Entre o abraço e o enterro

SÃO PAULO | Não são dados oficiais, mas se estima que o lucro anual da F1 passa de 1,5 bilhão de obamas, muito incentivado pelos patrocínios-máster de Rolex e Emirates. O repasse às equipes parte de uma quantia-base de cerca de 55 milhões – direitos comerciais – mais a grana proveniente da premiação. Esta fatia é dividida em duas partes: 50% do fundo é dividido igualmente entre as equipes – avaliado em 35 milhões de tutus americanos – e os outros 50% são distribuídos conforme a classificação do campeonato. A Red Bull, campeã do ano passado, faturou algo em torno de 101,5 milhões.

Recentemente, as equipes pobres insistiram para que Jean Todt continuasse com sua cruzada contra o gasto excessivo, impondo um limite de custos. Os times maiores foram contra. Como última cartada, um documento foi entregue ao presidente da FIA em que as coitadas explicitam o que uma temporada de F1 lhes consome. É algo que supera os 120 milhões – sempre em dinheiros barackianos. O que significa dizer que nem o que a Red Bull ganhou em 2013 por ter sido a melhor de todas foi capaz de bancar a farra de 19 GPs.

A Marussia recebeu 14 milhões – não recebeu sua parte do ‘fundo 1’ porque não havia terminado em décimo no campeonato de 2012; a Caterham, os 35 milhões deste ‘fundo 1’. Ambas entraram numa espécie de concordata, segundo a lei britânica, e administradores agora tentam achar uma solução para que ambas morram. A primeira está sendo negociada com desconhecidos empresários indianos.

Falando em Índia, a equipe com ‘força’ no nome quase não viajou a Austin. Conseguiu de última hora pagar a última parcela à Mercedes para obter seus motores. A F1 perigou de, num estalar de semanas, ver seu grid enxuto em seis carros; quatro já são muito, e sorte de Bernie Ecclestone que haja essa permissão para que as escuderias faltem a três provas.

O cenário como um todo é preocupante. A Lotus registrou, em 2013, o maior prejuízo da história da uma equipe no automobilismo; a coisa parece melhor neste ano, mas nada que não lhe tire o pires da mão. A Williams, que tem ações na bolsa, revelou uma perda de 32 milhões de obamas neste primeiro semestre.

O campeonato do ano que vem não pode, de forma alguma, começar com menos de 20 carros. O velho calo de Bernie, agora 84, pulsa. Aí o negócio mexe com ele. E apesar de falarem em uma tal regra que faz as equipes maiores ‘emprestarem’ seus carros às falidas, não pega bem à imagem da F1 uma Sauber, por exemplo, correr com um carro Ferrari – viriaria uma Sauber-Ferrari-Ferrari com patrocinadores mesclados. Para Bernie, salvar uma Marussia seria mais fácil do que forçar os times a colocar três carros – coisa que só as grandes conseguiriam, mediante uma série de garantias financeiras; as pequenas nem poderiam alegar que é birra ou vingança por não terem sido ouvidas porque realmente não têm condições –, mas mais de metade do grid está pedindo arrego, ainda mais em um ano em que inventaram a introdução de um regulamento técnico novo com oos motores V6 turbo, recrudescendo o saldo negativo na conta bancária.

Apesar de seus ganhos vultuosos e a busca incessante por praças onde o dinheiro jorra – como Rússia e Azerbaijão –, a F1 volta a viver um dilema econômico. Quem teria de resolver isso é Ecclestone, dono do negócio que se vê na obrigação de pôr à mesa as nove equipes que restaram divididas em dois lados. Se a questão é séria por si só, o teórico salvador também se mostra um problema na medida em que não enxerga soluções além daquelas a que está acostumado. No fim das contas, são os times que vão ter de dar e/ou criar liga. São eles que ou se abraçam como irmãos ou promovem um enterro coletivo.

Comentários

  • Penso que a grana ao final da temporada, ainda que pouca, deveria ter semelhança com os drafts dos campeonatos americanos (NFL, NBA, etc). O prêmio maior fica para a última equipe (assim como o pior time tem a primeira escolha no draft) e o menor prêmio para a primeira colocada. Tem gente que vai falar: “mas aí é vantagem ser a última colocada.” Mas não imagino uma equipe participando do campeonato com o objetivo de ser a última.

  • A F1 cresceu numa velocidade tecnológica absurda. Cada parafuso de um carro hoje custa milhões porque o parafuso tem que ser construído de polititanato de adamantium, que pesa menos e tem que ter a cabeça trabalhada num formato especial que a torne mais aerodinâmica. tudo isso para ganhar 0,00000000000000001 segundo ao longo da corrida.
    Os carros hoje tem 475 computadores de bordo que freiam, aceleram, passam marcha, controlam o uso do combustível, a pressão do óleo, a emissão de gases, a rigidez dos freios e a melhor estação de rádio. Tudo isso a um nódico custo de alguns milhões de dólares para durar 1 ou 2 corridas.
    E graças a essa tecnologia bilionária, os carros se tornam mais fáceis de dirigir e ao invés de se contratar um piloto talentoso que vai custar alguns milhões de dólares por ano, pode se vender o cockpit a algum piloto menos talentoso que esteja disposto a pagar alguns milhões de dólares por ano para brincar de piloto de F1.
    Pode parecer saudosismo idiota ou papo de gente que está começando aficar velha, mas tenho saudade da F1 dos anos 80, Onde as asas dos carros eram retas como tábuas e não existia aerodinâmica. Onde andar colado atrás de outro carro era vantagem, pois você não pegava turbulência, ms sim vácuo e ganhava alguns Km/h com isso e nem precisava de KERS ou asa móvel, que custam mais milhões. Saudades dos tempos em que quem estabelecia o limite era a coragem e habilidade do piloto e não o carro. Quando um bom piloto, mesmo em equipe menor, tinha condições de brigar por vitórias e até pelo campeonato. Saudades do tempo em que a F1 era um esporte onde quem se destacavam eram os pilotos e não os carros ou os engenheiros que os construíram. Saudades do tempo em que um dono de equipe lamentava quando seu piloto quebrava uma asa porque teria que ir para o box e perder tempo e não por causa de um prejuizo de milhões de dólares, pois um bico de um carro de F1 hoje custa mais que um super carro de luxo. E mesmo sem toda a parafernália tecnológica e aerodinâmica de hoje, o esporte milionário pelo menos permitia que as equipes se mantivessem sem tomar prejuizo. e cá entre nós, era muito mais divertido. Não existiam pilotos pagantes, pois F1 era lugar de gente grande e crianças não podiam correr. Talvez não seja tão difícil reduzir custos e quem sabe até tornar a F1 novamente mais atrativa e interessante. É verdade que muitas evoluções são importantes, como as que tornam o carro mais seguro no caso de um acidente e protegem a vida do piloto, mas se dependesse de mim, tudo o que existe hoje só pra deixar a vida do piloto mais fácil seria eliminado, assim como deixaria os carros mais quadrados. Mais parecidos com carros de corrida e menos com naves espaciais.

  • Acredito que a F1 ja acabou , com toda esta bagunça de grana.

    Pelo que li em algumas respostas , caminhos existem vários,
    receita para se copiar também , tem bastante categorias que com dificuldades
    diversas ou mantendo sua tradição, conseguem se manter com orçamentos
    legais e competitivos, todo mundo ganha seu dinheiro , e participa do campeonato
    com integridade .

    No site do rodrigo , vendo a historia da copersucar , percebe se que a F1 , sempre
    teve problemas com dinheiro , mas não era o absurdo ao ponto de empresas nao absurdamente ricas , poderem estar em uma equipe (Copersucar , Skol , Caloi e etc) , participar do bolo , e com isto as equipes existiam , em um ano estava ruim por causa de um projeto ruim , em outro estava bem talvez por que estava com um piloto que fazia a diferença. ou seja tinha vários caminhos para se competir onde o dinheiro era necessário,
    mas não era tao essencial quanto é hoje , como exemplo o Rosberg se destacava
    na Fitipaldi com seu bom desempenho , e com isto chegou a ser campeao pela willians.

    Por mais que se tente justificar , não da mais ,( Bernie fora) seria a primeira solução , para que as coisas sigam , Bernie foi bom para a F1 , mas não é mais . é triste ver uma categoria tao tradicional e com uma historia tao bonita , estar passando por isto , estou torcendo para que as coisas tomem um outro rumo .

  • Eu acompanho esse negócio desde os anos 70,… e nunca ví ser acessível e barato,… a sensação que eu tenho é que deve ser caro mesmo o mais caro possível,. o “dono” do negócio assim o quer, a formatação do negócio principalmente depois da virada do século, é de ser cara mesmo,.. estratosfericamente cara,… a formatação do negócio é essa mesmo,… até hoje tem dado “certo” a aposta é ver até quando conseguem ,ir levando a coisa caro assim,,,, por que se resolverem baixar a bola (e os custos) ninguêm vai perceber ou reclamar se os carros passarem 20 ou 40 Km mais devagarinho,…. é problema de vontade,… é uma queda de braço,… ou como aquele comerciante que vende uma coisa que custa de verdade 10,00 alguma moeda qualquer, mais percebe que tem quem pague 100,00 pela mesma coisa só que num ambiente bacana e diferenciado,… enquanto tiver quem pague,… ele vai continuar vendendo pelos 100,00 ,… mais quando não tiver mais quem banque,… .

  • Esse problema jah ocorreu no passado e as 3 nanicas, incluindo a HRT (ou Campos, ou Hispania, sei lah) vieram justamente para ocupar os ultimos lugares. Ficou muito mal para a Toyota e a Honda esse papel e elas se mandaram, assim como ficaria muito mal para Carlos Slim ver a Sauber no honroso ultimo lugar, ou para os patrocinadores da Lotus que era Renault. Assim ele vai ter se virar para manter ao menos uma para fechar o barco, mesmo que a 4s dos lideres. Na realidade soh servem para isso mesmo.. que evolucao tiveram, que resultado obtiveram que nao seja esse 10o em Monaco, 3 equipes em 4 anos e um ponto e em Monaco. Nao se surpreendam se esse Hass nao for outro US-1.. a hora que ele ver onde a coisa pega e que F1 nao eh aquela coisa sertaneja da Nascar ele com certeza voltara para as pistas ovais de onde jamais deveria ter saido. Em tempo, acho legal a Nascar do jeito que eh.

    • Se a equipe do Haas vai dar certo eu não sei, mas que ela tem alguma chance de correr no pelotão do meio, ela tem, pois vão fazer de tudo pra ajudar ela ainda que por baixo do pano. Bernie Eclestone fala abertamente há anos que sonha ver uma escuderia americana de volta à F1. Bernie já tinha se acertado com Bernie, aquele edital foi só pra ele poder inscrever a equipe americana sem que outros caras que quisessem inscrever equipes reclamassem que não tiveram chance. Carl Haas também não é bobo: além de ter dinheiro, tem boas relações com muitas empresas americanas, e já é experiente em corridas: tem uma equipe forte na Nascar (campeonato que já tentei acompanhar, mas as corridas são demoradas que nem endurance e pra mim a Nascar é o equivalente no mundo do automobilismo ao futebol americano: é o número um dentre o estadunidenses mas pro resto do mundo é uma competição provinciana com regras esquisitas e competidores truculentos), mas ele é um empresário bem-sucedido que sabe administrar uma equipe bem-sucedida e não um playboy como Vijay Mallya (que achei que ia correr da F1 no meio da primeira temporada, mas até que consegue tocar sua equipe aos trancos e barrancos) ou um Richard Branson ou Tony Fernandes (caras muito bem-sucedidos mas que não vingaram por falta de experiência no ramo e por tentarem levar ideias novas a um lugar que não as quer), tampouco um magnata obscuro como os de Spyker, Midland e Marussia. Ele sabe que pra um time de F1 dar certo precisa de tempo, dinheiro, estrutura, e o principal: se cercar de pessoas que tenham experiência lá dentro. Ele tem dinheiro, tem tempo (dois anos pra desenvolver seu carro, a FIA não deu tempo pras nanicas, que tiveram poucos meses pra botarem seus carros na pistas), já está com alguns caras com experiência dentro da F1, está providenciando a estrutura, e melhor, tem um apoio de peso: a Ferrari, que fornecerá as unidades do time. A Ferrari nunca escondeu que não só queria ver, como queria dar suporte a um time americano. Montezemolo pensava assim. Marchione, novo chefe de equipe era chefão da Ferrari nos EUA e Matiacci, presidente da Fiat e agora da Ferrari também pensam o mesmo, já que os EUA é um dos principais mercados da Ferrari e tem importância vital no processo de reestruturação que a Fiat passa agora que absorveu o grupo Chrysler, e além de reforçar a imagem da Ferrari buscará também fazer a Alfa Romeo voltar a seus dias de glória e alavancar a Jeep, das aquisições a menos problemática e com maior potencial de crescimento, e como sabemos, quando a Ferrari é a favor de algo ou alguém, é quase impossível ir contra. As nanicas já eram e Sauber, Lotus e Force India estão na berlinda.

  • Lembro que em 2009 os times ameaçaram abandonar a F1 e formar uma nova categoria se o Bernie não mudasse a forma como estava querendo conduzir a F1. Bateram o pé e conseguiram.
    Porque agora eles não fazem o mesmo, se reúnem e tentam mudar as coisas??,

  • A F1 do jeito que está acabou. Morreu. Caterham morreu. Marussia vai morrer em breve. Sauber, Lotus e Force India estão no bico do corvo também. Nunca vi isso em meus 30 anos acompanhando essa bagaça. Nunca mesmo. Concordo integralmente com as duas últimas linhas do texto: ou criam a tal liga ou a F1 morre de vez.

    • Correção. A Marussia morreu também. Aliás, ela já era morte anunciada antes mesmo do Tony Fernandes ter colocado a Caterham à venda, já que a Marussia Cars fechou as portas no começo do ano. Eu já tinha certeza que ela não alinharia em 2015 a menos que aparecesse alguém e comprasse ela.

  • Victor,
    ótimo post. Parece que a F1 ainda não se deu conta que, sem equipes, não há show.
    Entendo que limitar os custos não é o caminho, afinal, a F1 sempre se mostrou na vanguarda tecnológica; as montadoras que estão competindo utilizarão varia das tecnologias desenvolvidas na F1 em seus carros de rua.
    O que seria melhor seria rever a divisão do bolo. Quero ver titio Bernie abrindo mão de parte das receitas para equilibrar o caixa das equipes.
    Reinaldo
    http://reiv8.blogspot.com

  • Para melhorar o equilibrio de forças e pulverizar o orçamento, penso que os carros deveriam ter patrocinios diferentes. Estes ,logicamente, desejariam ver suas marcas em destaque e acabariam os ” primeiros pilotos”.

    • Eu iria além. Faria que nem na Fórmula Indy. Além de cada carro ter seus próprios patrocínios, cada equipe teria o direito de escolher quantos carros alinhar. As mais pobres poderiam alinhar um, e quem pudesse alinha três, quatro, cinco, e também a flexibilidade da equipe variar a quantidade de carros por corrida, acho que seria benéfico a pilotos que tentam entrar na categoria, em vez de tomar cockpit de piloto titular no primeiro treino, eles poderiam ser titulares por algumas corridas e sem tomar vaga de pilotos, deixaria o campeonato mais dinâmico.

  • Só há uma saída: Nivelar os custos por temporada, diminuindo os avanços tecnológicos em áreas como a aerodinâmica. É arcaico mas seria interessante que adotassem um “troféu bigorna” para os seis primeiros colocados.

  • Victor, acho que a F1 chegou em um patamar que ou vai ou acaba, os times grandes estão cada vez mais grandes e as nanicas cada vez mais nanicas. Sobre a divisão dos valores é um absurdo uma equipe que não conseguiu fazer pontos, ficar fora da divisão dos lucros. Deveriam dividir tudo igualmente para dar condições de disputas interessantes entre todas as equipes.
    Do jeito que está, a F1 infelizmente vai dar adeus na reta de chegada!!!!

  • TA NA HORA das montadoras ter a tal liga e mandar fia fon e bernie as favas.
    Ja pensaram uma F1 com ferrari, lotus, mercedes porche , nissam , honda,
    a custos metade do que é hoje, acho que até a GM americana entraria.

    • Acho que uma liga assim teria equipes Ferrari, McLaren, Mercedes, Audi (a Porsche não viria, a marca da VW cotada pra F1 é a Audi), Honda, BMW, Toyota, Aston Martin, Renault (a Nissan é do grupo da Renault, a marca francesa dificilmente vai querer ceder o nome pra japonesa). Americanas poderiam pintar a Ford e a Chevrolet (que não tem muita atuação na Europa por causa da Opel e da Vauxhall, mas é a marca da GM que nasceu das corridas, pois seu co-fundador era piloto das 500 milhas de Indianápolis). Lotus sem chance. A da F1 não tem vínculo nenhum com a montadora, que por sinal passa por uma séria crise financeira.

  • O fato é que a equipes de garagem estão desaparecendo e, sem elas, a F1 não tem a menor graça. Talvez seja a hora de o tio Bernie mexer na divisão do bolo, ou então, passar o bastão e ir para casa coçar o saco. Alguma coisa deve ser feita, antes que a ganância de alguns e a falta de comprometimento das grandes corporações matem a galinha dos ovos de ouro. Assisto a F1 desde o primeiro campeonato de Emerson. Vi quase todas as provas, mas agora esqueceria os dias de prova, não fosse o hábito de ainda ler as notícias na internet.

  • Bernie quer empanturrar os seus bolsos, e de seus comparsas. Não para pra pensar numa solução que faça com que as nanicas cheguem a um denominador comum, e consigam se manter. Mesmo com a entrada da Equipe Haas, nada garante que equipes como Sauber, Force Índia e outras saiam. A #F1 perde a graça a cada dia que passa, e se mantiver assim, pode até se deteriorar como foi a CART no início dos anos 2000.

  • A F1 teve uma chance pra se livrar do tio Bernie esse ano, mas ele comprou a liberdade.
    Agora, a única solução à curto prazo pra salvar a F1 é ele empacotar. Nem que seja as coisas e sair de cena.

  • Victor, uma mudança no regulamento permitindo a compra de chassis e outras partes (como muito antigamente) não poderia ser mais uma alternativa para as pequenas uma vez que elas nao precisariam bancar toda estrutura de desenvolvimento? Lógico que isso teria que ser bem equilibrado/definido por causa do feedback extra que o fornecedor receberia.

    • O problema é que as equipes não se entendem. A venda de chassis foi pauta de reuniões entre as equipes, mas elas não entraram em acordo, pois gente como Frank Williams, temendo ficar para trás no grid, se diz terminantemente contra, argumentado que isso vai contra o “DNA” da categoria (ele que comprava chassis da ISO e March para disputar o campeonato nos anos 1970…),,, Eu acho que a crise é grave e a única cartada que o Bernie tem (e a única que vai tentar) é atrair as grandes montadoras no negócio de novo… e dizem que a VW/Audi tem interesse.