Terra da Luíza

PORTO ALEGRE | Negócio é assim, ó: todo mundo pensava que Hamilton faria a pole bem fácil, enfiaria uns 0s2, que na F1 de hoje até que é muito, e, assim, lindão e pimpão, partiria para uma vitória tranquila numa atípica corrida em Montreal.

Mentira.

Hamilton foi bem e quase corroborou as expectativas da galera toda, principalmente aquela que urge por um sétimo vencedor. Liderou dois treinos livres e parecia ser o mais apto a ficar com a pole de hoje. Mas tinha um Vettel no meio do caminho.

E tal como uma pedra, Vettel se fez obstáculo às pretensões do inglês. E colocou 0s3 no Q3, algo inesperado, e, portanto, muito vantajoso nesta F1 sortida como um Fruit Tella.

Vettel e Hamilton na primeira fila, com Alonso na segunda.

Alonso, esse monstro. Vem pontuando aqui e ali e de novo larga entre os primeiros com um carro que nasceu mequetrefe, mas que teve aqui e ali suas melhoras.

Massa foi sexto. Para quem vê sempre o copo mais vazio, outra vez mais ou menos, mas Felipe tem se recuperado na temporada. Não me esqueço: “Mônaco é o início da temporada”, e se realmente é um começo, um Massa pós-Monte Carlo é outro do resto. Tá bom demais.

E o Senna pós-Mônaco, sei lá, não tá lá muito bem. 16º hoje, mais uma classificação ruim, e tal. Recuperação, vocês sabem, e se não chegar aos pontos, é aquela coisa: crítica. Por enquanto, merece.

Cêis sabem que o que importa neste fim de semana não é o GP do Canadá, onde mora Luíza. A Dinamarca venceu, 1 golzinho sobre a Holanda, necessário, preciso, 3 pontos, Krohn-Dehli, arrematador. Não vale mais nada. Estou a comemorar.

Amanhã dá Hamilton. Hoje, o dia é nosso.

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