Polis de Indiana, 14

INDIANÁPOLIS | Good day, povo, como vão? Um dia mais tranquilo aqui em Indianápolis, nem tanto quanto ontem, mas deu para dormir um bocadinho a mais e passar uma noite daquelas que se leva para o resto da vida, em todos os sentidos: acompanhar um espetáculo daqueles que é feito em torno de um jogo de basquete e entender que é possível que duas torcidas rivais se sentem juntas, se respeitem e se provoquem sem nenhum atrito. Sem contar em como os caras continuam mestres na arte de vender e de usufruir do capitalismo: quase que obrigatoriamente você é levado para a loja dos Pacers e lá fazer a festa com bugigangas, camisetas, jaquetas e outros itens.

São lições até fáceis de se copiar, mas que corrobora o atraso colossal que é feito em relação ao Brasil. É cultural, hão de dizer, e que pena que nossa cultura é paupérrima. E dá para se tirar o atraso com o famoso jeitinho. É que se costumou atrelar burrice à cultura. Em breve, falo mais do que foi o Pacers × Heat, a derrota e a zica da abutrina Evelyn Guimarães.

Ó, deu um trabalhinho e tal, mas está no ar a TV GP com os dois brasileiros que disputam as 500 Milhas de Indianápolis. Ontem, foi capa do Grande Prêmio a entrevista com Helio Castroneves, em que fala de “atitude estranha” do carro na classificação das 500 Milhas, o formato que não lhe agradou de um todo e muito mais; hoje, tem Tony Kanaan na área, com a mudança para a Ganassi, a adaptação e o engenheiro novo, Ed Carpenter, o carro para a corrida, o alívio de chegar a Indianápolis com uma vitória nas costas e outros tantos.

Volto logo, depois de saber que um macaco tirou o microfone da Ana Maria e quase bateu na pobre e que São Paulo está inviável. Aliás, convido todos a virem para cá. Mas já aviso que às 16h30 tem rush e lentidão na 70 e na 465. Uma fotinho d’ontem:

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