A investigação na F2

SÃO PAULO | A F2, entenda-se Williams, e a FIA iniciam as investigações sobre a morte de Henry Surtees, e a questão vai se concentrar no porquê de a roda do carro de Jack Clarke ter se soltado.

O Blog Victal soube de fontes da categoria que os carros são equipados, sim, com cabos para que as rodas não se desprendam do chassi em caso de acidente e não provoquem fatalidades como a que foi vista no último domingo em Brands Hatch. Os cabos não são de aço, mas de kevlar, que é uma fibra considerada extremamente resistente.

O comentário na F2, ainda segundo esta fonte, é de que foi realmente uma fatalidade, afinal o acidente, em termos de violência e de plástica, não justificaria uma morte.

Acréscimo:

Corrida 1 em Brno. Voou pneu, também.

Comentários

  • Esta é a maravilhosa Formula 2 “DE BAIXO CUSTO”, idealizada pelo “brilhante” Max Mosley.
    Provavelmente cortaram custos até na segurança dos carros.

    Não é a toa que ele já deveria ter saído do comando da FIA, há muito tempo.

    O problema já era conhecido, e fizeram vista grossa… então não dá pra dizer que foi uma mera fatalidade.

    E… um fato curioso… não é a primeira vez que um carro projetado pela Williams passa por investigação após uma fatalidade… Aliás… Ímola 1994 foi o último caso de morte causada por possível falha de segurança no equipamento… que me recordo.

  • Não foram as rodas que se soltaram, tanto no carro do Clarke quanto no do Surtees. Foram os pontos de fixação da suspensão traseira esquerda (nos dois carros) que cederam, arrancando-as junto com as rodas. Ou seja, as rodas ficaram mesmo presas à suspensão, o problema é que ela saiu dos carros.
    Na minha opinião há erro de construção pois os dois impactos, levando em conta os restantes danos nos carros, não foram assim tão fortes para arrancar suspensões.
    Mesmo assim, para “fechar o círculo”, erros de contrução, peças que quebram ou rodas que pulam para a frente dos pilotos fazem parte do automobilismo. A morte é que estava de férias.

  • acredito que foi Fatalidade, mas a segurança dos carros deve ser revista, não deveria ser comum a roda se soltar, ja vi batidas na F1 horrives e no entanto a roda fica presa ao carro mesmo despedaçada, concordo com os amigos que dizem que tanto a roda do carro que bateu como a do Surttes se soltaram é no minimo estranho e isso leva a crer que o equipamento não oferece segurança e resistencia..
    Lamentavél esse acidente, a pancada deve ter sido enorme na cabeca daquele piloto, outro fato e o sincronismo, note que fica um intervalo de carros mas no justo momento que ela pula a pista coincide com o piloto, poderia ter pego em qualquer lugar do carro mas foi justo na cabeça…

    ABRACOS!

  • Rapaz, a Willians gosta de fazer um carro meia-boca, que o diga Ayrton Senna morto em 94 por conta de um carro inseguro feito pela Willians. Agora, com certeza existe falha de segurança nesses carros da F2, mas vai ser tudo encobertado pela FIA pode ter certeza.

  • que me lembre o regulamento na F-1 é cabo de aço… cabo de kevlar, de fibra? pode ser ótimo em peças fixas, mas será que aguenta tração, será o material adequado? um cabo de aço não cederia tão fácil… mas foi fatalidade, na Fórmula 1 vivia voando roda e nunca matou piloto, inventaram esse cabo depois que, se não me engano, uma roda do Villeneuve matou um fiscal… depois do cabo de AÇO a gente não ve mais roda voando… mas cabo de fibra??? ridículo… fibra quebra.

  • Não so a roda do piloto que bateu no gurad rail se soltou senao a do proprio Henry Surtees que bateu seu carro logo na sequencia quase parando!
    Com certeza tem algo muito errado com esse carro.

  • Para aqueles que dizem que a força sobre o cabo não foi tão grande, temos que pensar que este é outro ponto extremamente delicado. Dependendo do ângulo no qual o pneu sofreu a colisão, ele pode se soltar muito mais facilmente.
    É impossóvel que este cabo resista a todas as pancadas, e por mais fraco que seja, um impacto deste é num velocidade altíssima. Se alguem calcular a força exercida na cabeça do piloto, vai ver que são números impensáveis no dia a dia.
    Lógicu que este acidente deve ser analisado e tudo, mas é difícil não considerar uma fatalidade.

  • Esse pessoal da Williams que projetou e construiu os carros da F2 não são os mesmos que projetaram aquele carro daquele acidente, que matou aquele piloto brasileiro,em plena pista de Imola???

    Já desconfio o que vai acontecer no final das investigações…

  • Que foi uma fatalidade todos nós sabemos, uma fração de segundo a mais ou a menos mudaria a história.
    O impacto do carro não foi não forte há ponto da suspensão quebrar e a roda voar.
    A pergunta é:
    Na parte interna da suspensão tinha o cabo de kevlar?
    A resposta que a Willians e a FIA vai dar é que sim, porque as normas de segurança pedem que sim, mas eu acredito que não havia o cabo de segurança e a FIA não vai se queimar devido ao acidente, simplesmente o cabo estava lá, se rompeu, ninguem sabe como e a noticia teve tanta importância por se tratar do filho do John Surtees um campeão mundial.
    Vi as imagens pelo site do grandepremio e não ouvi em nenhuma rádio ou canal de televisão.
    A unica certeza que temos na vida é qie vamos morrer um dia, nas quando, ninguem sabe.

  • Victor, importante salientar o fato que a roda traseira do carro do Surtees também se desprendeu com aquela batidinha meia-boca.

    E o pior, olhando no YouTube, você encontra um outro vídeo da largada da primeira rodada em Brno onde o próprio Surtees bate na largada, e a roda traseira mais uma vez, se solta em um toque besta e sai quicando pela pista. No meu entendimento, há sim um erro grave de projeto nesse cabo.

    o vídeo é este: watch?v=OsUxqwrUwEM

  • Uééé… essa história não cola muito não, cara… é de se ver por exemplo que a roda do próprio Surtees depois acaba se soltando também em uma batida não tão forte… soltou no Clarke mas soltou no do Surtees também!!! Ou seja… vão dar o famoso “migué” por um tempo ainda pelo jeito!!!

  • Victor, acho que o caso é um pouquinho mais grave do que uma simples fatalidade, já que foram duas rodas desprendidas em um único acidente cujas batidas não foram fortes (A do Clarke e a do próprio Surtees – reveja o vídeo). Acredito que se pudéssemos rever as provas desde o início da temporada encontraríamos pelos menos outras duas “flying wheels”.

    O problema, na minha opinião, parece ser construtivo mesmo (Ô tio Frank, nem na F2 vc acerta no projeto!!!)