Team GB
SÃO PAULO | Choveu à la Inglaterra em Silverstone hoje, e pilotos e equipes ficaram meio acabrunhados e temerosos de andarem a pleno durante os dois treinos livres. Bastou uma melhoradinha, e todo mundo se lançou à pista. No primeiro treino, lá esteve Webber na frente e no segundo, deu Massa, no ciclo das voltas rápidas em sequência com o trilho formado. O australiano acabou o dia como o mais rápido. Mas uma sexta-feira nestas condições adversas pouco vale.
A previsão é sempre imprevisível lá, diria Felipe Paranhos, então é sempre complicado avaliar se as práticas de hoje tiveram, de fato, efeito para o fim de semana. Alguns institutos apontam que a pista deve estar molhada amanhã, mas menos que esta sexta; outros pendem para a melhoria das condições. Num sentido, a chuva vai acabar atrapalhando a análise geral de como os carros vão se comportar sem o difusor aquecido, se realmente a Red Bull vai ser afetada ou se a ordem da F1 tende a dar uma chacoalhada. Por outro lado, aproxima mais quem tem um equipamento mais limitado em mãos, casos da Mercedes e de Kobayashi, o Mito, segundo e terceiro, respectivamente. Schumacher veio bem, tal como fizera no Canadá em condições similares. Vettel fez o basicão. Aí chega amanhã, e todos sabem o que acontece.
Fato é que Silverstone é do tipo de circuitos que dá gosto de ver corrida. Circuito, em sua essência, seja lá qual for a condição climática. E agora com suas novas instalações, mudaram a reta de largada/chegada. Meio estranho ver os pilotos contornando a Woodcote e não completando a volta ou a Copse sem abri-la. Nada que vá mudar o rumo da vida, mas imaginem a reta oposta de Interlagos passando a ser a principal. É como mexer com nossos mitos.
Siverstone, Hockenheim, Spa, Suzuka, Monza sao a F1 assim como a Ferrari, Mclaren. Mudar para se atualizar e nescessario, mas nao demais. Interlagos tambem entra na lista, nao tem a estrutura das pistas novas mas o que importa sao corridas, o publico. Esta na hora de uma reforma de verdade como fizeram quando incluiram o S do Senna.
As corridas em Silverstone são quase invariavelmente chatas. Circuito estilo F1, onde todo mundo admira o traçado e a procissão, a competição que é bom mesmo fica às paradas de troca de pneus, quando tem competição.
Provavelmente não assistirei a corrida. F1 já deu.
No Autosport estão dizendo que limitaram o blown diffuser a apenas 50% da abertura, e que a Red Bull usava apenas 45%, e poderá ter um ganho de 5%, ao invés de perder. Será?
André / Piloto no http://www.f1bc.com
É mais complexo que isso, e a decisão só será tomada amanhã de manhã.
O motor Renault soprava altos percentuais SEM precisar queimar combustível. E isso já era feito lá em 2009 pois foi uma das soluções encontradas para ajudar a resfriar o equipamento e ajudar com alterações nas rpm’s nas trocas de marchas.
Há quem diga que o percentual de gases variava de 20% à 68% ou mais. Daí um certo gênio na RBR decidiu que poderia aproveitar esses gases para soprar o difusor. Nasceu o EBD da equipe, e este truque agora apelidado de Cold Blow (sopro frio).
Já os clientes dos motores Mercedes perceberam o truque da Renault e desenvolveram uma versão levemente diferente do princípio, já que o freio-motor dos Mercedes exigia que 4 cilindros executassem um ciclo a mais de forma retardada, com combustível sendo queimado já na fase de exaustão. Por falta de nome melhor, apelidou-se esse efeito de Hot Blow.
Ambos os fabricantes de motores começaram a exagerar e os difusores aquecidos, soprados ou seja lá como queiram chamar se tornaram, digamos, abusivos do ponto de vista da aerodinâmica. A FIA inventou um número qualquer 10% a 12k RPM e 28% a 18k RPM.
Isto porque a Mercedes (não o time, a fornecedora de motores) alegou que precisava de pelo menos 10% de hot blow para fazer o motor funcionar direito. A Renault (motores) foi até a FIA e disse que precisava de uma dispensa para soprar 50% de cold blow. Além da confiabilidade do motor a FIA deixou pois entendeu-se que a Mercedes estaria tendo uma certa vantagem, já que os Renault não poderiam realizar o hot blow.
Porém, a dispensa aos motores Renault só foi anunciada hoje, no início dos primeiros treinos. E uma regra que era para ser de 10% para todos virou 50% para Renault e 10% para o resto. A divisão de motores da Renault porém argumenta que os 50% dela equivalem aos 10% da Mercedes, pois o hot blow seria mais eficiente. Algo que os clientes Mercedes repatem dizendo não ser verdade. E copmo vc mesmo disse, 50% era um valor que a os Renaults só usariam eventualmente e não sempre.
Amanhã cedo possivelmente ouviremos que tudo volta a sercomo em Valência e que esta regra não poderá ser aplicada de forma justa.
Isso ou o couro come.
Ô seu Martins, a redação está ocupada preparando o texto ou assim como os resto da mídia brasileira vocês não pescaram a confusão ente Christian Horner e Martin Whitmarsh na conferência de imprensa hoje?!
A FIA fez uma cagada na delimitação do gases sobre os difusores e os motores Mercedes ficaram com uma permissão de 10% para gases aquecidos e os Renault com 50% para gases frios. Sendo que a permissão à Renault chegou com 17 minutos de treino rolando.
… e em falar de mitos, Koba-mito, é mito até nas pancadas!!!!! Ele deve ser da mesma linhagem de pilotos que, para o carro andar melhor e mais rápido, precisa levar umas pancadas…. tipo aquelas Brasilias velhas que só pegam no tranco. Em épocas de Vettel, Viva Kobayashi!!!
Vc tem razão !!
Eu temo muito !!!
Quando vc fala em mitos…
Tem até um “””esboço””” de projeto pro Templo em que os cartólas sugerem exatamente isso..
Boxes, largada e tudo mais na reta oposta….
Mas lá a coisa é diferente, é realmente pensado planejado, quando mudam fica bom, fica melhor, mais seguro… Lá é Silvastone…
Aqui não, quanto mais fuçam mais estragam…
Marcão, não tinha pensado nisso, mas é uma idéia pra resolverem o problema de Interlagos em relação à área para o paddock,
Turma do G vai ver a largada!!!
Confesso que ao ver o treino livre de hoje, o segundo, mesmo depois de saber que a configuração do circuito tinha sido mudada e já depois de ter “aprendido” a pista, fiquei sempre confuso ao ver os carros passarem na antiga recta da meta e não acabarem a volta :)