#10

Foto: A galeria completa com a carreira do piloto escocês na <a href=Indy está no GRANDE PRÊMIO: http://grandepremio.com.br/indy/galerias/indy--dario-franchitti--1997-a-2013" width="620" height="435" />

SÃO PAULO | Notícia que pegou todo mundo de surpresa, mesmo, foi essa do fim da carreira de Franchitti, anunciada no comecinho da noite de ontem pela Ganassi — os amigos mais próximos, por exemplo, souberam na noite anterior ao anúncio. O tetracampeão da Indy e três vezes vencedor da Indy 500 foi aconselhado pelos médicos a não correr mais em virtude das consequências do acidente da segunda prova de Houston.

Um acidente de proporções semelhantes poderia trazer consequências físicas e neurológicas/cerebrais graves, como paralisia.

Se tem algo legal em momentos como este é a reverência que se faz, e todo mundo no meio se curvou ao que foi Franchitti nas pistas. As mensagens nas redes sociais vieram em cascata, não só ao piloto, mas ao Dario que sempre manteve uma classe ímpar com amigos e colegas.

Nós temos aquela dificuldade de sempre de ver a História ser feita aos nossos olhos, mas o escocês há de ser lembrado com méritos como um dos 10 maiores pilotos de todos os tempos no automobilismo americano.

Agora, o carro #10 fica vago, uma mina de ouro para os pilotos que estavam desesperados e não haviam encontrado lugar para correr no ano que vem. Pagenaud e Hinchcliffe anunciaram recentemente seus retornos — como dizem os americanos — à Schmidt Peterson e Andretti, respectivamente. O próprio Kanaan, que assinou com a Ganassi, poderia ter uma vida mais tranquila caso soubesse da situação — e há pouca chance de que saia do #8 para ocupar o cockpit de Franchitti porque os acordos com TNT e NTT Data estão fechados.

A turminha que ficar sem o que fazer na F1 até pode esfregar as mãos com esta possibilidade que se abre. Do grid atual, dois negos de pelo menos médio calibre vão sobrar — um deles é Di Resta, primo de Franchitti. Alguersuari está beliscando um lugar lá na Indy tem algum tempo. Senna já admitiu que conversou com a Ganassi — mas precisaria ser convencido a esquecer o veto familiar de correr em ovais.

Numa primeira avaliação, no entanto, o #10 tem um favorito caseiro: Briscoe, que já foi piloto da Ganassi e correu as 500 Milhas de Indianápolis justamente no carro que será de Kanaan.

Comentários