Polehtto

INDIANÁPOLIS | Felipe Polehtto não é simplesmente um anfitrião. É ótima companhia e um cicerone dos melhores. Há quase um ano e meio em Indianápolis, acompanha a mim e a Carsten grande parte do tempo. Foi com a gente até o Circle Center, o shopping no centro da cidade, ou simplesmente downtown, e nos indicou o Johnny Rockets para o melhor hambúrguer que poderíamos comer.

De fato o hambúrguer era ótimo, e a conta foi barata, o que traz um sabor muito mais interessante. E entre uma mordida e outra, Polehtto vai contando sua vida. Felipe, cujo sotaque não esconde a origem carioca, é fluente em inglês há tempos por ter estudado em escola americana. Concilia sua vida nas pistas, na Skip Barber Dodge, com as aulas de Engenharia Automobilística. Não bebe e não fuma. Também não participa das festas universitárias. “Rola muita droga”, explicou.

Sua organização é notória, embora não tenha se tornado, ainda bem, aquele garoto bitolado que faz tudo certinho e nunca foge das regras. A educação segue a mesma base. O foco é bem diferente da maioria dos pilotos brasileiros: a F-Indy.

2012 é um prazo possível e provável para uma eventual estreia na maior categoria destas bandas, após temporadas na F-Mazda e na Indy Lights. Isso se não encontrar uma situação como a vista no ano passado, em que “teve de ser terceiro” por conta da influência de um ex-piloto de F1 cujo filho correu e “sagrou-se” campeão. “Uma história para se contar daqui alguns anos”, falou Polehtto, um cara simples.

Que tem muita história. E que, pelo que é, ainda vai ter outras tantas boas pela frente. 

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