Qual é o ano?

SÃO PAULO | Estive lá naquele encontro anual que a Bandeirantes faz em Indianápolis um dia antes das 500 Milhas, e Marcelo Meira, o vice da emissora, anunciou empolgado a extensão do acordo da Indy com São Paulo. O tio de Vitor Meira informou que, na noite anterior, havia sido batido o martelo para que a prova, que iria previamente até 2014, fosse esticada até 2019, portanto mais cinco anos.

Hoje, a prefeitura de São Paulo mandou um comunicado, por volta das 14h30, em que confirmava a informação dada pelo diretor bandeirantino. Mas as notícias começaram a se difundir confusas em sites e blogs. Alguns apontaram que a prova só vai até 2018; outros mantiveram a informação contida na nota da prefeitura.

Acontece que houve confusão na própria prefeitura e do prefeito Gilberto Kassab. Uma neo-ave de curto veraneio informou ao Blog Victal que houve duas coletivas hoje que contaram com a presença do alcaíde. Na primeira delas, que se referia à Festa de São João, Kassab mencionou a corrida da Indy, e que ela seria esticada por mais quatro anos além de 2014. Na coletiva da Indy, falou que seriam cinco.

Funcionários da prefeitura, então, acionaram a SPTuris, que afirmaram que o contrato da Indy vale até janeiro de 2019. Ou seja, se vale até o primeiro mês de 2019, a corrida, por enquanto, só vai até 2018. Daí a prefeitura mandou um novo comunicado, com a data corrigida. E a Bandeirantes, por enquanto, mantém 2019.

Coesão só há sobre a data da corrida em 2011: 1º de maio, como já havia sido falado. E não haverá festa, comício, showmício ou micareta dos trabalhadores ali no Campo de Marte nesta data.

PS: Carlo Gancia esteve neste fim de semana em Ribeirão Preto, acompanhando a Stock Car. RP era a favorita para receber a Indy, como os caríssimos devem se lembrar. A prefeita Dárcy Vera, que dizem ser a menina dos olhos do presidenciável José Serra, se empenhou muito, mas não conseguiu a verba necessária. Já rola um papo que o Brasil pode ter duas etapas.

PS2: A assessoria da emissora, às 20h19, mandou um comunicado. Título: “Grupo Bandeirantes e Prefeitura estendem Indy em São Paulo até 2019”. E na rádio Sul América, do mesmo grupo, informa que é 2018. Aí não dá.

Comentários

  • Faz a 2ª corrida em Goiânia. O anel externo é um oval de alta qualidade. basta recapear e colocar as muretas na extremidade externa da pista. Além de reformar os boxes, estrutura para imprensa, arquibancadas, acessos…

    Um custo elevado, mas uma grande oportunidade de reativar um excelente circuito.

  • Agora por favor, espero que esse pessoal de Ribeirão não me venha com essa de levar a Indy pra correr em pista de kart , muito travada aquela pista, é excelente para fazer uma bela corrida Indiana por que não da pra pensar em ultrapassagem ali, espero que pelo menos mudem o traçado original e façam um traçado com tais possibilidades.

  • Se o fim do contrato é em Janeiro de 2019, então, as corridas estão confirmadas até 2018.
    Quanto a mais uma etapa, em Ribeirão Preto, seria muito bom. Mais um evento, no Brasil, para os amantes do automobilismo, mas, naquele traçado ridículo não dá!
    O traçado é apertado (muito estreito) e sem pontos de ultrapassagem… Em caso de tentativas de ultrapassagem, veremos muitos toques, que poderão ocasionar até acidentes graves. Ou, então, veremos um monótono trenzinho até o fim da corrida.

  • Caro Victor

    Novamente essa conversa de corrida em Ribeirão Preto, espero que não seja nessa pista da Stock que fizeram aqui. Não dá para correr de bicicleta no circuito….tem tanta pista legal pelo país parada, sem corrida importante.
    Abraços

  • Mas o que é isso? Seria um absurdo descomunal duas etapas no Brasil. Dá a impressão de baixo prestígio da categoria.

    É uma situação totalmente diferente da F-1 com seu GP da Europa (ou antes, com o GP do Pacífico). No caso da F-1, existe um forte lobby de montadoras e patrocinadores. E por aqui? Tem a Apex?

    • Absurdo? Eu vejo como coisa mais do que normal. A muito tempo o Brasil deveria ter no mínimo 2 provas, visto que sempre teve vários pilotos brasileiros. E empresas com capacidade de patrocínio não faltam, só falta vontade e apoio da mídia brasileira.