Como fazer a F1 melhor?

HungriaSÃO PAULO | O Facebook do Grande Prêmio colocou uma postagem há pouco para saber do povo o que o povo pensa a respeito da F1 e o que quer para que a categoria volte a se tornar atrativa, não só pela TV ou no autódromo, mas que se aproxime e desça do pedestal.

Em pouco tempo, surgiram vários comentários e pensamentos interessantes, referindo-se a regras esportivas e técnicas. O post está aberto a todos, e eu convido a participarem.

Quem sabe seja o embrião para o desenvolvimento de algumas ideias e propostas para chegar às cabeças de quem manda e que precisam ser um pouco mais arejadas ao novo mundo. Ou, num lado pessoal, podem servir para os projetos deste site brasileiro aí.

Comentários

  • Sejamos realistas, tudo que li anteriormente não irá melhorar as disputas nas pistas. Esse assunto é para ser discutido entre fabricantes de chassis e de motores e contratar um piloto de “cabeça” e “saco roxo” para acelerar. Um Formula 1 não é projetado em função do piloto, isso é muito mais complexo do que se pode imaginar, existindo inúmeras razões e interesses por trás que movem as decisões que são tomadas. Não temos o direito de interferir neste assunto, isto não nos diz respeito, eu como telespectador desde 1970 e acompanhando as transmissões das provas pela TV, sinto falta de dois ou três comentaristas técnico a altura dessa tecnologia de ponta apresentado pelas diversas equipes. Não precisamos de narrador pois, se estamos vendo imagens não tem necessidade nenhuma de ter alguém falando aquilo que estamos vendo, é desagradável você estar vendo uma imagem e o narrador tentando com suas palavras descrever o que você está vendo, quase sempre acaba em discordância, narrador e radialista é para rádio e não para TV. Um bom motivo para aposentarem o narrador oficial da Globo, além de não ter acompanhado a evolução tecnológica da Formula 1 se mostra cansado, sem pique para o evento. E concluindo, acredito estar tocando em um ponto crucial no tocante a audiência, coloquem pessoas com experiência e conhecimento no assunto e principalmente saiba falar e descomplicar o “linguajar”das pessoas envolvidas no meio automobilístico. Mudança já.

  • Eu particularmente “O D E I O” 99,9% os circuitos feitos pelo Sr. Hermann Tilke, cheio de curvas travadas em finais de retas onde normalmente só cabe um carro no traçado melhor e hoje em dia quase todos os carros(pelo menos os tops freiam no mesmo ponto ou aquela sucessão de curvas de raios iguais a esquerda e a direita que salvo erro do piloto a frente impossibilita uma ultrapassagem e quando ha ultrapassagens é de forma artificial por meios DSR ou coisa do gênero e não por simples manobra do piloto(O SR Tilke e Uncle Barnie viram que fizeram ” CACA” nos traçados dos suntuosos Tilkodromos ai criaram a aberração das ultrapassagens artificiais para agradarem os fans de Speed Racer,que possivelmente seja a maioria da audiência da F 1 presentemente,mas que pelo jeito já estão enjoando das dose, pois ninguém fica enganado por muito tempo e a resposta é a baixa na audiência que é corroborada pela chatice do narrador oficial e da falta de um piloto brasileiro do estilo vencedor-que ao menos tente vencer,que seja “macho”para peitar ordens absurdas e não um frangote assustado e medroso). Os autódromos do Sr. Tilke são totalmente artificiais,não seguem uma geometria topográfica como os autódromos clássicos que agrada a 100% dos que amam o automobilismo,como Spa; Le Mans;Jerez;Nurburgring;Dornington;Road America Por que o circuito do Texas é uma mer……a, e até o mutilado Interlagos,para não citar os maravilhosos traçados de estrada hoje abandonados por serem perigosos (más se corre em cidades;Quanta hipocrisia!!!!!!!É que uma transmissão de TV em cidade é muito mais barata ,alem dos outros custos também).
    Bom domingo a todos,felicidades aos pais e ao Srs seu pais!!!!!!!!!

  • Uma coisa interessante que havia antigamente, especialmente na Fórmula 2 e em algumas provas de F1 extracampeonato, era a divisão da corrida em duas baterias. O vencedor era quem obtivesse a menor soma dos tempos nas duas. Isso possibilitava estratégias diferentes e muitas disputas. Quem tinha um problema na primeira, por exemplo, podia voltar na segunda e vir com tudo para tentar vencê-la, proporcionando belos duelos e muitas ultrapassagens.

    Também sou pela liberação do tipo de motor e número de cilindros. Era muito legal quando havia os Ford-Cosworth V8 convivendo com os V12 da Ferrari, Simca (das Matra) e BRM. Houve ainda os Alfa Romeo de 12 cilindros, mas na conformação de boxer (cilindros opostos).

    Outra coisa salutar seria ter novamente duas ou mais marcas de pneus, pois sempre algumas se ajustavam mais a determinados circuitos, gerando vantagem sobre as demais e maiores chances de resultados variados.

    É preciso, sobretudo, espantar a monotonia.

  • Já passou da hora da F1 liberar a compra e venda de chassis. Haveria a chance dos times menores poder disputar o campeonato e lucrar com ele.

    Com lucro certo, ia ter mais gente querendo participar. E esses abriariam mais vagas pra pilotos jovens e veteranos participar, em condições de disputa, pois carros comprados seriam mais competitivos. ( a FIA liberaria mais vagas no grid e traria de volta as pré classificações -ou um GP “segunda divisão”, sei lá-.Espetaculo para todo um fim de semana de GP)

    Para isso, acho que seria importante estabilizar as regras. assim os carros sendo sempre os mesmos, haveria desenvolvimento a baixo custo.

  • O que acontece é que para a cultura geral do mundo de hoje a formula 1 não cabe, carros que poluem e por ai vai. Para a tecnologia não é tão mais interessante, como um bom laboratório, sem ter que gastar mundos e fundos pra ver alguém falar que pisou mais fundo. A formula 1 ta ultrapassada no conceito, já que hoje testam carros sem motoristas na Inglaterra e em outras regiões do mundo.

  • Rapaz! Esse povo daqui viaja viu!
    Acho que tinha que ser um motorzão! Tira essa babaquice de motor 1.6 de 4 cilindros.
    Motorzão de 4 litros aspirado, geometria livre, com limite de giros.
    Teria que ter pneus mais largos, carenagem mais larga, tornando o carro menos dependente aerodinamicamente.
    Nada de disco de freio de carbono. Voltaria aos antigos que praticamente queimavam nas frenagens…
    Daria mais 2 pontos para o vencedor, de forma a aumentar a disputa por vitórias e diminuir o valor da regularidade, assim como colocaria 2 corridas de descarte.
    O resto deixava como está.

  • Uma proposta de âmbito comercial: Fazer pacotes de venda exclusiva para assinantes da corrida assistida completamente onboard com a possibilidade de enxergar em tela dados de telemetrias dos carros, uma espécie de paperview. Para o o fã de automobilismo, poder assistir uma corrida totalmente onborad sem locução, apenas com o som do motor é de uma prazer inigualável.

  • Eu acabaria com a comunicação por rádio e qualquer intervenção na regulagem do carro que não fosse no box, Acabaria também com o extrator e todo o tipo de carenagem para trás da linha do eixo traseiro e a menos de 40cm do solo.

  • Acho que a fórmula 1, como eles mesmo pregam voltar a ter foco comercial.
    1 pneus só seriam válidos os previamente existentes nos países onde as corridas estivessem correndo, independente de marcas (pneus comerciais), quem adquiria estes pneus seria a fia e depois repassaria as equipes, evitando possíveis fraudes.
    2 quanto ao motor a fia deveria ter uma “caixa” (esqueleto
    Metálico para inserção do power unir) onde qualquer motor a ser utilizado deveria ser instalado, e os elementos de transição para os demais componentes também seriam fornecidos pela fia de modo se as equipes desejarem poderiam optar por quaisquer motores para quaisquer circuitos.
    3 desbloquearia o tipo de motor podendo ser qualquer um porém limitaria o combustível igual para todos. A melhor configuração, eficiência teria sua vantagem.
    Manteria o sistemas de recuperação de energia sem quaisquer limites. As equipes definiriam isto.
    Aerodinâmica deixaria os aerofolios dianteiros e traseiros padronizados e fornecidos pela fia . Mantendo sua geometria variavel.
    Demais restrições como efeito solo, suspensão ativa, tração em quaisquer rodas, ABS, número de rodas, entre outras restrições que a fia exclui dos campeonatos, deixaria livre, porém caso isto se torne um diferencial perigoso, tornaria se padrão e fornecido pela fia.
    Também consideraria que o padrão de cockpit dos pilotos deveria possibilitar que um piloto de 1,80m e 85 kg, sentados em 90 graus, e não deitados como atualmente, conseguisse dirigir sem problemas, sendo que pilotos menores deveria compensar a altura no assento, de maneira a manter a mesma altura ( inclusive por motivos de segurança), e os pesos os mais leves deveria levar lastros (coletes) com o peso restante de maneira ao peso ser padrao.
    Limites de comprimento e largura deveriam existir.
    Com a inclusão de provas noturnas os bólidos deveriam também ter faróis e lanternas.
    Isto e o que me lembro de bate e pronto.

  • A cabal com a comunicacao via radio. Usar some the placas combo era nos anos 80. Assim evitaria um monte de cambalacho days equipes durante a corrida…

  • 1-Acabar com a ordem de deixar passar .So passa quem for melhor!Inclusive vale para retardatarios..que pode brigar pelo espaço so nao pode nao pode é ficar zigue-zagueando entende ?
    2-Quem escolhe o Pneu é o piloto.Prevalece a vontade do piloto..exemplo:se quer pneu mole..o box nao deve colocar pneu duro…nunca!
    3-Na classificacao Vale 1 volta limpa para todos! pilotos disputarem o G3 !!
    Cada piloto tem uma volta limpa sem ninguem proximo! p pole position!
    4-Ate a 10 volta ,principalmente na Largada se um Piloto for acidentado por um irresponsavel ,com safety car na pista ,ele pode ir no box e pegar 1 carro reserva.!(1 carro reserva por escuderia)
    5-Cada piloto tera o numero de motores a disposicao,por ano na base de
    10 motores por ano! (se forem 20 provas) 8 motores por ano se forem 16 provas…etc..emxemplo.(5 motores é muito pouco)

  • Chega de parafernálias eletrônicas, deixem isso pra F-E. Adotem pelo menos um padrãozinho bonito nos carros. Arrumem a droga do barulho destes motores. Chega de tantas opções de pneus mole, molinho, duro, durão, meia vida. E se não for abusar, nem pedir muito, tragam de volta a magia, glamour, magia e pilotos de verdade.

  • 1° – A Formula 1 deveria diminuir a dependência aerodinâmica e focar mais na parte mecânica. Como é uma referencia para automóveis, eu acho que isso é mais coerente, afinal quando vamos comprar carro não compramos o mais aerodinâmico.
    2° – Sobre os pneus. Eu acho que deveria ter um pneu especifico para classificação. Durante a corrida deveria ter três tipos de pneus. Duro, médio e macio. Cada piloto pode usar como bem entender se quiser largar com duro e ficar a corrida toda com um jogo, ou queira fazer um ritmo mais rápido escolhendo os macios e trocar varias vezes, ou seja, use como quiser, como achar melhor sem ter que cumprir regulamento. Mas logico antes fazendo um estudo em cada pneu para que tenha uma boa diferença de desempenho e durabilidade. Também acho que os pneus deveriam ser um pouco maiores para melhorar a aderência mecânica, assim possibilitaria mais disputas, perseguições e um carro poderia mais facilmente ficar atrás do outro. Outra coisa e a volta de mais marcas de pneus na disputa, pelo menos duas, mas três seria muito legal.
    3° – Gostaria que voltasse o reabastecimento, mas que fosse liberado caso o piloto resolvesse largar de tanque cheio e ir ate o final, ou larga com a quantia que quiser e faça o numero de pits que desejar. Livre assim como as trocas de pneus.
    4° – Sobre os motores para ficar interessante acho que deveria ter duas opções. Ex: 1,6 turbo, e 3.0 aspirado. Montado da forma que quiser 4, 6, 8, 10, 12 cilindros, em linha, em V, boxer, como quiser montar, colocando algumas restrições como volume de ar admitido, diâmetro de turbina para manter a competitividade. Manteria o kers. Em minha opinião isso atrairia outras montadoras e deixaria o grid mais interessante.
    5° – Com a diminuição da dependência aerodinâmica, eu tiraria a asa móvel.
    6° – Penso eu que daria para cortar gastos em coisas que sejam desnecessárias para que o que foi dito acima seja possível, e também focar em outras coisas, como mais treinos por exemplo. A formula 1 entrando na internet, penso eu também que atrairia novos patrocinadores, assim como mais telespectadores.
    Tem outras coisas que daria para melhorar, isso foi somente alguns exemplos.

    • Concordo com a diminuição da dependência aerodinâmica e aumento da largura dos pneus, assim como era antigamente quando os carros escorregavam na curva e haviam muitas ultrapassagens onde hoje dizem ser impossível (assim culpando quase que as pistas). Assim realmente possibilitaria a extinção da asa móvel que da artificialidade a competição, mas diante do que temos acabou sendo necessária para se ter ultrapassagens.
      Outro ponto e o som dos motores. E certo que o mundo ruma para a sustentabilidade, mas automobilismo vai ter que conciliar o som, a emoção e consumo consciente. Entao talvez fosse melhor voltar a termos motores aspirados de maior cilindrada mas com o uso de aparatos de reaproveitamento que são e serão o futuro nos carros de rua, como o KERS e suas novidades na forma de capitação de sua energia.

    • Caro Fabio; O tal de manter a “competitividade” MATA a criatividade e a eficiência dinâmica de qualquer projeto,só beneficia os menos capazes para não dizer os mais medíocres dos projetistas,para este nível de automobilismo em que até bons pilotos dirigem carros de tecnologia de duas décadas atras na F1 existe a Formula Indy em que o resultado das corridas nem sempre representa aquele de melhor índice técnico ,na verdade são bem lotéricas o que agrada aos fãs de “EMOÇÃO” mas não agrada tanto a quele que gosta de ver um bom trabalho recompensado e não estragado por um *Braço duro qualquer*

  • Também gosto da ideia de teto orçamentário, o que não pode é ver equipe de ponta gastando 300 mi enquanto outras menores gastam 60 mi. Tem que distribuir isso direito.

  • Sempre defendi a teoria de que nas regras técnicas basta colocar peso mínimo do carro e algumas medidas de segurança. De resto deixem os engenheiros descobrir seus próprios caminhos de design e mecânica, mais ou menos como tem acontecido na WEC.

    • É por isso que o W E C esta ganhando em interesse publico da F1,e justamente este detalhe que tem incomodado os mandantes da F1,será muito bom que a F I A não estrague o Endurance deixando a cargo da A C O a gestão do campeonato,pois a FIA e seus comissários babacas estão ajudando a matar a F1 com este monte de punições absurdas e por motivos banais que as vezes nem foi intenção do piloto.Agora quanto ao teto orçamentário eu fico com o dito português : QUEM NÃO TEM COMPETÊNCIA,QUE NÃO $E E$TABELEÇA. Sabe que é cara entra porque quer,ninguém obrigou as NANICAS a entrarem.Agora arquem com as consequências e parem de chorumelas e mi,mi,mi!!!!!!!Ou vão para a Indy onde tudo é mais barato e corram todos de H R T,o pior carro que já surgiu na F1.

  • Eu acho que a mudança de motor influenciou,sei lá mas representa. As corridas estão boas sempre com grandes disputas, mas acho que se voltasse o motor V10 seria o auge, aquilo andava bicho e fazia um barulho de arrepiar. E pra ter audiencia aqui no brasil novamente, pra mim que nao tenho sky, tem que tirar o Galvão Bueno das narrações da globo! Deixe ele com os amistosos e eliminatórias da seleção. É minha opinião. Abraços