Sobre Tarso

SÃO PAULO | Pinga comunicado revoltado e curioso aqui na caixa de e-mail, intitulado ‘Nota de esclarecimento – Tarso Marques’, que em linhas gerais informa em tópicos que o STJD da CBA “reuniu-se e decidiu acolher por unanimidade de votos (cinco a zero), o requerimento interposto por piloto” no último dia 26 de maio, quinta-feira da semana passada. 

A nota diz que a Revista Warm Up (tratado como portal), que revelou a existência do doping, é “mal informado” e “já tem como característica querer criar polêmica a título de notoriedade”. Ainda, Tarso elogia “o exemplar comportamento da CBA” por ter omitido seu doping por tanto tempo. Seu advogado, Marcelo Aiquel, afirmou que “em realidade, o que houve foi uma típica atitude irresponsável de jornalistas mal informados, ávidos por matérias de teor sensacionalista, que sequer procuraram checar a completa veracidade das informações e publicaram de forma espalhafatosa uma matéria tendenciosa e bastante divorciada da realidade”.  Leiam na íntegra, aí comento:

a) Em sessão realizada na última quinta-feira, dia 26 de maio, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), reuniu-se e decidiu acolher, por unanimidade de votos (cinco a zero), o requerimento interposto pelo piloto Tarso Marques.b) Por se tratar de uma análise qualitativa, a substância foi detectada, apesar da ínfima quantidade do resultado, e, como a lista dos produtos proibidos pela Agência Mundial de Controle de Doping (WADA) é extremamente ampla e diversificada, os responsáveis médicos da CBA enquadraram o piloto na condição de infrator.

b) Por se tratar de uma análise qualitativa, a substância foi detectada, apesar da ínfima quantidade do resultado, e, como a lista dos produtos proibidos pela Agência Mundial de Controle de Doping (WADA) é extremamente ampla e diversificada, os responsáveis médicos da CBA enquadraram o piloto na condição de infrator. 

c) Diante deste fato, o STJD entendeu de aplicar uma punição que foi agora revista, em razão dos argumentos e provas apresentados, pois ficou clara a ausência de dolo na ingestão do medicamento que, ressalte-se, não colaborou sob nenhum aspecto para alterar o desempenho da função no esporte, seja na parte física ou mesmo psicológica.

Tarso havia sido denunciado por ter ingerido um medicamento, flagrado em exame regular de dopagem realizado na última etapa da Stock Car V8 em 2009. Mesmo que a data da utilização desta medicação tenha ocorrido meses antes da referida competição, restaram traços da substância em seu organismo, como o rigoroso exame apontou.

d) Com esta decisão, agora definitiva e irrecorrível, Tarso continua a participar de provas automobilísticas em qualquer parte do mundo, sem nenhum tipo de restrição.

e) O piloto faz questão de destacar o exemplar comportamento da CBA, que, enquanto aguardava uma decisão definitiva da Justiça Desportiva, tomou todas as cautelas para proteger a imagem pública de um filiado, respeitando o natural segredo de justiça que causas envolvendo suspeita de doping exigem.

f) Infelizmente, este caso terminou vindo a público quando, por provocação de um portal de notícias esportivas (mal informado este, que já tem como característica querer criar polêmica a título de notoriedade), a mídia tomou conhecimento parcial dos fatos, como ressalta o advogado do piloto, Marcelo Aiquel: “Em realidade, o que houve foi uma típica atitude irresponsável de jornalistas mal informados, ávidos por matérias de teor sensacionalista, que sequer procuraram checar a completa veracidade das informações e publicaram de forma espalhafatosa uma matéria tendenciosa e bastante divorciada da realidade. A prova desta imparcialidade é que, decorridos apenas poucos dias do referido “furo” jornalístico, o egrégio STJD revisou a sua própria decisão anterior, atendendo pedido formulado em dezembro passado, logo após o julgamento do processo, e meses antes da “investigação” jornalística citada. É lamentável constatar que, quem cobra profissionalismo no automobilismo, não faça do seu próprio trabalho um exemplo daquilo que exige, com tanto ênfase, dos dirigentes. Mas, como em todos os grupos, encontramos os bons e os maus profissionais. Eu diria que o tal portal e seus blogs deram uma “patinada” ao procurar fazer sensacionalismo sem antes buscar, de forma responsável, descobrir a verdade dos fatos.”

g) Tarso vem estudando algumas propostas para, em breve, disputar campeonatos e declara: “Graças a Deus, meus patrocinadores sempre acreditaram na minha inocência e não se deixaram induzir pelos boatos. Como é notório, aguardei meu julgamento certo de que a justiça seria feita. Agora a minha meta é focar exclusivamente nas vitórias. Infelizmente, existem pessoas deste tipo em todos os lados e é uma pena pois nós, esportistas, sempre contamos e procuramos atender a imprensa que sempre nos apoia em grande maioria e mesmo assim existe esta espécie que, para tentar promover seu sitezinho, blog ou o que quer que seja acabou querendo usar meu nome (que já tem uma historia sólida no automobilismo) para fazer sensacionalismo, e trazer a atenção de leitores e visibilidade ao seu site. Esse tipo de imprensa, sim, deveria ser banido do automobilismo, pois tem uma arma nas mãos e saem falando besteiras sem base, sem veracidade e acabam prejudicando outras pessoas. Mas acredito que, depois dessa, todo mundo ficará com um pé atrás ao receber suas publicações”.

Este caso só veio a público graças a um intenso trabalho de investigação, e ouvimos absolutamente todos os lados para não cometer injustiças. Não as cometemos, e estamos tranquilíssimos quanto a isso. Não fazemos notícias “por provocação”. Fazemos notícias. Jornalismo. Sabe o que é isso?  O advogado, acho, deveria saber. Todas as informações que foram trazidas pela Revista Warm Up e difundidas pelo Grande Prêmio (vulgos “sitezinho”), por este blog e pelos demais blogs da casa, são absolutamente verídicas, inclusive as próprias declarações de Tarso a Flavio Gomes — que escreveu sobre o tema. Mais de um mês depois da reportagem, nada foi desmentido. Ou foi, sr. advogado? Mas somos “mal informados” e nossa matéria, de “teor sensacionalista”, é “tendenciosa e bastante divorciada da realidade”. Entendi.

Explicável e tendenciosamente, o advogado em questão não deve ter reparado que a CBA, de “exemplar comportamento” por ter tomado “todas as cautelas para proteger a imagem pública de um filiado”, confirmou no dia 5 de maio, às 17h13, seu doping. E no encerramento de seu comunicado à imprensa, informou que “o piloto está a par desta conclusão e não há registro de recurso contra a decisão”. Se o advogado não está a par, posso até encaminhar o devido release. Mas o advogado deve ter lido a reportagem de cabo a rabo — se não leu, digamos que deveria. A CBA não quis divulgar — mas seu médico, sim — porque acharam conveniente. Porque queriam educar Tarso. Porque o site do “egrégio” STJD estava fora do ar. A própria reportagem, sr. advogado, já trazia a informação de que não havia recurso, confirmada pelos próprios funcionários do STJD. Agora surgiu um recurso que fora solicitado em dezembro. Entendi.

As regras da Wada na conduta antidopagem são claras e estão também expostas na reportagem. Se o exame é dado como positivo, ou resultado analítico adverso, o atleta é avisado, ele tem a escolha de pedir uma contraprova, e se for tudo comprovado, o caso é passado para a autoridade nacional referente e é divulgado publicamente. O sr. advogado e todos sabem bem por que não foi; só reler o resumo acima. Mas o comunicado agora fala em “natural segredo de justiça que causas envolvendo suspeita de doping exigem”. Segredo de justiça de um caso ocorrido há um ano e meio e que fora julgado há um ano, sem recurso. Entendi.

O tal julgamento do STJD teria acontecido na quinta-feira passada. Oito dias depois, a assessoria do piloto divulgou este comunicado. A CBA, até agora, não se manifestou. Mas alegam que o recurso, aquele que não existia, foi acolhido. Supondo que existisse, quer dizer, então, que puniram um piloto por um ano sem culpa. Entendi.

O advogado se refere à reportagem como uma “patinada” e Tarso diz que “esse tipo de imprensa, sim, deveria ser banido do automobilismo, pois tem uma arma nas mãos e saem falando besteiras sem base” e que “todo mundo ficará com um pé atrás ao receber suas publicações”. Lamento decepcionar Tarso e o advogado, que está no exercício de defender seu cliente. Não fomos nós, exatamente, que demos uma “patinada” e saímos do eixo. Como já disse, nós seguimos regras bem claras aqui na Revista Warm Up e do Grande Prêmio: as do jornalismo bem feito, imparcial, isento. São nas nossas mídias onde se retrata com mais clareza o estado do automobilismo brasileiro, que não trata nada às claras. Nunca disse isso aqui, mas posso informar a quem interessar possa, principalmente a Tarso e ao sr. advogado, que duas pessoas da CBA ligaram para cumprimentar pela reportagem porque “foi isso, mesmo”. Um piloto renomado, de carreira internacional, aplaudiu e foi na mesma linha. Assim, a tal afirmação de que vão ficar com pé atrás com nossas matérias não procede. Todo o meio nos respeita e nos tem como referência, de pilotos a dirigentes, de assessores a demais colegas jornalistas — ainda mais depois deste trabalho que nos deu com imenso orgulho de ver o resultado, este, sim, positivo do lado bom.

Torço para que Tarso que siga sua carreira nas pistas da forma que foi conduzida até o momento em que foi suspenso. Ao sr. advogado, que lembro já ter dado uma entrevista a mim em 2009, desejo que volte a se entender com o Movimento Grêmio Independente, do qual fazia parte, em prol das glórias da equipe gaúcha, que anda só tomando piaba do Internacional.

Entenderam?

Comentários

  • Eu tenho uma dúvida: tecnicamente (ou juridicamente) falando, quando os jornalistas dizem “uma fonte segura me disse”, “várias fontes confirmam” onde estão, nestes casos, a prova cabal, definitiva de que o jornalista realmente obteve tal informação? Estranho porque nós leitores não temos como saber se os jornalistas estiveram com tais fontes (ou até mesmo se realmente apuraram), principalmente porque as fontes não são reveladas, na maioria dos casos.
    Não é difícil um “jornalista” ou um “sitezinho” afirmar “uma fonte segura me disse” e de forma irresponsável deduzir algo e tratá-lo como fato, difamando algo ou alguém que nunca vai ter a chance de uma réplica e claro, o poder da mídia em suas mãos.
    Não seria o caso de, daqui pra frente, os jornalistas divulgarem fatos ou informações baseados em prova concreta, definitiva, não em deduções, molecagem ou até mesmo comprando a briga de sua “turminha”?
    Alguém pode me responder então, como resolver o conflito “fonte” versus “prova, realidade”?

  • Conhecida frase do frase do bardo (“a classe alta é o teatro da classe baixa”) motivou minha presença aqui no blog. Evidente, quando ele registrou tal frase, certamente referia-se à época na qual as pompas da corte inglesa eram as únicas “superproduções” que o povo conhecia (os bem-nascidos viviam a aventura social com que a classe inferior mal podia sonhar). Mas, os tempos mudaram e, por conseguinte, pessoas ricas não tem mais qualquer interesse no imaginário popular – a não ser, claro, quando dão o curto passo que separa a notoriedade do escândalo. Uma situação que, além de satisfazer a curiosidade pela vida alheia e o natural gosto pela fofoca, só aumenta o fascínio – ou o desgosto.
    Enfim: independente de toda a dor que já causou este assunto em epígrafe tem apenas um ‘defeito’: ao invés de constar na ainda inacessível “página da internet”, tal artigo deveria ser recolhido para outra mais duradoura, como as de um livro. Até porque, fosse um acontecimento em uma vila da periferia, apenas sacudiríamos a cabeça – “a vida é assim mesmo”, diriam algumas pessoas. Mas não: o lance ocorreu em um esporte de ‘glamour’, foi complicado e, a partir daí, tal “feature” torna-se um teatro. Teatro como entretenimento, pois envolve um espetáculo (automobilismo). Teatro social, pois envolve pessoas com alto poder aquisitivo. E teatro como fonte de curiosidade – todo mundo fala à respeito, todo mundo quer saber detalhes. Mal posso esperar os acontecimentos resultarem em um filme dirigido pelo Renny Harlin (que, sabemos, foi o responsável por “Driven”). Ou, vá lá, uma minissérie na Globo. Aliás, se isto acontecer, me convidem: Ficarei contente no papel de figurante. Não, minto: minha humilde pretensão é ser um pacato cidadão que aparecerá vinte e um segundos na tela, lendo notícias sobre o caso Tarso, ‘notebook’ sob a mesa da praça de alimentação do Moinhos Shopping, aguardando encontro com uma passista de escola de samba (se não for pedir muito, sugiro aquela mulata fornida que apareceu na TV dia desses, vestindo camisa do Flamengo e calçando Havaianas brancas. Grato)

  • “É cada um que surge….vale o mesmo recado”…. Não entendi!!!! Expliquese!!! Por acaso na edição q foi levantada a questão e baixado o pau no Tarso, houve a mesma ênfase ao caso Salustiano ou apenas uma pequena menção ao caso em comparação ao caso do Tarso? (haja caso) C houve outra matéria do caso Salustiano eu desconheço e li todas as revistas editadas por vcs. Ademais, salvo engano, vcs quando falam de uma matéria sempre indicam o link correspondente. Pelo tom q vc repondeu, parece q meu comentário t irritou, e magoou, mas ñ era esta a minha intenção. Com certeza vcs já ouviram falar da antiga revista gran prix, letras em minúsculo mesmo. A revista era referência em automobilismo. Caso ñ tenham tido acesso, o blog scuderia brazil lança matérias q eram vinculadas naquela revista. Matérias técnicas, comentários das corridas etc. Da mesma forma era a antiga auto-esporte quando editada pelo fantástico Marcus Zamponi e antes. Procurem a revista em sebo, e admirem como é relatar os pegas em treinos e corridas e, tb, os quebra pau entre pilotos e dirigentes. O automobilismo brasileiro é atípico desde sempre. Quanto a vcs, parece q o negócio e fofoca. Estou falando de fofoca e ñ de informação, pois até magoado vcs ficam. Por mim tudo bem, vcs é q estão perdendo. Por fim, educação, conforme meu pais m ensinaram, é um dos maiores valores da vida juntamente com respeito, herança q c leva para sempre e ñ se compra em buteco, ou melhor, para a geração inetrnet, ñ c compra em saitizinho. Façam matérias técnicas com o Trofeo Linea, qual o veneno, etc, formula tb, marcas taí de prato cheio para vcs, e mal falam. Lamento! vcs tem um tremendo espaço e ficam polemizando. Devem informar o ocorrido, mas com imparcialidade, acredito.

    Abraço e lembranças a família!

  • Ok, admito que gosto de automobilismo (e até já vivenciei de perto). Paixão que nasceu graças ao meu falecido marido, José Francisco. Uma vez dentro, difícil abandonar uma paixão e não tomar interesse pelos acontecimentos e bastidores.
    Agora, se os senhores me permitem uma observação, o fato é que o envolvimento do piloto com, abre aspas, “substâncias” (rs), ao menos para mim e para as pessoas do meio em que atuo profissionalmente… NÃO interessa. Sério mesmo: se algum dia vocês se dispuserem a visitar um asilo que funciona apenas porque ainda existem pessoas neste mundo preocupadas com o próximo (cadê o governo numa hora destas???????), as pessoas envolvidas com o automobilismo iriam ver que existem problemas PIORES do que um piloto estar envolvido em processo. E daí? Com certeza não deixarei de assistir F1, Stock ou corridas de caminhão só porque a entidade CBA não se preocupa com nada ou porque um piloto está “dopado”. O mundo, minha gente… segue rodando. E as pessoas nos asilos… sofrendo. Existem coisas piores no mundo… e mais: vocês queiram ou não, o piloto alvo da extensa matéria vai continuar tendo vida boa. Vocês, repórteres, certamente continuarão empregados e com direitos a benesses trabalhistas que muitos sequer sonham. Por isso… não creio que algo irá mudar com a divugação dos fatos. Lamentável não é o piloto envolver-se com drogas. Lamentável (bem, pelo menos creio ser esta a opinião de pessoas realmente dotadas de coração e preocupação com o próximo) é o que se faz com um trabalhador comum (ou uma trabalhadora), muitas vezes na obrigação de pegar dois ônibus de madrugada, dar duro 8 a 10 horas por dia, enfrentar mais dois ônibus para voltar ao lar… subir o morro, esgotado (a) e faminto (a), por míseros 500 reais ao mês.
    Que fique claro: não duvido nem faço pouco caso do trabalho jornalístico de vocês. Mas não vejo resultados positivos em tal divulgação – pelo que constato, não muda a vida de ninguém (não consigo imaginar NENHUM dos envolvidos perdendo as benesses da boa vida e do dinheiro que acumularam ao longo dos anos…). Seja no meu local de trabalho, seja junto de amigas que fiz no esporte: nos reunimos no final de semana, analisamos os textos e… nada mudou. Inclusive, isto me faz lembrar a época de colégio no qual diziam que país desenvolvido é aquele no qual a imprensa é livre para divulgar fatos. Então, ok: temos uma imprensa livre. A revista Warmup divulga fatos. E daí? Isto significa que o país melhorou? No mundo em que atuo, nada melhorou. Portanto, lamentável é viver em um país que dá ouro para poucos e penúria para a maioria…

    • D. Thaysa, desculpe a sinceridade:

      Se o assunto não lhe interessa, por que perder seu tempo em ler toda a história e comentar aqui?

      E em que ponto a diferença entre classes – padrão na sociedade capitalista em que vivemos – vai isentar algum profissional de atuar dopado, eventualmente colocando em risco seus colegas e demais profissionais de apoio de sua profissão? Ao mesmo tempo, comparar tal fato com o dia a dia de um trabalhador é totalmente inadequado.

      Uma coisa não exime a outra. Ambos são problemas/questões da nossa sociedade que somente serão resolvidos caso haja divulgação, debate e cobrança visando mudanças.

    • Oi, Luís. Boa tarde. Não precisa se desculpar pela “sinceridade”. Seu comentário em momento algum me “feriu”. Creia, é preciso muito mais do que isso. Aposte seu salário como o que mais me fere envolve notar a falta de apoio do governo para quem realmente precisa (sem falar na indiferença das pessoas para as pessoas que carecem de afeto e condições DIGNAS de vida).
      E não, eu ‘não perdi tempo’ em ler tal história e fazer comentários. Como citei no início de minha msg anterior, já tive envolvimento com o automobilismo. Devido a esta vivencia, conheci diversos pilotos. Por isso, não nego, chamou-me atenção o assunto (Não é porque estou atuando ‘longe’ que perdi o contato com o esporte. Tanto que gosto de ficar informada lendo noticias no Warmup. Meu trajeto de ônibus é prenchido com leitura de revistas como Autoesporte, Racing… Atualmente estou lendo a biografia do Senna.Já leste? Recomendo).
      Então, entendeu minha “curiosidade”? Mas, de resto, sigo com a conclusão de antes: NADA vai mudar. Ok, você pergunta sobre o que tem a ver a diferença de classes, abrindo aspas, “isentar profissional de atuar dopado, eventualmente colocando em risco seus colegas e demais profissionais de apoio de sua profissão?”
      Respondo:
      TUDO!
      Ou você acha que um ex-funcionário da escola aonde eu trabalhava, que foi demitido (justamente, claro!) por utilizar drogas teria “abrigo” em QUALQUER categoria do automobilismo? NÃO, ele não teria. Primeiro, porque ele era pobre. Ou seja, o Carlinhos (nome FICTICIO do rapaz que usava e abusava de “substâncias” lá no abrigo) jamais teria “espaço” no automobilismo. Mas SE ele (“Carlinhos”) fosse rico, ele poderia ser piloto. E até “atuar dopado”. Não é o que aconteceu com o piloto alvo da matéria feita pelo jornalista?
      Mais: penso que minha comparação é adequada, sim! Porque se, como você bem falou, são problemas/questões da nossa sociedade. Correto! Mas devo “alertar” que dificilmente estas situações serão resolvidas. Infelizmente, sou cética neste aspecto: veja a divulgação que tal acontecimento obteve. Mudou algo? Não. Ok, todo mundo fala a respeito, pró, contra ou mesmo “meio do muro”. E daí? O debate mudou algo? Não. E as cobranças, fazem efeito? Pelo que constato, não. Até o momento, não “enxergo” ninguém, dotado de poder, vindo aqui neste espaço para dizer “Ok, de agora em diante os culpados serão punidos com o rigor da lei” (puxa, como seria bom se tal frase acontecesse em DIVERSAS esferas de nossa doente sociedade, não é? Desculpe: eu sonho alto…)
      Agora, minha vez de fazer perguntas para você: Por favor, me aponte UM piloto de automobilismo que tenha recebido SEVERA punição devido a atuação “dopada”. E que tenha ficado POBRE. Eu apreciaria saciar tal curiosidade. Já a outra coisa que te peço é sua opinião: na hipótese de que o piloto sofra severa punição, você acha que a vida dele irá “mudar”? Voce acha que ele irá perder bens materiais? Voce acha que revistas, jornais e livros que uma vez noticiaram as vitórias dele serão reescritos? Voce acha que, se algum dia ele visitar minha cidade, os donos de hotel irão recusar estadia porque ele foi envolvido em processo? Nesta linha de raciocínio, você imagina ele chegando ao bar do Jânio (famoso na região) e sendo mal-atendido devido à exposição negativa que ele obteve na revista Warmup? Já te adianto que minha resposta, para todas as questões que levantei, contém a palavra “não”. Mas, como falei… gostaria da sua opinião. Ficarei no aguardo…

  • Tive o cuidado de ler alguns comentários escritos e o que tenha dizer é:
    É cada uma que me aparece !!! Sei não visse ?!

    Nunca fui muito fã de certas profissões, a de jornalista ao que me parece durante o curso de vocês são ensinados a serem desprovidos de emoção para ter qualquer aumento na audência, principalmente os reporteres de rua, que fazem aos entrevistados “chorar” para prender a quem assiste.

    Mas em relação a toda essa polêmica já escutei as coisas mais absurdas. Há quem já me disse: “tem que liberar o doping pois é forma mais eficaz de explorar os limites do organismo.”
    Porém sou da linha dos que tem que proibir o que é ilegal e que traz uma vantagem desleal dentro da competição.

    E mais, se há quem diga que além do Tarso outros podem estar com o risco de ficarem com o rabinho entre as pernas que se vá atraz e que denuncie. Não épor que se está do lado dos poderosos que está acima da lei.

    Façam isso … só não deixem que mais nenhum desinformado e parcial venha falar de quaqluer forma apoiando o que deveria ser condenado.
    Viva GP, obrigado, apesar de certas coisas, por nos mostrar as coisas erradas que nós meros torcedores não temos acesso de saber.

  • Pô, Victor.

    A reportagem sobre o caso foi boa, maior bola dentro…

    Ai vem o advogado do Tarso e próprio Tarso e falam umas besteiras sobre o site e tu já vens fazer uma epopéia para responder e, de certa forma, contraatacar?

    Deixa disso, meu! Parece que ficou com “magoazinha” do que o advogado disse… se tinha algo a esclarecer, faz uns dois parágrafos sobre o que ficou controverso e deixa pra lá, como jornalista “imparcial e isento”, sem pegar no pé de ninguém… não vale a pena… parece que usasses do blog para expor um pouco de “birra” com o que aconteceu.

    Fala sério! Deixa eles lá irritadinhos e continuem o bom trabalho aí…

  • Hahahah…“todo mundo ficará com um pé atrás ao receber suas publicações”. com certeza não será o meu caso, alias darei mais credibilidade ao “sitezinho” Warm up..kkkkkkkk

  • O que eu posso falar é que as noticias tristes como morte no automobilismo, ou caso de doping são sempre destaque, mas outros tipos de noticias, simplesmente são ignorados pela imprensa!

  • Ah, agora o Tarso se manifesta… e fala merda.

    Sua resposta é perfeita;
    O “sitezinho” e a “revistinha” estão de parabéns, como sempre.

    Abraço!

    • Conta ! Conta ! Conta ! Creio que o Rei Valduga e o Deus da FGA estão sabendo dos problemas que terão pela frente…Polícia na jogada…pelo que consta estão borrados

  • Como advogado e entendedor destes casos esportivos de doping, fica só um comentário para os demais leitores deste blog: no doping, não há dolo. Ou é pego ou não no doping. Se um atleta foi pego inicialmente no doping e não houve contraprova nem recurso inicial para se provar intenção, não há recurso posterior. Não tenho conhecimento da peça nem dos autos, mas lendo a reportagem e a nota de “esclarecimento” do piloto citado, não há dúvidas de que a matéria está completamente embasada e a resposta, inócua e sem fundamento jurídico. Abraços.

  • Esse é o chamado carteiraço, intimidação sem argumentos lógicos fazendo uso de posição supostamente mais elevada (socialmente, hierarquicamente etc.). O sentimento de prepotência da classe (advocatícia e de pilotos, sem generalização…) é evidente. Parabéns pela excelente reportagem da Warm Up sobre o tema, jornalismo de primeira. Uma pena a dificuldade de se ter vergonha na cara, reconhecer o erro e calar a boca.

  • NADA A VER COM O POST ACIMA,
    MAS ENQUANTO LIA A MATERIA, ESTAVA VENDO A CORRIDA DE TRUCK, QUE NÃO FAZ MEU GENERO.A BEM DA VERDADE, TALVEZ A UNICA CATEGORIA MULTI MARCAS QUE EXISTE NO BRASIL. E, TALVEZ A MAIS BEM ADMINISTRADA, COM GRANDE PUBLICO E PEGAS DE VERDADE.pARABENS A ELES.

  • Esse Hybernon é aquele que foi o autor daquele esquema de fraude e corrupção no Ceará e foi preso e agora tá parabenizando o Tarso? Hahahahahaahahahahahah mas é pior que aliança política.

  • Boa reportagem, está aí mais uma maracutaia da CBA… tirem os riscos brancos da pista (as marcações), senão “ele” cheira!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Espero que ao menos a WADA cobre alguma atitude mais enérgica, pois lugar de dependente químico é em uma clínica e não nas pistas!
    Aquele abraço!

  • Você foi perfeito até o momento que falou das atividades do advogado na militância do Grêmio. Misturou a vida pessoal e entrou no mesmo jogo deles. Era o que eles queriam. É a única chance que eles têm de virar o jogo. Não entra nessa!

  • Qual é a isenção que um advogado tem pra falar de alguma coisa? Acho que o comentário do Claudio Reis resume tudo. Não tinha recurso, agora tem. Advogado, cuida mais da sua vida, sério! Melhor, tá ficando feio pra você e pra família Marques como um todo.

  • Advogado agora quer que se fale com ele antes de publicar matéria jornalística. É o fim dos tempos. Por que ele não se divorcia do caso e ve que está perdendo tempo em defender o indefensável? Mala demais.

  • Victor,
    Como sempre bem informado que é, você sabe que sou dono, editor, secretária e faxineira de outro “sitezinho”, especilaizado em kart e, também, que sou Advogado, militante há mais de 30 anos, inclusive na Justiça Desportiva.

    Como jornalista, confesso que “morri de inveja” (no bom sendido, claro) quando vi a matéria agora em questão na revista. ninguém a faria melhor, com tanta competência e isenção. Como procuro fazer um trabalho no mesmo diapasão de seriedade, honestidade e isenção no meio do kartismo tupiniquim, sou sempre chamado por membros partícipes das entidades do nosso esporte (e puxa-sacos de plantão) de “polêmico” e o “Flavio Gomes do kart”. No fundo, ao contrario do que imaginam, são dois elogios que recebo, posto que se ser “polêmico” é escrever SEMPRE a verdade – mesmo que os envolvidos sejam até amigos pessoais -, o sou com muito orgulho. Também ser comparado ao Flavio Gomes (embora eu seja maior, mais velho e ainda com um tanto de cabelo), me dá muita satisfação e certeza de que faço dentro do microcosmo do kartismo nacional um trabalho sério.

    Como Advogado, estranho o teor da nota que também recebi. Em Direito existem prazos, que se não cumpridos fazem por “falecer” o direito de postular. A nota diz que houve um recurso em dezembro último, ou seja, cinco meses após a decisão do STJD, que por óbvio TRANSITOU EM JULGADO, motivo pelo qual o proprio tribunal declarou que a decisão era definitiva, sem recurso oportuno temporis.

    Creio, pessoalmente, haver algo de estranho nesse Reino da Dinamarca. Longe de RECURSO, o que parece plausivel juridicamente é a existencia de um PEDIDO de redução da pena, por confissão expressa.

    Se fosse contratado pelo piloto Tarso Marques (a quem admiro muito e respeito) para defendê-lo, certamente utilizaria de uma dialética semelhante à de meu colega contratado para tanto. Claro, é inócua juridicamente e no meio chamamos isso de “Jus Sperniandi” e faz lá algum efeito com a opinião publica.

    Parabéns pelo trabalho que fazem (e continuarão fazendo), pela coragem em não se acovardarem diante das expressas e veladas ameaças de “represalias”. Tenho o Grande Premio, a revista Warm-Up” e este blog como leituras habituais.

    Claudio Reis- Planet Kart

    • VM responde: Cláudio, tudo bom contigo? Como a grande maioria, você entendeu bem o que vem acontecendo. Não precisa de muita explicação. Abraços e obrigado.

  • Entendo que a materia que foi veiculado por voces sobre o doping foi a unica coisa correta até agora. o resto é abobrinha, cada um tentanto ¨ajeitar ¨a cagada que foi feita antes. o que estava em jogo sempre foi só grana. quanto ao comentario do Alan Magalhaes de que atesta por alguem só vai contra aqueles que ele atesta pois o cara não tem qualificação nenhuma para atestar por quem quer que seja. Vide sua passagem no passado aqui pelo Sul, como organizador ou promotor de corridas. Sua fama o precede. sigam em frente e parabens. abraço

    • Posso contestar? Buenas, pelo que lembro o Alan só trouxe contribuições positivas ao esporte aqui do Rio Grande. Regional de Turismo, Racing Day… para que tu e os demais tenham uma idéia: na F-Ford, quando ele coordenava, os pilotos ganhavam dinheiro em prêmios (no dia em que a secretaria de provas de Guapore me passou meu primeiro cheque de premiação, fiz questão de fazer copia xerox: NUNCA eu havia ganho premio em DINHEIRO como piloto, salvo, claro, um que outro trofeu. Talvez o cidadão acima tenha feito confusão… mas se tiveres provas sobre os “problemas” que o Alan trouxe para o automobilismo gaucho, por favor, me apresente (fiquei curioso…). De mais a mais, mês passado, na semana da stock car apresentar-se no Velopark, revi amigos que conheci na década de 80 quando o Alan trabalhava aqui no RS e eu batalhava para no mínimo botar meu formula para correr. Creia, são pessoas com mais vivencia do que eu no esporte, que ainda estão atuando: além do advogado Marcelo Aiquel e dos jornalistas Carlos Matzembaker, Paulo Mcoy, Celso Ferlauto e Paulo Torino, também rencontrei o Rodolfo Zuio, Julinho Norte, Arlindo Marx, Luis Castrinho, o Giordani.. enfim, junto dele, relembrei junto deles os bons tempos do esporte… e todos, repito, todos, foram unanimes em elogiar o trabalho do Alan. Ah, em tempo: não sou advogado do Alan. Apenas desconheço coisas erradas que ele fez (volto a dizer: as pessoas que reencontrei foram unanimes em elogiar ele). E se parei de correr a culpa foi do Collor e não do Alan. Abraço e obrigado pelo espaço neste site que sempre informa bem seus leitores.

    • Antes de mais nada, e, sobre o assunto em epígrafe, quero ressaltar que farei uso de frase proferida pelo empresário Nicholas Van Orton em edição comemorativa da revista Forbes. “Não tenho nada contra a polêmica. Ela pode ser esclarecedora, estimulante ou, simplesmente, divertida. Mas tenho vivência suficiente para saber que, mesmo quando ela começa no altiplano das idéias, muitas vezes, o cidadão se vê forçado à enfrentar coisas indesejadas”.
      Divorciado (!) da frase, manterei apenas sua essência. E como não gosto de me incomodar – parafraseando Sylvester Stallone, “muitas pessoas não tem escolha. Eu tenho” –, quero deixar claro que fiquei impressionado com o comentário envolvendo a atuação do Alan aqui no RGS – particularmente, discordo (minha leitura dos fatos é distinta). Menos mal, sei que o próprio liquidará o assunto sem precisar de minha ajuda.
      Por outro lado, constato que o primeiro ponto à favor foi marcado pelo Van. Por sinal, legal ver sua “estréia” no mundo virtual e, porque não dizer, aqui no Blog do Victor Martins. Tenho certeza de que você apreciou o jornalismo por aqui praticado. Outra certeza deve-se ao fato de que aqui você encontrará outros amigos daqueles bons tempos. Falando nisso, reforço aquele convite para você aparecer lá em meu “SoHo” – pessoas como você, são bem vindas. Aliás, pode ter certeza de que as pessoas que me contrariam – ou optam em me criticar INJUSTAMENTE (e você sabe de quem estou falando, não?) –JAMAIS terão acesso por lá! Abraço à você e, já que estou ‘aqui’, registro também um abraço ao Victor e seus colegas do WarmUp, seguido do tradicional aceno de quem está deixando a sala: With kind regards,

  • Não li os comentários, mas li o post.
    A Revista Warm Up e o Grande Premio também tem credibilidade pra quem não é do meio – sendo que já sentimos ‘vergonha’ desta situação que encontra a CBA, em geral -, e fica díficil imaginar como fica pra quem vive disto, e trabalha com isto direta ou indiretamente.
    Percebem-se atitudes mediocres, ridículas, no minimo… Como do sr. advogado, que talvez, acredita que possa tratar os demais de maneira “divorciada da realidade” e obviamente é mesquinho, ingênuo.
    Ainda sim, felizmente houve algum resultado. Parabéns pelo verdadeiro trabalho de um jornalista! A função de vocês é muito importante e seria ótimo se houvessem Revista Warm Up e Grande Premio em outros segmentos. São notícias que constroem resultados positivos.

  • Prezado Sr. Jornalista

    Na condição de advogado do piloto Tarso Marques, neste processo de doping, devo ressaltar que a matéria foi sim tendenciosa e divorciada da verdade.
    Como bem lembrou o próprio Sr. Jornalista, em 2009 ele obteve informações sobre outro processo em que eu atuava como patrono. Portanto, claro que jamais me furtei de prestar informações à imprensa.
    Ocorre que, desta vez o Sr. Jornalista, tão cioso de buscar a verdade, simplesmente esqueceu (ou não quis) de perguntar a mim, advogado do piloto, se havia ou não recurso pendente de julgamento.
    Se tivesse tido o “enorme” trabalho de levantar um fone e fazer uma simples chamada, ficaria sabendo que EM DEZEMBRO DE 2010 foi protocolada petição junto ao STJD, agora julgada de forma definitiva.
    Não estou criando um fato novo e posso provar o que afirmo.
    Se realmente o Sr. Jornalista fosse tão zeloso ao colher informações, como as que “descobriu” em relação à atividade que faço ligada ao futebol, certamente teria evitado de estar respondendo com a ironia típica de quem não está ao lado da razão, a uma nota de esclarecimento.
    Não é, Sr. Jornalista?
    Finalmente, se o Sr. Jornalista também desejar esclarecer o assunto do meu Grêmio, ao invés de ficar citando fatos que desconhece (quando ele demonstra não ter muita afinidade com a imparcialidade e costuma comprar as notícias como lhe são fornecidas), basta procurar a este Sr. Advogado para saber o que realmente existe.
    Se bem que se trata de um assunto sem qualquer relevância ao tema ora debatido.
    Responsabilidade é seriedade são atributos que deveriam estar ligados à atividade jornalística, não lhe parece, Sr. Jornalista?

    • VM responde: Sr. advogado (vamos nos tratar assim, já que você insiste…), as provas estão aí expostas. Bem expostas. Sobre sua alegação, de que havia recurso: o STJD e a CBA, os órgãos máximos, confirmaram a informação que tínhamos a nós: não havia recurso nenhum. Entendo que o sr. esteja sendo bem pago para defender seu cliente. E me desculpe: a questão não envolve advogados. Falamos com quem tínhamos de falar. Ficamos assim. Questão encerrada. Obrigado.

  • Parabéns ao “sitezinho” pelo furo.
    Ninguém desmentiu as informações apresentadas na matéria, então é tudo verdade, certo?
    O piloto deveria assumir o erro. Seria mais digno.
    Como o caso da Maurren Maggi, lembra?
    Manobras jurídicas e/ou políticas questionáveis não limpam o nome de ninguém. E lançar uma suposta nota de esclarecimento – que nada esclarece – para queimar/ridicularizar jornalistas e seus veículos é sinal de desespero. Tiro no pé.

  • A verdade às vezes dói, né, seu Tarso? É ruim admitir um erro. Isso é para os nobres — não nobres de dinheiro, como você e sua família automobilística, mas para os nobres de espírito.
    A alternativa que resta aos fracos é recorrer à patética, burocrática e hipócrita Justiça deste país não menos patético, burocrático e hipócrita (depois de certa idade, já não funciona recorrer ao papai. Poxa, que dó).
    Ainda deve ter torrado uma nota para que seu advogado escrevesse esta MERDA.
    E o tal advogado deve ganhar muito dinheiro por sua habilidade em “divorciar” as coisas. Mundo besta, profissão idem.

    Parabéns ao Grande Prêmio, ao Victor Martins e a todos que não dão bola para esses babacas.

  • Se as notícias sobre o dopping são realmente verdadeiras, cabe processo contra o advogado por calúnia e dano moral: afinal chamou a todos de mentirosos. Mas aí, vai ter de haver um processo, com perícia e ajuntamento de provas (de todos: dos jornalistas, da CBA e do próprio piloto). Será que vcs, jornalistas, passam por isso incólumes?? Ou vão continuar este bate-boca infrutífero contra o advogado do piloto?? Bate-boca este que não afirma a posição de vocês, mas dá ao advogado pontos na batalha, já que as respostas são meramente casuais, já que todas elas são baseadas em fatos alheios??

  • Pô, Victor!!! Brincadeira!! O Tarso um piloto respeitado mundialmente, multicampeão, história cheia de façanhas, até hoje dando show nas pistas. Não podia publicar matéria desse tipo contra uma pessoa tão acima da média. Só por que tomou bomba? Pô, isso não é nada. Tem tanta coisa ruim acontecendo no Brasil, gente roubando, matando, sequestrando e vocês vem falara de dopping no automobilismo. Coisa mais sem importância.

    Falando sério, parabéns pela reportagem e pela repercussão. O pai do Tarso escreveu no facebook dele que vai processar vocês. Puta, se não conseguirem dormir me avisem, tá!?!? Ele disse que vai até o fim. Nossa!!!! Meda.

  • Eu acho ridículo o que o Grande Prêmio está fazendo com o Tarso.
    Parece que por uma rivalidade com a CBA vcs estão expondo o Tarso ao extremo e acabando com a carreira do cara. Ele errou, mas tb não estava consumindo maconha ou cocaína pra tomar tanta pressão assim em cima. A notícia já é velha e vcs continuam com um link na página principal sem prazo de validade e em clara perseguição.
    Não sou advogado dele nem o conheço, mas falta bom senso ao responsável pelo site.
    Ninguém tem direito de usar uma pessoa pra atacar o verdadeiro alvo (CBA).
    Nem as penas nesse país são perpétuas, portanto, não faz sentido que um erro seja exposto como eterno.

  • Quando a denuncia é vazia, sem fundamento, os advogados deitam e rolam. Entram com um processo por danos morais e rola uma grana preta pra quem acusou. Pra que tanto bla bla bla? Se não tem culpa, detona quem acusou. Essa garotada quer ficar fortinha com estas substancias a base de testosterona e seus derivados. Ninguem quer malhar tres horas por dia. Pra que? Basta tomar essas porcarias e tres meses depois ganhou vinte kilos de “massa muscular”. Animal bombado, se esquecem que depois vem o cancer nos rins e no figado.

  • Se eu fosse piloto e publicassem notícias sobre um doping meu sendo mentiras eu simplesmente processaria o site ou a revista. Pq o Tarso simplesmente não vai atrás de seus direitos se a Warm Up e Grande Prêmio estão mentindo? Abraço

  • O Tarso deveria ter ficado em silêncio. Os comentários dele é digno de um jogador de futebol quando sai na noitada e quer tentar se desculpar por ter faltando o treino.

    Fez errado e acabou, agora quer mais briga? Acho que ele não entendeu a situação dele..

    E posso garantir aqui para todo mundo que é muito mais fácil ficarmos com o pé atrás de ler algo que o Tarso e o Sr. advogado dele escreve do que um “sitezinho” de alta qualidade e o maior do Brasil.

    Como diriam lá na Bahia.. Tarso se plante!

  • Cuspiu pra cima meu Caro!
    Essa é a realidade… E nós, amantes do automobilismo que perdemos com isso.
    Espero que publique minha nota!

  • Didícil falar em má fé de Tarso Marques neste caso de doping, porque acredito que nunca tenha existido. Mais provavel que tenha sido um simples acidente.
    A grande mancada foi esconder do publico o fato. Se foi levantado e tomou o rumo que tomou, não foi por culpa de quem informou, mas sim dos envolvidos.
    Acredito que o trabalho de um jornalista é informar. Ponto.
    E foi o que o WarmUp fez.
    Talvez o fato não merecesse a capa da revista, mas como matéria, seria obrigatório.

  • O automobilismo tem uma geração de jornalistas competentes, mas muitos outros horríveis, como em qualquer profissão. Reginaldo Leme foi pioneiro, depois deu lugar a Flávio Gomes e Fábio Seixas, mas hoje eu não tenho medo de afirmar que você, Victor, é o melhor jornalista de automobilismo do país. O Flávio tem um texto ótimo, mas como jornalista e apurador de notícias, não tem igual faz um tempinho já.

    Eu lhe dou meus parabéns, de quem acompanha esse trabalho sério há muito tempo e sonha em ser um jornalista pelo menos 1/10 da sua capacidade e informação, vistos nessa reportagem do decepciontante Tarso.

  • Processar o Grande Prêmio, WarmUp ou simplesmente um jornalista por ter feito este trabalho jornalistico de alto porte é um desrespeito ao automobilismo e aos fãs do esporte.
    Se a familia de Tarso tinha alguma credibilidade no automobilismo (e tinha, não tem como negar), não seria por este caso de doping que perderia. Mas com este processo, sim, perdeu totalmente a torcida de quem gosta do esporte.
    Tem horas que o carisma, a torcida e o apoio dos fãs vale muito mais do que dinheiro ou o prazer de ferrar os outros. Infelizmente eles tomaram uma decisão muito errada, e agora não faz mais diferença estarem ou não nas pistas.
    André / Piloto no http://www.f1bc.com

  • Tá mas houve ou não o tal dopping?
    Os caras da CBA dizem que sim!
    Então tá!
    Tá resolvido…
    E se não fosse o “sitezinho” e a revista eletrônica nós o publico ou fãs.
    Não saberiamos nem um décimo das coisas erradas que vem acontecendo..
    Eu sinceramente prefiro o “sitezinho” os jornalistas “mau informados” ou sei lá mais o que, do que essas coisas que se julgam no direito de tentar a todo custo incutir nas pessoas as “suas” verdades.. Pô verdade é uma só, o cara errou, está ou já pagou pelos seus atos! Então tá!
    Bola pra frente, vamos cuidar da vida e do esporte que é melhor..Nós todos já erramos na vida, erraremos novamente, acertamos também. O grande segredo é aceitar os erros, tentar corrigi-los e pronto..É simples…Pra que procurar chifre em cabeça de cavalo…
    “”Sitezinho”” continue a informar como sempre o fez..
    Ele o “”sitezinho”” já faz parte da rotina dos nossos dias…
    A imparcialidade e veracidade e “provas” o “””sitezinho””” sabe ser, e procurar!!!
    Boa noite!

  • Realmente que país é este que vivemos, existe uma distorção da realidade, o piloto é pego no exame, assume, a CBA confirma e depois vem com essa???? Parabéns ao site, aos seus colaboradores e a Flávio Gomes. Eu vejo justamente o contrário a credibilidade do site só aumenta.

    Carlos Henrique Barros

  • Victor,
    Sempre escreve no blog do Flavio mas vejo seu blog pelo menos 3 vezes ao dia.
    Desculpe o palavriado mas “Cara, você foi demais!”
    O Grande Prêmio está fazendo além de jornalismo prestando um serviço aos amantes de automobilismo inclusive falando das suas “maracutaias” e ilegalidades, mostrando a todos que o automobilismo brasileiro está falido há tempos.
    Não percam tempo com comentários insanos de advogados, Tazios, Nicholas e etc…
    Continuem assim que o trabalho está muito bom…
    Abraços,

  • BOM FLAVIO, SERIA MAIS BONITO O TARSO ADMITIR ISSO DE VEZ NÉ

    EU SOU FAN DO CARA DESDE OS TEMPOS DE MINARDI MAS AI JA É DEMAIS

    UMA PERGUNTA, QUAL INTERESSE DA CBA ESCONDER ESSA P#%#% DE DOPING?

    AHH E VE SE VISITA SANTA CATARINA NÉ HEHEEHE

  • O mesmo que disse para o Flávio Gomes digo para ti, Victor.
    .
    Meta um processo nestes trouxas por denegrirem a imagem do site, da revista, do blog e de tudo mais.
    .
    Tome um dinheiro destes trouxas e doem para uma instituição de caridade ou ong de combate ao doping.
    .
    O pessoal tem que pensar antes de escrever um monte de absurdos, como os que falaram pra vocês.
    .
    Mais uma vez, parabéns a vocês pela integridade.

  • Sobrenomes se cruzam, a entidade oficial no caso a CBA não se pronunciou.
    Como uma assessoria solta uma nota dessas, envolvendo a palavra de uma instância superior sem a mesma se pronunciar?
    Foi armado?
    Os envolvidos, pressionaram a CBA para tal?
    Pressionaram, ou barganharam?
    Que o Tarso tome as bombas dele, que o beato Salú coloque peruca, fodam-se, NADA REPRESENTAM na história do automobilismo brasileiro, no caso do Tarso ainda, não foi pagante na F1 e Indy? (pagante é aquele que leva grana, compra vaga e não demonstra capacidade)) Piloto investidor é outra coisa…

  • Continuem o belo trabalho que fazem!
    tenho uma pergunta a fazer que talvez , o Sr Tarso Marques responda para voces:
    Quantos Mundiais de categorias exprecivas o Sr. venceu?
    Tarso se dá o direito de pedir que os leitores julguem o site. Já está feito!
    Quando o Sr Tarso Marques VENCER algum mundial realmente Expressivo, passo a chama-lo de piloto de verdade. Por enquanto, continua sendo um cidadão que vive em Curitiba, com grande poder aquisitivo, que corre de carros no Brasil e já chegou a F1, e pensa ser o “umbigo do mundo”.

  • Bom, vou falar.

    Antes de tudo, chega de algodão na ponta dos dedos. Todo mundo sabe o que rolou: o referido ex-colega tomou alguma coisa (não interessa se ilegal ou não), foi “ganho” no anti doping pela entidade reguladora, a entidade promotora pediu pra deixar o caso “no mocó” em “prol da categoria”, e o acordo quase deu certo. Só esqueceram de avisar o pessoal da Warm-Up e do GP que não era pra divulgar isso. (o Victor, o Flávio e nem nenhum profissional da imprensa pode falar isso, afinal de contas eles precisam ter acesso às pessoas para ter acesso às informações, mas eu, que nem filiado mais estou, posso, acho eu, falar).

    Dando consequência, parabéns pelo TRABALHO jornalístico na apuração dos fatos. Vc e a equipe do GP, até incluindo o FG, fizeram um ótimo TRABALHO. Polêmico sim, afinal é o ineditismo dos pontos de vista que geram isso, mas imparcial, tentando sempre ouvir todas as partes envolvidas. Belo TRABALHO.

    Depois da “rasgação” de seda, aqui vai minha opinião acerca de boa parte dos problemas que cercam esse incrível esporte aqui no Brasil. Falta PROFISSIONALISMO de quase todos os envolvidos. Isso vai desde os fiscais de pista (contratados à esmo) até os mais altos dirigentes, passando pelos construtores de carros, pelos pilotos e até por alguns profissionais da imprensa. Digo isso, por que é a falta de PROFISSIONALISMO que leva alguém a colocar interesses pessoais acima dos interesses do esporte.

    O caso do Tarso apenas escancara minha opinião, analisem só:

    1 – É a falta de PROFISSIONALISMO que leva um piloto, atleta, à ingerir qualquer coisa sem saber se aquilo poderia constar em uma lista da WADA. Ele acreditou que, se tivesse alguma coisa, se pegassem, ia “dar em nada não”. Não fala isso, nem jamais falará, mas é o que aconteceu “na vera”. Ele sabe muito bem o que é ser PROFISSIONAL, TRABALHOU na categorias que mais cobram isso, e sabia que, como estava no Brasil, não ia “dar em nada”. Isso quase aconteceu, não fosse a “intromissão” da Warm-Up e do GP.

    2 – É a falta de PROFISSIONALISMO que leva um dirigente à aceitar a proposta de um promotor de levar as coisas “na mocó”. O esporte está acima de qualquer interesse, e a referida entidade (CBA), no caso da Stock, serve apenas para isso: preservar o esporte.

    3 – É a falta de PROFISSIONALISMO que leva um promotor à propor isso à entidade em “prol da categoria”. Para o “negócio” que se tornou a Stock rodar eles precisam de algo extremamente importante, mas que não tem sido muito valorizado ultimamente: transparência. Sem transparência, por que torcer por fulano ou ciclano, se o que decide quem ganha não é o braço, mas sim quão político alguém consegue ser.

    Enfim, desculpem-me os que acabam sendo incluídos nesse pacote que mencionei acima mas que nada tem relação com as atitudes acima mostradas. Apenas acho que falta à boa parte destes envolvidos à que me refiro, pensar no automobilismo como um TRABALHO. Ser PROFISSIONAL e ÉTICO acima de tudo. Internalizar que a vida de muita gente depende do automobilismo (falo de todo o staff que existe por trás de um cara correndo numa pista).

    E aqui queria deixar um recado para os meus ex-colegas: sejam mais PROFISSIONAIS vocês também. Vocês são pagos para entrar num carro, encontrar o melhor acerto, fazer o melhor tempo na classificação, disputar uma corrida ÉTICA e, se tudo der certo e ter um pouco de sorte, comemorar uma vitória. Isso senhores, é um show. Faz parte do “circo” que todo ser humano precisa. O pão ele busca em outro lugar, mas no autódromo ou na TV vendo você correr, ele quer ter diversão. E é para isso que vocês servem: fazê-los felizes. Isso é ser PROFISSIONAL.

    Acho que já falei demais, e tomara que eu consiga fazer normalmente meu registro de piloto em 2011. (do jeito que tô vendo, acho que vou tomar uma suspensão sem nem ao menos estar filiado, quer ver?)

    P.S.: em 2008 disputei a temporada toda de um campeonato pequeno de rally de velocidade, mas com abrangência nacional. Num intervalo de etapas, estava com meu nariz mais vermelho que o do Rudolph, e fui obrigado a recorrer a um hospital. Foi-me receitado Allegra D. Na minha imensa ingenuidade de estreante no automobilismo, achando que como o Anti Doping já tinha chegado na Stock podiam realizar testes na minha categoria também (afinal isto estava previsto no regulamento desportivo daquele ano), perguntei ao médico da emergência, um Clínico Geral tradicional, sem qualquer formação específica em medicina esportiva, se o tal medicamento podia alterar meu exame anti doping, caso viesse a fazê-lo. Ele foi simples na resposta: “se tomar, não corra, por quê tem coisa aí que pode dar problema pra você”.

    Abs.

  • Boa Victor, continua assim que vai longe!!

    Parabéns!

    Pra quem é estudante de jornalismo, quando tiver estoque na sua cidade, chega nesse Tarso Marques, filmando a aproximação, como quem vai pedir um autografo, uma foto e na hora certa pergunta sobre esse doping. Qual será a reação desse rapaz?

    Tesc, tesc, tesc

    Abraço Victor!

  • Caros VM e FG, nitidamente, há pessoas q aqui comentaram q Nao conhecem o trabalho de vcs.
    A matéria foi profissional, a publicação, isenta. Quem leu a 13, Ja leu a 14 (alias,uma melhor q a outra, hein???) e provavelmente, Ja espera a 15, e por aí vai.
    Apenas, continuem. Apaixonados por automobilismo acreditam no trabalho de vcs…
    Ok, in loco é mto melhor…rsrs
    Abraços!
    PH – Rumo ao Bi #BRV

  • Não posso deixar de comentar que acompanho o site há muito tempo e, apesar do mau humor do Flávio Gomes e seus gostos algo heterodoxos, o jornalismo praticado me agrada e é da maior seriedade. É um contraponto muito importante ao que recebemos e informação massificada de outros orgãos da imprensa( principalmente a globo).
    Quanto ao Tarso, enfiou o pé na jaca( ou não), e escolheu o caminho viciado de defesa própria que infelizmente reina em nosso país e, me parece, bastante exacerbado na CBA.
    Todo meu apoio ao site e equipe.

  • Eu não entendi essa parte que ele fala:

    “Esse tipo de imprensa, sim, deveria ser banido do automobilismo, pois tem uma arma nas mãos e saem falando besteiras sem base, sem veracidade e acabam prejudicando outras pessoas.”

    Como assim besteiras sem base? Afinal, o cara foi pego no exame não foi? Se isso não é veracidade, não sei mais o que é.

    Acompanho o site há 3 ou 4 anos, indicado por uma grande amiga, nunca vi ninguém do GrandePrêmio conversar fiado só pra ganhar fama.

  • Concordo com o teor do comentário do Tazio Nuvolari. Acho que vcs perdem a oportunidade de promover o Automobilismo ao priorizar matérias investigativas que, em muitos casos, não esclarecem em total a questão abordada. Somente lançam dados e informações. Parece que visam polemizar de fato; buscando pretensa notoriedade ao invés de informar de forma imparcial.
    Não tem matérias sobre Kart, campeonatos amadores ou, até mesmo, F-3, por exemplo. Quando tem é focada em algum personagem ou fato relevante. Mas não há nenhuma cobertura qualitativa de outras categorias que não sejam as de maior apelo.
    Mesmo a cobertura de GPs, muitas vezes ganham mais destaques lances e declarações polêmicos. Lógico que fazem parte da cobertura. Mas sinto que a parte esportiva, a parte que desperta paixões tem ficado em segundo plano.
    Também tenho a impressão de “o dos outros é melhor; se é nosso é uma droga”.
    Com o alcance que o GP tem, creio que teria condições de colaborar na promoção e no desenvolvimento do automobilismo. Acho que só apontar os erros, defeitos, criticar não adianta nada. Aliás, adianta sim. Ajuda a enterrar mais rápido o doente.
    Eu acredio que “o dedo que aponta é da mesma mão que ajuda a levantar”. Em muitos casos (esportivamente), o GP só aponta o dedo, como fosse uma inquisição.
    Percebo que tanto vc, Victor, quanto o FG, por exemplo, carregam em suas críticas e acidez. Acho que o Flávio já teve um texto mais descontraído e, nem por isso, menos informativo.
    Ainda gosto muito do Grande Premio, seus colunistas, matérias veiculadas, os blogs e tal. Enfim, toda a família GP.
    Mas eu já gostei bem mais.
    Quanto ao casos de dopings, lamento profundamente que alguem tenha que se drogar para ser capaz de realizar uma atividade corriqueira em sua rotina.
    Lamento também o conluio e desfaçatez com que as pessoas que deveriam zelar pela nobreza do esporte e, até, pelas condutas e saúde de seus praticantes – por que não? – tratam a matéria. É deprimente e desestimulante.
    Falei muito. Espero ter contribuido de alguma forma.
    Meus sinceros e respeitosos cumprimentos.

    • VM responde: Quando é que o povo vai entender que não somos promotores do automobilismo, mas jornalistas? Que não somos Vicar, nem Romagnolli, nem SRO ou FOM? De qualquer forma, obrigado.

  • Que o site não é imparcial e é sensacionalista, não se discute, porém, acredito que os jornalistas que escrevem as reportagens tomam o devido cuidado para não publicar aquilo que já não seja do conhecimento de mais alguém. Devem saber daquela louca que falou bobagem do Rogério Ceni na TV, ele ligou pedindo esclarecimento, ela se peidou e depois ouviu: “falou e não tem prova? tenho aqui gravado sua fala, nem adianta se fazer de cínica, nos vemos no tribunal”.
    Automobilismo é sensacionalista, não adianta. Os caras são maconheiros, cheiradores, cachaceiros, a maioria não é referência como atleta, e é assim que funciona. E essa baderna toda em torno da reportagem sobre o Tarso não deve estar incomodando a ninguém do WU, afinal, “falem mal, mas falem de mim”. Business. Todo mundo precisa pagar conta.

  • se eu disse o que eu ja vi esse Tarso fazendo em algumas festas que nos estivemos juntos….e nao foi so ele nao, tinha mais alguns pilotos da Stock nessa festa…

  • Que voces são sensacionalistas, creio que não há como negar. Basta ver a questão do Brasileiro de Marcas e Pilotos, Copa Petrobras. O Flavio fez de tudo para dizer q ñ era carro de fábrica, até q decobriu o termo “campeonato de viaturas”.ou “carrocerias” sei lá…ora! Ele ñ publica mais meus comentários pelo fato de eu ñ ter concordado com ele…ora! quanto a questão do doping, vcs ñ deram a palavra pro Salustiano e, tb, mal falaram do caso…ora! quando há um recurso, este é protocolado, ñ é questão de um falar q tem e outro falar q ñ tem, há prova de ter ou ñ ter…ora! Ainda, em relação ao Marcas, vcs deveriam fazer um levantamento para saber os valores q cada fábrica gastaria para desenvolver seu produto e ñ malhar da forma foi, antes do inicio. Na época da hot car, tinha piloto q mandava o motor para a Brabham fazer. Qual foi o fim do campeonato? Jornalismo de verdade faria este levantamento antes. Vcs nem falam como é desenvolvido o motor…ora! A padronização, se é q vcs ñ sabem, visa a redução de custos…ora! Vcs são contra a stock, q tem pilotos botas e carro chamado “bolha”, e aí. Querem q corra de opala, omega ou o quê…ora! C fosse na inglaterra vcs achariam maravilhoso. Tb ñ concordo com a vicar, acho q ja foi mais a fu. Tenho q concordar com Dr. Marcelo e, sob meu ponto de vista, de leitor, q já nem leio tanto assim, acho q vcs deveriam contribuir mais e criticar menos, fazer citicas construtivas e lutar por um automobilismo melhor, divulgar mais o kart, os regionais, e parerem de se achar o máximo, pois o site “autoracing” faz um trabalho jornalistico melhor, sem c envolver e ficar do lado de um ou de outro. Acho sensacional haver midia especializada no assunto e vcs fazem parte desta parcela, e acho legal, a ponto de ler e mandar comentários q ñ é muito o meu perfil, mas tem coisas q ñ dá para deixar passar. É isso ai, espero q melhorem e q fiquem mais imparciais, como bons joprnalistas são.
    Abraço!

    • VM responde: É cada um que surge… “quanto a questão do doping, vcs ñ deram a palavra pro Salustiano e, tb, mal falaram do caso…”. Vale o mesmo recado: se informa um pouco. Aí você, com alguma base, discorda.

  • Lamento profundamente que esse caso tenha tomado essas proporções, resultado da falta de experiência e tato dos envolvidos para lidar com a situação em sua origem. Não vale aqui criticar a CBA, a Vicar, Dr. Dino ou mesmo o Tarso Marques. Trata-se de algo delicado e realmente qualquer pessoa teria dificuldades em lidar com isso, a começar por mim.

    Sou de opinião de que a atitude do ex-presidente Paulo Scaglione, quando do caso de Paulo Salustiano, foi correta e serviu de amparo para o esportista e sua família. Poderia ter servido de modelo, mas cada direção tem o direito de conduzir qualquer situação a seu modo e o presidente Cleyton Pinteiro fez o que achou ser o correto.

    Reitero o que disse e o que escrevi: sou um grande admirador do piloto e da pessoa de Tarso Marques e de toda sua família. Tenho certeza que foi algo isolado. Mas a matéria da revista Warm Up foi correta, séria, uma contribuição e lição de jornalismo.

    Que tudo isso, esse estrago todo, seja suficiente para moldar um padrão de atitude daqui para frente. Omissão não é sinônimo de respeito ou defesa, mas de falta de atitude e autoridade.

    • Perfeita observação Américo. A falta de padrão (ou de observação das recomendações da WADA para estes casos) é que fazem o caso tomar rumos as vezes “indigestos” para envolvidos, sejam eles dirigentes, pilotos ou outros.

    • Nossa cara, você como sempre é um boçal defensor da CBA.
      Defender Salustiano e família?Tá de sacanagem, só pode, nos outros esportes e países doping é tratado como trapaça e pra você tem que ser tratado com carinho?

      Você é um dos precursores pela merda do nosso automobilismo, parabéns.

  • Primeiro que o Tarso tem cara de quem usa coisa que não deve.
    E depois todo adevogado é viado mesmo, já dizia o trote da Telerj.

  • E’ irresponsavel, divulgar fatos e afirmacoes basedas em suposicoes.
    1-Foi divulgado quando o fato estava em fase de recurso
    2-A diminuicao da pena proporcional ao que foi cumprida e’ fato comum na justica, para nao ser questionada por indenizacoes.
    3-O site falou que nao havia mais recursos, e haviam
    4-O Victor Martins fala da credibilidade do site, blog ou sei la ? Mas sinceramente, nunca vi niguem gostar do flavio gomes. todos oacham , recalcado, frustrado que usa do site para atingir todo mundo. Nao estou falando de apenas torcedores, mas os colegas jornalistas, pilotos, e todos que fazem parte direta do automobilismo, simplesmente querem ve-lo, a KM de distancia.

    TEm coragem de publicar isto?

    • VM responde: Vai ler a reportagem, vai lá saber do que se trata, vai se informar, daí você continua. E se identifica. E não fica com coisinha de “ui, ui, ui, tem coragem de publicar isso”. É feio, pra não dizer outra coisa.

    • E mais, ninguém, digo absolutamente ninguém estranhou o caso. Estranho né? Pelo o que eu entendi até agora, nada foi feito sobre suposições. Foram fatos confirmados pelos os envolvidos. Isto tudo nada mais é do que a estratégia montada pelo advogado. E quem conhece esta raça sabe do que são capazes. Então Sr. Nicholas (se assim for seu nome) vai te catar.

    • O Sr. ou Srª NiCHOlas, frustado deve ser você por ter um nome destes.
      Não seja ridiculo. O playboy encheu o rabo de bombinha e agora quer pagar de santo ? Ahhh, pelo amor de Deus. Meu pai me ensiou que se você não tem culhao para segurar a onda, não entre nela.
      Conheço profundamente os casos de dopping no ciclismo nacional e a falta de caráter da CBC para julgar e punir os casos. Na CBA não é diferente, pois se punir alguns playboys, um monte de patrocinio deixará a lindíssima STOCK, pois uma cambada de payboy usa.

  • Se ele achou a matéria do “sitezinho” um absurdo e extremamente prejudicial ao Tarso porque que não pediu indenização? Porque vcs tem testemunhas A RODO que confirmam o caso de doping. Abraço e parabéns pela coragem e credibilidade.

  • De cara um feliz retorno e parabéns pela cobertura da Indy foi bem legal.
    Esse pessoal da CBA não aprende que a merd… já havia sido feita e toda vez que mexerem ela vai feder ainda mais.Em primeiro lugar essa historia de STJD está pessimamente contada é nada mais nada menos do que um teatro mambembe com estórias feitas por candidatos a amadores para justificar o injustificavel. Quanto a fala do doutô advogado pelo que corre aqui no sul ele representa piloto, federação e fez parte de uma comissão para examinar as contas do outro doutô que antecedeu ao doutô Pinteiro, resumindo faz parte da turma, farinha do mesmo saco. Foi ele que representou a federação gaucha no processo eleitoral do doutô Pinteiro e foi discípulo do DEUS gaucho para impedir uma eleição sadia aqui na nossa federação quando o VENZON (com letras maiúsculas) se candidatou perdendo por um voto e agora esta sendo procurado pela sua oposição para auxiliar em uma campanha de moralização pois descobriram as falcatruas usando o nome da federação nas ações que correm no fórum de Bento Gonçalves a grana e alta e envolve a administração do REI VALDUGA presidente do CTDN da CBA. O trabalho de vocês foi perfeito, integro e ético, talvez seja esse o motivo da indignação do “tar douto”.
    O interessante é que a transparência deveria ser fiscalizada pelos pilotos que nos representam na CBA já que o presidente omitiu, os representantes deveriam por ordem na casa. Se não sabiam deveriam se afastar da “turma” e se sabiam (a grana é boa!) não merecem nossa confiança.

  • O Dr. Marcelo Aiquel está fazendo seu papel, que é o de defender seu cliente. Por sinal, Dr. Marcelo é um advogado muito atuante no automobilismo, principalmente por causa de suas teses vencedoras. Já o vi virando jogos aos 50 do 2o tempo, parabéns a ele. Até acho que exagera ao rotular o veículo de comunicação, pois quem deve julgá-lo são seus leitores, mas entendo também, que no calor do momento as partes podem exacerbar as emoções.
    O veículo, em minha modesta opinião, fez uma matéria bem feita, com apuração de todos os envolvidos e com dados disponíveis. Mas aí é que mora a questão: os dados disponíveis. Infelizmente a CBA se omite nessas horas e com certeza o caso seria mais um escondido em baixo do tapete, se a matéria não tivesse sido publicada. A falta de celeridade e serenidade nas decisões é que cria este tipo de situação. Se na época do acontecido os fatos tivessem sido divulgados rapidamente, como vemos no caso de nadadores e ciclistas, cujas substâncias proibidas são divulgadas – dentro das regras – no mesmo dia das denúncias, nada disso teria acontecido.
    Não se sabe até hoje qual afinal é a substância proibida, o que gera especulação. Conheço o Tarso desde as fraldas, seu pai, sua mãe, sua família, e atesto de mãos juntas que trata-se de uma família bem estruturada, temente a Deus e que passou todos os preceitos de civilidade e bom comportamento a todos os filhos. Quem os conhece sabe do que falo. Tudo isso é muito chato, triste e infelizmente quando vem à tona, envereda pelo errado caminho das acusações vazias e agressões. Por sinal, a única coisa que foi feita direito no caso do anti-doping na Stock Car foi sua divulgação, com pompa e circunstância. Depois disso, tudo caiu na obscuridade oficial, velada, onde parece que trata-se de segredo militar de vida ou morte. A todos que perguntei sobre isso, vi uma cara de horror: “não posso falar sobre isso”. Nunca ninguém falou abertamente sobre isso. Espelhem-se na natação, ciclismo, atletismo e até no tênis, aí quem sabe fatos deprimentes e negativos como esse sejam evitados no futuro.

  • Que tapa na cara…

    pior de tudo é ler as declarações do Tarso, sendo que ele mesmo não respondia a questões objetivas. Foi indagado, por duas vezes, de forma incisiva, o que aconteceu.

    E as respostas mais pareciam dadas por um peixe ensaboado…

    Hipócrita demais.