O novo projeto do Grande Prêmio

GP

SÃO PAULO | Desde a última sexta-feira que o Grande Prêmio tem falado a respeito de um novo projeto que será lançado. Era um embrião que estava ali na gaveta desde o ano passado e que vimos uma necessidade urgente de desenvolvê-lo.

Faz tempo que o GP quer criar uma área nova, juntando um conteúdo exclusivo, mas também observando 1) o cenário econômico e a falta de investimento das empresas; 2) o jornalismo, que capenga e não encontra um rumo — a quantidade de passaralhos explica por si só; 3) o automobilismo, que cada vez mais afasta as pessoas e não tem nada que faça pra conquistá-las; e 4) a estrutura do site e as necessidades de dar um passo à frente enquanto marca e a geração de outra receita.

Nós partimos de algumas premissas básicas. Não faz sentido algum taxar o Grande Prêmio: o leitor sempre vai dar um jeito de burlar para acessar o conteúdo e o brasileiro não tem o costume pagar para ler uma matéria ‘hard news’; da mesma forma, o jornalismo hoje tornou-se um produto como qualquer um, como uma pizza, um carro, um bem de consumo: há aquele que tem o custo baixo e é de procedência duvidosa e tem o outro que é mais caro, mas com sua qualidade garantida.

Só que sabemos bem que o público de automobilismo é diferenciado: é fiel, entende do assunto, é crítico e por vezes colérico em suas opiniões. Mas, principalmente, é carente de opções num cenário global, de produtos a valores.

Foi assim que desenvolvemos aquele embrião: como agregar um espaço em que o GP fique intacto, seja um braço da operação e possa unir conteúdo, anunciantes e leitores em ações exclusivas, dando rumo diferente ao jornalismo?

Temos um projeto.

Primeiro de tudo, era necessário verificar novamente quem são nossos leitores, do que gostam e o que querem. A pesquisa lançada no mês passado corroborou alguns pontos e nos trouxe outros surpreendentes. De posse destas informações, fomos atrás das empresas que melhor poderiam se encaixar no projeto; fomos didáticos como neste post. Numa análise holística, pode-se definir como um clube de vantagens, mas é além disso. A qualidade que o Grande Prêmio tem em produzir conteúdo — vídeos, séries, debates, análises, infográficos, podcasts e muito mais — tem de ser somada ao que podemos extrair destas empresas do ramo para chegar ao nosso leitor, de modo que ele entenda que o investimento dele vai lhe retornar facilmente — e que o deixe plenamente satisfeito.

Assim, não se trata simplesmente de oferecer descontos, mas de agregar valores — odiamos este quase clichê, mas ele expressa bem. Aquela coisa que é pro assinante e para as nossas parceiras falarem: “Que do caralho fazer parte disso”.  Porque assim também vamos ficar satisfeitos em prestar um serviço que vai além das fronteiras do GP e que também nos torna uma marca de produtos, usando da força do nome.

E também é do nosso total interesse usar parte do dinheiro das assinaturas em programas assistenciais, como o de Ingo Hoffmann com crianças com câncer, ou com organizações que cuidam de vítimas de trânsito, ou até mesmo participar ativamente de campanhas que incentivem, por exemplo, à doação de sangue.

Ainda, queremos montar uma rede de jornalismo colaborativo: você que tem ideias de pautas ou matérias que queira publicar no Grande Prêmio e neste novo projeto, vai poder fazer e ganhar em cima dos lucros gerados sobre este material.

Como dissemos, faz-se urgente dar este passo, e como capitão deste projeto, estou sendo absolutamente franco nesta explicação. Montar uma estrutura dessa requer dedicação, tempo — entendem a ausência em coberturas e aqui no blog? —, paciência e, sobretudo, uma base financeira. Daí ser importante este apoio — que vai ser recompensado de todas as formas.

Podemos falhar miseravelmente? É claro. Nada nesta vida é garantia de certeza. Mas todos nós do Grande Prêmio nos sentimos neste papel de tentar, de arriscar, de ousar e de querer. Mas as parcerias que estamos fazendo dão a ideia da grandeza que queremos atingir. A adidas Motorsport está nos apoiando; uma empresa de app de táxi e uma do ramo de bebidas estão no rumo; até mesmo uma categoria está interessada e já fez propostas; foram uma série de reuniões nestes meses todos.

Se você quiser apoiar desde já o projeto, com qualquer valor a partir de 1 obama, clique aqui em nossa página no Patreon. E se tiver algum comentário ou dúvida, é só mandar aí nos comentários. Estamos em obras trabalhando. E aos poucos, vamos dando mais detalhes — do nome, dos parceiros, do conteúdo e de novas metas.

Comentários

  • Equilibrio do Flavio Gomes , retratado abaixo

    PHILIP ROMAN
    sábado, 18 de julho de 2015 às 15:20
    Você vive criticando a imprensa urubu. Adora fazer pose de “jornalismo honesto”. Na página principal do seu site – me dei o trabalho de contar – tem atualmente DEZOITO matérias, de vinte sobre fórmula 1, falando do Bianchi.
    Pior que urubu em cima de carniça.
    Por que não muda o nome do site pra Sonia Abrão Prêmio?

    Responder
    FLAVIO GOMES
    sábado, 18 de julho de 2015 às 20:44
    E por que você não vai à puta que te pariu?

    • VM responde: Tem nego que se acha no direito de dizer o que bem entender. Nas entrelinhas, desonesto e sensacionalista. Eu poderia dizer que o cara é ridículo ou nem daria voz pro comentário dele aparecer. Mas diante do que foi dito, até que foi pouco. Por mais que leve as coisas numa boa, não acho que alguém tenha o direito de vir falar este tipo de coisa agressiva e ficar sem tomar uma. É isso.

  • Apoiei no pacote máximo (10 obamas) sem nem piscar ou querer saber do que se trata.

    Por que? Me sobram 10 obamas por mês? Não, faltam muitos. Mas vocês simplesmente tem que existir, crescer e fornecer algo que eu consumo igual pão quente.

    Sucesso.

  • “Aquela coisa que é pro assinante e para as nossas parceiras falarem: “Que do caralho fazer parte disso”.”

    Acho que é partindo desse ponto que a coisa vai tomar rumo.

    Imagino que vai ser algo tipo uma soma de Clube do Mickey, Clube do Assinante Abril, Mastercard Surpreenda, Km de vantagens, Claro Clube, Viva Sky, só que muito melhorado. (fiz e faço parte de tudo isso aí, e me mantenho preso a essas marcas por causa dessas ações)

  • Muito interessante o projeto, o GP hoje é o melhor portal sobre automobilismo do país, quiçá um dos melhores do mundo. Só tenho uma coisa a reclamar: falta revisão dos textos do site. Não é raro ver palavras repetidas, frases estranhas ou até mesmo erros grotescos.

  • Conhecendo o sistema de patronato e o trabalho que o GP desenvolve, me parecem feitos um para o outro. Minha curiosidade é aonde esse novo conteúdo vai ser veiculado… Especificamente na página do Patreon, ou com acesso por senha dentro do site atual do GP. No mais, como alguém que aposta e confia, desejo todo o sucesso a vocês!

  • Acho a idéia maravilhosa e é deste tipo de iniciativa que precisamos no meio do automobilismo. Vou colaborar em cahs, mas também posso ajudar com alguma coisa sobre Velocidade na Terra, pois sou de Santa Catarina e participei da Categoria de Clássicos aqui no estado e estou pretendendo voltar à andar, mas não deixei as pistas de lado e faço parte de uma equipe que disputa o Marcas N no CCA. Sou formado em Publicidade e Propaganda, estou à inteira disposição de vocês !!!

  • Sinceramente , pagar pra ler o GP ? E ainda com o dono do site dando patadas nos leitores ?? Sé que não ! Tá cheio de site de automobilismo por aí ! Obrigado !

      • VM sempre elegante, educado e perspicaz nas suas repostas! Podemos responder com tapas usando luvas de pelica e continuarmos educados, afinal, jornalistas, pilotos, presidentes e diretores de empresas são figuras públicas e possuem teto de vidro e são sempre associados as marcas que representam.

        • Na boa Victor, querendo ou não ele é a referência.

          FG escreve muito bem, mas no trato aos leitores, nos comentários, agride quem discorda dele. Isso influi e muito na imagem de todo o conjunto, não há como negar. ” Ele é o dono da bagaça”

          Antigamente vocês eram minha referência e de muitos mais, hoje não. Lá uma vez ou outra passo para ver se aconteceram mudanças, mas é sempre mais do mesmo.