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SÃO PAULO | É legal ver Vettel e/ou uma equipe que não a Mercedes ganhando? É. É legal também ver a forma com que ganhou, controlando a corrida, com um carro decente e não só meramente porque Hamilton ficou encaixotado atrás de Verstappen? Também é.

Mas é só.

Por mais que se controle a expectativa e até mesmo se adote um pensamento pessimista para que a decepção não seja grande, a nova F1 é um horror, por enquanto. Em quase tudo. Tirando os carros bonitos e alguns triquetriques de novidades, não há muito o que se aproveitar. A corrida foi modorrenta e preocupante. OK, é a Austrália, a pista não é lá muito propícia e convidativa às ultrapassagens, mas não houve, em linhas gerais.

Quer um exemplo? A briga distante lá atrás Alonso – Hülkenberg. Na largada, o alemão da Renault tentou passar uma Toro Rosso, não conseguiu, com muita ação, lá pela curva 11, e acabou tomando a ultrapassagem do espanhol da parca McLaren-Honda, que estava em regime de contenção de gasolina e fazia o espanhol do chilique ser mais lento propositalmente — mal comparando, deixava o carro rolar assim como Dixon faz na Indy. Hülk não conseguiu superá-lo a corrida inteira. Só foi passar no fim, quando a McLaren pediu arrego.

Vettel tinha mais carro. Ficou nítido logo no começo da corrida. Andou colado por seis ou sete voltas, e quando percebeu que não teria qualquer chance de superar Hamilton, ficou ali cozinhando o galo, deixando a diferença não passar de 2s. Aí os pneus ultramacios de Lewis foram para o espaço, e na volta 18 ele entrou para os boxes. Como a Mercedes é uma equipe pequena, sabe?, não tem lá profissionais muito gabaritados, ainda há de ser grande, não teve ninguém a calcular que voltaria atrás de Verstappen. Voltou. Ficou preso. Vettel, com pneus mais desgastados, foi fazendo voltas mais rápidas, a Ferrari chamou, matou a questão, 25 pontos para o bolso.

E outro ponto que se tira: é Vettel × Hamilton, como se previa. Bottas até que não andou mal, mas em nenhum momento foi qualquer incômodo ou representou um plano B para a Mercedes ganhar a corrida. E Räikkönen? O que foi Räikkönen nesta prova? Se alguém tinha alguma esperança de que Kimi poderia ser um candidato ao título, o desempenho ‘padrão Red-Bull’ já dá o recado. Foi ficando para trás com constância, quase tomando 30s do vencedor em determinado momento da prova. Ficou na alça de mira de Verstappen, quinto colocado. Max, sim, merece um carro à altura de sua capacidade, não essa Red Bull capenga — e não parece somente uma questão de potência de motor, não. Tem coisas aerodinâmicas a serem melhoradas no RB13. Ricciardo, coitado, nem se conta. Nem tem como avaliar.

Massa ultrapassou Grosjean ali na largada e fez, desde então, uma corrida para o sexto lugar. Só isso. A Williams é uma quarta força muito da solitária neste início de ano. Massa é a Williams durante o ano. Com um piloto como Stroll no outro carro, não há o que se fazer.

A Haas tem um carro bom, mas é pouco confiável. Magnussen, que causou o toque com Ericsson depois da largada, precisa melhorar muito para chegar aos pés de Grosjean. A Toro Rosso, de fato, evoluiu; a Force India tá em um patamar mediano. As duas brigam entre si, e foram elas com todos os carros — Sainz e Kvyat, Pérez e Ocon — que completaram a zona de pontos. Alonso até sonhou com a laranja podre, mas não deu. A Renault vive com um piloto também, Hülk. Palmer é um fiasco. A Sauber não é das piores coisas do mundo.

Agora, o que foi esta transmissão? O que foi o problema contínuo nos três dias para informar ao telespectador coisas básicas como tempos, diferença, evolução numa volta ou até mesmo a cor correta dos carros ao lado dos números dos pilotos? Por que replays e recuperação de imagens em algum acontecimento interessante ou não entravam ou demoravam a ir ao ar? A única novidade revelante que foi apresentada foi a subdivisão dos três setores; de resto, um caos que mal explicou, também, o que aconteceu na investigação dos comissários naquele toque entre os pilotos nórdicos ou até mesmo por que a largada foi abortada. Insistiram ali em mostrar a imagem de Hülk como se ele tivesse errado a posição de largada, mas não havia onde ele errar — não tinha espaço no grid à frente dele.

Só depois de várias horas é que informaram que foi a luz do sinal ao lado de Kvyat que começou a piscar. Mas nem a luz de largada funciona na F1. E tampouco a informação correta em um tempo aceitável.

E outra, que é de deixar indignado: apareceu lá o ‘battle for 1st’. Todos os pilotos separados entre si entre 7 e 10s. Que batalha pelo primeiro lugar que o quinto colocado está a 30s do primeiro? Que porra é essa, gente?

Ou seja: são 10 dias até a casa ser arrumada certinho para um ‘relançamento’ da F1 na China — onde há um retão para mostrar o que é possível fazer em termos de ultrapassagem. Se for isso aí da Austrália, pode jogar essa ‘nova F1’ na lata do lixo, mesclar com a antiga ou preparar a toque de caixa uma nova. Ter um campeonato acirrado com péssimas corridas é tipo manter o frasco do perfume vazio de 500 conto em casa. Ninguém precisa disso. Essa F1 não vale a ida à perfumaria.

Comentários

  • Os pilotos não fazem muita diferença, ou só fazem se pilotam o mesmo carro. Por exemplo, Hamilton é melhor do que Botas, Vetel é melhor do que Raikonen, e assim por diante. O equipamento faz tanta diferença que se o piloto não sentar em um carro bom não tem a mínima chance de conseguir algum resultado. Alonso que o diga.
    O que fizeram com os carros acabou com a F1. Para ser um campeonato de pilotos, os carros não deveriam ter aerofólio, nem o dianteiro e nem o traseiro. Assim, sem asas, os carros dependeriam apenas dos pneus para ter aderência nas curvas, seriam mais rápidos nas retas, muito mais lentos nas curvas, o espaço de frenagem seria muito maior o que privilegiaria os pilotos que sabem frear mais dentro, os pilotos deveriam ter muito mais sensibilidade para pisar no acelerador para tracionar bem na saída de curva, poderiam andar no vácuo dentro da curva, coisa hoje impossível, enfim seria muito melhor, seria um espetáculo e tanto a disputa de posições!
    Eu sou contra o downforce! Acaba com o espetáculo. Hoje é impossível ultrapassar! Hamilton deu azar e entrou na pista atrás do Verstapen, e só se livrou deste quando este foi para os boxes. Está uma verdadeira “m”, os carros não conseguem nem pegar o vácuo na reta com a asa aberta. Vai ser muito difícil o sujeito conseguir abrir a asa, pois ficar a menos de 1 segundo do carro da frente é impossível!
    A F1 nunca vai ter o sucesso de antes! A F1 deveria ser mais igual e disputada pelo menos com 4 equipes em condições de levar o título de pilotos e o de construtores!
    Sinceramente, ainda hoje não sei quem é realmente bom dentre os demais ou quem tem um equipamento bom! Peres ganharia corridas numa Mercedes enquanto Hamilton não ganharia nenhuma numa Force Índia. Isso hoje é certeza absoluta. Hoje quem ganha a corrida é o carro, o piloto é um mero condutor. Hamilton não teria ganho nenhuma corrida até hoje de fosse todo este tempo fosse piloto da Sauber. Hamilton se fosse piloto das nanicas ficaria contente se conseguisse entrar na zona de pontuação, daria um “uh uh” ao final da corrida se chegasse em décimo lugar!!

  • Muita dependência aerodinâmica. Fico imaginando que interesses maiores são analisados, pois é fácil saber que isso iria acontecer e que não irá melhor. Em condições normais será muito difícil passar. Talvez se a F1 tivesse pensado em privilegiar a aderência mecânica e deixasse de lado 60% ou mais da aerodinâmica poderíamos ter custos menores e carros mais equilibrados com chances de ultrapassagens. Outra coisa que sinto falta e ajudava nas corridas é o Warm up podendo mexer no carro. Tinhamos carros que não eram tão competitivos e com um acerto só para treino faziam poles e na corrida depois de algumas voltas eram ultrapassados. Quem não se lembra dos motores BMW da Williams com Juan Pablo Montoya girando quase 20 mil rotações e voando nos treinos, já na corrida sofria para se manter a frente. Era divertido!!!

  • Oi Vitor, apesar de ser Melbourne, pista onde uma untrapassagem entre os ponteiros seja comum, eu concordo com seu post. Acho que o ponto foi ter ficado ansioso e cheio de expectativa depois da pré temporada. Não se confirmou o brilho esperado. Cheguei a postar que a corrida estava entediante. Enfim, eu, como você, espero que o resto da temporada apimente a briga nas pistas e não nos boxes. Abraço.

  • Victor Martins, parece que você, como nós, esperava mais da “nova” F1. Mas embora sem muitas emoções não foi das piores que assisti. Endosso a primeira frase do texto, menos o “Mas é só”. Gostei também, e acho que veremos ainda grandes duelos, onde a ultrapassagem será por arrojo (lembra Senna x Piquet na Hungria?) Estranhei que você e os colegas leitores não comentaram a clara levantada de pé do Bottas (2º piloto?) Este, desde que corria pela Williams, tinha a característica de ter reservas de pneu e carro ao final da prova (e nos deixando frustrados ao ultrapassar Massa se estivesse à frente) Se tivesse sido o Massa ou o Barrichello a não disputar posição, teríamos comentários furiosos e ofensivos a eles…

  • É muito cedo para tirar conclusões sobre a temporada baseado na primeira corrida do ano . Sempre ocorre “trapalhadas”e muita coisa pode ser modificada posteriormente .Mas a sua análise é impecável ! Parabéns Vitor .

  • Assisto a F1 a muito tempo. Aprendi a ver com o nosso querido Emerson me apaixonei com Piquet o inesquecível Senna. Torci pro Rubinho e Massa. Mas sinceramente espero mais emoção pois se for todas provas como foi essa, haja me desculpe SACO pra assistir, tanta monotonia.

  • Acho cedo ainda pra dizer que essa F1 está pior que no ano passado, mais unas cinco corridas já vai dar pra ter uma noção mais precisa.

  • Não concordo. Melbourne sempre foi essa merda pra ultrapassar. Só não é pior que os lindos autódromos dispensáveis do Tike. Na China tb não é maravilha, apesar da reta grande. Quando vão perceber que tem que reformar isso e colocar uma freada forte no fim das retas pra ter ultrapassagem????? Por isso ainda brigo e defendo que todo autódromo do mundo deveria ser como Interlagos. Com vários pontos, curto e com muitas voltas. Multiplique isso e pronto, tá feita uma boa corrida. Agora, que as regras desse ano são um tiro no dedão são mesmo. Aumentaram os pneus mas deixaram a aerodinâmica mais pesada tb????? Burro é aquele animal orelhudo , né?????rsrsrsrsr Um ripa na frente e uma mais larga atrás. Chega de asa composta. Ajeita na hora essa zona aí.

  • Ao menos o aplicativo da F1 esta melhor este ano, pagando a assinatura para o Live Timing voce tem a opcao de ouvir as conversas de radio sem sobreposicao de som, eles cortam o som ambiente/narracao e voce ouve as conversas completas. Em um momento o Kyviat implorou pra equipe para nao ir pro box e a equipe insistia. A Liberty vai investir mais em midia ao menos.

  • A corrida foi semelhante a uma linha de metrô: um atrás do outro, no mesmo trilho, sem poder ultrapassar. Um regulamento que gera carros que não conseguem ultrapassar vai contra tudo o que uma corrida significa. Corrida de carro se resume a carros ultrapassarem uns aos outros até um despontar como vencedor. Quando a aerodinâmica virtualmente impede a ultrapassagem, temos um regulamento que mata a essência do esporte. Em relação ao Galvão, ou estava chapado ou bêbado ou esclerosado. Normal é que não estava

  • Corrida ruim, como ha varias dos ultimos anos. Chata e monotona. Tambem nao adianta ter 500 ultrapassagens fake, como havia ano passado, ultrapassagens falsas só pra ingles ver pois no fim, a classificaçao sempre tinha os mesmos pilotos de sempre (hamilton).

    Eu acho q enquanto nao houver um unico chassi, um unico motor, ou todas equipes terem o mesmo dinheiro pra nivelerem entre si, a F1 nunca sera boa.

    E que me lembre, com 32 anos que possuo, vi pouco o Senna, vi muito Rubinho, Schumacher e etc posso dizer que a f1 sempre foi monotona de modo geral, poucas corridas se contam nesses anos todos que acompanha, foram boas. De cabeça, as melhores temporadas foram em 2007 e 2008 em termos de competitividade, de emoçao. As demais, pode pegar esses 20 anos atras e jogar no lixo.

  • Pensei que só eu havia percebido como conseguiram piorar…
    1- nunca vi o sexto colocado quase levar uma volta do primeiro…. pela classificação em que o massa ficou 2,2 segundos do primeiro já dava para ter essa percepção…..
    2- transmissão sem informação alguma…..
    3- pior transmissão da TV aberta. Galvão precisa aprender a olhar pra frente e esquecer o passado. Tem que falar parcial de volta, diferença de tempo, se atear a realidade e não querer lembrar com seu fiel escudeiro o ano que o fulano foi campeão. Tenha paciência.
    4- Galvão e suas pérolas querendo dar sua opinião que não concorda que Stroll tenha comprado um lugar na Williams. … aposto com vocês que se o Gaga vão tivesse as mesmas condições a gente veria o filho dele fazendo bariatrica para estar com a banda gorda no mesmo monoposto….
    Do mais, tá ruim ainda….

  • Comentários lúcidos, O que não dá no brazil é o monopólio da rede bobo com aquele lixo do galvao falando bobagem 100% do tempo, podiam liberar para o sport tv… ainda bem que tem a tecla mute na tv…

  • Caramba Vitor, que redação infeliz, entendo seu ponto de visto, mas dizer que tudo na F1 está pessimo ? generalizar quase tudo e só pontuar uma ou duas coisas ? amigo essa F1 se comprovou difícil de se guiar, né qualquer zé que chega e anda não, Bernie não alterou a f1 pra ficar mais competitiva, ele alterou pra que nenhum Max Vestarppen da vida chegue e saia vencendo tudo, e foi isso o que virmos, pilotos estreantes e novatos em suas equipes tomando cassete dos experientes, Massa>Stroll, Alonso>Vandor, Grosjean>Magnu, Hulk>Palmer, ontem vimos os verdadeiros bons pilotos na frente, mostrando que o cara que senta no cockipt de um F1 é quem realmente faz a diferença, não baseia toda uma temporada em uma unica pista, ainda vai rolar muita coisa !

    • Arthur, vc está equivocado, o Bernie não faz parte da F1 . A F1 está morta! O texto do Victor está bem coerente, sincero, real e difícil de escrever, a verdade.

  • “Max, sim, merece um carro à altura de sua capacidade, não essa Red Bull capenga — e não parece somente uma questão de potência de motor, não. Tem coisas aerodinâmicas a serem melhoradas no RB13. Ricciardo, coitado, nem se conta. Nem tem como avaliar.”

    TREZE, RB 13, você disse TREZE??????
    hahahahaha
    MAX lacrou e sifu

  • Caro Victor, me diga, qual a diferença do GP da Austrália desse ano, em relação a 2014 e 2015?
    Hamilton teve problema na largada do ano passado, e ficou atrás de Force India e Toro Rosso. Ele não ultrapassou esses carros na pista!! Nâo conseguiu!
    Então, o GP da Austrália desse ano não foi melhor nem pior do que outros anos. Foi do mesmo nível, como sempre é no seco. Estático.
    Agora em uma coisa esse GP foi melhor. A disputa pela vitória foi real. E não tem mais negócio de poupar pneu não, é pé em baixo. E não é apenas Mercedes mais, agora tem a Ferrari!
    Podem ficar tranquilos, que em pistas com retas monumentais, o DRS vai cumprir sua função.
    Na verdade, estou até feliz que agora seja mais dificil uma ultrapassagem, pq nos ultimos anos, em algumas pistas, estava banal com esse DRS.

    Eu estava pessimista com esse lance de “ultrapassagem”. Mas ontem não vi nada demais que me preocupe em relação a isso.

  • E o Galvão, Vitor? O que ele tomou ontem (principalmente antes dá corrida começar, ainda no estúdio)? Parecia atrapalhado demais, com pressa. Não sei se havia pouco tempo pra falar sobre tudo antes de iniciar, mas achei muito estranho…

    • Muita gente falando no ponto dele.,certeza. Funde o cérebro isso. E, se conheço bem o rapaz, deve ter rolado um belo stress depois da transmissão. essa de ficar inventando mode é o que tá derrubando a audiencia da F1 na Globo há um tempo já.

  • victor, além de tudo que você disse – o caos da liberty media, a absoluta falta de ultrapassagens -, a transmissão da globo é muito ruim. se ficasse no “alan jones campeão por sorte de 1980” seria o de sempre, previsível e pacheca. mas é impressionante como o trio gagueja o tempo todo, não consegue aprofundar as discussões que aparecem (e foram muitas as que apareceram desde a pré-temporada) e, pior, é incapaz de ter qualquer coesão. um fala na vez do outro, a mariana becker, coitada, nunca consegue entrar na hora certa, e o galvão, rouco e afônico, quer ser narrador, engenheiro, estrategista e torcedor. é foda.

  • É bem isso mesmo Vitor, de que adiantou você dar equilíbrio a coisa e tirar toda a emoção dela. É cedo pra dizer muita coisa, mas ano passado tínhamos a Mercedes na ponta, mas com muitas disputas tanto no pelotão da frente como o de trás. Esse ano tá com nada mesmo.

  • Não tive força de vontade suficiente pra acordar pra assistir a corrida, então deixei a TV programada pra gravar.
    Fui assistir agora e, quando estava mostrando o CG da composição do grid, a imagem ficava travando e indo aos socos. Pensei “Ah, pronto… fodeu meu HD!”. Segundos depois volta a imagem pro Galvão no estúdio e ele solta algo como “Ah, foda-se, já mostrou tudo que interessava”. Aí percebi que meu HD ia bem, obrigado, e era pau na geração da imagem.
    Mais pra frente, quando foram exibir as conversas de rádio, dava pra ver que a animação da ondinha do som travava. Daí, de duas uma: ou o servidor dos caras era um half-core daqueles bem bosta, ou alguém sacaneou e instalou o Baidu nele!
    Eu aposto na segunda opção. E que foi a mando de um senhorzinho produtor de café dessas bandas.

    • É muito cedo para avaliar se esse ano ,a fórmula 1 será a chatice dos últimos anos. Afinal de 2014 para cá ,de 59 corridas disputadas, a Mercedes ganhou 54 ,com Lewis ou Rosberg e só não foi a primeira do grid em duas ocasiões ! Então a vitória da Ferrari deu um alento ,mas o problema não são os carros mais rápidos nem a dificuldade de ultrapassar, e sim a superioridade da Mercedes,que pelo visto, ocorrerá também esse ano.