Brasileirinhas, 15

INTERLAGOS | Só mesmo o braço bom de Robert Kubica foi capaz de alijar Sebastian Vettel da primeira posição em Interlagos. Para tal, o polonês se valeu da pista úmida — e não encharcada — no fim do terceiro e último treino livre do GP do Brasil, cravando 1min19s191, pouco mais de 0s3 melhor que o alemão da Red Bull.

É bem verdade que Vettel teve sua chance final de recuperar o posto, mas logo ao abrir a volta, escapou no S do Senna. O segundo lugar, há de convir, também não vai mudar em nada o andor.

A terceira posição ficou com Lewis Hamilton — outro que teve oportunidade de ser o melhor, mas que andou dando erradinhas ali e aqui em suas voltas rápidas. Depois vieram as Ferrari, com Felipe Massa à frente de Fernando Alonso.

Todo mundo sabia que o TL3 seria com pista molhada, face a previsão do tempo alarmante da chegada de uma frente fria vinda do Sul do país a São Paulo. Já na noite de ontem vieram os primeiros e fortes pingos. A madrugada seguiu a toada de chuva, e com menos intensidade, a manhã do sábado corroborou os institutos.

No começo do treino, ainda vinha água do céu. Nada muito preocupante, como aconteceu semanas atrás na Coreia do Sul. Mas a probabilidade alta de que a classificação seja disputada em pista molhada não fez os pilotos se animarem a andar muito. Muitos preferiram poupar os pneus para o treino que realmente vale em vez de acertar da maneira mais precisa os carros para o piso molhado — até porque a previsão amanhã é de que a corrida seja disputada no seco. Aqueles que quiseram andar reportaram que os pneus intermediários levavam de cinco a seis voltas para aquecer apropriadamente.

Alonso e Massa chegaram a pontear o treino. Depois, foram superados por Vettel, que reinou até cerca de 3 minutos para o fim, quando foi superado por Kubica. Neste ínterim, quem aproveitava para a pista eram Adrian Sutil e Jaime Alguersuari — que, francamente, não conseguiram nada de expressivo em termos de tempos de volta. Por aí se nota que os protagonistas optaram por se resguardar.

Rubens Barrichello, que está de contrato renovado com a Williams, segundo o jornalista Téo José, terminou em décimo. Lucas Di Grassi e Bruno Senna, Virgin e Hispania, respectivamente, foram 22º e 23º.

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