S18E07 Canadá 2

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SÃO PAULO | A corrida se desenhava como grandiosa para quem teve uma classificação como a de ontem. Engano. O GP do Canadá foi tão ruim quanto os da Espanha e de Mônaco. Digamos que, na temporada, a F1 levou uma virada: junto com o da Austrália, agora as provas más ganham das boas no placar. As únicas coisas realmente válidas para a corrida: o acidente de Stroll com Hartley e a bandeirada antecipada.

Ainda que não tivesse cometido um erro crasso no ano, sempre questiono que diabos Stroll faz na F1. Não consegui ver toque algum de McLaren no carro dele na largada, como alegou, e provocou um acidente que poderia ter tido graves proporções. Esperava que a FIA não viesse com suas punições passa-mão-na-cabeça que resolveu aplicar ultimamente, até porque perda de posição no grid para esta Williams aí não resulta em nada, e de repente vejo que a entidade viu que “como os dois carros estavam próximos, nenhum piloto deve ser culpado pelo incidente”.

Olha, realmente: apaputaquepariu.

Difícil dizer que Hartley foi um coitado. O rapaz até vinha bem no fim de semana e, pá, aí lhe acertam. Mas Brendon, como Lance, é outro que nem deveria estar na F1. Ele diz que sabe o que tem em seu contrato, mas todo mundo que foi enxotado da Red Bull ou Toro Rosso também tinha um contrato. O neozelandês é mais um erro de uma equipe que já não tem mais em um jovem para ser seu. Enfim, estava lá tentando a ultrapassagem, foi abalroado e só lhe restou o centro médico para fazer exames.

Aliás, um detalhe: ouvir que Hartley não deveria estar ali para tentar a ultrapassagem é uma afronta à nossa inteligência e, também, à paciência.

Sobre a corrida, os desempenhos realmente apontam para o que temos falando no Grande Prêmio e no Paddock GP: é um campeonato que vai ser decidido nos pneus. A Ferrari – Vettel, porque é o único piloto que vale, realmente – anda esplendorosamente com os pneus mais macios; a Mercedes sofre. Bottas não conseguiu acompanhar o ritmo do alemão e Hamilton sequer conseguiu atacar Verstappen ou Ricciardo a prova toda. Nas situações em que houver os pneus mais duros, os prateados vão prevalecer. Mas agora tem a Red Bull nesse caminho para se misturar neste balaio, e é necessário um olhar mais cirúrgico para entender onde se adapta melhor — a princípio, está no mesmo lado da Ferrari.

O que nem Vettel nem Hamilton esperavam é que só em uma prova a situação no Mundial já mudasse: agora, Seb leva 1 ponto de vantagem. Bottas e Ricciardo vêm atrás, mas o primeiro tem de sair do quase para vencer e o segundo contar com a Red Bull para beliscar mais triunfos.

Verstappen sai ileso do fim de semana pela primeira vez no ano. Melhor para os repórteres, que não levarão cabeçadas. Hamilton teve um desempenho que remeteu ao do Azerbaijão: foi ruim, inesperado para alguém que ama a pista canadense. E Räikkönen… bem, o que a Ferrari ainda quer dele e com ele? Não ajuda Vettel tirando pontos de Hamilton, não ultrapassa nem ameaça ninguém… ele voltou 0s9 atrás de Lewis em sua parada com pneus melhores. A diferença só foi aumentando, aumentando, até chegar em 5 segundos. Kimi terminou 27s atrás de Vettel. Se alguém realmente tiver olhando o que Leclerc está fazendo na Sauber, a Ferrari deveria vir agora e, como a Honda fez com Pedrosa na MotoGP, já anunciar o monegasco para o ano que vem.

Leclerc passou a primeira parte da prova se defendendo dos ataques de Alonso. Nas paradas, acabou voltando atrás, mas ficou no encalço do espanhol. Conquistou mais um pontinho na carreira. E terminou cerca de 40 segundos na frente de Ericsson. Uma vez que se achou na F1, Charles relegou Marcus à fossa negra.

E sobre Alonso… corrida 300, problema de potência. O que Alonso ainda quer na F1? As equipes grandes não o querem e ele não vai conseguir sequer ir ao pódio. Vai para Indy, cara. Vai ser feliz, disputar vitórias, ser o nome do campeonato, aproveitar que a categoria está crescendo de novo, de repente reabrindo as portas da internacionalização… vai ser alguém de novo para o esporte.

A bandeirada antecipada foi o crème-de-la-crème. Obviamente, alguém falou para a modelo que ela tinha de balançar o pano. Ela não saiu correndo, subiu na cabine, pegou a bandeira e começou a chacoalhar de alegre. Reparei depois no replay que as duas pessoas que estavam no controle com ela não fizeram nenhuma menção de “moça, pelamordedeus, olha o que cê tá fazendo, muié, para com isso e dá aqui essa joça…”. Uma vez que a bandeirada encerra de fato as atividades, diante de uma corrida que não tinha nada a gerar de interessante e não ia mudar posição alguma, não duvidaria que isso tenha sido proposital, sinceramente — como parece que rolou com o pace-car da semana passada em Detroit na Indy.

Mais duas coisas, para encerrar: 1) Voltando aos pneus: não dá para um pneu fuckingfófis durar 50 voltas, né? Por mais que a Pirelli faça o que a F1 determina, que se tenha realmente uma borracha que desgasta, que provoque bolhas, que mude uma corrida. Com os três compostos mais macios, era negócio parar uma vez só. Ridículo demais. 2) Falando em ridículo, os cinco primeiros — porque Räikkönen nem isso consegue — deram volta no sétimo colocado, Hülkenberg. F1 A e F1 B.

Nota para a prova: 1. Tenho dó de quem deu 6 ou 6,5.

Comentários

  • Victor espero que você esteja errado quanto o Alonso , será que realmente nenhuma equipe de ponta o quer? Vinte dias atras a turma estava dizendo que Lorenzo estava desempregado e que iria correr numa equipe satelite , foi la e fez um contrato de 2 anos com a HRC. att

  • Poucas vezes vi o Victor puto com uma corrida da F1, nesta do Canadá ele ficou, e com razão, os regulamentos da Fia “pedem” para o piloto não ir pra cima para alcançar o adversário da frente porque há um limite bizarro de motores, e de consumo de gasolina, é um anticlímax.

  • Sobre o acidente na primeira volta, na curva anterior o Stroll tinha perdido a traseira do carro, o que causou a aproximação do Hartley, e na curva seguinte, mais uma vez o carro da Williams saiu de traseira e, na correção, canadense apertou o neozelandês contra o muro. O culpado desse acidente foi o péssimo carro da Williams, que é inguiável, o único que realmente consegue pilotá-lo é o Sirotkin, correndo quatro segundos mais lento que todo mundo por volta.

  • Victor, lendo o que você escreveu aqui – você escreve como se tivesse conversando e isso é bem legal – e mais o que assisti no Gp as 10 que você apresentou sobre a artificialidade da F1, não faz muito sentido ficar discutindo em comentários sobre o campeonato, sobre quem está ou não na frente do mundial. A F1 há tempos deixou de ser um campeonato mundial de automobilismo. As provas hoje são só mais uma etapa e só. São corridas enfadonhas onde não se pode passar por cima da zebra com as quatro rodas aqui, não pode tocar no outro carro ali e etc e tal, isso é um saco. Eu particularmente não gosto nada dessa F1 moderna de multicampeões, por isso ainda considero Fangio como o maior de todos, visto que saiu ileso de uma época devastadora para a integridade do piloto e se para ganhar um título já era difícil, que dirá cinco! Vendo a entrevista que o saltitante Vettel deu ao final da prova de domingo
    enaltecendo Gilles Villeneuve, fiquei imaginando se o alemão já viu alguma corrida do canadense – no you tube tem um monte delas. Villeneuve – o pai – assim como Arnoux seriam proibidos de entrar em um F1 novamente se fizessem hoje o que fizeram em Dijon 79. Hoje qualquer um, que acompanha a F1 há algum tempo, sabe que esses carros com tecnologia espacial poderiam andar muito mais do que andam. Desde a era dos V8 de 2,4 litros que os motores não são levados ao limite de verdade, não temos mais o máximo de performance que tínhamos em outrora. Me lembro que uma corrida de F1 era um acontecimento e tanto, embora tivéssemos menos provas, tínhamos circuitos para todos os gostos, de baixa, média e altíssimas velocidades, cada carro tinha uma característica própria, víamos Brabham Alfa V12, tinhamos o fabuloso motor plano12 da Ferrari, os V8 DVF, os Matra V12, os V6 turbo de 1,5 litro da Renault. Os traçados de hoje são ruins e os carros não desenvolvem todo o seu potencial. Antes os pilotos andavam no fio da navalha, ainda que pudessem morrer por isso, os carros eram levados ao extremo e os riscos eram tolerados, mesmo não tendo segurança alguma nos carros e circuitos. Foi exatamente isso que fez a F1 apaixonante e foi criada a mística desse esporte. Não faz sentido termos um regulamento onde um fabricante durante o ano tenha seu desenvolvimento limitado, e não me venham falar de limite de gastos, pois é incoerente um fabricante gastar um caminhão de dinheiro em um projeto de motor que não deu muito certo e ter que ficar com isso durante um ano inteiro porque o regulamento restringe seu desenvolvimento. Que raios de limite de gasto é esse que faz um fabricante jogar dinheiro fora no fim das contas??Não faz sentido algum também um fabricante de pneus escolher um composto que dê vantagem a certas equipes, sendo ele – fabricante – o único no certame. Isso para mim é uma merda. Há tempos que digo que a F1 vive da mística que fez no passado, não estou aqui dizendo que acho legal ver piloto se machucar, mas acho um saco ver carros que poderiam estar chegando facilmente aos 380km/h lutando para romper os 320km/h. Hoje o imponderável passa longe, os carros não quebram porque estão restringidos e corrida de autmoveis já não impressionam ninguém. Eu ficava hipnotizado quando, nos idos de 1974, 75,76,77, 79… via aqueles carros saindo da junção já pegando a subida dos boxes já em 260 e começando a entrar na reta dos boxes em quinta marcha a 310. Os mais destemidos chegavam na curva 1 batendo os 315, 320, saindo como um foguete para a curva dois – poucos a faziam com o pé embaixo. O contorno da curva 2 naquela velocidade era assombroso, o carro ia lá fora. Ao mesmo tempo que dava medo, era viciante ver Villeneuve, Arnoux, Hunt e Peterson passarem por ali. Pareciam que perderiam o controle quando chegavam na curva 3 a 340 em um carro daqueles que tinha cerca de 500, 600 Hp’s, estrutura tubular e placas de alumínio e rebites. A entrada da ferradura era em 280… era um tipo de gente maluca aquela, então eu acho que naqueles tempos vencer uma corrida de F1 era um feito e tanto. Interlagos hoje , assim como tantos circuitos antigos e mutilados, não é nem sombra do que fora em outrora. Conseguiram estragar até o traçado de Mônaco, sim Mônaco tinha trechos de alta velocidade nos anos 60. Então é por essas e outras que eu acho que a F1 hoje não é automobilismo de verdade e não me espantaria se a McLaren mudasse de mala e cuia ( mala e cuia = Alonso) para o lado dos yanques . aAWillians é um daqueles casos que me lembra muito ao antigo e tradicional mercado Sendas, quando seu dono morreu o mercado desapareceu. Do jeito que as coisas estão, McLaren e Willians vão desaparecer da F1, pois deixaram de ser há muito tempo equipes de corrida para serem empresas de tecnologia, simples assim.

    • Caro Fernando, o primeiro piloto a fazer a curva 1 e 2, pé em baixo, foi Tom Price com a Shadow, que saudades da verdadeira F1.
      Rubinho, falou que a maior velocidade atingida por ele, foi 370 km, com a Ferrari V10 em 2004, tanto que até hoje o record do Canada, em prova, é seu, 14 anos passados. E esses carros ainda conseguiam ultrapassar. É tão insano e ridiculo um F1 que fica bobo ao se aproximar do que vai a frente.
      O nivel de pilotos é baixissimo, numeros como do Vettel, são tremendamente ilusórios, em 83, quando Piquet foi campeão, ele venceu 3 corridas, o vice Prost, tambem venceu 3 corridas na temporada, as outras 8 provas tiveram vencedores variados de diversas equipes, era muito mais dificil vencer.
      1985, a prova que decidiria o campeonato, entre Prost Maclaren e Alboreto Ferrari, GP da Europa, teve Senna na pole, Lotus, ao seu lado Piquet, Brabham, a corrida foi vencida por Mansel Willians.
      Sentiu a excelencia da pilotagem, cinco equipes protagonistas, sete pilotos lutando por vitoria, pois Laffite com uma Ligier, andou entre os primeiros e Rosberg, pai, chegou em terceiro, também com Willians

  • O GP foi bem médio. Destaque para o Vettel, que tecnicamente e taticamente destroçou o resto.

    Quanto ao Alonso, também não sei o que esta fazendo na F-1, no ano passado reclamava do “motor de F-2”, nesse ano todo mundo percebe que a Mclarem tem um chassi de F-2, e a culpa (vide Stroll e Sirotkin) normalmente é do piloto que é incapaz de desenvolvê-lo.

    Vamos ver quanto tempo vai demorar para o Idiota Veloz Espanhol chorar que precisa de um motor “TagHeuer”…

  • Dureza Vitor!!!

    Corrida chata, sem emoção, nível fim de feira!!!

    Se essa draga de corrida foi chata imagina se Hamilton vencesse?

    Nada contra, pelo contrário!!! Puta piloto!!! Mas só seria o mais de sempre!!!

    A Dia se perdeu por completo!!! Mudou tanto que se perdeu em mudar demais!!! Novos carros, regras, pneus, punições, mais regras, mais punições, limitações, e de novo regras e mais um pouquinho de punições!!! E claro, mais aquarelas de pneus com direito a todas as cores de um arco-íris que deixariam os ursinhos carinhosos com inveja!!!

    Soma-se há:

    – corridas chatas
    – limites de motor onde pilotos precisam andar na banguela pra não derreter a bagaça
    – mais uma meia dúzia de pilotos nível kart indoor de final de expediente
    – equipes com abismo de desempenho
    – e modelo dando bandeirada antes dos mecânicos subirem nas grades para soltarem o Groupon da garganta…

    E pronto, uma categoria de merda tá pronta!!!

  • Falando a verdade. Stroll. Sirotkin, Grosjean, Ericsson, Vandoorne, Hartley, Magnussen. O que eles estão fazendo na F1? Some-se a isso Perez ( que se queimou na Mclaren), Hulkenberg (que me faz lembrar do Sutil), Bottas e Raikkonen (que fazem sentir saudade do Hakkinen), teremos onze (!!!!) pilotos que, se o próximo ano não estiverem na F1 não farão falta alguma. Mais da metade do atual grid. A F1 é isso hoje. E esse quadro de artificialismo não é de hoje. Um tédio total.

  • A corrida foi boa sim! Aconteceram muitas coisas interessantes, Vettel tomando a liderança do campeonato, Leclerc pontuando novamente, Gasly fazendo uma bela corrida de recuperação, o undercut de Ricciardo em Hamilton, brigas no pelotão de trás…. A corrida só foi ruim para o apagado Hamilton (Bottas 2° com mesmo carro e pneus) ruim para Stroll, o incapaz, Alonso (todo fracasso pra ele é pouco!) e Hartley, vítima da ruindade de Stroll.
    Tenho assistido várias corridas das décadas de 80 e 90 e não vejo tanta diferença para as atuais, a não ser claro pela presença de grandes nomes como Piquet , Lauda, Prost, Senna, Mansel… E suas rivalidades. F1 é assim mesmo desde sempre, estamos muito queixosos. É melhor não reclamar muito porque daqui a pouco os gênios do Liberty inventam rodada dupla, grid invertido, lastro, kits padrão… Etc aí vamos todos ficar aqui saudosos da F1 raiz, esta mesma que tanto reclamamos.

    • Exatamente, a F1 sempre foi assim. A diferença é que nos anos 80 e 90 o Brasil ganhava com Piquet e Senna, o Brasil foi campeão 81, 83, 87, 88, vice em 89, 90, 91 fora os titulos de Emerson nos anos 70… Brasileiro reclmana que sempre ganha o mesmo, pq o mesmo nunca é um brasileiro, pois se fosse estariam felizes e comemorando as corridas chatas todo fim de domingo!

    • Engraçado que nós com um pouquinho mais de idade não conseguimos tolerar a existência do Idiota Veloz Espanhol no grid da F-1.

      Esse cara é um pulha, até o Jenson Buton no mês passado estranhou como um dos “melhores chassis do ano de 2017” pode se transformar nessa jabiraca de 2018.

      Tenho dó da Mclarem, tá perdendo tempo com o Sr. “Eu não Sabia”

  • Que fizeram com a F1 ?
    Inventaram um carro que não consegue ultrapassar, devido a turbulencia, perda aerodinamica, baixa aderencia, ao aproximar-se do que vai a frente.
    Inventaram formulas para recriar emoção, compostos de pneus, asa movel, safet car virtual, um verdadeiro game de estratégia, onde os boxes determinam o vencedor.
    Parece um torneio de futebol sem gols.
    Burti falou durante a transmição: ¨esses bicos, que a toda prova são trocados, custam 120 mil dolares¨
    Os genios controladores da categoria, quem sabe as próprias montadoras, impuseram custos tão elevados, matando, assim, tradicionais equipes, como Lotus, Brabham, Tyrrel, Ligier etc. Afugentaram grandes marcas Ford, BMW, Toyota, Porshe….até mesmo a Ferrari, caso não pertencesse a Fiat, estaria fora.
    O grid ja teve 26 carros, em breve a Willians irá sucumbir, serão 18, em pouco tempo 16, a Force India, lutou muito para permanecer nesta temporada.
    Aguém, desses que nunca pisaram num autodromo, fans da televisão, podem dizer, mas hoje,
    os bólidos são ultra velozes, eu digo, balela. O recorde em prova no Canada, é de 2004, do nosso Rubinho com Ferrari, ou seja 14 anos passados, com a diferença que naquela época se ultrapassava, sem asa movel.

  • Bem, eu dormi vendo a corrida, mas parece que eu não perdi nada demais. Pelo menos deu para embaralhar o campeonato, as três equipes não estão distantes uma da outra e isso torna o campeonato bem mais equilibrado. Torcer para manter assim até o final do ano.

    E sobre F1 A e F1 B, sempre foi assim, não? Antigamente era pior ainda.

  • As corridas boas que tivemos esse ano, todas elas, foram por dois fatores externos: equipes batendo cabeça com pneus, e aí o uso de estratégias diferentes, o que fatalmente iria acabar conforme fossem entendendo melhor o funcionamento dos compostos; e os safety cars, que tavam mudando o rumo das corridas.

    Quando nada disso acontece, quando estratégia é padrão e não entra safety car, ocorre o que rolou na Austrália: trenzinho. Ou Mônaco: piloto no modo segurança para levar compostos até o final. Porém mesmo com corridas ruins o campeonato promete ser bom. Isso se a Mercedes não se achar em relação ao composto mais mole. Aí será passeio — como foi com a Red Bull em 2012, que sofreu no primeiro semestre com eles e depois se encontrou e, por ter o melhor carro, passeou. O melhor carro ainda é o da Mercedes.

  • Acompanhei uma quase corrida de cabo a rabo. Tirando o tolo acidente entre os fritados Stroll e Hartley, o undercut de Ricciardo encima de um apagado Hamilton, da completa nulidade de Raikkonnen, do desencanto do Alonso, e da gafe na bandeirada, não houve nada na corrida em si. Diante desse cenário, dei nota 3, pois um campeonato tão bom como esse merece corridas melhores, como em Azerbaijão. Palmas para Vettel, Ricciardo e Leclerc. Boa noite.

  • Corrida ruim….e as 3 equipes principais mete mais de 65 segundos em cima do setimo para
    baixo…. na f1 tem um pneu branco chamado de duro , que deve durar uma 3 corridas pois
    os hipermacios rodam 50 voltas ….e cada cagada do Stroll a tv mostra o kubica no box..
    Ultrapassagens na frente nenhuma , … ta difícil assistir..

  • Todos os apontamentos são perfeitos: “é um campeonato que vai ser decidido nos pneus”…sem dúvidas. O problema da Mercedes não foi motor (muita gente falou de motor defasado), foram os pneus, de novo e de novo será quando tiver essa combinação; e de novo Hamilton não se dá com os mais macios (desde o ano passado é assim)…a sorte deles é que as próximas 3 corridas serão com compostos mais duros…”O que nem Vettel nem Hamilton esperavam é que só em uma prova a situação no Mundial já mudasse”…exato, só hoje Hamilton perdeu 15 pontos; um enorme prejuízo…perdeu a margem que ele demorou 3 corridas para conseguir. Sobre os pneus que não se desgastam: minha opinião é que as equipes estão cada vez mais preparadas e conservadoras nas estratégias. Até na Espanha, onde o desgaste é grande, Hamilton ganhou com apenas 1 parada. De novo, acho que nas próximas 3 corridas isso vai ser diferente. A ver…

  • Mais do que uma dificuldade da Marcedes com esses pneus, é uma dificuldade do Hamilton com essa configuração.

    Ele tá conseguindo levar pau do Bottas nesse ano.

    Esse ano o Vettel deve levar o título.