A volta de Villeneuve

Indy 500 1995" src="https://victor-martins.grandepremio.com.br/wp-content/uploads/2014/02/236748-617x1024.jpg" alt="" width="259" height="430" />SÃO PAULO | Se o mundo achava estranho ver Montoya voltando à Indy após uma ausência de 13 temporadas, pode deixar desde já o caso do colombiano para trás.

Horas atrás, a assessoria da Indy havia informado por nota que a equipe Schmidt Peterson fará um anúncio de piloto “campeão de uma categoria grande” em seu terceiro carro nas 500 Milhas de Indianápolis.

Pois Villeneuve, 19 anós após ter conquistado seu primeiro e único título, vai retornar à categoria em que se projetou no automobilismo. Em 1995, Jacques venceu a Indy 500 e o título pela Green #27. Foi o último ano antes da cisão IRL/Cart.

A corrida, aliás, deveria ter Scott Goodyear como vencedor, mas o compatriota de Villeneuve ultrapassou o pace-car na última relargada, tomando bandeira preta. Jacques, que no começo também havia sido punido com a perda de duas voltas, recuperou-se e conquistou uma das mais belas vitórias de sua época:

O anúncio será feito na próxima quarta-feira em Indianápolis. A princípio, Villeneuve vai participar da coletiva via satélite, mas Sam Schmidt e Davey Hamilton tentam fazer o canadense estar presente para o anúncio. Os titulares da SPM são Pagenaud e o estreante Aleshin.

Villeneuve, 42, depois da conquista da principal prova do automobilismo mundial e do campeonato, foi parar na F1, onde foi campeão em 1997.

Sensacional demais. Pena que o #27 durante a temporada já seja de Hinchcliffe. A Andretti o usa desde seu passado como parceira de Barry Green.

Comentários

  • A maior categoria de Fórmulas dos Eua teve o auge nessa época, mas foi o início da decadência também. O sucesso da categoria levou a briga nos bastidores que levou a separação da categoria e o excesso de estrangeiros que levou o público americano perder interesse.

    • a falta de interesse não se deu pela aumento dos estrangeiros mas sim pela cisão que deixou os americanos confusos e desinteressados, tanto que a quantidade de estrangeiros já era grande em 92.

    • Não sei quem está certo (acho que todo mundo), por isso vou dar minha opinião (que provavelmente também estará certa): a segurança desses carros foi um grande calcanhar de aquiles da categoria (e da primeira fase da IRL). Vários acidentes fatais até pouquíssimos anos atrás, somados a corridas canceladas ou abreviadas por conta das mortes de pilotos e telespectadores afastaram os torcedores em uma época em que isso não era mais plenamente aceito como “ossos do ofício”. Enquanto isso, a NASCAR se livrou das fatalidades em 2001 (e literalmente explodiu em popularidade a partir de então).

  • Baita piloto entre 94 na Indy e 97 na Formula Um(mas teve vida fácil ao pegar tudo pronto na Williams, queria ver pegar um time em baixa e disputar títulos como fez Schumacher em 97/98. Quando a Williams se arrastou em 98, Villeneuve pulou fora), depois Jacques tentou fazer como Fittipaldi, montou uma equipe e quebrou a cara(tá vendo como é complicado).

    Dizem que Jacques estava de olho na grana que iria receber ao montar a BAR. Vamos ser coerentes, pilotar e administrar um time de F-1, sem chance, é muita coisa pra resolver.

    Podia ser possível nos anos 60 e 70, mas depois…piloto já tem sua responsabilidade ao volante, e em alguns casos(bem raro na F-1), ainda contribui para organizar um time e desenvolver equipamento. Dos que foram várias vezes campeões, só vi acontecer com Lauda, Piquet, Prost, Schumacher, Alonso e Vettel…

    “Ahh, mas o Vettel só foi campeão graças ao Newey”.

    Oras, veja a carreira de Jim Clark, só correu pela Lotus, ele chegaria ao bicampeonato sem Chapman? Todos campeões dependeram de grandes projetista ou equipe afiada…Senna por exemplo, pegou tudo mastigado na Mclaren, só sentou e pilotou, assim é meio caminho andado até os recordes e títulos…

    Villeneuve e principalmente Montoya vão apanhar que nem gente grande na Indy pra pegar o ritmo dos pilotos de ponta. Barrichello ainda na ativa(monoposto na F-1), apanhou muito na KV em 2012, imaginem Villeneuve e Montoya longe da categoria a anos. É mais uma tentativa desesperadora da Indy de chamar atenção…

    Se pelo menos a Bandeirantes tomasse vergonha na cara safada e passasse todas provas(na íntegra, que fosse vt na madrugada). Não coloco minha mão no fogo nessa emissora de quinta categoria. Formula Indy somente pela internet no link abaixo.

    http://gofirstrow.eu/sport/motosport.html

    A narração é em inglês, mas pelo menos não preciso ouvir as bobagens do Téo José e comentaristas tentando colocar de todas as formas a Indy na frente da Formula Um.

    A Indy é tão fantástica que até os americanos ignoram, no Brasil, a Band sequer passa as corridas. Formula Indy é apenas um quebra galho enquanto F-1 esta na estrada…

    Na Formula Indy um piloto jamais vai poder sair do carro e gritar:

    “Eu tive a capacidade, sou campeão mundial da Formula Um”

    • Prost desenvolveu o que a ponto de ser campeão, amigo? Ele chegou à McLaren, era o melhor carro e ele perdeu por meio ponto para o Lauda. No ano seguinte foi campeão. Depois viu a Williams ultrapassar a McLaren (e aí foi seu maior mérito) e foi campeão sem o melhor carro. O salto de qualidade em 88 (em 87 a Williams sobrou) se deu muito mais pela chegada dos motores Honda (trazidos por Senna da Lotus).

      Um cara pegar um carro mediano e levá-lo a títulos, dessa sua lista, só Piquet, Schumacher, Alonso e Vettel. Claro que todo piloto ajuda no desenvolvimento, tanto que no primeiro ano do Lauda o Regazzoni disputou o título até o fim com o Emerson, mas a Ferrari não era um lixo como quando Schumacher assumiu.

  • Sim, em 1995 a Penske não conseguiu classificar seus pilotos para a Indy500 após o domínio avassalador de 1994. Não lembro qual, mas sei que houve uma mudança de regulamento quanto a motores para a prova de um ano para o outro e assim a Penske se perdeu. Emerson até se classificaria usando um carro de Bobby Rahal, já que na Indy500 quem classifica é o carro, mas Roger Penske abortou essa tentativa e voltou para o seu próprio carro, assim, o Rato ficou fora da prova.

  • Correu bem esse ano e mais dois na fórmula 1, quando pegou a Williams nos tempos áureos. Depois, especializou-se em falar mal de tudo e de todos. Passou a piloto errante e correu de tudo um pouco, chegando a voltar à Fórmula 1 e, até onde me lembro, somente teve resultados pífios em tudo que andou. Vê-se agora no direito de dizer que Vettel e Alonso só se destacam porque o grid da Fórmula 1 é ruim. E ele, depois do título, em que turma estava? Não ganhou mais nada…Só serve a metralhar palavras, se classificar prás 500 milhas desse ano já vai tá bom demais.

      • Usar uma informação de fora é legítimo. Só que em seu site o no blog de alguns parceiros estão dando como se a informação fosse sua, e não é.

        E pelo jeito não houve o menor esforço em corrigir esse “lapso”…

      • Fiquei procurando onde é que o VM disse que a matéria era exclusiva.
        E nem o texto é parecido! Putakipariu, alguém dê serviço pro Sabença que ele tá precisando!!!

        • Marcos. O site dele e o blog do Américo Teixeira Jr. deram como “informação exclusiva” dele e não é.

          Não se trata de o texto ser parecido ou não. Trata-se de ética. Ele não foi o primeiro a veicular a informação. Independente de ter usado a Racer como fonte ou não, a primeira pessoa a ter dado a informação não foi ele, portanto o manual jornalístico manda que não se arrogue por um “furo” que não é seu.

          A explicação foi clara agora ou precisarei desenhar?

          • VM responde: Claudionor, pra resumir a conversa: eu te DESAFIO a mostrar onde colocamos no site que foi exclusivo. Sua conversinha já deu no saco. Você não tem ideia do que se passa numa redação pra ficar arrotando da sua cadeira da ética como é o jornalismo e, principalmente, meu trampo. Encerrando a questão.

  • […] Depois de 19 anos de sua vitória na Indy, o canadense Jacques Villeneuve irá disputar as 500 Milhas de Indianápolis deste ano pela equipe Schmidt Peterson. Villeneuve foi o campeão da prova e do campeonato de 1995, que o projetou mundialmente e o levou à Fórmula 1, onde foi campeão mundial em 1997. Veja mais detalhes sobre a volta de Villeneuve no Portal Grande Prêmio. […]

  • A Indy regrediu muito nos últimos anos. Na década de 90 havia 3 ou 4 fabricantes de chassis, inclusive a Penske fabricava os próprios carros, além de uma variedade de motores, como os Mercedes. Os carros eram projetados e fabricados a cada ano, como na F1. Hoje a Indy é como uma categoria “escola” os carros são monomarca e há apenas dois fabricantes de motores. O atual carro o Dallara DW-12 é de 2012 e sabe lá quando será atualizado, sendo que o carro anterior ficou 8 anos sem mudar. Quando a Indy esteve no Japão pela última vez em Montegi (traçado misto), os carros foram quase 4 s mais lentos que os F-Nippon.

    • vc está certíssimo… na década de 90, por exemplo , tinha chassis Galmer, March, Penske, Reynard, Lola e All American Recers, motores Ford Xb, Judd, Chevrolet, Honda, Menard Buick e Toyota (inicialmente só com a All American)… e do design do chassis era muito legal… hoje é apenas mais um enlatado americano.

    • E o DW12 estreou em 2012, porém foi apresentado no ano anterior, com o Dan Wheldon testando e ajudando a desenvolver!
      E aí inventaram os tais “kits aerodinâmicos” que a olho nu ninguém consegue ver diferença!
      Eu não acho o chassi feio, mas ninguém fala em mudança! Será que vamos ficar vendo os mesmos carros por 8 anos de novo???

  • Rapaz, Indy500 de 1995, um puta acidente na largada, do Stan Fox, carro rachado ao meio e o cara não morreu, além da recuperação do Villeneuve, teve uma prova incrível o Christian Fittipaldi saindo das últimas filas e chegando em segundo. Se não me engano foi nesse ano que a Penske estava em crise, fizeram um carro horrível e nem lembro se conseguiram largar. Essa corrida marcou minha infância hehehe.

  • Daqui a pouco até o Emerson Fittipaldi vai voltar. Se bem que não seria nada mal o Villeneuve retornar a categoria, principalmente com uns pilotos meia-roda que tem na Indy.
    Essa foi a corrida que o Stan Fox deu aquela panca homérica logo na largada.