Hoje é sonntag

OSCHERSLEBEN | Já na pista aqui em Oschersleben, que se pronuncia ‘Ocherslibin’, com certa dificuldade. Primeiro que o panaca esqueceu a credencial no hotel em Magdeburgo, o que me requereu certo ‘cambaulen’ na entrada do autódromo. Mas chegar não foi das coisas mais fáceis, devo dizer.

A estrada é de mão dupla e uma única fila, e quando o GPS do motorista marcava uma distância final de 8 km, eis que tudo ficou parado. O motorista, tranquilo, só deu uma aumentada no som da rádio de notícias. Uma meia depois, surge o aparente obstáculo: um semáforo…

Passamos. Seguimos. Paramos. Mais uns km e três guardinhas, formados na escola da CET brasileira, faziam uma espécie de triagem: o público dobrava à direita numa estrada ainda mais estreita para chegar pela parte de trás do autódromo, enquanto que imprensa e demais credenciados — eu não, naquele momento — seguissem reto por pouco e completassem sem sobressaltos o percurso.

Se o dia amanheceu completo de nuvens, elas se esconderam perfeitamente. Temperatura deve ir a 25º C, mesmo, como dizem os precisos tedescos. Na sequência, uma entrevista com o chefão da BMW, Jens Marquadt, que ocupa o cargo deixado por Mario Theissen. A conclusão depois de um bom tempo de conversa é que, baseada na base da sustentabilidade e do cliente, a montadora não quer saber de F1 nem de carros protótipo.

Daqui a pouco eu volto, quando achar uma tomada.

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