I am (in) Indy, 7

INDIANÁPOLIS _ A sala de imprensa do IMS está vazia hoje. Primeiro porque o relógio nem chegou às 9 AM por estas bandas, e também porque não há muito o que fazer aqui. Há a sessão de autógrafos lá embaixo no Plaza Chalet e depois acontece a parada no centro da cidade, e os 33 pilotos estarão lá, desfilando, com no máximo duas pessoas em seus carros, geralmente acompanhadas por um parente ou pelos patrocinadores pessoais. Tudo funciona assim, aqui, religiosa e pacientemente, compromissos mil, e por mais que se cansem, se esgotem, até que gostam. É parte do espetáculo.

Sobre o espetáculo de domingo, a estratégia do pole, Helio Castroneves, está praticamente definida, pelo que pude apurar. É basicamente a mesma dos anos anteriores: no começo das 500 Milhas, e assim vai até uns 3/4 dela, não há pressão nem intenção de se manter na ponta. É bem provável, até, que a gente veja as Ganassi pulando na frente, com Dario Franchitti e Scott Dixon, para que Helio venha no vácuo, trazendo seus companheiros Will Power e Ryan Briscoe.

Um dado interessante, para corroborar que a tática não deve fugir muito desta situação: somados os três anos em que venceu aqui, Castroneves liderou 132 voltas — 52 em 2001, 24 em 2002 e 66 em 2009. Não chega nem a 2/3 de uma prova em Indy, pois.

Comentários

  • Só não pode levar volta, o resto uma bandeira amarela qualquer resolve. É o contrário da meritocracia… para que andar buscando ser o melhor ao longo de toda a corrida se darão uma bandeira amarela e todos se juntarão novamente?

  • É o velho lance, ficar atrás em Indy é bom, economiza combustível e pneu, o importante é ficar no bolo. Invertendo a frase de Fangio, pra ganhar na Indy o cabra precisa ser o mais rápido possível sem ficar em primeiro.