Prix salé
SÃO PAULO | Se não baixar os preços de mercado, a Renault vai ver seus motores sendo reduzidos no grid de 2014. Com a eliminação do teto de quase R$ 15 milhões imposto pela categoria, cada montadora vai poder cobrar o que bem entender pelos 1,6L turbo do ano que vem. E os motores franceses são os de longe mais caros.
A Renault inflacionou os preços de tal forma que a Williams já pensa em trocar de parceira. O preço foi para 55 milhões de dilmas por temporada. Se o time do velho Frank estuda pegar os Mercedes (42 mi), que ainda são mais caros que os Ferrari (38 mi). O preço é tão salgado que até Bernie Ecclestone deve intervir e conversar com Carlos Ghosn, brasileiro que presidente a montadora galesa.
A montadora já disse que pode fornecer suas peças propulsoras até cinco equipes, mas que gostaria de ver uma redução para atendê-las bem — no máximo três. Atualmente, além de Caterham e Williams, a Renault empurra Lotus e Red Bull, mas pela parceria com os taurinos, é bem possível que a Toro Rosso se junte a ela e deixe a Ferrari.
Pessoal tá bem feliz com as mudanças de regulamento. Mas como diria a tal formanda lá, ou não.
Quem nao tem grana pra competir na formula 1 que não se estabeleça. Existe alguem ingenuo nesse meio ? Essas outras equipes vao brincar de Lula, que “nunca soube de nada”?
Se houver algum tipo de acordo entre o Bernie Ecclestone e a Renault, tudo deve ficar mais ou menos na mesma o ano que vem.
A duvida seria na Marussia e na Williams. Estava lendo os Blogs Continental Circus e o do Joe Saward e ambos apontam numa coisa, esse cenário de 3 montadoras vai mudar e pelo visto rápido.
A Honda está confirmada com a Mclaren e isso é assunto (e boato) encerrado, mas já faz algum tempo que existe um zum zum zum de que a Toyota voltaria em situação análoga à da Honda, apenas fornecendo motores. De acordo com o Continental Circus (e eu estou de pleno acordo) a candidata natural seria a Williams, pois seria a equipe oficial (recebendo os motores de graça ou a preço muito reduzido) fabrica seu próprio KERS e não criaria problemas em ter um piloto nipônico em sua fileiras (Abrindo uma senhora brecha para o Koba Mito regressar em grande estilo, pois seus laços com a Toyota são antigos e notórios). Como adendo: o WEC prevê à partir de 2015 ou 2016 (NÃO ME RECORDO E NÃO PESQUISEI) o uso de motores 1.6 V6 muito similares aos da F1.
Acho que estamos na aurora dos novos tempos onde teremos muitas montadoras envolvidas (nem que seja como fornecedora de motores).
Ponderação interessante…
Vou botar um pouco de lenha. Koba Sama anda pelos lados da Ferrari…
deve ser na intenção de realmente diminuir o número de clientes.
Esse cenário de preços só muda em 2015, com a entrada da Honda e mais alguém que se disponha a gastar.
Quanto a Renault, não vai baixar o preço, vai preferir sair. É o estilo do Goshn.
Coisa de “brazuilêro”…
Não é essa a “nacionalidade” do Presidente da Renault ?
Concordo com o que foi posto acima, pode ser que ano que vem tenhamos motores-tampão em algumas equipes.
Na Mclaren já é oficial esse quadro, 2015 serão empurrados pela Honda
Quanto a Williams é possível que 2014 tem um esdruxulo Williams-Ferrari para no ano seguinte terem um Honda ou mesmo um Mercedes. Só não aposto num Williams-Mercedes ano que vem devido a posição da equipe em fornecer para apenas 3 times, mas nunca se sabe.
O problema é deixar chegar nessas cifras. Um motor desse pode ser comercializado por 20 milhões ou algo assim. Esses valores a mais são ganância. Nada mais que isso.
Seria curioso uma Williams-Ferrari, não? Mas será que não pode pintar uma Williams-Honda, pois parece que a montadora japonesa está disposta a oferecer/vender seus motores a mais duas equipes, além da McLaren.
Mas só em 2015! Até lá faz o que? Anda a pedal?
Desse jeito não teremos grid em 2014…. com os valores de hoje ja temos 7 equipes que fecham o ano no vermelho. Do grid atual, somente as montadoras e a Red Bull fecham o ano no azul…