Terra de ninguém

INTERLAGOS | Ah, que alegria, que beleza. Começa mais um GP do Brasil, quase as mesmas caras de sempre e uma decisão por vir. Vettel × Alonso, e o espanhol já deu seus recados à Ferrari, num tom meio melancólico. Disse que espera uma corrida normal no próximo domingo, fazer os 15 pontos que pelo menos necessita para buscar o título, mas que não está lá muito contente com o desenvolvimento do carro deste ano. “E vamos ter um trabalho extra para o ano que vem”. Entendi.

A verdade é que só a chuva ou o alternador pifante da Red Bull tira o tri de Vettel. Nas velhas CNTP, o garoto alemão, que Tonhão Strini definiu como a ejaculação precoce da F1, vai bater mais um recorde no domingo.

Massa falou que está aqui pra vencer e nem ruborizou quando disse. Senna comentou que o campeonato está bem, obrigado, e que espera garantir uma vaga para o ano que vem, no trabalho que ele e seu empresário terão de desenvolver. Schumacher está muito menos ansioso que sua primeira aposentadoria: “Já tenho experiência nisso”, disse. Hamilton estava presente só para agradecer a McLaren pelos ótimos serviços prestados desde sua idade teen.

Sol e calor, por enquanto, e atividades mornas. Por um lado pessoal, meu oitavo GP do Brasil marca a estreia como repórter de rádio, nas ondas da Estadão/ESPN. Então a jornada dupla tem a parceria com o Grande Prêmio, ao lado de Flavio Gomes, Evelyn Guimarães, Fernando Silva e Juliana Tesser, e no microfone também com Gomes, Conrado Giulietti, Thiago Arantes, o já citado Tonhão, José Renato Ambrósio e Everaldo Marques. E na divisão das escalas, caí na cobertura de Alonso, la Chiliquenta, representada nesta bela foto acima. É sempre legal cair pra estes lados. E volto a repetir: tá com uma cara de 2008 isso aqui. Vamos ver no que dá.

Valendo.

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