Parlatório

SÃO PAULO | Vamos lá, caros internautas. Uma perguntinha: vocês acham as 500 Milhas de Indianápolis interessante? Acreditam que ela deveria fazer parte do calendário da F1, como já ocorreu no passado?

A resposta mais interessante e embasada ganha uma miniatura do carro com que Tony Kanaan venceu esta famosa corrida.

Anderson Marsili, assessor, acaba de sofrer um infarto de raiva.

Comentários

  • A Corrida Mal… digo, F1, não vai correr em Indianápolis. Vão ficar eternamente em Monaco, corrida que tem a cara chata do Max Mosley. Mas a F-sei lá o que vem aí com Ferrari, Renault… Não duvidaria de uma participação nas 500 milhas.

  • Sinceramente eu acho que a F1 não tem lugar na Indy 500, e apenas por uma razão: no dia da Indy 500 tem que ter GP de Mônaco na F1: as duas corridas mais fo*ásticas do automobilismo mundial no mesmo dia… É melhor que final de Copa do Mundo com Brasil e Argentina!
    É isso… Só seria o dia perfeito se as 24h de Le Mans se “encaixassem” no cronograma…
    A F1 se distanciou demais (técnica, política e comercialmente) do “Espírito” da Indy 500. Assim como não é concebível ver Castroneves e Cia. nas curvas do Principado.

  • Tem coisas que não se misturam, é melhor deixar para algum sonho qualquer numa noite tranquila. A F1 é o berço da tecnologia, com uma relação Peso/Potência e/ou Potência Específica invejável, que pode convencer qualquer um que estas são as máquinas mais incríveis do planeta. Porém a Indy é inegavelmente a categoria de circuito mais rápida do planeta. Cada um arme-se com paus e pedras e defenda a que achar melhor, mas não vamos misturar nada, afinal, correr em metade do circuito já foi um desastre suficiente.

  • Sou um torcedor fundamentalista. Imagine uma Ferrari, uma Mclaren ou qualquer outro carro tradicional da F1 fazendo o Qualifying 15 dias antes da prova. Agora imagine um piloto da magnitude de Fernando Alonso tendo de se contentar com curvas apenas para um lado… Imagina um carro de f1 batendo no muro de indianapolis? Ridículo. À Fórmula 1 o que é de Deus, a Fórmula Indy o que é do resto.

  • Não vejo como. Os regulamentos são bem distintos. Antigamente um carro de F1 aguentava a Indy, hoje não aguenta. Teriam que construir do zero um carro para apenas uma corrida. Os custos seriam muito altos.

    Porém a probabilidade de patrocínio seria alta também…

  • Vitor, antes que eu esqueça: o Tony nunca ganhou em Indy. Mas se ele ganhar no domingo, o vencedor desse embate receberá uma miniatura de 2009?! rsrsrs…

    Grande abraço!

  • Eu queria ver a F1 em Elkhart Lake, isso sim.

    As 500 milhas eram o bicho até o início dos anos 90, agora virou palhaçada. Estranho, o mesmo aconteceu com a F1. Será que o mundo virou uma palhaçada? Acho que isso é mais provável.

  • sim, as 500 milhas de indianapólis devem fazer parte do calendario da f1, envolve tecnilogia, coragem, desafio, e tambem sao um grade show como a formula 1, em fim sao a mesma alma em corpos diferentes, temos q uni-los!!!

  • Indy retornar à F1? Claro que não, que idéia ridícula. Seria o memso que querer incluir Le Mans, Macau, Daytona 500, Rali Dacar, etc… F1 é uma coisa, Indy é outra

  • Acho que fazer parte do calendário da fórmula 1 não, mas podia se fazer o seguinte: O dia das 500 milhas não bater data com nenhuma prova da F1, assim se abriria o espaço para pilotos disputassem indianapolis, seria muito legal Massa, alonso, vettel, kubica e hamilton correndo no oval, já imaginou helinho expremendo o hamilton na curva?

  • Sim, deveria. Bastaria que a F1 permitisse o retorno de pistas de alta velocidade para o certame, de modo a fazer valer a pena a construção de carros apropriados. Um carro seguindo regras de segurança sérias o suficiente para correr no Silverstone ou no Hokenheim originais seria seguro o suficiente para encarar os muros de Indianapolis, mas seria precisas pelo menos seis pistas de altíssima velocidade (não ovais necessariamente) para justificar os projetos, que deveriam ser mantidos por todo o ano.

  • As 500 Milhas de Indianapolis, assim o GP de Monaco e as 24 Horas de Le Mans fazem parte da Santissima Trindade do automobilismo mundial, cada uma com sua particularidade, aspecto tecnico, enfim são unicas, e para ganhar lá, e mais do que isso, ser considerado grande, o cara tem de ser muuuiiittto bom.
    Mas assim como Le Mans não se encaixaria com a F1 (pista muito longa para meros 20 carros, que se espalhariam facilmente), Indianapolis tambem não seria muito legal.
    Um carro de F1 creio eu não aguentaria um impacto a 370, 380 Km/h (um carro da IRL é mais de 100 kg mais reforçado), coloca-los lá seria brincar de roleta russa com a vida dos pilotos.
    No aspecto de distancia da prova (500 milhas ou 800 km), seria só abrir uma concessão.
    Mas não acho que deveria rolar tal mudança de categoria, acho que deve continuar como está, F1, IRL, LMS.
    PS. Graham Hill foi o unico piloto a ganhar nos 3 templos.

  • As 500 Milhas é uma corrida incrível, pena que a grande maioria dos pilotos que competem não passam de um bando de barbeiros e aventureiros. Não é muito difícil comprar uma vaguinha, que o diga o Bruno Junqueira. Mas mesmo assim, considero uma corrida muito legal. Não a menor possibilidade de misturar as duas categorias. Seria muito interessante ver como andariam os F1 no circuito oval, assim como seria interessante ver as barcaças da F Indy correndo nas ruas de Mônaco. Tem uma coisa que me irrita na F Indy: eles dão bandeira amarela por qualquer coisa, até carro lento indo para o box, isso é muito chato. Água e óleo não se misturam, ou seja, deixa como tá que está muito bom. Concordo que a F1 deva voltar aos EUA, mas não para correr em Indianápolis. Combina com uma corrida de rua, já que os circuitos nos EUA não possuem área de escape e, cá entre nós, tirando os ovais o resto é uma porcariada. Abraços

  • com essa mistureba que vai ser a F1 no próximo ano, não seria estranho ver os carros correndo junto com os indy….

    + o Kanaan nunca venceu lá….

  • As 500 milhas de Indianopólis é interessantíssima, porém não deveria fazer parte da Fórmula 1 hoje em dia não, pois provavelmente o MAX MOSLESTADOR criaria alguma regra absurda que proibiria ultrapassagens ou limitaria o uso do acelerador e o BERNIE criaria algum artíficio que reduziria as 500 milhas para 350 para “caber” no horário europeu de transmissão pela tevê. Seria uma judiação.

    Sem contar, que ao final da corrida o Rubinho ia reclamar que os tijolos na linha de chegada atrapalharam seu acerto que foi copiado pelo Button

    ESTA AQUI, JÁ GANHOU A MINIATURA DO CARRO DO TONY KANAAN, DEVIDO EXPRESSAR AO RACHA POR QUE PASSA A F1 ATUAL, ENTRE ESCOHER FICAR COM O MAX “TÔ ME LIXANDO” MOSLEY OU PARA A EX-TODA PODEROSA FERRARI!

    Rodrigo Antoniol

    Prezado, o Tony Kanaan nunca ganhou esta corrida!
    Brasileiros vencedores:
    1989 e 1993: Emerson Fittipaldi
    2001 e 2002: Helio Castroneves
    2003: Gil de Ferran

    É por isso que ninguém vai ganhar o prêmio, Rodrigo…

    MAS QUE PEGADINHA, HEIN VICTOR, DEPOIS QUE LI ESTA, É QUE ME TOQUEI QUE O TONY, AINDA NÃO VENCEU NESTA PISTA!

  • Giba Rossi

    As 500 milhas de Indianopólis é interessantíssima, porém não deveria fazer parte da Fórmula 1 hoje em dia não, pois provavelmente o MAX MOSLESTADOR criaria alguma regra absurda que proibiria ultrapassagens ou limitaria o uso do acelerador e o BERNIE criaria algum artíficio que reduziria as 500 milhas para 350 para “caber” no horário europeu de transmissão pela tevê. Seria uma judiação.

    Sem contar, que ao final da corrida o Rubinho ia reclamar que os tijolos na linha de chegada atrapalharam seu acerto que foi copiado pelo Button

    ESTA AQUI, JÁ GANHOU A MINIATURA DO CARRO DO TONY KANAAN, DEVIDO EXPRESSAR AO RACHA POR QUE PASSA A F1 ATUAL, ENTRE ESCOHER FICAR COM O MAX “TÔ ME LIXANDO” MOSLEY OU PARA A EX-TODA PODEROSA FERRARI!

  • Até faria parte. Mas o problema são pilotos bundas moles das F1,
    que não tem coragem para pilotar à centimetros do muro e chegar aos 400 km/h.

  • Sim, mas com pontuação diferente para cada campeonato. Deveria haver uma regra para permitir (e exigir) que as equipes de formula 1 participem com suas marcas (carros alugados de equipes americanas) e pilotos. Assim, a pontuação no campeonato mundial deveria ser de acordo com a chegada de cada piloto em cada categoria. Além disso, a marca F1 conseguiria, indiretamente, a penetração no mercado americano. Creio que, depois disso, a América veria com outros olhos a categoria européia.

  • Para mim, simplesmente o maior evento de automobilismo do planeta.
    Arquibancadas lotadas.
    Grid cheio (Agora…)
    Regras específicas
    Tradição (Mais de 90 anos…)
    E um “que” de amadorismo que falta na F1!
    Por essas que não morro sem um dia ir no Indyanapolis Motor Speedway

  • Prezado, o Tony Kanaan nunca ganhou esta corrida!
    Brasileiros vencedores:
    1989 e 1993: Emerson Fittipaldi
    2001 e 2002: Helio Castroneves
    2003: Gil de Ferran

    VM responde: É por isso que ninguém vai ganhar o prêmio, Rodrigo…

  • Seria Muito Interessante se Indy fosse parte do calendário de da F-1, pois teriamos chances de ter pilotos como Graham Hill, que não obteve inumeros titulos na Formula 1 como o Shummy, nem tantas poles como Senna, mas conseguiu a proeza de vencer em Indianapolis, nas 24 Horas de Le Mans e várias vezes em Monaco, ou seja nos três principais templos do automobilismo, disputando as corridas mais tradicionais, mais famosas e sem duvidas as mais charmosas!!!

  • 1. Espero que a miniatura seja verdadeira, pq a história de que o Tony kanaan ganhou Indy é balela das grandes.
    2. Acho que deveria fazer parte e com o dobro de pontos de uma corrida real (inclusive acho que deveria ser assim na F-Indy também), assim as equipes iam dar importancia, pois não adianta fazer parte como nos anos 60, hoje as equipes iriam tratar como uma mera obrigação.

  • Seria interessante??? Sim!!!!
    Mas o atual momento que a F1 atravessa, politicamente falando, infelizmente não dá margem pra nenhuma novidade!!!!

  • Seria bom demais, ver Barrichello. Alonso, Lewis, Kimi, Massa e demais andando em um circuito oval disputando com Hélio, Tony…
    Mas quem iria narrar Galvão ou Luciano?
    E se é para inverter porque não os pilotos da Indy tentarem a sorte em Mônaco? Já que adoram uma batidinha no muro e uma bandeira amarela!

  • Eu gostaria de ver, mas acho que hoje não dá mais.

    Os regulamentos de cada categoria são muito específicos, há uma preparação dos pilotos que é toda direcionada às características da categoria em que estão pilotando.

    Os interesses de cada categoria não permitiriam, por exemplo, que uma delas adaptasse os próprios carros ao circuito, ou ao regulamento da outra.

    A única solução possível que vejo, mas que também bateria de frente com questões econômicas é ver os pilotos da F1 pilotando os carros da Indy e tentando disputar a prova, como qualquer outro. Seria até interessante de se ver, mas, infelizmente, vivemos outra época.

  • Boa noite Victor, acho que pela diferença dos carros ( motor, tecnologia, etc), não acho que poderiam correr juntos, mas gostaria muito de ver os F1 ( posso usar o símbolo no blog?? Sr Max não vai nos processar?) correndo no oval, quer dizer acho que seria fantástico ver os F1 no oval, mas cada um no seu quadrado.

  • Sortearia Dallaras para as equipes de F1 e cada uma que colocasse seu motor.

    É claro que limitados aos 13.000 giros, iguais aos de Indy e pronto.

    Daí, eu colocaria os 20 da F1 pra classificar e ver quem anda junto com os caras da Indy….

    A pontuação final valeria para Indy, porém, não valeria para F-1, ou seja, se Castroneves ganhasse e Alonso fosse o segundo, ambos marcariam pontos para a prova de Indy, porém, Alonso faria 10 pontos para o campeonato de F1 e assim por diante.

    Se a ideia era fazer a F1 popular nos EUA, eles conseguiriam, além do que, uma Force India, com um Dallara Mercedes teria boas chances de aparecer bem para os patrocinadores…

  • Devia sim. A corrida de velotrol e patinete que acontece aqui no bairro no dia das crianças também devia fazer parte do mundial de F1. Tem uns que dariam umas 15 voltas nas Force India com folga

  • Não creio que Indianápolis seja tão importante para o caledário da Fórmula 1, é um templo do automobilismo sim, mas não para os bólidos da F1, entendo que Watkins Glen, tem muito mais propósito como etapa dos EUA na Fórmula 1, do que indianápolis, afinal tem história com a F1.

    Ou então Laguna Seca, seria sensacional, uma disputa na entrada da Corkscrew. Pra mim com certeza seria.

  • Do ponto de vista de um espectador: não, longa demais, muito sujeita à sorte (de aproveitar as bandeiras amarelas para reabastecer) e pouco ao braço do piloto.
    Para a F-1 de hoje é inviável, teriam que fazer carros específicos para o oval, já que a suspensão e o tanque usados hoje são incompatíveis com a prova. A Velocidade também seria um problema, carros rápidos demais como os da F-1 são um grande risco neste circuito, os acidentes seriam certamente fatais.

  • Se é pra ver carro andando em círculos prefiro a Nascar…

    Bom, falando seriamente, não gosto de assistir a corridas em ovais, porém gosto muito do automobilismo americano… na verdade, correr em ovais é muito legal, o chato é assistir (na minha opinião, claro).

  • Imagina o Raikkonen antes de entrar no oval ia tomar umas duas vódkas prá já ficar rodando,o Rubinho preocupado se ia conseguir virar o volante pro lado esquerdo o tempo todo,o Nelsinho ó coitado ia ficar lembrando do acidente do pai e por enquanto isso o Button fica tirando uma onda e no final ainda toma o leitinho de Indianápolis,fala serio!
    Pro Max e o Bernie deixarem isso acontecer no traçado oval do sagrado circuito é mais facil a gente vêr o Fidel apertar a mão do Obama e ainda lhe tascar um beijo.
    Mas bem que eu gostaria de ver a F1 em um oval como gostaria!

  • com certezaaa 500 milhas e no oval !!!
    com teto orcamentario aprovado, vitoria em bandeira amarela (dada ou perdida pelo michael jordan ) chassi lola e motor cosworth !!!
    ai chama o helinho , franchitti, dixon e cia !!!

    tao utopico qnto a miniatura da vitoria do tony la !!!
    abss

  • São mundos completamente diferentes hoje. A medida que os anos foram passando, as categorias foram se distanciando muito, o suficiente para que uma união em uma única etapa seja extremamente dispendiosa para um dos lados. A Fórmula 1 de hoje, de autódromos bilionários e de extrema segurança, não conseguiria se adaptar ao jeito USA de ser. Ainda mais se considerarmos a tradição de Indianápolis, que exige um mês inteiro de preparação. Será que a F1 aguentaria ficar um mês brincando de regulagem em uma pista oval, para no fim ainda correr o risco de ver uma Ferrari ou McLaren cair fora no último dia de classificação?

  • Não.

    Americanos só gostam de coisas de americanos. São muito cheios de si. A F1 é européia, na maior parte do tempo.

    Um pneu, ou a ausência de um bom piloto americano, sei não, cheira guerra!

    Se bem que o Bush já saiu. Bom, talvez sim, então.

  • Importantíssima. Talvez a mais importante.

    E não, na Formula 1, não. Ela acabaria com todo o charme dessa corrida maravilhosa que é essencialmente estadunidense.

    Ps. Esperarei uma miniatura hot wheels da ICS. Pode ser a do Dixon. Vão estar vendendo aos montes lá no IMS.

    Abrass e boa viagem

  • Claro que sim meu caro Victor! Só que aconteceria da seguinte forma…
    A FIA (Mosley) proibiria a chuva de cair, apenas mais uma regra para não perder o costume. Para evitar que São Pedro não respeite as regras, seria exigido que o circuito fosse coberto para não interferir no inicio do evento.
    Bernie mudaria o horário do evento para a madrugada, para atender melhor a Europa e isso traria algumas grandes reclamações nos EUA.
    Seria um recorde negativo de publico!

  • Creio que sim pois seria de grande valia e promoção a F-1 voltar a fazer parte das 500 milhas de Indianapolis.
    Seria uma jogada para fazer aumentar a renda F-1 e tentar firmar nos EUA a F-1 ainda mais agora com a equipe americana, seria uma cartada de mestre para efetivamente conquistar o rico mercado americano que investe mais de 250 bilhões de dólares em Marketing e transmissões automobilisticas por ano e que gera mais de 22.000 empregos diretos e indiretos só com a prova da Indy em Indianapolis.
    Sem mencionar outras potencialidades como a exploração maçica da Internet para promoção e fomentação do evento.

  • Acho que deveria haver duas corridas especias. Os pilotos da Formula 1 e da Indy disputando juntos as 500 milhas de Indianápolis e o GP de Mônaco. Uma oportunidade de ver os melhores pilotos disputando a vitória nos dois circuitos mais charmosos do mundo!

  • Logicamente a Indy 500 é interessante. Não à toa é disputada desde a década de 10. Embora estejamos mais acostumados à F-1, precisamos reconhecer que a Indy é importante. Logo a Indy 500, evento mais importante do calendário, merece respeito.

    Deve-se descartar qualquer confronto entre a Indy e a categoria da FIA. Até porque a última que levantou as asinhas para cima da F1, ou melhor do desejo de ser tão “internacional” quanto, se ferrou de verde-amarelo (azul, branco, rosa, pink…).

    Infelizmente, não vejo a tal de viabilidade no regresso da Indy 500 ao calendário da F-1, por onde esteve de 1950 a 1960. No entanto, reconheço que talvez essa fosse a única maneira de criar um laço incisivo entre F-1 e o público norte-americano. Logicamente, reconhecendo que a F-1 não terá a mesma proporção da Indy ou da Nascar nos States. Mas acontece que os Estados Unidos tem sim, um público que gosta de esporte a motor e é, incotestavelmente, a principal potência econômica do mundo. Nesse sentido, é um mercado valioso à F-1, até porque é um dos poucos que o certame da FIA ainda não conquistou. Resta apenas uma questão: Como se aproximar e manter essa relação em alta? As recentes provas em Indianápolis (misto) mostraram que a coisa não é tão fácil. Nem mesmo se algum time dos Estados Unidos emplacasse na F-1.

    Com a Indy 500 no calendário da F-1, creio que seria possível criar um intercâmbio fantástico, com a presença de gente boa dos dois certames. O grid da F-1 é raquítico e muita gente boa fica fora. Inclusive alguns feras da Indy, como Scott Dixon, Dan Wheldon e Tony Kanaan, por exemplo.

    Mas, amiguinhos, não adormeçam. Essa hipótese de F-1 em Indy é apenas um sonho de verão (inverno, primavera, seja lá o que for). Não há abertura para isso. Até porque haveriam muitas questões a serem discutidas, como conjunto técnico. E será que o ego das bilionárias equipes da FIA permitiria correr com um Dallara, Panoz, seja lá que chassi for..?!

  • F1 se fechou em um mundinho tão isolado que colocar aqueles carros ao lado de quaisquer outros é sacrilégio.

    A BMW foi ousada ao tirar fotos com os carros de 2008 e 2009 juntos, mas imagina se colocasse com um de outra categoria. Ecclestone bania.

  • Alguns circuítos são “templos” do automobilismo, Monza, Mônaco, Silverstone, SPA, Le Mans e Indianápolis, uma categoria para ser o topo do automobilismo precisa correr nestas pistas, não em caça-níqueis como Malasia, Abu Dhabi, Singapura e outras… infelizmente, ano-a-ano a F1 perde sua “alma”…

  • Boa premiação… Já ganhei do próprio Tony um bottom quando ele foi campeão na Indy.

    As 500 milhas não dá mais para ser corrida dentro da F1 porque os piratas da Brabham que a saquearam também nos privaram de navegar sobre belas competições entre equipes e pilotos que de alguma forma está preservada na competição das 500 milhas atuais.

    Pole day, piloto de classiicação e piloto de corrida… tanta coisa “incompatível” com o pirata cabeça-grisalha da F1… Deixa assim como está e que a bandeira da Bahia se confunda com a americana no alto do pódio das 500 milhas desse ano… Dá-lhe Kanaan!

  • Eu acho que não.
    A diferença entre os carros da IRL e os da F1 são gigantescos. Fora que as 500 milhas estão totalmente fora do regulamento da F1 que prevê corridas de 2h de duração ou aproximadamente 300 Km + 1 volta.

    Agora, seria interessante uma equipe de F1 participar das 500 milhas, mesmo que por fora do campeonato. Claro que teria que ter um carro adaptado, começando por trocar a gasolina por alcool. Mas não deixaria de ser muito interessante. =D

  • As 500 milhas dos motores Buick ultrapotentes, de Rick Mears, de Al Unser Jr., de Emerson Fittipaldi, de Helio Castroneves, do regulamento diferenciado, das épicas disputas que começavam lá no rookie test entre os mais de 60 inscritos, das estratégias mirabolantes, da sorte, do azar, das bandeiras amarelas e do famoso leite merecem, sim.

    As 500 milhas de Danica Patrick, de Marco Andretti, dos acidentes, das bandeiras amarelas em excesso, da mesmice durante horas e, acima de tudo, da mediocridade desses atuais Dallara-Honda, são dispensáveis para mim

  • Caramba, voce vai para os EUA acompanhar a Indy?
    E quem vai para Monaco acompanhar a F1?
    Se o Grande Premio não tiver ninguem para ir até Monaco, eu me ofereço.
    E você ainda ganha uma miniatura do Brawn GP do Rubinho, campeão de 2009.

    O que acha?

    hahahahahaha

  • São carros diferentes, não dá pra colocar tudo no mesmo saco… Antigamente eles misturavam as coisas, Indy + F1 na década de 60, e depois F1 + F5000 (corrida dos campeões), na década de 70… Seria como fazer uma corrida F1 + Gp2…nada a ver..

  • Por uma linha puramente estética, a corrida de F1 em Indianápolis nunca foi bonita de se ver.
    A pista é monumental e histórica pelo seu oval.
    F1 e Indianápolis não combinam, a F1 não se encaixa a pista oval na mesma medida que o povo norte-americano não se encaixa com a F1.
    Mas há outras opções, outras pistas, alguma pista de rua… Phoenix… isso faz tempo.

    Sem contar que sempre fiquei com aquele desejo reprimido de ver os carros de F1 entrando na pista maior.

  • Acho que deveria fazer parte sim, seria a unica chance das outras equipes que nunca conseguiram uma vitória, se igualarem contra as outras grandes equipes.

    O unico problema seria que max mosley e o bernie teriam empecilhos e ganancias para impor algo.

    Essas imposições concerteza estragariam a corrida e fariam de um espetaculo de velocidade, em um espetaculo de vergonha e sem criatividade.

  • Sim e Não. Sim, seria para a IRL, ter grandes pilotos do automobilismo mundial, iria enriquecer a corrida que anda meio apagada. Seria interessante ter uma Ferrari andando nas 500 milhas. Não, seria para a FIA, teria que adaptar os carros para o circuito oval. Um carro da Indy chega perto dos 400 Km/h e tem 800 kg de peso, imagine um carro de F1 que pesa em torno de 500 kg, chegaria fácil a mais de 430km/h, imagina um acidente a uma velocidade dessa! Não há carro de Formula 1 que aguente.

  • As 500 milhas de Indianopólis é interessantíssima, porém não deveria fazer parte da Fórmula 1 hoje em dia não, pois provavelmente o MAX MOSLESTADOR criaria alguma regra absurda que proibiria ultrapassagens ou limitaria o uso acelerador e o BERNIE criaria algum artíficio que reduziria as 500 milhas para 350 para “caber” no horário europeu de transmissão pela tevê. Seria uma judiação.

    Sem contar, que ao final da corrida o Rubinho ia reclamar que os tijolos na linha de chegada atrapalharam seu acerto que foi copiado pelo Button

  • Claro que sim. Assim como Le Mans. Uma categoria que se dispõe a ser a “top” do automobilismo mundia, não pode se privar de correr nos maiores templos do esporte. Se pilotos como Ayrton, Michael, Piquet e Emerson são considerados gênios, imagina se tivessem ganhado corridas nestes circuitos alem de, claro, Mônaco. Seriam Deuses!