60 a 70 kg ou menos com cerca de 900 HP para corridas. Lembro bem, que aqueles motores tinham o ronco mais soprado, suave em contraste com o berro rascante dos DFV de 3 litros e dos Ferraris plano 12 aspirados. A Renault até aceitou a nova configuração V6, até porque seu antigo turbo era nessa configuraçao, mas sabes-se que, como pioneira em propulsores turbo na F1, seu grupo de engenheiros apostavam no 4 cilindros pressurizado. Ainda assim aposto no propulsor frances. O que corre nos bastidores também, sobre a desistencia da Audi em apostar na F1, foi o fato da Mercedes até agora ter gasto fortunas e não ter colhido nenhum resultado significativo, pois sabe-se que de inicio a Audi forneceria os motores para a Red Bull e depois absorveria a equipee ficando os energeticos como patrocinadores mantendo sua pintura, mas com o fracasso da Ford(Jaguar), Honda, Toyota e BMW, o pessoal da DKW ponderou sobre a situação. Mas gostaria de ver na F1 uma coisa que só vi pelos livros e videos antigos, um duelo de Audi X Mercedes. Em termos de propaganda, seria ótimo para a F1. Os fãs iriam adorar. Esperemos….
Abraço a todos.
Audi, a montadora loser. A Fórmula 1 não tinha nada que dar moral pra ela.
André / Piloto no http://www.f1bc.com
No quesito argolas queimadas, o tamanho não importa o que importa é a potência. E depois que fuma…ronca!
Claro que o motor e a parte mais importante, mas pra que mudar? Ja que nao atraem novas montadoras, entao limitem os giros desses motores.
Não seria o Adrian Newey que falou?
Boa noite pessoal.
Realmente a nossa querida e velha F1 não existe mais. Outrora o circo, palco de grandes gênios do automobilismo se rendeu a necessidade de obter mais dinheiro para compensar os custos exorbitantes para se manter em alto nível como esta. Somos torcedores e amantes dessas maquinas e pilotos a ponto de acordarmos de madrugada para vermos corridas, as vezes chatas, as vezes emocionantes que nos fazem comentar com nossos amigos, colegas de trabalho, etc. o que vimos pela TV. Certo é que a época romântica não existe mais e vivemos um tempo onde coisas inimagináveis acontecem. Quem diria, outrora poderosa, a Williams se rastejando! Quem diria, uma fabrica de bebidas dominando a categoria. Temos que aceitar que os tempos são outros, como todos vocês grito, choro, me alegro, dou risada! Pego carona com meu amigo “Marcão” que aqui depositou seu comentário e digo, estou fulo da vida com mais essa história. Mas a nossa querida categoria precisa se manter, e mesmo que isso custe tirar o brilho do espetáculo, e tirar o efeito humano, o show tem que continuar.
Abraços a todos!
O negócio da Audi são as corridas de Endurance/Turismo. Capacidade eles têm de sobra, mas acho que F1 não é o foco deles.
Acho que essa tentativa de impor os 1,6L de 4 cilindros é uma tentativa de padronizar os motores para as categorias homologadas pela FIA. O WTCC e o WRC já estão com esse padrão e acho que a FIA imagina que isso seria uma forma de atrair novas fábricas para a F1.
Claro que o mesmo motor do WTCC não estaria em um F1, mas com um padrão de arquitetura, já seria uma forma de facilitar as coisas para as fábricas de motores.
Que frescura, querem fazer bonito? Limitem só a potência máxima.
Falam nessa história de custos porque hoje um F1 não quebra, e fazer um motor inquebrável é caro.
Eu gostaria que uma montadora entrasse na F-1
CHEVROLET!
O que acha Victor?
Abraço
Uma… m*rda de idéia.
Chevrolet não ganha nem torneio de porrinha, imagina em categoria que desconhece completamente.
Deve ser piada, né?
A Chevrolet esteve à beira da falência, demitiu milhares de operários nos EUA, vendeu fábricas, pegou mais do que podia pagar em empréstimos com o aval do governo e, ainda assim, entraria na F-1? Só se fossem loucos. Uma montadora que não consegue nem mesmo se manter, não pode se dar ao luxo de entrar numa categoria gastona como a F-1.
Que noticia excelente!!! Juro que eu vibro e comemoro com todas as esnobadas que a F1 leva! Essa ideia estapafurdia de que só ela existe no automobilismo, que só ela importa, que só ela é topo é uma mentira deslavada, isso sim! O automobilismo é um milhão de vezes mais legal, diverso e verdadeiro que a F1, não que a categoria seja ruim, mas esse isolamento, essa importância exagerada dada a ela, essa montanha de notícias inúteis tiradas de seus press releases e o ridículo complexo de viúva dos torcedores brasileiros é de uma indecência sem tamanho! Juro que dou risada quando leio entrevista de pilotinhos que dizem que só estão na europa por causa dela, que é o único objetivo… Então, Farfus, Melo, João Paulo e Kanaan não são pilotos?!
Gustavo:Que a F1 está muito politica e chata em alguns aspectos é verdade.Mas daí achar que foi esnobada pela Audi vai uma grande diferença.A excelente Audi está muito bem na DTM e na categoria Le mans que por sinal já é bastante cara e complexa não teria talvez como se desdobrar para encarar uma empreitada deste porte.Querendo ou não,a F1 é a categoria mais competitiva e dificil de acertar.A Audi não quer é pagar um mico igual a Mercedes que mesmo tendo comprado um equipe já existente,não consegue melhorar .Dos pilotos que citou talvez só o Farfus tenha condições futuras de tocar bem um F1.Apesar de gostar de Kanaan,não daria para o começo,disputaria do vigésimo pra trás,pois a F1 tem o limite muito alto para os TRUCK DRIVERS
Nelson, acho que vc não entendeu o que eu escrevi. Não falei sobre o que pode levar ou não uma montadora a F1, e sim sobre a ideia ridícula de que a categoria tem que concentrar todas as atenções do mundo inteiro, dos torcedores a grandes fabricantes, fatos como o da Audi e várias outras mostram que não é bem por ai. Sobre os pilotos, não estou comentando se eles conseguiriam pilotar um F1 (ai, foi só falar de pilotos e já se estende que é F1) e sim sobre a ideia que alguns jovens tem de que só a categoria é que vale a pena, quando na verdade existem muitas oportunidades no esporte como um todo, os que citei são brasileiros que ganham muito bem e não vivem na ilusão de F1. O ponto da coisa toda é que o tratamento dado a F1 é artificial e acaba prejudicando o automobilismo, o esporte. Espero que vc tenha entendido, afinal, ficar fazendo especulações sobre quem seria bom o suficiente para correr na F1 não é um assunto que eu queira discutir, na verdade, não quero nem saber disso.
É tai,,, mais politica no meio!!!
Mas só uma pergunta: Esses que estão mandando nessa pagina de motores., algum dia já montaram algum motor? Eles por acaso sabem o custo de um turbo bem dimensionado e resistente num motor de 6 cilindros com 1.5 L de capacidade cubica, com giros entre 12 e 14 mil??
Acho que não, pois se soubessem não viriam com essa de que pra 2013 ou 14. E pra desenvolver? Vai ser quando? E o Kers vai mandar a energia pra onde?Os carros vão poder usar o estrator de ar trazeiro? E o efeito solo que hoje tá disfarçado de assoalho vai continuar?
Os pneus serão quais?
Um carro é projetado por duas diretrizes básicas, a primeira é como vai ser o motor que vai empurrar, o que vai alimenta-lo, o que vai carregar.. e segundo os pneus, junto com eles o peso não suspenço… dai sai o esboço de projeto..Isso não é feito como na pastelaria da esquina.. Pra daqui uns minutinhos…
Mas sem definir exatamente o motor e os pneus fica complicado….de projetar de pensar..
No fundo é só politica que vem por que a audiencia tá em baixa….
Esse deveriam é por a mão na cabeça e “””analizar””” o que está errado e onde e quando os erros começaram a aparecer, elimina-los e dar um caminho real e definitivo pra categoria…
Fico pensando aqui se: Se a Renault sai, a Mercedes sai e essas nanicas todas saem… O que sobra???Sobra só a Ferrari com carro e motor, o resto ou fica sem o carro completo ou ficam com os carros sem os motores….
Ai vem a pergunta. O que é mais importante? O Motor já fabricado testado? oCarro? as equipes? Ou os politicos?…
Ou melhor ainda sem tudo isso como é que esse politicos do cacete vão fazer pra ter F-1 andando nas pistas?
É amigo, vc tem razão quanto ao desenvolvimento dos motores e dos carros, porém, esse cara aí que faz política na F-1 e que por sinal é dono dela, um tal de Bernie Eclestone sabe bem o quanto custa e, foi o que melhor resultados conseguiu com um 1.5l de 4cilindros em 1983 quando este era dono da Brabham e usava um bmw 1.5l de 4 cilindros e mais de 1250cv. por sinal o motor já foi feito é só ajustar! Não acredito que Audi, Mercedes, Renault, ou qualquer outra, não saibam fazer um 4 cilindros eficiente em um ano.