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SÃO PAULO | O novo diretor de provas da Indy pretende chacoalhar a categoria neste ano para que 1) a morte de Dan Wheldon seja devidamente esquecida por todos e 2) a passagem de Brian Barnhart, idem. Em coletiva há pouco em Indianápolis, Beaux Barfield começou a anunciar algumas mudanças.

A primeira delas vai acontecer na corrida de Iowa, único oval com 7/8 de milha. Em vez de um treino classificatório convencional, feito pela média de duas voltas rápidas, o grid de largada para a prova marcada para 22 de junho será feito com base em três corridas de 30 voltas com grupos determinados.

Estes grupos terão como base o resultado nos treinos livres. Os dez primeiros no combinado dos tempos vão disputar uma espécie de superpole, definindo em sua corrida tais posições para o grid. A segunda leva terá os pilotos que terminarem na posição ímpar das sessões preparatórias e que se classificação para a fila ímpar do grid — 11º, 13º, e por aí vai). A terceira, então, será relacionada aos números pares.

A Indy terá pelo menos 26 carros no grid neste ano, com grande chance de chegar a 30. A chegada de Barrichello ajuda na promoção do evento: um ex-F1 que fez muito na carreira e nos testes preliminares em Sebring e que terá, provavelmente, uma atenção especial da categoria tanto nos EUA — sem Danica Patrick — quanto no Brasil — os diretores da Bandeirantes tratam o caso com muito carinho. Os carros novos e a competição entre montadoras contribui. E ideias inovadoras — ainda que aparentemente complexas — são sempre bem-vindas. A Indy pinta muito bem para este ano, sim. Diria que vem com a mais interessante das temporadas dos últimos anos, talvez a maior desde a bifurcação provocada por Tony George em 1996.

Comentários

  • Se na hora da corrida da indy tiver um jogo do Brasileiro carandiru x lagarto a band passa
    o jogo. e nos fas da indy vamos ver o compacto domingo a noite,depois do canal livre.
    com o rubinho e a chance da Band promover mais a indy, e ela aumentar a audiencia.

    Cachoeira do sul R.S.

  • Acho que devemos começar a fazer uma campanha pra transmitir as corridas da indy ao vivo ou na integra na band ou qualquer outra emissora. Corre o risco da Band sacanear a gente de novo não passando as corridas.

  • Tomara mesmo que a Indy se reerga, mas vou te falar uma coisa: que formato bizarro esse dos treinos para Iowa! Uma coisa é ser inovador, outra é viajar legal e colocar em risco os pilotos e aumentar expnencialmente o risco de acidentes. Vc foi camarada em definir esse formato como “aparentemente complexo” e tomara que vc tenha entendido mal, porque senão vai ser algo historicamente mal-planejado, tipo os atalhos na pista que o Ecclestone sugeriu para a F1.
    A 1ª classificação seria uma superpole, beleza, mas aí já seria estranho: pra que correr 30 voltas pra definir posições, a corrida com 200 voltas já não serve pra isso?
    Mas o pior ainda vem depois! Pelo que entendi, a 2ª e a 3ª classificações seriam um autentico samba-do-crioulo-doido: o cara que ficasse em ultimo na segunda classificação (carros mais rapidos) largaria em 29º, enquanto quem vencesse a terceira classificação (carros mais lentos) largaria em 12º. O cara mais rapido largaria 17 posições atras do carro mais lento! É isso mesmo, classificação pra definir lado de largada na pista, misturando carros mais rapidos e mais lentos nas primeiras voltas, com todo mundo junto? Acho que a ideia não é melhorar a imagem da Indy não…
    Abraço a todos

  • O que me preocupa é o bom momento da categoria e… a Bandeirantes.

    Pelo que já conhecemos, as chances de o telespectador ser desrespeitado mais uma vez neste ano são grandes. Então, do que adianta tantos atrativos na categoria, se o público brasileiro não vai poder ver corridas na íntegra ou ao vivo?

  • Quem ganhou com a divisão da Indy foi a NASCAR, as duas categorias rivalizam no mercado americano, quando da divisão da indy em 96, quem saiu fortalecida foi a NASCAR. A Champcar ainda sobreviveu por mais um tempo, mas pela Penske, Ganassi, Newman-Hass e pela boa qualidade dos pilotos como Michael Andretti, Gil de Ferran, Alex Zanardi, Montoya, Cristiano da Matta e Tonny Kannan, mas com a debandada desse povo para IRL, acabou matando a Champcar. Em 2012, a categoria aposta dw12 e na chegada do Barrichello para tentar competir com as categorias da NASCAR, por que a Indy é quarta em importância nos EUA, perde até para a Truck Series e vê a Rolex chegando com força para tomar sua posição e ainda com o apoio da NASCAR.

  • Se a F-Indy estivesse em pé melhor poderia ter um grid interessantíssimo só com as “sobras” da F1. Imagina um grid com o Barica, Sutil, Alguersuari, Buemi junto do Power, Franchitti, Tony, Castroneves…

    Um dos primeiros passos pra reconquistar a força seria, na minha opinião, correr em circuitos e parar de correr na rua. Os EUA tem inúmeros autódromos e ficam correndo em rua. Watkins Glen, Laguna Seca, circuito misto de Daytona entre vários outros.

    Tomara que ressurja com força para que possamos ter outra categoria forte. E que a Band não sacaneie de novo não passando NEM na BandSports

    • O gande charme da Indy são as corridas de rua (sem contar a Indy 500 que é um campeonato em si). Acabando com as corridas de rua, acaba-se com os maiores públicos da categoria.

  • O sistema tecnica criado pela ICONIC foi perfeito, algo na vanguarda, eu diria. Adotou um sistema de competiçao que conseguiu ter as redeas seguradas para nao crescer custos, ainda trazendo boas perspectivas para a corrida em si. Ano que vem, quando chegarem os kits aerodinamicos, vai ficar melhor ainda!!!

  • Com relação a ter pilotos brazucas ou não, em primeiro lugar eu sou um amante da Indy a pelo menos uns 23 anos e independente da vinda de Barrichello ou não, vou continuar colocando a Indy como prioridade no esporte a motor, quem gosta realmente da Indy gosta dela sempre .

  • Estou otimista também, e espero que Rubinho Barrichello consiga uma ótima temporada. Mas se o carro não for bom, certamente estará dando um “tiro no pé”.
    Agora pergunto: será que vamos conseguir assistir as corridas?

    Elson Advogado Fiel

    • Para seu governo, todos os carros na Indy são iguais. Mesmo chassis e mesmo motor.

      Que conversa é essa de “se o carro não for bom”?

      Será que a síndrome de barrichellice acomete até mesmo seus fãs?

  • Pra Indy se tornar forte novamente aqui no Brasil só ta faltando encontrar uma outra emissora que transmita tudo ao vivo como tem que ser, acho que na Band não tem mais condições.
    O Brasil é o país “só do futebol” gente, prova disso é o trabalhão que os pilotos tem encontrado pra achar patrocinio num país que ainda não esta vivendo a tal crise vista por ai afora, isto é ,vai tudo pro futebol gente, absurdooo!!!
    Olimpíada no Brasil é meramente hipócrisia!!!

    • A Bandeirante e o Luciano do Vale são muito pequenos para o tamanho do evento e suas possibilidades. Muito me admira que ainda não chegou ào ouvidos dos donos da Indy a sacanagem que fazem com o espectador e com a própria categoria ao tirá-la da TV aberta. Ainda se a Bandeirantes fizesse parte do pacote padrão das tvs a cabo poder-se-ia ter alguma chance de divulgar a categoria já que a tv paga está se popularizando. Mas assinar tv a cabo e ainda ter que pagar mais um extra só para ver a F Indy, e depois ficar de saco cheio de futebol. Eu não assino. E a Internet? Porque que não se consegue ver F Indy pela Internet? Foi a Bandeirante que tirou, fazendo pressão? Se foi esse o caso, eles acabaram de matar a categoria no Brasil, e ainda se acham muito espertos. Onde estão os americanos profissionais e planejadores que deixam isto acontecer, contra seus próprios interesses?

  • A Indy começa a ressurgir para voltar a ter a cara que nunca deveria ter deixado de ter!!! E com muito espirito garageiro e aventureiro. Só que vc citou o Randy Bernard como alguém que saiu da Indy. Mas vc está errado, quem foi o babaca durante muito tempo nos bastidores da Indy se chama: Brian Barnhart, que teve problemas com Helio em Edmonton.

    Randy Bernard é o ex-chefe dos rodeios texanos e responsavel por tentar reerguer a Indy. Você se confundiu, Victor.

  • Tb torço muito pra Indy voltar aos dias de glória no Brasil e também nos EUA. E acho que estão no caminho certo!

    Mas essa regrinha de pole em Iowa eu achei meio estranha. Lembra um pouco a (porca!) idéia dos duelos na classificação da Stock Car, alguns anos atrás…

  • Victor, pra dizer que esta próxima temporada promete com a melhor desde 1996, acho que você só está empolgado pela estreia de Barrichello…

    ok, eu também estou empolgado com a estreia de Barrichello….Na verdade, estou super-empolgado…

    Mas isso só é bom pro torcedor Brazuca.
    As últimas temporadas de F-Indy, com os duelos entre Franchitti e Will Power, decididos até a útlima corrida, deve ter sido muito empolgante para os Australianos e escoceses….

    Até porque, Franchitti não perdeu nehuma temporada das últimas 4 que participou.

    …Danica Patrick já deu o show que tinha que dar….Já mostrou que pode ganhar num oval, que bate-boca de “homem-pra-homem”, que é gostosa…..Então, fez bem em ir pra NASCAR fazer um novo marketing e ganhar uma graninha extra.

    • Eu assisto a Indy desde 2009, e as disputas Franchitti vs. Power foram super emocionantes pra mim…

      Até por que, sempre varios se metiam no meio deles nas corridas, não era sempre um em 1º e outro em 2º…

  • Sorte de todos nós. A INDY precisava de um “baque” que infelizmente veio com os motivos citados acima, e agora a possível entrada do Rubens para tentar algo “novo”, pensamentos ousados, etc. A categoria tem um potencial imenso, que precisava ser muito mais explorado.

    • Concordo plenamente….o maior impecilho do sucesso da Formula Indy é a TV Bandeirantes (acho brega esse nome Band)….seja por quais motivos for, o fato da Globo transmitir todas as provas da F-1 na íntegra ajudou a firmar a categoria no Brasil. A F-Indy que é na verdade uma mini-categoria perto da F-1, se firmará e crescerá se uma emissora de TV respeitar e transmitir TODAS AS PROVAS NA INTEGRA….caso contrario, o proprio Barrichello e seus patrocinadores desistem em 2013.