Gauche et droite

SÃO PAULO | A revista AutoHebdo informou em sua mais recente edição que Kamui Kobayashi está bem perto de assinar contrato com a Renault, para então formar a dupla KOB-KUB.

Kobayashi seria o auxílio primordial para a equipe e para o emprego de Kubica porque levaria o patrocínio da Panasonic e da KDDI, da área de telecomunicações.

A revista Forbes trouxe uma entrevista de Carlos Ghosn, presidente da Renault. Perguntado se a F1 ainda era importante para o time francês, o dirigente brasileiro foi enfático. “Não acho que seja importante pra ninguém”. Imbuído do espírito de salvação do mundo por carros ecologicamente corretos, Ghosn completou que a saída de três montadoras — Honda, BMW e Toyota — “significa que tem uma série de questões que precisamos resolver”.

É o maniqueísmo da vida da Renault, que não sabe se vai ou se fica, se pega o caminho da esquerda ou da direita, se acha mais feio ficar e passar vergonha ou passar vergonha por não ficar.

Comentários

  • Parabéns ao Luiz Eduardo pelo comentário ponderado, contudo sem deixar de demonstrar paixão pelas corridas. A essência foi, é e sempre será um homem tentando vencer o outro, conduzindo uma montaria, antes animal, hoje mecânica. O resto é detalhe, refletindo as características de sua época. A F1 já teve Enzo, Chapman, Brabham… Hoje vive de executivos anônimos, que geralmente só aparecem para más notícias, mas a essência está lá, nas baratas de arrepiar, com um punhado de caras dispostos a acelerar.

  • Vou escrever o que já disse no blog do Gomes: faz sentido econômico e mercadológico p/ a Renault sair da F1. A categoria está desmoralizada (e um dos maiores escândalos envolveu o nome da Renault) e a o problema da poluição é real, tem que ser enfrentado, bater o pezinho e lembrar o passado não adianta. Quem compra um carro menos poluente não quer que parte dessa $ vá p/ o financiamento de uma equipe numa categoria sob suspeita e altamente antiecológica.

  • Esses executivos de grandes montadores (Renault e demais) são uns tremendos caras de pau!

    Vem agora com essa desculpinha de ecologicamente corretos para sair da F1. Estão queimando a cabeça fazem meses para arranjar a melhor desculpe.

    Baita cara de pau! Esses caras pensam é na grana pura e simples, se a F1 está dando retorno permacem senão saem. Simples assim.

    Se a Renault tivesse ganhando corridas e campeonatos queria ver esses executivos terem coragem de tirar o time de campo alegando serem ecológicos.

    Abraços a todos.

  • “não compro um carro renault” , esse é meu lema, esse Carlos é um pulha, não pensa em outra coisa se não dinheiro, então que se ferrem

  • todos voces que escreveram até agora só falaram balelas, voces não sabem nada de nada seus burocratazinhos mauricinhos metidos a sebar alguma coisa…

  • Lendo alguns comentários acima, não posso deixar de dar a minha opinião:
    1.Toda a industria automobilística sempre se beneficiou do automobilismo no desenvolvimento de seus produtos. Se hoje temos freios a disco, amortecedores de dupla ação, pneus que propiciam uma aderencia enorme em todas as condições de pista, motores mais eficientes, menos poluentes e muito mais econômicos, carros com excelente aerodinâmica, devemos muito disso ao automobilismo de competição do qual a F1 é sua expressão maior. É indiscutível a importancia do automobilismo para o mundo, pois certamente o mundo seria mais poluído e muito mais pessoas teriam morrido em acidentes por conta de carros menos seguros se corridas de automóvel jamais tivessem existido, especialmente a F1 onde se desenvolveu mais acentuadamente novas tecnologias. Portanto, automobilismo faz muito bem à saúde sim, ou me digam qual esporte salvou mais vidas? Hoje já vemos a fibra de carbono em alguns carros como víamos o alumínio a décadas atrás. Os Porsche mais novos já contam com a dupla embreagem dos 962 da década de 80. E assim vai. Cada avanço torna os carros de rua mais seguros, eficientes e limpos, o que a humanidade agradece.
    2.Para cada “mauricinho” que pilota um carro tem um monte de “zés” nos boxes, que sustentam suas famílias por conta das corridas de automóvel. Cada carro tem ao menos um mecânico. Multiplique- se isto por todas as corridas de todas as modalidades no mundo e provavelmente chegaremos a um número de pessoas que vivem diretamente do esporte muito superior a qualquer outra modalidade esportiva, a maioria deles movidos por um sonho comum, de um dia chegar à F1 ou outra categoria top. E os que não sonham, já sonharam.
    3.Ao sr. Carlos Ghosn e a todos os outros que não gostam de F1 ou de automobilismo, que nos deixem em paz, vão ver seus jogos de futebol, torcer por seus ídolos que nasceram “zés” e se esforçam muito para virarem “maurícios” e desfilar com suas loiras bundudas.
    4.Se a F1 se afastou de seu espírito de outrora, isto não é exclusividade sua e sim de todos os esportes e do mundo em geral, onde o que fala mais alto é grana mesmo. Daí pistas faraônicas em lugares onde jorra muito dinheiro, sonho de qualquer dirigente esportivo de qualquer modalidade, mas que não passa de sonho simplesmente porque nenhum outro esporte tem o apelo da F1, gostem ou não. O maior evento de uma cidade como São Paulo é a … F1. Um evento que, diga-se de passagem, é maior que o carnaval carioca, segundo Thamas Rahony (desculpe se errei a grafia).
    5.Criticar o automobilismo e a F1, no sentido de esvaziar sua importância, é um discurso bobinho feito por gente que não conhece o assunto ou não gosta do esporte em sí. Quanto aos executivos, melhor fariam se deixassem suas preferências pessoais de lado e tratassem de explorar melhor o automobilismo, a F1 em especial, como uma fabulosa plataforma de comunicação que já lançou à estratosfera marcas como JPS, Marlboro, Benetton e outras enquanto presentes na categoria. Quanto vale para a Mercedes a imagem do Rosberg junto á grade de um de seus modelos, foto que rodou o mundo ontem¿ Quem é o sr. Carlos Ghosn para dizer que a F1 não é importante pra ninguém¿ O automobilismo é um esporte que tem a preferência de milhões de pessoas ao redor do mundo e hoje este esporte levou uma estocada injusta e descabida, que vai alimentar o discurso de um monte de baba-ovos que usarão o sr.Ghosn como argumento. De minha parte que vá embora o sr.Ghosn e sua equipe. Já vão tarde. Que leve com eles os que não gostam de automobilismo. Se pudesse sugeriria ao sr.Ghosn que vendesse sua equipe a David Richards, que é do ramo e saberia tirar dela muito melhor proveito.

    • Ótimo post, só uma ressalva: hoje o malas querem que a F1 se torne um veículo de propaganda para tecnologias fajutas cujas funções não são a de se fazer um carro mais rápido, o que para mim é a essência do negócio.
      Sim, no passado a F1 repassou um monte de tecnologias para a industria, mas essa nunca foi a intenção a priori.
      Os caras só queriam fazer os seus carros de corrida mais rápidos, o resto foi lucro.
      Não prego uma volta ao passado, apenas a preservação dos princípios que fizeram da F1 uma das coisas mais legais que existem: velocidade, emoção, tecnologia, disputa.

  • Para início de conversa uma Fórmula 1 sem HONDA não é Fórmula 1. Isto a se tratar para aquela geração do casamento perfeito entre SENNA e HONDA. A saída da HONDA deixou sem graça as corridas, mesmo que várias pessoas comentando que não fez diferença. Para os milhares de fãs da TOYOTA, como eu, ficam sem equipe para o próximo ano. E de quebra a MARAVILHOSA descoberta do KAMUI KOBAYASHI acaba ficando sem carro para 2010. Aparece os franceses com os japoneses da NISSA, será que fechará contrato? PANASONIC E KDDI entra no jogo e tudo parece ter um desfecho ALEGRE para os fãs dos JAPONESES. Mas para nos deixar pensativos o presidente da equipe francesa(brasileiro) deixa claro que não apoia o projeto na Fórmula 1.
    Vamos ficar na torcida positiva pelo acordo do KAMUI KOBAYASHI e de quebra o retorno do maior piloto japonês de todos os tempos, TAKUMA SATO. Ruim só para os galvões buenos da vida, porque o SATO é sim um ótimo piloto. Banzai.

  • Acertou quem falou que F1 “não tem que salvar o mundo nem ser ecologicamente correta e muito menos passar tecnologia para os carros de rua”.

    F1 é entretenimento no seu estado mais puro, esporte caro e sofisticado. Em termos de tecnologia, há muitos anos que, pelos materiais e pelas soluções técnicas adotadas, os carros de F1 são muito mais aparentados com aviões de combate do que com automóveis.

    Boa tarde a todos.

    Cidade.

  • Alô Victor Martins, seu Palmeiras heim! Vai para ITU para ver se cresce a bola, especialmete do Wagner Love, né.
    Marcelo dos Santos, boa tarde. Porque tirar o adesivo da Renault? Era feio. Enfeiava o seu carro. Agora se fosse da Ferrari… !!! (Acredito)

  • Se não ta contente e não tem o devido retorno financeiro (não esqueçamos que se trata de uma empresa, com acionistas e que visa lucro – isso não é errado, eles não são o diabo por isto), tem mais é que sair e abrir a vaga para alguém que queira fazer alguma coisa pelo esporte.
    O Carlos Ghosn salvou a Nissan do falência a anos atrás, é um executivo respeitadíssimo no mundo inteiro, logo, sabe o que está falando.
    Na verdade, acho que a Renault já deu o que tinha que dar. Tem mais é que sair e deixar que entrar alguém que tenha interesse em acrescentar algo ao esporte.

  • “Renault, que não sabe se acha mais feio ficar e passar vergonha ou passar vergonha por não ficar.”

    Ora, se a Renault tivesse vergonha, não faria carros tão feios!

  • Bom, uma coisa que o brasileiro falou é verdade, a F1 não está desenvolvendo nenhuma energia sustentável ou renovável. Houve o KERS, mas ele usava cerca de 8 baterias de lítio por corrida, ou seja, poluição. É um fato mesmo a se ver, mas as montadoras também tem seus contras nessa história.

    • F1 não é rentável, talvez, só depende de gerenciamento vide Ferrari/FIAT que estão desde da década de 50 (FIAT após comprar a Ferrari). Não há tecnologia a ser desenvolvida?
      Bem, temos ABS, ASR, sensor G, câmbio semiautomático, amortecedores eletrônicos (embora de última geração não foi usada a tecnologia da F1), etc.
      Carlos Ghons nunca gostou de F1, era o Briatore que brigava pela equipe, agora que ele foi… (Acho mais um bem que um mal – vide época da Benneton).
      Tecnologias verdes… Enquanto eleas não estiverem em um mesmo estágio de desenvolvimento de um motor ciclo Otto, ninguém terá coragem de mudar o regulamento, o mais engraçado é que quando o KERS virou obrigatório, tem um monte de veículo híbrido que resolveu adotá-lo (quem mora em Sampa notem no painel dos novos tróleibus que também tem KERS, apenas que a energia volta para a rede).
      Particularmente não gosto da dupla Mosley/Ecclestone, mas são anos luz melhor um tal de Jeàn Marie Ballestre, e desejo que o Jean Todt seja melhor que a dupla (meio complicado, pois ele era “situação”).
      Montadoras vem e vão, alguém lembra dos motores Porsche que dominaram a F1 e quando perceberam que os Honda iriam ultrapassar saíra, que sua vez saiu depois que notou que os Renault eram superiores, que por sua vez saiu, pois os motores Ferrari e Mercedes Benz erm superiores, depois eles voltaram e saíram (exceto a Porsche que não voltou mais e a Renault que esá até agora).
      Para os saudosista os anos 70 não voltam mais… Nesta época havia 1 fornecedor de motor (Coswoth), eventualmente 2 (Alfa Romeo), noa anos 80 vieram muitos outros fornecedores (BMW, Honda, Hart, e por aí vai…), fez com que a Renault e depois a Ferrari a fornecerem motores a outras equipes.
      Desculpem o texto longo e um pouco disconexo (assuntos sendo mudados bruscamente), mas temos que observar o problema (ou solução) como um todo.

  • Ahh..esse cara é uma piada….está a quanto tempo na F1 esta beleza.????..agora vem dizer que não é importante para ninguém…oras…está fazendo o que aqui então…pega as malinhas francesas e caia fora…..e não me venha com essa conversa mole de ecologia….temos de fazer algo….questões que precisam ser resolvidas….oras…estas questões sempre existiram…e estes repórteres tb são muito manés…pq não pergunta algo tipo:..Bem…vc fazem carros feios…na F1 fa tempo que só fazem carroças…o Sr. acredita que podem produzir um carro competitivo ou preferem sair com o rabo entre as pernas??..pronto…repsonde agora e pare de balela…e quer saber…tomara que saim da F1…tb não faz falta…

    • Pois é, Chico…”temos q fazer algo”, “questões q precisam ser resolvidas”…e o mega-executivo-genial solta essas frases e pula fora! Enfim, ele não quis dizer “temos”, quis dizer “vcs resolvam aí essa parada, q qdo voltar a dar um lucro gigante a gente volta”. Pela maneira de ajudar essa da Reanault, né?

    • O mundo corporativo é predatório, raso e amoral.
      A sua única função é cobrar o máximo e gastar o mínimo para fazer seus produtos, gerando dividendos para os acionistas.
      Não se engane. Toda essa conversa de ecologia, segurança e economia só existe como ferramenta de vendas.
      Os esportes em geral foram sequestrados por essa gente e com isso vão se acabando as razões pelas quais a gente (ainda) se emociona com isso.

  • Se vier a confirmação dessa notícia, confirma as minhas previsões assim que a Toyota saiu do Grid. Renault leva Panasonic e Kamui, se forem espertos, os da Renault, será um grande negócio firmado.

  • A F1 é apenas uma corrida de carros, não tema menor necessidade de ser importante para o mercado ou para a ecologia, muito menos para o boçal mundo corporativo que domina o mundo hoje em dia.
    É apenas uma corrida de carros, feita para quem gosta de correr ou assistir. Não precisa salvar o mundo, não tem que produzir carros mais seguros, não precisa ser o arauto de mensagem nenhuma. Só tem que ser emocionante para nós que gostamos da coisa. O resto é prostituição.
    Quero que esse Gosn suma da F1. Assim como esse Montezemolo, Norbert haug, Bernie Ecclestone, Jean Todt e toda a cambada de chupa-lápis que transformou o que era simples e divertido num showzinho para o departamento de relações públicas.
    Aliás o meu (pequeno) sonho seria que a F1 se livrasse de todos esses compromissos politcamente corretos que ela assumiu depois dos anos 80. O cara quer fazer um carro asa? Deixa. V12? Ótimo. Turbo? Quer correr no oval? Vai quem quer.
    Não precisa economizar gasolina, não tem que reaproveitar energia, só precisa ser ducaralho outra vez.

    • Adoro esses comentários utópicos! Tb gostaria que fosse assim… mas a realidade é muito outra. Naquela época, aquilo era o auge – tb era pra elite – e a segurança disponível era aquela. Se vc perguntar pra qualquer piloto daquela época, sobre a segurança, todos irão dizer que eles mesmos eram insanos. O auge hoje, é outro e a tecnologia teve um salto exponencial demais pra liberar fazer o carro como quiser – assim eu acho pelo menos. Acho que a telemetria computadorizada real-time deveria acabar de uma vez por todas – para valorizar mais o material humano esportivo -; de repente o próprio aerofólio poderia ser excluído das regras – com o nível de segurança de hj, e a eficiência dos freios, pq não? – etc etc… com certeza ia ser ‘dukaralho’ ver as baratinhas mais modernas! haha

  • Não vi nada demais no comentário do presidente da Renault, apenas uma declaração fria do que sempre foi a F1. Qual a relevância de um esporte altamente elitizado para aqueles que não se interessam por um bando de mauricinhos correndo em um circuito? Qual é a contribuição da F1 como esporte, se nem mesmo a saúde ou bem estar estão associadas a ele? Sir Frank Williams já cansou de dizer o mesmo que Carlos Ghosn e ninguém reclamou. O problema é que estão querendo pegar no pé do presidente da Renaul, mesmo este ainda mantendo uma cara estrutura para divertir meia dúzia de gatos pingados.

    Bons tempos os anos 70…

    • “Bons tempos os anos70”

      Bateu o cheiro de naftalina né? então vai comprar umas VHS das corridas… ou se te desagrada tanto a F1 atual vá assistir Indy, Nascar, Moto, Turismo ou outra categoria que te agrade…

  • Não entendo como o Kubica foi entrar nessa barca furada. O Alonso é mesmo um grande FDP amigo da onça, indicando a seu amigo aquela m&rd@. Só torço para a Renault continuar para ver o Kobayashi ultrapassar o Button de McLaren. O inglês deve suar frio quando vê o japonês em seu retrovisor.

  • Depois desse comentário na Forbes, infelizmente acho que a Renault está fora. Até que o anúncio se confirme, estarei torcendo a favor da permanência de um time que considero tradicional.

  • A F1 ta na hora de rever certas coisas: tais como o combustível, poderia ser algo mais ecologicamente correto, quem sabe o etanol.
    2 – acho que europa e america salvo japão e algum outro pais ja estaria bom . os caras la da arabia nem sabe oque é formula 1.

  • Deixa ver se eu entendi: o Sr. Ghosn acha a F1 desnecessária. Então pq até pouco tempo atrás, os comerciais da Renault no Brasil exibiam o carrinho da equipe no final? Pq houve uma promoção, com comercial estrelado pelo Nelsinho, q levava algum consumidor pra andar de F1 não lembro em qual lugar? Pq na época do bi do Alonso na Renault era interessante? É a mesma ladainha de sempre, na verdade. Tenta-se ganhar com “pouco”, às vezes dá certo, quase sempre dá errado. E é aí q aparecem as equipes comprometidas com o esporte e aquelas comprometidas com lucros enormes, pq prejuízo, no frigir dos ovos, a F1 não dá…

  • Na real, a F1 só é importante para o Bernie Ecclestone. Qualquer montadora em sã consciência não vai despejar centenas de milhões nesse brinquedinho sem graça e sem mais nenhuma utilidade para desenvolvimento de tecnologias aplicáveis aos carros de rua. A F1 não lê as necessidades do mercado do século XXI. Apenas se importam em construir autódromos gigantescos em locais forrados de petrodólares. A F1 passou a andar na contramão do mundo de uns anos para cá.