Vai, Nick
SÃO PAULO | E como esperado, eis que Heidfeld é oficialmente o substituto de Kubica. Terceira ou quarta vez que digo, era o melhor a se fazer. Não tinha nenhum piloto melhor disponível. E não faria sentido roubar qualquer outro piloto de uma outra equipe, acostumado a um modo de conduta e de tocada conforme o carro — vide o sofrimento do bom Fisichella se adaptar à Ferrari depois de duas temporadas na Force India.
É um papel dos mais ingratos para Heidfeld, no fundo. Como o próprio disse, teve de voltar à F1 de novo nestas circunstâncias — no lugar de alguém, como fez com De la Rosa na Sauber no fim do ano passado — é muito chato. Heidfeld não é Kubica, só que vai ter de ser. O alemão tem lá sua eficiência e eficácia. Dez anos de experiência são lá muita coisa a ser aproveitada nesta F1 restritiva a testes. Não seria o próprio De la Rosa quem tiraria essa vaga, tampouco um Liuzzi tão frívolo em 2010.
Heidfeld fez seu papel com maestria sábado passado. Ficou com o melhor tempo e tal, e se o fez nas condições normais de temperatura e pressão, é de observar atentamente o quão boa é essa Lotus Renault e o que, enfim, Nick tem a mostrar.
Seria demais pensar que Heidfeld pode lutar pelo título nesta altura da carreira. O raio que caiu na Brawn e atingiu Button depois de uma década de serviços prestados na F1 dificilmente vai voltar à ativa. Mas se beliscar uma vitoriazinha, ao menos uma boa parte do mundo vai tirar a má impressão que tem de um piloto cuja qualidade é acima da média.
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Ele bateu Kubica 2 vezes em 3 anos. Superou o Massa e o Raikonen quando corriam juntos na Sauber e o Webber na Willians. A famosa vitória do Kubica no Canadá só aconteceu porque a equipe mandou ele ficar segurando o Alonso para que o Kubica pudesse abrir vantagem, senão, o Heidfeld é que seria o vencedor. Vocês verão, ele fará um grande campeonato. Com certeza, o Heidfeld é melhor do que 70% do grid atual da F1
Ele perdeu para Webber
Eu acho que foi uma boa escolha por conta da experiência do Heidfeld e pelo fato dele ter testado os pneus, ou seja, a equipe pensou nela mesmo. Foi ruim para o Bruno Senna? Sim, mas não há nada de errado no fato da equipe ter feito essa escolha (se bem que deu uma desmoralizada nos pilotos reservas).
Não acho que os tempos dos testes em Jerez tenham servido para algum tipo de avaliação pois o Bruno Senna, que não havia andado no carro, virou melhor que o Petrov. Os três (Heidfeld, Bruno e Petrov) talvez tenham feito seus trabalhos de TESTES com o carro de diferentes maneiras: combustível, pneus, configuração etc, o que não possibilitaria uma comparação direta entre os tempos.
Heidfeld bateu Kubica em 2007 por 61 x 39… leve-se em conta ter sido aquele o primeiro ano completo do Kubica na f1.
O cara (Heildfeld) é acima da média. A única cagada que lembro de ele ter feito foi bater na traseira do próprio Kubica quando estavam na BMW. Fora isso, me lembro muito bem de uma ultrapassagem dele emcima do Alonso, de Mclaren, no Bahrein/2007. Além de quase ter atropelado o Bernoldi e ter arrancado a porta do safety-car em Interlagos.
Heidfeld é subestimado, sim.
E acho que essa “Renault JPS” caiu como uma luva pro alemão. E vice-versa.
A única vitória da BMW foi com Kubica, fato. Mas, em mais de 3 anos juntos, Heidfeld só deixou de bater o polonês em 2008.
Não é de se menosprezar esse dado.
Ver um meia-boca tipo o Heidfeld pilotar um carro desses só me faz sentir pena do Kubica. Ele tem talento e merecia uma chance dessa de provar o seu valor.
Engraçado… já eu nunca gostei do Heidfled como piloto para se dizer que ele é a cima da média. pelo “contrario”… acho ele na média. Um piloto médiano. Feijão com Arroz. Mas era a melhor opção disponivel.
Gosto do Heidfeld, mas acho ele um pilotinho comunzinho assim como Rosberg, mas alguns pilotos “nada de especiais” podem render bons resultados uma vez ou outra! Então… boa sorte a ele e que Kubica volte logo!
Heidfeld é acima de média. Barrichello é mediano. Não consigo entender…
Pois é. Foi uma ótima escolha para a Renault Lotus. Heidfled é sim um piloto a cima da média. Assim como Jean Alesi, o alemão faz parte do grupo de pilotos que mostra ser bom, mesmo não sendo campeão.