A última ponta da estrela de Davi

SÃO PAULO | A confirmação da saída espirrada de Sébastien Bourdais da Toro Rosso na manhã desta quinta é a última ponta da “Estrela de Davi” demissionária dos pilotos campeões oriundos dos EUA na F1.

Curiosamente — ou não —, os últimos seis pilotos que brilharam na Indy e na antiga Cart foram demitidos. 

1) Michael Andretti, filho de Mario, campeão em 1978, deixava a América para expandir seu sucesso na F1 em 1993, após título na Indy pela Newman/Haas (1991). Coitado. Pegou Ayrton Senna como seu companheiro na McLaren, em tempos de domínio da Williams. Durou 13 provas e poucos contos de reis. Voltou para casa com a nem tão garbosa esposa.

2) Jacques Villeneuve foi revelação da temporada 1994 da Indy, vencedor das 500 Milhas e campeão em 1995. Testou à beça para entrar na F1, pela porta da Williams, estreou com pole na Austrália, caiu de produção ao longo do ano e foi vice de Damon Hill. Em 1997, conquistou o título de forma histórica sobre Michael Schumacher. Um 1998 apagado, e o canadense partia para a aventura da BAR. Durou cinco anos, até ser mandado embora por David Richards. Voltou à categoria no fim de 2004 pela Renault, para cobrir a demissão de Jarno Trulli. Sequer pontuou. Em 2005 foi contratado pela Sauber e continuou lá na transformação na BMW. De novo sem sucesso, foi enxotado no meio da temporada 2006. Fez 166 provas.

3) Alessandro Zanardi trazia a fama pelo pintar e bordar que fazia com os adversários na Cart depois da saída de Villeneuve da categoria. Conquistou os títulos de 1997 e 1998 pela Ganassi, e a Williams logo o chamou para o lugar de Villeneuve — oh!. Zanardi, na verdade, voltava à F1, depois de uma passagem quase largada no início da década, correndo por Jordan, Minardi e Lotus. Mas o italiano pegou uma F1 nova, de pneus com ranhuras. Não conseguiu acompanhar o ritmo de Ralf Schumacher, e isso, de fato, pega muito mal. O alemão fez 35 pontos em 1999; Zanardi, zero. Foi o único dos seis que completou a temporada, mas seu contrato para o ano seguinte foi rasgado. No total, 44 corridas.

4) Juan Pablo Montoya deu sequência aos feitos de Zanardi na Ganassi e tornou-se ídolo na América. Estreou em 1999 e foi campeão, de cara. Ainda ficou mais um ano na Indy até que a Williams o chamasse para que voltasse ao “eixo europeu” em 2001. Seu início foi impressionante. Depois, tornou-se mais um. Em 2005, foi contratado pela McLaren. Que o expulsou após a etapa dos EUA em 2006, quase que por pedido do colombiano, que participou de 95 etapas da F1.

5) Cristiano da Matta precisou de um título em 2002 pela Newman/Haas quando a Cart começava a entrar em decadência para chamar a atenção da Toyota. O mineiro só durou 28 corridas até que os japoneses lhe dessem o cartão vermelho.

6) Sébastien Bourdais pegou o lugar de Da Matta na equipe americana e emplacou quatro títulos na sequência. Não emplacou na F1 em nada. Foram 27 provas pela Toro Rosso, que o dispensou após tomar chumbo do então novato Sebastian Vettel e não conseguir andar na frente do debutante Sébastien Buemi.

O que a história de “parceria” entre Indy e F1 conta, portanto, é que Ganassi e Newman/Haas fornecem e a Williams, prioritariamente, pega. Os pilotos das primeiras são, atualmente, Dario Franchitti, Scott Dixon, Graham Rahal e Robert Doornbos. Franchitti está velho para tentar algo, Dixon até que ainda tem uma chance — e já foi campeão —, Rahal é novo e Doornbos teve sua chance. Que seja Dixon, então, o próximo. Que ele aproveite o tempo que eventualmente tiver. E que tenha em mente que seu trabalho se daria em contagem regressiva.

Comentários

  • Na corrida dos campeões o Schumacher perdeu para um piloto da Nascar que nunca foi campeão, que apenas ganhou uma ou outra corrida lá.
    Qual seria a explicação para tal fracasso de brasileiros na f-1 nos últimos anos? Nos últimos 15 anos o único que se pode dizer que foi bem é o Massa.
    Quantos pilotos que saíram da f-1 se deram bem ou foram campeões em outras categorias????

  • É claro que há corporativismo no automobilismo, coloca o Schumi pra andar de NASCAR pra ver se ele sái do 43º lugar.. e se sair eles logo tratam de dar uma panca na trazeira dele pra colocar o alemão pra fora.. será que isso faria Schumacher ser um piloto fracassado?

  • Sem querer ser advogado do diabo, mas há uma história que rola que existe um complô dos pilotos que saem da indy e vão pra fórmula 1. É só ver, que pilotos como o Villeneuve e o Montoya, que entraram fazendo sucesso e depois eram mal vistos. Só fizeram sucesso enquanto interessaram; ora ninguém desaprende a andar num fórmula 1 de um ano pro outro. Aliás o Montoya deu foi uma banana pra formula. Essa historia inclusive apareceu numa revista escrita por jornalistas especializados europeus, no qual posso mais tarde dizer a revista e a página no qual há um brevíssimo comentário.
    Há um jogo dentro do automobilismo europeu, que o empresário tem um piloto novo e talentoso e um já velho. Então, quando eles estão na mesma equipe, pegasse o novo e da o melhor e atrasam a vida do mais velho. Assim um é negociado a peso de ouro, já que o outro, tem um ou dois anos mais na categoria mesmo. Briatore é craque nisso. PArece que há esse movimento pra valorizar os pilotos que estão na Fórmula 1 e desvalorizar os que correm nos EUA. Reconheço que a escola européia é fortíssima desde o kart.
    Aliás, o próprio Andretti em sua passagem pela F1, considera a pessoa mais correta com ele foi o Senna. O brasileiro foi inclusive muito amistoso, quando deu uma volta no F1 do Andretti e depois perguntou ao americano como ele conseguia pilotar aquele carro, e que assimele iria se matar. Dizem que na corrida derradeira, como recompensa aos “serviços ” de Andrettinho, foi a melhor dele.
    Acho sim que há uma manobra dos donos da F1 pra que os pilotos ” americanos” não obtenham sucesso.
    Um grande abraço

  • Todos os casos de “fracassos” citados possuem lá suas circunstâcias. Essa coisa de “F1 é a categoria TOP”, onde tem “os melhores pilotos do mundo”, que se forem para a Indy dão “um passeio nos pilotos de lá” e blá blá blá… então esqueceram de avisar isso pra Mark Blundell, Mika Salo, Christian Fittipaldi…

    Cada categoria é uma história diferente. Ningue´m pode afirmar que Schumacher detonaria a concorrência no Raly ou mesmo na DTM, que seria uma categoria mais próxima. Aliás, o próprio aconselhou o irmão a pensar bem na opção de se transferir para o turismo alemão e estava certo: Ralf hoje sofre para ter um bom desempenho na DTM.

    E as coisas para um novato na F1, seja ele vindo das categorias de base ou Indy ou DTM, são bem mais difíceis por causa da restrição dos testes. Que o diga o Piquet e o próprio Bourdais. Hoje, ou o cara senta no carro no fim de semana de corrida e manda ver de cara, ou cai fora. Alguns podem achar essa “seleção natural” correta, mas na prática o que ela faz e manter um Hamilton (o que tem sorte de se adaptar de cara) e excluir um Massa (que demora mais para amadurecer seu talento). Não acho muito justo.

  • Se conversou há algum tempo que a Danica poderia ir para F1 na USF1….será???

    Mas hoje não tem nenhum piloto que conseguiria um lugar bom e se destacara na F1….

  • Victor, porque é comum encontrar textos tão críticos a respeito de pilotos americanos que correm na Europa? Não falo nem do teu texto, que é bom apesar de tangenciar por esta linha, mas será receio de alguma coisa? Sempre tenho a impressão de que a imprensa européia persegue os caras e refuta que verdadeiros talentos possam vir dos EUA. Villeneuve e Montoya são dois pilotos de excelente nível, tiveram carreiras de sucesso inclusive na F1, ou não? “Expulso” e “enxotado” são termos fortes demais, principalmente depois de tanto tempo correndo e com o currículo que têm… Será que Zanardi, Bourdais e da Matta não têm talento, é isso que queres dizer com teus comentários? Acho que ao mudar de categoria é muito difícil “manter o nível”. Sugiro um exercício: quantos pilotos saíram da F1 nos últimos 15 anos e depois disso desenvolveram carreiras de sucesso em outros campeonatos, como o DTM por exemplo? Aposto que não vais encher os dedos de uma mão, deves propor uma série de justificativas para o “insucesso” ou ainda alterar teu padrão de “sucesso”… Será que falta talento nos ex-F1? A idéia de que os pilotos de F1 são os melhores do mundo está mais de que ultrapassada e, sinceramente, que valor tem isso? Só acho lamentável como tão facilmente se falta com o respeito com os pilotos e suas carreiras. Não são eles protagonistas no automobilismo? Não é entre eles que estão nossos heróis? Não são eles parte fundamental da vontade que nos faz passar tantas horas prazerosas acompanhando corridas? Respeito é bom.

  • Quem lembra do Mansell voltando da Indy e ganhando na Australia?Na batida do Shumi com o Hill?? A F1 devereia ter pelo menos duas provas em ovais… ai acabava de vez esse embate Indy x F1…Queria ver esse carro da Brawn em Indianápolis (oval) ou em Daytona….Seria fantástico…..Quem seria melhor em ovais Senna ou Prost??

  • Scott Dixon, não! Pelamordedeus, esse sim é um enganador de marca maior. Foi campeão da Indy por estar numa grande equipe e pela incompetência alheia. Tomara que não passe nem na porta da USF1.

    Agora, concordo com alguns comentários que o Cristiano da Matta é um injustiçado dos grandes. Se ele estivesse uma equipe que realmente entendesse de F1 – uma equipe de “garageiros” como por exemplo a Williams – teria feito muito mais. Vide Montoya, na mesma época, antes assinar com a McLaren nas costas do Frank.

    Um abraço e parabéns pelo blog.

  • Pelo que li, a anos atrás (em 1994), os testes de Paul Tracy com a Benetton foram promissores, mas algo atrapalhou as negociações (não sei). Quem eu acho que daria certo (mas, infelizmente, nunca saberemos) era o saudoso Greg Moore.

  • Acho que a porta de entrada para a F1 dos pilotos da Indy, ou outras categorias dos EUA, será a USF1.

    Para eles será bom, pois será uma equipe que vai penar no início, então servirá de escola para pilotos, que poderão correr sem muita pressão.

    Agora, se a USF1 quiser fazer marketing, deveria trazer a Danica e o Helinho. Tenho certeza que pelo menos os estadunenses adorariam.

  • – Zanardi = carismatico mais meia boca
    – Micheal = So meia boca
    – Jacque = pilotou muuito bem quando teve um foguete na mao
    – Montoya = Bom pa caralho – ganhou corrida na Indy, na f1 e na nascar.

  • Zanardi nao foi bem na sua volta á F-1 pq estava desacostumado com o finesse exigido na tocada de um F-1.A eletronica e suavidade exigida na F-1 deixaram o italiano perdidinho .
    Seu estilo guerreiro e nervoso sempre casaram melhor com um carro tanque como os Cart .
    Enfim foi um dos maiores que ja passaram pela Cart e na sua primeira passagem pela F-1 por Jordan, Minardi e Lotus ele ate conseguiu se sair bem .
    Vitão abri um topico com a tua matéria no forum downforce.com.br
    Parabéns .
    []´s

  • Acho puro preconceito dizer que os pilotos da Indy são inferiores aos da F1. Pouquíssimos F1’s fizeram sucesso na Indy e vice versa. Há um problema muito grande de adaptação aos carros, circuitos, politicas etc.. e quando um piloto muda de uma das categorias para a outra ele geralmente ja não eh tão novinho mais, poderiamos citar ae dezenas de nomes de pilotos da F1 que foram para a Indy e não fizeram nada (Martin Brundle, Stefan Johansson, Raul Boesel, Cristian Fitipaldi, Roberto Moreno, etc…) com certeza eram excelentes pilotos, mas não brilharam. A meu ver os únicos que realmente brilharam foram Emerson Fitipaldi e o Mansell no auge da carreira um ano depois dele ter dado uma coça no Senna na F1 (tanto na F1 quanto na Indy o Mansell tinha disparado o melhor carro do grid no ano que ganhou). Do outro lado tivemos dois campeões Mario Andretti na decada de 70 e Vilenneuve recentemente, sem falar no Montoya que só não foi campeão pq pegou o Schumi andando com a Ferrari no seu auge.

    A F1 pode ser o top da tecnologia, do desenvolvimento e do glamour, mas vai ter que ralar muito se quiser voltar a ter uma corrida emocionante (sem precisar de chuva, acidentes etc..) coisa que nas discriminadas categorias americanas (indy e NASCAR) nunca faltou.

  • Dizem que trocar seis por meia duzia é a mesma coisa. Dessa vez a Toro Rosso trocou 6 (seis) por simplesmente nada. Este Alguerssuari não vale um centavo furado, é muito fraco, não anda na frente nem naquela categoriazinha da qual participa atualmente. Lamentável. . .

  • O caminho da F1 para a Indy mostrou que a F1 é mesmo a Formula dos melhores do mundo, pois todos os grandes nomes que foram pra lá tiveram sucesso.
    Já o caminho inverso mostra que a Indy cria para o mundo pilotos de braços duros e pés leves, onde só os com mais sorte conseguem bons resultados.
    Dos pilotos que vêm por ai, Danica tem um nome a zelar e não pode fazer feio, Marco Andretti e Rahal são incognitas e vão correr sem pressão. De verdade mesmo é que corrida pra piloto da Indy só em oval. Não peça pro carro virar pra direita que o volante quebra.

  • Victor, dos pilotos que você citou NENHUM pode ser considerado fracassado na F-1, tal como alguns Fórmula-Unzistas acreditam.

    Não tem esse de “ah, o cara não se esforçou”. A conjuntura que ele enfrentou na F-1 é que não permitiu que os esforços dele aparecessem ao público a ponto de mudar positivamente o destino de sua carreira na F-1.

    Só o Michael Andretti em 1993 que fez uma besteirinha de continuar morando nos EUA, e por isso não se dedicou o bastante. Porém ele não fez tão feio assim, exceto nas primeiras corridas do ano. Na última que disputou, o GP da Itália de 1993, foi ao pódio, enquanto o Ayrton Senna bateu no começo com o Brundle.

    O Jacques Villeneuve foi um sucesso, pois assim que chegou da Indy para a F-1 fez pole, venceu corridas, disputou título, e no ano seguinte foi campeão. Aí o Villeneuve deixou de ser “o piloto da Indy”, para virar “piloto da F-1”. E foi como “piloto da F-1” que ele se meteu na B.A.R. por aqueles anos todos, que tal como Emerson Fittipaldi na Copersucar, acabaram por complicar sua carreira.

    O Zanardi não foi bem pois algo dentro dele não o fez render quando foi para a Williams. Certamente o ambiente carregado daquela equipe estranha deve ter ajudado, e ser companheiro de um cara tão podre e nojento quanto o Ralf Schumacher deve ter jogado uns ingredientes políticos alí que ajudaram a prejudicar mais ainda o Zanardi. O empresário do Ralf era o mesmo que o do Schumacher, e por aí dá para sentir que a política não tem limites num ambiente com essas pessoas.

    O Montoya foi um sucesso. Chegou na F-1 arrasando, peitou o Schumacher e vencia confrontos diretos contra o político alemão. O Montoya foi o último piloto com personalidade a correr na F-1, e o último que podia dar show. Não ficou na F-1 pois não dava mesmo para engolir certas politicagens nojentas que rolam na categoria controlada por Bernie Ecclestone. Mas venceu corridas, sete ao todo. Isso não é pouco.

    O Cristiano da Matta foi a maior injustiça de todas. Demitido da Toyota apenas por ser sincero e franco. Se a sinceridade fere o orgulho-besta dos dirigentes e engenheiros da Toyota, então esses caras não estão preparados para estarem nesta posição de comando. E foi por ter dirigentes e engenheiros estúpidos ao redor que o Da Matta foi vítima. E o mineirinho tinha absoluta razão ao chamar a atenção deles para o que tinha errado no time, até hoje a Toyota não venceu corridas na F-1 com o segundo maior orçamento, sinal de que é a EQUIPE Toyota que é uma total fracassada.

    E finalmente o Bourdais, que na Indy/CART venceu o que venceu porque reinou sozinho na ChampCar, num período onde as demais grandes equipes da Indy estavam já na IRL, e a Newman-Haas sobrou. O Bourdais era bom, mesmo sem adversários, mas na F-1 antes mesmo dele estrear eu já notava que ele seria vítima de uma coisa muito comum na F-1: O Preconceito.
    Bourdais, com quase 30 anos, só correu ao lado de jovenzinhos como Vettel e Buemi, de 20 e pouquinho. Se o alemãozinho e suiçozinho andassem bem perto do experiente francês, a equipe iria se encantar com o jovenzinho, e foi isso que ocorreu.
    Uma pena, pois o Bourdais foi o melhor piloto francês que surgiu desde a aposentadoria de Alain Prost.

    Mas não pensem que os pilotos da Indy são inferiores aos da F-1 não, é uma questão de oportunidade apenas.

  • Penso que o inverso, ou seja, sair da F1 e ter sucesso na Indy, é muito mais confortável. Veja o caso do Mansell. Depois de muito tomar pau de todo mundo, mesmo com ótimos carros, só conquistou o título de 92 porque tinha um foguete na mão e o Patrese era o parceiro – outro que tomou pau de todo mundo. Em 93 foi pra Indy e sagrou-se campeão. Voltou em 94 e daí pro ostracismo.
    Emerson, com todo o respeito pelo que fez na brilhante carreira e por isso mesmo, não tinha como ir mal nos EUA. Mesmo quarentão dava pau nas “estrelas” deles, tipo Michael Andretti, Unser Jr, Rahal etc. Ah, até no sobrinho, quando correram juntos.
    O Piquet, se não desse aquele porrão em Indianápolis, era sério candidato à vitória naquela corrida. Vinha destruindo os tempos.
    O Gil de Ferran, outro sucesso nos EUA, é um cara injustiçado, pois penso que na F1 poderia andar bem. Tinha velocidade, concentração e cabeça.
    Bancaria até uma aposta: se o Rubinho fosse hoje para a Indy, ele dava pau nos caras de lá. Sos-se-ga-do!

  • Até onde me lembro os F1’s que tiveram sucesso na Indy foram Fittipaldi (Emerson), Piquet e Mansel. Não me lembro se o Piquet chegou a ser campeão. Depois disso tivemos o Christian, Moreno, Boesel, Gugelmin, Junqueira, Marques, Justin Wilson, Doornbos, Mazzacanne`, o Glock, foi da Champions tb e ta na F1 ele correu em 2005, so nao lembro se antes ou depois de ser demitido da Jordan. O portugues Tiago Monteiro tb correu pela Champions, Mika Salo (substituiu o Schumacher quando ele quebrou a perna na Ferrari e depois correu na Toyota), Alex Young, Tora Takagi, Shinji Nakano, Mark Blundell(2000), Jan Magnussem (companheiro do Barrichello na Stweart), J.J.Letho, fui ate a temporada de 97 na Indy/Champ Car…todos esses correrem na F1.

  • Até onde sei o Franchitti tomou uma piaba do Junqueira ou do Pizzonia em algum teste de Williams ou Benetton, daí sifu.
    Acho que somente o Rahal tem algum talento para tentar a F1, a Danica e o Marco A. são marketing puros.

  • Eu tinha curiosidade para saber como um piloto bem sucedido na NASCAR, como Kyle Busch ou Jimmie Johnson se comportaria, porque Montoya, Franchitti, Sam Hornish, pilotos muito boms foram para lá e não tiveram sucesso. (Sam Hornish ainda esta lá, mas duvido que faça alguma coisa)

  • Villeneuve e Montoya tiveram trajetórias vitoriosas, e Montoya não foi demitido exatamente por ausência de performance e sim por desinteresse… O Cristiano Da Matta também mostrou talento, mas falava demais e falar que a Toyota é péssima, mesmo sendo realmente, pega mal. Os demais foram um fiasco.

  • Acho que existe muita expectativa e, principalmente, muita expectativa ruim em relação aos pilotos vindos da Indy. Pode ser até antiamericanismo besta, mas como vc mesmo pos ali, só um dos pilotos era realmente americano.

    O villeneuve e o montoya tiveram boas carreiras na F1, melhor que todos os brasileiros de sua época. (sim acho que o montoya fez uma carreira melhor q a do rubens)

    Sem querer ficar enchendo o saco, mas poderia rolar também uma análise das carreiras problemáticas de pilotos vindos do brasil desde 95, sendo q a grande maioria também foi demitida de suas equipes…

  • No meu conceito…uma coisa é uma coisa e outra coisa…é outra coisa!
    Não acho graça nenhuma nas Formulas americanas!
    A única coisa positiva é o relacionamento com o público e o clima de festa familiar nos boxes…
    De resto a F1 é TOP!!!

  • Acho que Dixon está velho já. Só vejo Marco Andretti como possível nome para ir a F1, pela idade e sobrenome, não pelo talento. A Indy caiu demais, caiu tanto que não tem um nome jovem suficiente para ao menos ser candidato a vaga na F1. Pior, os principais astros (Tracy, Franchitti, Kanaan, Castroneves, Dixon) são da última geração remanescente de quando a CART era forte ainda.

    Eu temo muito pela qualidade do grid da Indy nos próximos três anos. A não ser que fique como a Nascar com pilotos super veteranos.

  • Vitor,

    concordo só parcialmente de sua materia. Realmente tiveram pilotos que vieram da Indy com fama e não fizeram nada na F1, exemplo clássico acho que foi o Michael Andretti.

    Porém chamar Villeneouve, com seu titulo e longa carreira de derrotado aí é demais. Se for assim 99% dos pilotos que passam na F1 são derrotados, pois nem titulo nem longa vida na categoria conseguem.

    Outro que também não julgo um derrotado é o Montoya, tem seu valor, mostrado pelos resultados e principalmente por ter frequentado equipes de ponta e ter uma vida relativamente longa na F1.

    O restante realmente não tiveram boas passagens, visto a vida curta deles na F1. Apesar de não entender eles serem pilotos ruins.

    Abraços,

    VM responde: Se vc me indicar onde eu escrevi que Villeneuve, logo o Villeneuve, é um derrotado, agradeço. Aí vc pode me chamar de louco.

  • Uma pena o Sebastião não ter conseguido bons resultados, pelo menos terminar os GPs. Se ele voltar a correr nos EUA vai ter uma ótima carreira, a vida é assim mesmo, se na F1 não deu nos EUA terá mais sucesso.

  • Mas Dixon já fez testes pela Williams e, até onde sei, não arrancou sequer um sorriso mixuruca de Patrick Head e Frank Williams, não?

    VM responde: Sim, verdade. Dixon não vem. Só seria o mais provável por essa “relação” das últimas décadas. É mais fácil vir o “holandês voador”, Robert Dumbos.

  • pois é!
    dixon já testou a willaims, helinho a toyota, nenhum foi bem.
    rahal e danica não tem interesse na f1.
    acho que essa “ponte” entre as duas categorias já foi quebrada!

  • Há sempre um olhar de desconfiança quando vem alguém da F-Indy pra a F1… Na minha mera opinião, são bons pilotos, alguns no nível de muitos da F1. Dos que eu acompanhei de perto: Montoya, Da Matta e Bourdais, principalmente os dois últimos fizeram o que podiam com o equipamentos que tinham (fora o azar em algumas provas), já o Montoya, teve de tudo pra ser campeão, mas é cabeça de teta e tinha o Schumacher na pista.

    Ah! O Galvão também joga uma zica nos caras que é incrível… Ele falava que o Bourdais estava ameçado desde a terceira prova do ano passado.

  • Ei Victor, acho que existem mais fatores do que o piloto da Indy não serem bons ou não, dos que foram para equipe vencedora todos tiverem excelentes resultados que deixariam muitos pilotos brasileiros felizes o Andretti enfrentando o Senna? Ai realmente caiu na fogueira.
    E dos pilotos da F1 que foram pra Indy? Quais tiveram sucesso e se deram mal ? Acho que seria um post interessante também…

    abs

    Parabéns pelo blog

  • Desses, julgo a trajetória de Villeneuve vitoriosa. Será que os pilotos, acostumados a serem idolos, não conseguem começar do “zero” novamente? Dos seis pilotos citados, creio que só Bourdais faria qualquer negócio pra ficar na F1.
    Andretti, apesar da proibição dos testes em 93, pouco fez para se adaptar ao mundo da F1, nem na Europa quis morar, passando pouco tempo com a equipe.
    Villeneuve, depois que saiu da Williams, pouco fez pra ter um carro competitivo nas mãos, campeões como Senna e Alonso, lutaram e lutam pra ter um carro de ponta nas mãos, coisa que ele não fez.
    Montoya nunca se adaptou ao mundo da F1, prefiriu ir pra Nascar e encher a pança de Hamburger.
    Zanardi não gostou de voltar a viver na Europa e pouco se esforçou pra fazer algo.
    A demissão de da Matta foi injusta na minha opinião, se deveu mais a questões políticas e ao destempero do minero, mas ele não se esforçou em nada pra voltar ao mundo da F1.

    Pra ser sincero, esperava muito de Montoya. Villeneuve foi um campeão, apesar de ficado aquém do que se esperava dele. Os outros, apesar de talentosos, já vieram de certa forma, com idade avançada pra F1, fora pra festa com hora marcada pra voltar pra casa