Ser e valer
SÃO PAULO | García Morente pode ser um nome não muito afeito aos nossos olhos ou ouvidos, já que não foi artilheiro ou craque do Campeonato Espanhol pelo Barcelona ou Real Madrid nem piloto ou investidor da HRT ou da Campos na F1. Manuel era filósofo, da escola kantiana, e seus estudos concentraram-se principalmente na axiologia, a área que se aprofunda sobre os valores humanos. Manuca, lá pelo começo do século passado, começou a formar suas próprias teses e chegou a uma conclusão simples, meio besta e óbvia olhando de relance, de que “os valores não são, mas valem” e que “uma coisa é valor e outra coisa é ser”.
A explicação de García Morente a tal tese é que o fato de atribuirmos uma opinião ou julgamento a algo que existe não significa que estamos fazendo menção à sua existência. Se alguma coisa que é não nos deixa indiferente, possui um valor, e isso nos permite os vários juízos que aplicamos – daí as concordâncias ou discordâncias que temos a respeito de tudo. Estes valores herdados ou aprendidos envolvem moral e conduzem nosso comportamento em uma sociedade.
Um filósofo mais famoso, Levi-Strauss, que muitos usam como calças, cunhou que a moralidade tinha início na proibição do incesto. Numa linguagem mais coloquial, o francês via que o homem era diferente dos outros animais a partir do momento que ninguém comesse ninguém da sua família. Hoje, nossos conceitos talvez estejam muito mais evidentes neste sentido se a questão envolve menores de idade e a pedofilia – porque, há de pensar o mais danado, sempre há uma prima de segundo ou terceiro grau mais safada dando sopa, e a carne é fraca. OK, que seja. São leis de conduta que foram se aperfeiçoando com o tempo para que nós, enquanto sociedade minimamente civilizada, pudéssemos nos adaptar e nos encaixar a estes padrões.
Os padrões de hoje são evidentemente diferentes dos tempos de Levi-Strauss ou de García Morente. Hoje, somos muito mais permissivos e liberais, corpo, amor, erotismo, sexualidade e existência, e as discussões que surgem sobre o que é aceito ou não decorrem do acúmulo destes valores que nos foram imputados. Mas há alguns fatos mínimos neste conjunto de maneiras de comportamentos que transcendem os tempos. Coisas que a filosofia simplesmente apontaria como bom senso.
O futebol não é o melhor dos mundos para se falar em moral, por tudo que dele sabemos – a começar pelas entidades que o regem internacionalmente e nacionalmente, pelas manipulações de resultados, pelos casos de doping, e, em menor esfera, pelos pequenos atos que os compõem; até um minuto de silêncio é uma questão diferenciada nas várias sociedades, respeitoso lá, indiferente aqui. Mas convive-se com um esporte que é paixão mundial, e ainda que as mães dos juízes e as torcidas adversárias sejam ofendidas em todas as suas gerações, a partir do momento em que a integridade física de todos é mantida, os bens superam os males.
Não foi o que aconteceu naquela quarta-feira em que Kevin morreu. Quando um moleque apaixonado por um esporte perde a vida bestamente porque um idiota qualquer, ‘de menor’ ou devidamente barbado, apontou um sinalizador em sua direção, é porque precisamos imediatamente rever nossos valores. Novamente, cai-se sobre a organização que comanda o futebol por estas bandas, e de novo a conversa sobre (i)moralidade vem à tona por ser a Conmebol. Que, vá lá, tomou uma atitude contra o Corinthians, banindo sua torcida da fase inicial da Libertadores. Mas já que é quem supostamente manda, o juízo obriga a obediência.
Há, sim, um valor e uma simbologia sobre este ato da Conmebol. Uma metáfora que se embute: o respeito ao luto pela morte de uma vítima de 14 anos, que é o cerne da questão. E em qualquer sociedade deste mundo, qualquer que seja o credo ou postura, a moral simplesmente apontaria que a punição simplesmente fosse acatada em nome de Kevin. Assim, o Corinthians evidentemente foi imoral ao tentar demover a pena, e menos mal que não insistiu quando foi mantida – naquelas, passando um pano. A grandiosa parte de seus torcedores, todos aqueles que compraram ingresso, entenderam de alguma forma que não deveriam entrar ou forçar entrada no Pacaembu ontem contra o Millonarios. Menos seis.
Seis engravatados entendedores de outros tipos de leis e valores se valeram de sua aflorada coxinhice, neologismo que define muito do que é essa sociedade de fachada, para chegar a uma vara cível e conseguir a glória alcançada em formato de liminar. Enquanto a imprensa ainda encontrava resistência para passar os portões do estádio, os imbecis e bocós – aprendi alguns valores levemente críticos, não exatamente esses – que poderiam formar um nome de novela apareciam para as câmeras e microfones falando bonito – um nem tanto; era um mano travestido de terno – e batendo no peito em nome de suas vãs existências. Mas até o time que tanto amam, possivelmente constrangido com tal ato, suplicou que voltassem às suas casas e fossem condescendentes e minimamente humanos. Dois atenderam, e os outros quatro foram às numeradas para consumar sua cretinice.
Estes quatro fingiram escolher ir ao Pacaembu sem na verdade terem escolhido. Usar o direito do consumidor em nome de suas belas liberdades de ir e vir foi um subterfúgio jurídico para apenas serem representantes aos olhos dos outros que lá queriam estar como amantes de um clube de futebol. Eu definiria de outra forma, mas um outro filósofo, Jean-Paul Sartre, muito mais embasado e possivelmente eufemístico, simplesmente classificaria a ação dentro do tema moral como má-fé. Os quatro ficaram lá, gritando aleatoriamente quando não estavam falando em seus celulares, postando fotos no Instagram e no Facebook ou retuitando elogios, pensando serem representantes máximos, quase deuses, de um banco de loucos e, na esfera terrena, cidadãos que berram e clamam e buscam por seus interesses neste país. Sendo que nós, com este mínimo de valores morais, cagamos para este tipo de gentes.
Coitados. Os quatro do Pacaembu, da mesma família e com sua má-fé, só mostraram que não são nem valem nada.
Eu não estava conseguindo tipificar bem estes babacas, fiquei olhando aquilo sem palavras e com vergonha de ser humano e brasileiro. Este texto falou o que não conseguí. Parabéns.
Brilhante, brilhante e brilhante.
Estou cansado de bando de babacas como esses, ou também, os 300 picaretas com anel de doutor, sendo esses os 3 representantes….
Parabens, meu camarada! Um belissimo texto!
Curioso como tem gente que se indigna mais com quatro gatos pingados que foram a um estádio de futebol do que com a esbórnia que rola solta em Brasilia. E que não é preciso consultar nenhum médium para saber do que se trata.
Eles foram lá, postar fotos para o feicibuqui, para o instagram, para a merda que seja ? Ainda é melhor do que ir para o estádio brigar por causa de homem. Ou para tirar a vida de outros torcedores. Mas parece que quatro gatos pingados que resolveram aparecer incomodam mais do que os que vão para brigar e matar em um estádio.
Pois é, Vitor, concordo com você, os valores estão mesmo deturpados. Parece menos grave ser assassino do que ser babaca.
Sábias palavras Victor Martins! Parabéns!
Sintetizou perfeitamente a minha maneira de pensar sobre este episódio!
P.A.
Paulo Arnaldo
Foda-Se O direito do Consumidor ?
O Clube colocou o Ingresso a Venda desde dezembro, Os torcedor que comprou o Ingresso com seu dinheiro. Esta Certessimo em reclamar se Eu tivesse comprado um ingresso antessipado e minha profissão fosse Advogado .. Seriam cinco e não quatro.no estadio..
Nota- Ontem Morreu Um Homem de 50 anos quando passava numa calçada onde o predio desabou em cima dele.Pergunta alguem foi Preso o Engeiro da Obra ? Alguem da Prefeitura?
foi preso não Né? A mas se tivesse um Corinthiano no meio !!!!!!seria diferente ?
Parei no ‘antessipado’….
Teria parado no CERTESSIMO…mas, de teimoso, continuei. E poderia dizer, só para provocar, que o engenheiro da obra que desabou é corintiano. Mas não…apenas quero dizer que, se em um crime o culpado / suspeito não é preso, não quer dizer que nos outros crimes isso não deva ocorrer. E, em tempo, o desabamento de uma obra é bem diferente de entrar num estádio de futebol com um sinalizador marítimo, num país que nem mar tem…
Cara, gostaria de ter sua inspiração para escrever, que belo texto!
Muito bom! Realmente, é muita falta de sensibilidade, simplismente ridículos.
Sensacional seu texto, Victor. Voce é foda.
Se a mesma situação acontecesse com um time de menor expressão, por exemplo, o são Caetano, seria o time penalizado “apenas” com jogos sem torcida? Mesmo sem globo e Fox pressionando? Ou seria expulso de competições Internacionais para todo o sempre? Existiria tanta repercussão como esta que está ocupando momentos importantíssimos da mídia?? Ou é apenas tamanha preocupação devido a falta de visibilidade doa patrocinadores?
Por falar em patrocinadore, ontem foi vetado o patrocínio da Caixa ao Corinthians. A alegação é de que a exposição não trás “retorno algum à caixa, mas sim apenas lucro ao Corinthians, ou seja, só uma parte sai ganhando.”
Vc acha mesmo que a Globo tá preocupada? Ela tá adorando, visto que com a proibição da torcida no estádio, a audiência bateu recorde!
Belo texto!
parabéns! excelente texto
Cara, concordo que eles sao uns idiotas e nao valem nada. Mas entraram no estadio e mostraram que nossa parca constituiçao da possibilidade disso acontecer.
O problema é que agora vai ter uma renca de gente pedindo liminar pra assistir e, um jogo que era pra ser de estadio vazio, vai ter la suas…. 2-3 mil pessoas. E sabe quem serao os primeiros beneficiados disso? Os mesmos tipos de pessoas que pegaram um sinalizador e apontaram para um menino de 14 anos!!!
Fico vendo nosso advogados, babando em nossa constituiçao, dizendo que é um dispositivo moderno e tudo mais, mas essa mesma modernice permite aberraçoes desportivas, como esta que vimos na 4a feira…
O problema não é com a Constituição, mas sim com o bom senso de quem a usa e nesse caso aí de quarta feira, faltou completo senso. Ainda tiveram a chance no portão, mas não…
Queria ver essa mesma determinação em defender seus direitos outros assuntos…e gostaria de ver o Judiciário tão rápido assim também. Se a infame CONMEBOL resolver excluir o time da competição (e há motivo para isso), esses “manés” acham que vão entrar na Justiça e vão conseguir reverter?
este é o tipo de gente idiota , do tamanho da sua torcida organizada que impede que um pai leve seu filho pequeno a um jogo de futebol sem ter medo , sim medo , medo que seja a primeira e ultima vez .Medo de simplesmente ver o jogo do seu time e tirar o momento sagrado de comemorar o gol pela primeira vez com seu filho , medo do exemplo de idiotice e demencia de idiotas frustrados que nao tem cerebro ou o minimo de educaçao … nao vou falar mais nada , fiquei puto idiotas frustrados .
Parabéns pelo texto, fantástico.
Não sou corinthiano, mas digo: esses quatro BABACAS estão mostrando completo desprezo pelo clube que torcem e pela tragédia ocorrida. O ego inflado destas pessoas mostra a inversão de valores presente na sociedade atual.
Excelente texto. Infelizmente há pessoas no mundo que acham que seu time do coração é mais importante que a vida de outras pessoas.
O ser-humano hoje em dia não vale nada.
O pior da vida, apesar de ser única certeza, é a morte.
Choca ainda mais por ter sido dentro do estádio, por ser um garoto de 14 anos, que, pelo que o tio revelou, tinha ido para ver o Corinthians jogar, apesar de torcer pelo San Jose.
Mas de nada vale a vida, quando um bando de ignorantes, se assim posso chamá-los, não entende a gravidade do caso, como seria grave também a morte de um torcedor a caminho do estádio ou na volta para a sua casa.
Chegamos a um momento que a paixão por alguma coisa está acima, bem acima, da razão, seja a paixão pelo futebol, religião, etc. Hoje você não pode ter uma opinião diferente que é punido.
Chego a conclusão de que nada vale a vida, pois viu-se um técnico chorar ao saber da morte, mas seu time ir atrás e recorrer da punição, que foi branda.
Viu-se uma torcida colocar uma faixa em homenagem ao menino Kevin, mas essa mesma torcida, por mais que tenham sido apenas 4 (ou 6) não respeitaram a vida, pois ontem estavam querendo mostrar ao mundo que eles são mais torcedores que qualquer outro, onde o mais importante era postar no “facebook” que eles eram os loucos que conseguiram acompanhar seu time na Libertadores.
Libertadores essa que de nada serve, se não conseguimos voltar pra casa com vida, se não conseguimos apenas colocar a nossa paixão em jogo, em vez de colocar a vida de outras pessoas.
E o pior de tudo isso é ver um advogado de defesa, querendo provar que seu cliente é realmente o culpado, pois ficou claro que alguém está tentando esconder o que realmente aconteceu, vamos tentar evitar a punição.
A morte do Kevin ficou pra trás, foi esquecida. Hoje o mais importante é falar da punição e dos torcedores que assistiram ao jogo. Como se isso realmente fosse o mais importante.
O que percebemos é que tanto a torcida como o Clube e os jogadores foram grandes atores…e não estavam preocupados com Kevin e sim com o título e/ou poder ser um banco de loucos.
Importante é saber o porque as pessoas se matam por causa de uma paixão, se realmente existe motivo pra isso. O que eles ganham com isso? Nada…
E no fim só me pergunto, o que é a vida e para que ela serve?
Amigo,
Parabéns pela sua lucidez.
Um abraço,
Obrigado Aguinaldo.
O texto se repetiria até se fosse com o meu time, acho que uma paixão não vale mais que uma vida.
Abraços.
Parabens,Renan
Enfim alguém se tocou desse teatrinho de todos lá dentro do corinthians(jogadores,comissão tecnica,dirigentes)
Todos lá dentro estão pouco se lixando pro menino Kevin,e sim pra evitar a exclusão e suspensão do corinthians.
Vinicius, é exatamente isso.
Desde o primeiro “choro” já sabiam que teria punição, a melhor forma de evitar a punição é fingir um arrependimento.
Abs.
Interessante tentar entender por que o advogado de “defesa” se empenha tanto em “condenar” o seu cliente. Na entrevista do “di-menor” ao Fantástico, ouvi o mesmo dizer que achava errado outra pessoa pagar por algo que ele cometeu. Então por que não foi se entregar na Bolívia? Ah tá, porque lá ele ficaria preso…então o infeliz aparece, se apresenta aqui, sabendo que é “di-menor”, sabendo que não será extraditado, e fica tudo bem? Quer corrigir o erro e assumir? Apresente-se lá na Bolívia. Quero ver se é tão digno quanto diz que é…
Exatamente isso, quero ver se entregar na Bolivia, onde vai ficar preso por assassinato.
Abs.
“Aqui tem um bando de cretinos, loucos por ti Corinthians”
Após essa aula nada nos resta a não ser aplaudir. Parabéns pela organização e clareza do texto.
Tivemos mais uma prova de que a humanidade não deu certo. Somente 6 estavam com a liminar, mas se, para o mais leigo, fosse fácil conseguir aposto que seriam mais de 1000.
Vivemos numa época de egoísmo e autopromoção. Vivemos para compartilhar nossas supostas alegrias e nos alimentamos da inveja dos outros que queriam estar em nosso lugar.
Pessoas vão a shows, teatros, queima de fogos na praia e no entanto, ao invés de viver o momento, fazem de tudo para dar seus check-in’s e compartilhadas.
As pessoas não fazem as coisas porque aquilo lhes agrada. Fazem porque aquilo agrada outros e a inveja alheia a alimenta.
Se concorda curta, se não concorda, compartilhe.
Essa é a geração Russomano, em que os direitos do consumidor valem mais do que o direito e o respeito à vida alheia.
O Pacaembu ficou pequeno diante do tamanho do ego dos quatro “adevogados”, entendedores, manjadores e fodões das leis.
Seria muito interessante o clube ser desclassificado por culpa deles. A torcida organizada com certeza seria bastante calorosa com eles.
ia ser bonito demais!!!!!
Simplesmente rídicula a atitude desses quatro.
Perfeito……parabens!!
Primeiramente, quero parabenizá-lo pelo texto que, além de expor um pouco do que “é” e “vale” o ser humano, leva-nos a uma reflexão a respeito do que “valem” os valores atualmente. Além da atitude dos seis, eu fico tentando imaginar o que se passa na mente dos advogados e juízes que se prestam a pleitear e a conceder as referidas liminares. Enquanto o país apresenta um Judiciário caótico, procurando resolver a questão da enorme quantidade de processos existente com a criação de novas leis, etc, etc, temos essas “criaturas” que cumprem o magnífico papel de ocupar o Judiciário com tal tipo de pedido. E o Brasil está repleto de pessoas assim, que mostram de forma clara que “não são nem valem nada”…
Os “melhores que os outros” deram seus respectivos nomes e sobrenomes à mídia. Tiraram fotos, apareceram na tv, foram entrevistados.
Agora, calcule você, se por conta disso a Conmebol entenda que a punição não foi cumprida. Com certeza há algum parágrafo dizendo “em caso de descumprimento da sentença, …”. Provavelmente algo como multa ou até mesmo a exclusão da equipe desta e de outras competições organizadas pela entidade no futuro.
Vamos fingir que levem isto realmente a sério e alguma punição extra seja dada.
É melhor estarem com o passaporte em dia e as malas prontas, pq paz eles não terão mais.
Em tempo: já descobriram parentesco entre eles e o presida. Vai feder (mais ainda) pros 2 lados.
ia falar sobre isso agorinha mesmo,mas vc se adiantou!
o corinthians está se complicando de uma forma que nem a Globo e a FOX juntas conseguirão se atrever a defende-las disso.
a coisa vai feder cada vez mais…
Parabéns! Aplausos!!!!!!!!
Victor
Desculpe discordar,mas o corinthians continuou a pressionar a conmebol a revogar a punição deles,mas de outra forma, primeiro proibindo a imprensa de cobrir alegando“falta de clareza´´a intenção era clara jogar a Globo e a Fox contra a conmebol,usando elas pra covardemente pressionar a conmebol a revogar essa suspensão,o que não funcionou e agora com esse 4 idiotas que na verdade,são socios do corinthians e fazem parte do grupo de sustentação do presidente corintiano mario gobbi.
ou seja, tudo isso(a entrada dos 4 canalhas no pacaembu ontem) também fora orquestrado com a clarissima intenção de desmoralizar a conmebol.alegando que o corinthians não pode ser punido porque um garoto morreu(palavras do diretor de futebol do corinthians
Roberto de Andrade), o corinthians está pouco se lixando pro menino Kevin.
por essas razões expostas a conmebol deveria sim expulsar e suspender os corintianos de competições sul-americanas por um bom tempo.
E alguém aqui nesse país está realmente preocupada com a morte do garoto?? Nem os corinthianos que se sentem perseguidos muito menos os torcedores dos outros clubes que querem mais que o Corinthians se ferre… a verdade é uma só: No Brasil o que importa é a picuinha clubística e que o outro time se exploda.
que picuinha clubistica?
se fosse o meu,acataria sim senhor.
fale pelo outros,nunca por mim.
porque se vc não está horrorizado com o que ocorreu em oruro,eu estou. e defenderia a exclusão de qualquer time que estiver metido nisso,inclusive o meu.
Quando uma torcida grita num estádio que são “um bando de loucos”, não tem a menor importância se são loucos pelo Corinthians, pelo futebol, ou por sorvete de pistache. Significa que são pessoas que são capazes de qualquer coisa. O grito é para intimidar os outros, para impor posição em um campo de guerra. Da mesma forma que ontem, numa ponte em Piracicaba, alguém resolveu pichar que os dias do prefeito estavam contados. Não importa se é humorístico, se é uma promessa de assassinato ou se vai desencadear um movimento popular pela cassação do mandato dele. É uma ameaça, que deve ser tratada como ameaça. Esses seis, mesmo os que foram embora, decidiram que o Corinthians está acima de qualquer coisa e que eles não usarão de bom senso para pesar suas atitudes. A mensagem é clara feito água de rocha.
Perfeita colocação. Só queria saber se os mesmos senhores usam do mesmo afinco em outros campos de seu dia-a-dia, como no trabalho e no empenho de seu papel na sociedade.
GENTE O DUDU TÁ LEEEEEEENDOOO!!!
E escrevendo! kkkkkk