O que muda para 2011

SÃO PAULO | O digníssimo Conselho Mundial da FIA reuniu-se hoje em Paris, às pressas para ver os jogos da Copa do Mundo, e anunciou uma série de mudanças, que aqui relato em resumo.

_ Pirelli como fornecedora de pneus até 2013. Ganhou da Michelin, que parecia a preferida da FIA. Os italianos, mais baratos, eram apoiados pela Fota. Quarta empresa em termos de participação na história da F1, a Pirelli volta após duas décadas ausente.

_ A regra do safety-car foi para o lado mais simples, que era só o que precisava ser escrito no regulamento: assim que o SC entrar nos pits, a corrida está liberada para ultrapassagens após a linha que ficou definida como sua (próximo da entrada dos pits). A exceção se faz na última volta.

_ A regra dos 107% de volta, mas meio que camuflada. Só se aplica para carros evidentemente mais lentos. Aos carros que, porventura, sofrerem algum problema — leia-se Red Bull, Ferrari e curriola —, os gloriosos comissários farão uma análise e chamarão para si a responsa. Ou seja, só vale para as novatas, na prática. Balela.

_ O peso mínimo dos carros passa de 620 para 640 kg, muito provavelmente devido ao Kers, que não foi mencionado nesta reunião do Conselho.

_ Será permitido mover algumas peças dos carros, embora não exatamente especificados, mas se referem à asa dianteira e traseira. Tudo em nome da ultrapassagem. Mas só poderão ser mexidas após duas voltas completadas e desde que o carro esteja a um segundo do carro da frente, e aí a FIA vai mandar um sinal de que pode mexê-lo, e aí se o piloto frear, desabilita o sistema, e aí já complicou. Qualquer sistema que faça o piloto se mexer, tipo o do duto frontal, está proibido, e aí descomplicou.

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