Wet’n’Indy, 4

SÃO PAULO | O negócio é tão corrido que mal dá tempo de escrever para o blog quando se tem uma ampla cobertura ‘in loco’ pela frente. Agora que a coisa acalmou, dá para tecer mais alguns pitacos sobre o que aconteceu no Anhembi, a competição, a vida e o universo.

Primeiro que algumas providências básicas, como a melhoria na segurança na sala de imprensa, foram tomadas. Uma simples identificação nos laptops e outros aparelhos eletrônicos e câmeras foram instaladas. Nenhum incidente furtivo foi registrado. Da mesma forma, a assessoria do evento também merece elogios pela organização e solução de problemas. Ao que lhe cabia, não há queixa alguma. Um trabalho muito bem executado pela equipe comandada por Rodolpho Siqueira — tirando, claro, o macarrão sem sal e o suco em pó.

A Indy no Anhembi continua muito acessível — e por isso é bom cobri-la. Não há privilégios para este ou aquele — isso só parte por iniciativa de alguns pilotos com determinados veículos de comunicação ou seus, hã, empregados. Há algumas coisas, no entanto, a serem revistas: 1) no primeiro dia do evento, os repórteres Felipe Giacomelli e João Paulo Borgonove e o fotógrafo Rodrigo Berton estavam na reta da Marginal para dar uma volta na pista e registrar o andamento do trabalhos quando foram abordados por dois homens, em um carrinho com o logo da Amil — recusaram-se a se identificar, disseram que eram “sequestradores”, e, da mesma forma, dois dos nossos o fizeram, quando solicitados a tal. Os dois questionaram a presença dos três alegando que “lugar de jornalista é na sala de imprensa” e ameaçaram até a tomar a cartão das fotos tiradas por Berton. Num ambiente de certa animosidade, os três membros do Grande Prêmio saíram de lá; 2) havia muita gente que não era jornalista no espaço que representaria o paddock no Anhembi. Isso dificulta a vida de todo mundo, sobretudo das próprias equipes e pilotos. É compreensível que a categoria tenha uma natureza muito mais humana e próxima dos fãs do que a F1, mas era gente demais em horas não apropriadas. No que se refere à questão do trabalho jornalístico, como diria a senhora presidenta, uma criação de uma zona mista ou a sugestão de horários previamente determinados poderia ajudar. Mas ressalto que não houve sobressaltos para entrevistar ou conversar com quem quer que fosse.

Não choveu ontem durante a prova, o que é um alento para os organizadores — prefeitura e TV Bandeirantes. Mas se estivesse caindo a água desta segunda-feira, não hesito em dizer que haveria problemas, mesmo com todos os quase 5 milhões de dilmas investidos. A drenagem ainda é uma questão crônica, tanto que ninguém ousou garantir a realização da corrida em pista molhada. De qualquer forma, houve uma corrida. Não foi a melhor do mundo, mas esteve longe também de ser sem emoção, como andei lendo em manchetes por aí — é que é difícil agradar quem vai lá para cobrir apenas e tão-somente uma única pessoa. Will Power não deixou que houvesse uma disputa. Porque o cara é o melhor de todos em pista mista. É simples, ué. E aí surge a péssima velha mania de se transformar quem é bom em inimigo da nação, como se todos que ali estivessem ou acompanhassem pela transmissão fossem obrigados a torcer para um brasileiro, com muito orgulho, com muito amor. O pobre coitado do Power não entendia as vaias que lhe eram aplicadas, e aquele povo antes era convocado a entoar um Ru-binhô, Rubi-nhô até por repórteres, que deixavam sua função meramente informativa — nem isso às vezes — para se tornarem macacas de arquibancada. E vai ser sempre assim enquanto a TV for copromotora do evento: ausência de isenção — e de noção. Mas que a Band pelo menos não faça um comercial no ano que vem no mesmo molde do que fizeram na Stock Car, com os pilotos rotulados com adjetivos não muito bons, dando declarações olhando para a câmera de que estão atrás de Power, na condição de grande campeão.

A Bandeirantes, por exemplo, poderia se preocupar em fazer uma melhor transmissão da corrida, a pior que vi desde o GP da Malásia de F1 de 1999. Disputas eram cortadas para se passar a imagem da Marginal ou da reta dos boxes com os patrocinadores aparecendo no telão. Para ela, ótimo que a SP Indy 300 by cerveja que não abre no pódio e chocolate tenha registrado 6 pontos no Ibope, com pico de 8. É isso que será, no fim, avaliado pela cúpula.

Por fim, resta dizer que são quatro dias intensos, cansativos, mas que são recompensadores. Como disse acima, e sempre digo, cobrir a Indy é mais legal que a F1. Ainda mais com uma equipe com Evelyn Guimarães, Bruno Terena, os supracitados e, às vezes, Flavio Gomes. É sempre bom fazer parte de um time que entende do riscado e que sabe do que escreve/fala/ clica. Tal qual este clique aí embaixo, tirado pelo Berton e randomicamente escolhido aqui…

Comentários

  • Saudações Palmeirenses, Dom barão de Victal!
    Tenho que lhe escrever, fazia muito tempo que não ria com esse blog, primeiro foi com o “costadodazaga”, em que os internautas escreveram uma seqüência de hilariantes comentários e respostas, prevendo como seria a narração do experiente locutor.
    O sr. Luciano do Valle deve estar fazendo papel de dublê de papagaio, ele só sabia falar o nome dos pilotos, e quando falava certo, rogou sortes de pragas pros gringos da liderança, putz, muito fraco!
    Ouvi a corrida pelo rádio pra ver se conseguia me livrar das batatadas do Lu mas era só uma duplicação das trasmissiões da tv, aquela equipe da radio bandnews fm rj que transmite F1 fez uma falta danada!
    Agora aquela dançarina daquele cara é demais mesmo, chupabilissima, putz demais!
    Meus parabéns pela semana de tiradas que seu blog proporcionou a todos nós, um muito obrigado!

  • A narração foi a coisa mais horrenda que já vi na vida, Galvão é um anjo de bondade se comparado a Luciano do Vale. Não foram poucas as vezes em que ele disse que “os 3 aí da frente podiam bater e sobrava pro Helinho”.

  • Comecei assistindo a Band puto da vida com a péssima e ultrapassada locução do Luciano. Imaginava o que passava pela cabeça do Giaffone em testemunhar tamanha besteira (tem que ganhar muito bem para viver tal situação.
    Do nada veio a vontade de mudar para a Bandsport que transmitia as mesmas imagens, com o mesmo bosta de diretor de imagens porém com a locução do Celso Miranda e comentada pelo Edú Homem de Mello…aí sim, muito melhor de assistir.
    Só achei que a abertura das garrafas deveria ter conquistado o 1º lugar no Top Five do CQC.

  • Não vou citar os problemas ja citados diversas veses. A Band deveria ter aproveitado melhor o tempo antes da largada para contar histórias e estórias da Indy, acho que foi um tempo péssimamente aproveitado.

  • Discordo apenas de uma coisa: quando ele diz que: “2) havia muita gente que não era jornalista no espaço que representaria o paddock no Anhembi. Isso dificulta a vida de todo mundo, sobretudo das próprias equipes e pilotos. É compreensível que a categoria tenha uma natureza muito mais humana e próxima dos fãs do que a F1, mas era gente demais em horas não apropriadas”.

    Muitos que ocupam tal posição em grandes veículos de comunicação também não são jornalistas, e passam a ser apenas por estarem em jornal A, site B ou TV C. Logo depois, ele corrigiu o que poderia soar como um “preconceito” aos jovens que estão começando. Portanto, do texto, em geral, só posso dizer: sensacional!

  • A falta de noção da Band já começa na equipe, botando Luciano do Valle pra narrar a corrida e Teo José pra narrar Futebol logo depois, troca de papéis absurda, do Valle não entende NADA de narração de corridas, ja o fez no passado, narrava F1 antes de Galvão surgir na Globo, mas depois desses anos todos, esqueceu como é e Teo José é um narrador de corridas nato, é absurdo o que a Band faz com ele e com o proprio do Valle…

  • Prezado Victor,

    Como sempre, um ótimo relato dos bastidores (= sou mais um na fila para externar cumprimentos). Por outro lado, chamou-me atenção, contudo, o fato envolvendo seus colegas de trabalho (João Paulo e Rodrigo…) e alguns membros que estavam, segundo li em seu blog, ‘em um carrinho com o logo da Amil’. O fato, penso, é lamentável. Creio, você levou tal fato ao conhecimento dos organizadores do evento. Afinal, você acha que receberá resposta por parte daqueles que agiram de forma errada para os integrantes de trabalho do WarmUp?

  • ontem tive um pouco de vergonha da maginal com uma “pichação” e com os matos por aparar, mas o autodromo estava bonito, o centro de exposição a disposição para garagens isso sim é muito acessível para os pilotos chefes e funcionarios, com amplo espaço para trabalhar.
    infelizmente as pessoas que apresentaram o evento para o Brasil (tv) nao foi competente o suficiente para valorizar o espetáculo, mostrou a marginal varias vezes, pontes sujas de fuligem, transito um pouco lento, tive vergonha do caminhão que foi guinchar um dos carros, ele estava mal pintado, e sujo, poxa custava da um talento no caminhão ficaria bem mais bonito. quanto a pista um traçado muito bom, quanto a cidade infelizmente vivemos numa cidade feia, em certos pontos, aquela região é muito descuidada do ponto de vista urbanistico
    acho que o brasil mostrou do que é capaz da pista pra dentro, e pode mostrar do que é capaz da pista pra fora, é só um pouquinho de vontade dos politicos e um compromisso do povo, mas enfim este é um grande passo a frente, assim como ter uma corrida de f1, ter bons restaurantes, ter muita gente que trabalha, basta se organizar

    abraço a todos!

  • Bom, vamos lá,

    Desde que a Indy veio para São Paulo em 2010 fui nas 3 corridas realizadas aqui e neste ano 2012 fui com um amigo meu que não havia participado de nenhuma, falei para ele como foi em 2011 principalmente em relação a visitação das Garagens da GT BRASIL em 2011 e uma parte ( cercada por grades ) para ver os carros da Indy ( isso para quem não tinha credencial que alias não sei onde tanta gente consegue elas e jaja comento a minha frustração quanto a isso) .

    Ao chegar na pista fui para minha arquibancada A e o que vi de diferente em relação a 2011 foi que este ano colocaram chapas de metal na parte em que era possivel ver a reta oposta quando não se estava na arquibancada A, B, C, D, E, não havia necessidade disso ja que era uma opção a mais para ver a pista da reta oposta.

    Outro detalhe foi para a falta de organização no ”Trenzinho” que levava o público a região das garagens, não havia grades formando uma fila padrão como houve em 2011, muitos furavam a fila por não ter informação e nem grades formando um caracol para manter a ordem.

    Chegando na parte de onde ficam as garagens foi onde me decepcionei este ano.

    Só podiam acessar o local onde estavam os carros da Top Series, os caminhões da Formula Truck, os carros da Indy , e por onde pilotos passavam apenas aqueles que possuiam credenciais, mas ora, onde nós torcedores que queremos ver os carros nas garagens e próximo ao pit iriamos consegui-las se não são vendidas? Vi muitas pessoas de credenciais, dai pensei poxa pagamos caro pelo ingresso que poderia dar essa opção de chegarmos pertos dos carros mas só quem tem credenciais pode. Não achei justo isso para este ano. O unico espaço que nós povo da arquibancada tinha para ver os carros da Indy se resumia em um quadrado feito por grades no galpão que estavam as equipes mas onde era possivel ver de perto apenas a equipe HVM Racing da Simona de Silvestro as demais estavam todas longe. Nesse sentido fiquei muito desapontado por não poder ter o contato com todos como ocorreu em 2011. E ainda gostaria de entender como tantos conseguem essas ”benditas” credenciais com acesso para tudo, provavel que não era so patrocinadores que forneciam mas não e´justo destinar acesso a apenas eles.

  • Bom, estive no final de semana da Indy em SP e pelomenos como torcedor que compareceu ao local, foi excelente…O lance do translado para o Paddock (que pegava uma espécie de trenzinho da praça de alimentação até o auditório Elis Regina, próximo ao salão de exposições) é um lance praticamente inédito, nunca vi em categorias TOP algo assim quando vem correr no Brasil, muito menos na F1, pelomenos para quem estava na arquibancada. Tive oportunidade de tirar foto com o Arie Luyendyk e o Gil de Ferran, que passariam absolutamente anônimos ao pessoal que ficava naquela área restrita da garagem (pra quem não tinha credencial para acesso mesmo às garagens das equipes), e pra quem gosta de Automobilismo e curte a Indy (diferente do público “médio”), isso vale muito.

    Até entendo o lado do Victor, de dar acesso ao Padock de forma geral, possa atrapalhar um pouco a vida do jornalista, até por que não sou jornalista e não sei como é ter ou não acesso às pessoas que realmente importam, mas é uma forma bem direta e generosa de aproximar o público da categoria, daquele que não foi pra lá só pra ver o Rubinho. Apesar dos esforços descomunais da Band em caracterizar o evento como uma corrida do Rubinho e não uma corrida da Indy.

    Pra mim, o evento foi nota 10, em organização em tratamento do Público, foi extremamente bem montado. Já fui em 2011, fui este ano, e em 2013 irei novamente.

  • Apesar dos problemas já citados gostaria de fazer uma ressalva a algo que achei bastante positivo.

    Diferentemente da F1 o rádio das equipes era em tempo real e foi legal demais. Sentir a tensão e todos os detalhes do trabalho entre piloto e engenheiro foi muito interessante.

    É uma coisa que a F1 poderia fazer também.

  • Estive no evento, muito bom a organização. Comida, segurança, banheiros, ninguém alterando com excessos de bebidas e mal humor. A corrida deixou a desejar, mas quem estava na E como eu viu ultrapassagens apertadas ao final da reta da marginal… Will Power merecia ganhar, era nitidamente mais rápido que todos, motor sempre cheio e equilíbrio total. Rubinho, super conservador, freiando antes dos outros não dá, Helio sempre depois..fritando tudo…que venha Indianápolis pro Sr.Castro Neves.

  • Bem, como estou todos os anos no GP do Brasil de F1 ‘in loco’ desde 2005 em setor popular e tenho feito o mesmo na São Paulo Indy 300, uma coisa é fato, a organização para o público na São Paulo Indy 300 dá um baile na organização da F1. Não sei se isso se dá por alguma exigência da IndyCar ou realmente por respeito da Band com que compra o ingresso, pois na F1, mesmo sendo em setor popular, o ingresso custa quase o triplo e passamos maus bocados por lá, veja a lista comparativa entre os dois eventos:

    Preço – Indy: R$ 200,00 vs. F1: R$ 595,00.

    Banheiros – Indy: tem aos montes e de boa qualidade vs. F1: que são quimicos, ou seja, anti-humano e nem água para lavar as mãos tinha no último GP.

    Alimentação – Indy: várias opções (Yakissoba, Mortadela do Mercadão, Pastel, Dog, Salgados, etc;), com os fornecedores preparando, preço justo e praça de alimentação com mesas e cadeiras vs. F1: poucas opção caras e precárias, por exemplo, sanduiches genéricos do Hot Pocket da Sadia por preço abusivo (600% do valor do mercado) aquecido em microondas.

    Audio Visual – Indy: inúmeros telões e alto falantes que funcionavam bem, até cansava de ouvir as vinhetas vs. F1: no setor popular não tem nem banheiro direito, então esperar telão é quase piada.

    Transporte – Indy: linhas especiais e facilitado pela localização do evento, mas com preço abusivo de R$ 10,00 para ida e volta entre Anhemby e evento vs. F1: Autodromo é servido pela linha de Trem Autodromo que ajuda bastante, mas bolsões de estacionamento caro da mesma forma. Flanelinhas comem solto e ninguém faz nada.

    Resumindo, a organização da Indy da um baile na F1. Fiquei feliz de ver que 100% dos ingressos foram vendidos para Indy, onde vejo ser um evento mais democrático que a F1, onde tudo e todos são tratados como Deuses, onde o publico e telespectador sim deveria ter o tratamento como foco.

  • Essa é a embalagem ideal pra cerveja!!!!!
    Itaipava, aproveita a dica…
    Faz embalagens assim, já tamo cansados de segurar aquelas latinhas sem graça….

  • TRANSMISSÃO PÉSSIMA , COM CORTE DE CAMERA NA HORA ERRADA , LUCIANO DO VALLE CANSADO … O QUE SALVOU FOI O FELIPE GIAFFONE , E SÓ , NA CORRIDA DA TOP SERIES ENTÃO FICOU PIOR O TATA MUNIZ NÃO CONHECE A CATEGORIA ! FICOU MUITO EVIDENTE QUE ELE FOI ALÇADO A POUCOS MINUTOS DA TRANSMISSÃO OU ENTÃO É MUITO RUIM MESMO !!! SE CUIDA MARCELO A AUTO + FAZ UM TRABALHO MUITO BOM , NÃO SE PERCA NO UFANISMO !!!!!

  • Divertido mesmo foi ver o Tony Kanaan chegando no camarote da cerveja Itaipava, com pressa. Uma família, ainda do lado de fora, pediu para bater fotos e a cara dele nao foi muito amistosa. Nisso, a própria tal modelo chupabilíssima, junto com outra modelo do mesmo naipe, bate nas costas dele e proclama: “Tony, pode tirar uma foto?”.
    No que ele virou para olhar, já de cara amarrada, deu de nariz no meio dos airbags da moça, sorriu e só teve forças para dizer: “ôôô…”

  • Corrida ruim, transmissão ruim, circuito ruim…
    Infelizmente tudo foi ruim nesta corrida… a narração foi péssima (Show dos brasileiros… 10º, 17º…) Não havia câmeras suficientes que pudessem cobrir todo o circuito… e as que existiam estavam mal posicionadas… na F1 é outra história…
    Aquelas bandeiras amarelas deviam ser extintas da Indy… aquilo acaba com a corrida… fora que o circuito é estreito demais e todo mundo bate em todo mundo… foi horrível

    • Verdade, que barbaridade ter bandeira amarela pq 8 carros ficaram travados na pista. A corrida deveria seguir e penso mais longe: pra que ter regras e fiscais???
      Pffffff

      Tem que deixar os carros e destroços no meio da pista ou forçar os fiscais a recolherem com a corrida em andamento. Beaux Barfield toma vergonha na cara, rapá!

  • realmente a transmisão da corrida pela tv foi pra la de sofrivel; parecia coisa de amadores, tanto a edição das imagens como os comentarios e narração; acaba tornando a corrida chata; tão ruim que deu até saudade da transmisão da f1 na globo, coisa que jamais pensei que pudesse acontecer.

  • Tava lá na Indy Realmente aquela do paddock fica zoneada mesmo, se fizessem um horário pra visitas dos fãs pro paddock talvez ficasse mais organizado. Ms foi um bom evento, eu curti bastante, mas claro que tem coisas a melhorar. Já a Band melhorar a transmissão, vai ser dificil, Era pro téo José estar narrando a corrida, pelo menos ele não erra o nome do Ryan Hunter Reay. quem é leigo e tava assistindo a corrida, até agora não deve saber o nome certo do cara. hahahahaha

    *aproveito e parabenizo a bela galeria com as fotos dessas modelos gostosas, uma das melhores galerias que vi no Grande Prêmio até hoje… rs

  • Estive lá no fim de semana e o que posso dizer é que, depois de dois anos caóticos tivemos, ao menos uma corrida. Quanto à organização, para o torcedor, muito melhor que os anos passado e retrasado, mas ainda precisa evoluir. Realmente a Band continua dando umas mancadas federais…um de seus repórteres, ao abordar um torcedor com a camisa do Barrichello disse: “Aqui está um torcedor do Tony Kanaan…” Sabrina Sato dando bandeira verde também foi “nada a ver”. Quanto aos pilotos, gostei da corrida de todos. Helio finalmente fez uma boa corrida em SP, A Bia levantou a galera com algumas ultrapassagens…também gostei da corrida do Barrichello e do Tony, mas a KV, mais uma vez, errou na estratégia e literalmente cagou a corrida dos dois. Na cerimônia de pódio, a SP Indy 300 continua colecionando vexames. No setor que eu estava os microfones estavam baixíssimos…ainda bem, porque assim me livrei de Willy Power, Rai Runter e Takumo Sato, exatamente nessa ordem.

  • Boa tarde.

    A corrida foi razoável … com altos e baixos …

    Altos: Com boas disputas e uma corrida surpreendente da Bia Figueiredo, que numa equipe melhor (Andretti) conseguiu mostrar um bom desempenho na pista com pouca bagagem e kilometragem do novo carro e, a recuperação do Hélio na prova chegando em 4º largando lá de trás.

    Baixos: Transmissão, narração e a comemoração de um pódio bem amadora … aff …

    Me parece que o ufanismo contra a emissora que transmitiu a corrida continua em alta nos blogs do GP … não que eu tenha procuração para defende-la, mas ao meu ver dessa vez mereceram levar lenha mesmo … transmissão da corrida ruim, narração idem, digna de piadas (Bryan Briscoe, Rei Runter e por ai vai …). É um tremendo saco ver o mesmo papo de sempre … Emissora é isso, narrador é aquilo e bla bla bla … Automobilismo é bem mais legal de se comentar e, novamente, o que a emissora fez ou deixou de fazer ou o que o Luciano Del Valle fala de errado e a torcida cantando Ru-Binhô é o que menos importa …pelo menos é o que eu acho … Prefiro curtir corridas do que picuinhas …

    Abraço

  • Foi uma corrida legal… Agora, a transmissão da TV Bandeirante foi terrivel. As cameras não estavam la muito bem colocadas e a que era exibida para o publico, quase sempre a pior. Cortes para lugares onde não havia ninguém, no meio de uma disputa, cortavam para o nada.

    O narrador, Luciano do Valle, não dá mais… Foi um baita narrador, mas não tem mais condições. O Giaffone até que tentava ajudar, mas era um tal de Rei – Rânter, piltoto X vem por fora, quando estava por dentro, não enxergou o toque do “Conaway” no Franchiti… triste…

    Agora a prova esta sendo reexibida pelo Bandsports com narração do Celso Miranda. Muito melhor, ainda com exagero do comentarista (“uma corrida memorável” o cara diz).

    Fora isto, legal para caramba…. Público bom, ingresso a um preço razoável, boa estrutura pro publico.

    • Primeiro, quero reforçar os comentários sobre o Luciano de Vale, ele é muito ruim, não dá pra aguentar, é muito pior que o Galvão, porque ele nem sabe direito quem esta correndo, ele chega, pega o microfone do Teo José e sai narrando totalmente perdido…

      Segundo, quero falar que estive na pista, assistindo a corrida, e a organização, segurança no entorno do evento foi algo “memoravel”, rs, sem dúvida, desde banheiros, gentileza com público, alimentação, tudo funcionou perfeitamente..

      Algo que precisa ser melhorado, são as demais atrações fora a Indy, a corrida da Top Series no Sabado, foi bacana do ponto de vista de poder ver e ouvir as Gallardos, SLS, Corvetes, Ferraris e Porsches, mas muito ruim do ponto de vista da importancia/disputa, apenas dois carros disputando a vitoria, e vários prototipos que nem mesmo deveriam estar na pista junto com os demais, a GT Brasil, vez Muita falta….. No domingo, antes da Indy, apenas umas motoquinhas e um desfile de duas voltas da Truck…. muito pouco para um público tão grandioso que foi mal aproveitado que aguardava a Indy.

  • Uma vergonha, champanhe que não abre, transmissão horrível, circuito feio, do lado de um esgoto a céu aberto e mal projetado (vide enroscos no S do Samba), comentaristas da Band perdidos e totalmente torcedores (lembram o Galvão Bueno defendendo os brasileiros). Para quem gosta de verdade de automobilismo, ficou devendo muito em organização. Nesse ponto, F1 dá uma aula à Indy.

  • Infelizmente vi apenas pela TV, e até o Giaffone ficava perdido com as cortadas que a transmissão fazia da disputa para um take aéreo e desnecessário da Marginal periodicamente (e o cara que era do Valle ficava na Lua o tempo todo – e perdão pela piada).

    E como foi a transmissão do tal GP da Malásia de 99? Eu era muito novo, não tinha o mínimo de senso crítico para reclamar de algo.

    • Transmissão foi pessima!
      Parecia que tinha uma criança na sala de controle e ficava batendo nos botões trocando de “canal” (mudando a camera q ta no ar).

      Estavam amostrando uma tentativa de ultrapassagem e mudavam a camera para mostrar o mecanico da Minardi tirando meleca…. coisas deste tipo assim…

      • O que aconteceu ai foi que no primeiro ano de corrida na Malásia a transmissão ficou a cargo da TV local de lá que tinha 00,00 % de know-how de como transmitir uma corrida. Ficou uma merda memorável.

        Apartir de 2000 a FOM ficou responsável por isso.

    • Tirar o Téo José da transmissão da transmissão da corrida no Brasil foi um erro. Com todo respeito ao Luciano do Vale, que é um grande locutor, mas o Téo ja vem muito mais entrosado com a Indy e com o Giaffone. O Luciano não sabe nem pronunciar o nome dos pilotos. Seria muito bom poder ver o Téo José narrando as 500 milhas de Indianápolis, embora saiba que seja praticamente impossível isso acontecer.