Boom!

Motor Racing - Formula One World Championship - Italian Grand Prix - Race Day - Monza, Italy

SÃO PAULO | Duas informações vindas da imprensa alemã se complementam e dão conta de uma importantíssima mudança no grid da F1 B. A Auto Motor und Sport diz que a Force India pode entrar em administração, uma situação legal em que os donos não têm mais condições financeiras de tocar o negócio e é gerido por um administrador provisoriamente até que se encontre um novo comprador — aconteceu com Marussia e Caterham. Já o Auto Bild garante que o negócio entre a equipe e Lawrence Stroll está feito dentro desta situação e que a saída de Lance da Williams pode acontecer já depois das férias da F1.

Isso traz uma série de novidades, se confirmada a info.

Primeiro, claro, a Williams. Não vai ter Martini e nem o dinheiro de Stroll. É uma situação catastrófica que se desenha a ponto de se vislumbrar apenas e tão-somente dois cenários: 1) a venda de parte das ações da equipe para um interessado X ou 2) a transformação da escuderia de Grove em uma Mercedes B, até observando os resultados que a Ferrari tem conseguido, de formas diferentes, com Haas e Sauber.

Se tiver o envolvimento novamente de Toto Wolff no comando, a Williams tende a ficar com Sirotkin e receberia o provável campeão da F2, Russell, apoiado pela marca alemã.

E se Stroll for para a Force India já depois das férias de agosto, Kubica enfim ganha o duvidoso presente de ser titular.

Quanto aos pilotos, o movimento é quase sensual. A ida de Stroll para a Force India tira, primeiro, o nome ‘India’ e, depois, Ocon da jogada. Seja como for, o francês não tem com que se preocupar: a tendência é que, se já não estiver assinado, vai fazê-lo para voltar à Renault, de quem era piloto de testes até ser efetivado como titular na Manor. Neste caso, Sainz é quem sobra e passa a ser o favorito a formar uma McLaren-ES com Alonso. Vandoorne, pois, espirra. E Norris, como fica nisso tudo? Sem Hartley na Toro Rosso, quem sabe esteja disposto a aceitar o convite que foi feito meses atrás.

Com Stroll na Force India e sem provável apoio da Mercedes, Pérez também não tem muitas garantias de ser agraciado com o fico. Pode ser que cisque na Haas, onde Grosjean e Magnussen ainda estão longe de serem confirmados. Vandoorne pode ir bater na porta de Gene também. A briga também ganharia o nome de Leclerc se este não for promovido à Ferrari — já que há certas dúvidas depois que Sergio Marchionne teve de deixar o comando da Scuderia. Räikkönen, assim, pode ganhar mais um ano ao lado de Vettel, ir parar na Sauber ou vazar da F1.

E na Sauber, por fim, a briga vai ser grande. Leclerc fica ou vai? Ericsson ainda tem voz lá? Se tiver maior envolvimento da Alfa Romeo, é Giovinazzi o escolhido? Kimi tá no balaio?

As férias da F1 estão longe de dar um descanso.

Comentários

  • Matéria publica dia 23/07, na Italia e apurada dentro da própria Sauber, da conta de tratativas para ida de Kimmi, para a equipe Suiça, com salarios bancados pela Ferrari.
    Caso isso seja confirmado, indica Leclairc no time de Maranello

  • Se as coisas realmente tomarem este caminho vejo a Willians sendo salva e a Force India dando o último suspiro.
    Sendo absorvida pela Mercedes a Willians recebe grana, engenharia e gerenciamento de altíssima qualidade além de um pilotos de verdade.
    Sendo comprada por papai Stroll a Force India recebe uma grana passageira e provavelmente insuficiente para gerar evolução técnica, não agrega absolutamente nada em engenharia, gerenciamento de equipe e experiência em motorsport e ainda leva de brinde um pilotinho meia boca que só se garante na grana porque no braço é o péssimo dos péssimos.

  • Meu palpite para tudo isso, caso se concretize a Force Daddy Stroll:

    Force India – Stroll e Algum novato proviniente da F2 com dinheiro
    Williams – Ocon com belo desconto nos motores Mercedes. e Alguém com muito dinheiro/Kuica/ Siroc/Russel
    Renault – Hulk e Vandoorne/Perez/Grosjean/Sainz
    Hass – Magnussen e Leclerc
    Sauber – Giovinazzi e Ericson
    STR – Gasly e Sainz/Norris
    Mclaren – Alonso e Vandoorne/Norris. Não vejo Sainz aqui
    Ferrari – Vettel e Kimi
    RBR – Max e Daniel

    Grosjean é o que tem o pé mais fora da F1 ao meu ponto de vista, isso com a certeza de que o Hartley já era!

  • Bem interessantes tuas especulações sobre o mercado Victor. Acredito, porém, que num primeiro momento que, se o Stroll passar para a Force Daddy ainda nessa temporada, o Occon já assuma o posto dele na Williams Mercedes. As outras mudanças ficariam para o ano que vem. O polonês, por sua vez, continua como piloto de testes – a não ser que um contrato obrigue que ele seja o piloto no restante da temporada.

  • Filipe Massa volta para a Williams, Rubinho volta para a Ferrari no lugar do Kimmi, Kimmi monta um bar e lança uma marca de Whisky, pai do Stroll contrata o filho do Rubinho para ser companheiro de equipe do Stroll na nova Force Stroll “Agora você é o melhor piloto do time” “Papai te ama muito”, o resto das mudanças é besteira e pode ser qualquer uma.

  • Grosjean é aquele piloto meia boca que não faria falta ao grid.
    Idem Perez. O Stroll é um Maldonado canadense, só que não usa a grana do governo. Piada de piloto. Ericsson deve ter 99.9% da Sauber, que cara ruim.
    Agora esse Carlos Sainz não fez absolutamente nada, não sei o que a McLaren pode querer com esse sujeito.
    Falando em McLaren, tá na hora de chutar o Alonso. Ele tá virando o dono do pedaço e, vamos lá… Grana preta não entra de patrocínio, caso contrário o carro não estaria cheio da marca do Alonso. Ganhar corrida não vai, pódio, improvável. Stoffel não ajuda em nada. Não é o Alonso que salva ou vai salvar a McLaren. Veria uma dupla Hulkenberg e Ocon ótima na McLaren e deixaria o Lando “Chuck” Norris correr na Toro Rosso para ganhar experiência, mas sabemos que na Red Bull não é assim que a coisa funciona.
    O resumo é, Raikokonen, Alonso, Grosjean, Ericson, Stroll, Perez, Sainz, Hartley… Já deram o que tinham que dar, sendo os seis últimos a contribuição sendo quase nula.

  • Mais absoluto achismo e divertimento, sem qualquer compromisso com acertos ou fidelidade contextual:
    Alonso pula fora (finalmente). Vai tentar o último pedaço da tríplice coroa. Aí o Norris, que é o queridinho, sobe. Sendo campeão ou não. Mas duvido que a equipe queira deixar dois garotos. Aí sobra o Vandoorne. Mclaren fica com Norris, e traz de volta Perez, mais experiente, comprovadamente rápido, e que sobrou no troca-troca da Force One Stroll Racing (ex-Force India).
    A Williams, pra não ruir de vez, vira uma equipe B da Mercedes a partir de 2019. Traz Russell, o seu queridinho, sendo campeão ou não. Chuta Sirotkin e seus rublos, mantém Kubica como piloto de testes e traz Vandoorne, defenestrado na dança das cadeiras pela Mclaren.
    A Force One $troll Racing – ex-Force India – muda de dono, de cor e de pilotos. Passa pro branco e vermelho, com uma enorme “Maple Leaf” na carenagem. Stroll capitaneia a nova-velha equipe, e tenta provar que pode ser líder. Ao seu lado, Sainz, jovem, rápido, e que, na dança das cadeiras, trocou de lugar com Ocon. Terá que se afirmar numa equipe em que o companheiro é o lider, o dono da bola, do campo, das traves e do uniforme.
    Renault, nessa loucura toda, mantém o seguro e constante, porém azarado, Hulkenberg. Ao seu lado, um novo jovem talento, Ocon, de saída da ex-Force India. O objetivo – ser finalmente a melhor da F-1 B.
    Haas perdeu de vez a paciência com o bravo, porém emocionalmente inapto, Grosjean, que anuncia que irá tentar a sorte no EUA, aproveitando o ainda existente relacionamento com os patrões americanos. Ao lado do mantido Magnussen, chega – de forma surpreendente – nada menos que Josef Newgarden, que, após o bi-campeonato, decide, após um convite irrecusável da equipe, mostrar seu talento na F-1 B, trazendo, finalmente, um norte-americano para a equipe, que promete seguir em ascensão.
    Sauber, mais do que nunca vermelha e branca e cada vez mais italiana, depois de perder o novo fenômeno Leclerc pra viver o conto de fadas da Ferrari – há mecânicos que ainda choram de saudades – recebe o também italiano Giovinazzi, que finalmente recebe a sua chance como titular. Ao seu lado, outra surpresa: Kimi Raikkonen volta às origens, e, na sua já anunciada temporada de despedida, em gratidão à equipe que o revelou, aceita fazer um último ano como piloto, e uma espécie de tutor da equipe, que, após sair da rabeira com os ótimos resultados de Leclerc, quer mais que nunca honrar o nome Alfa Romeo e a bela história da equipe.
    E o Ericsson? Sério, querem mesmo saber? Eu não. Já foi tarde.
    Toro Rosso não sentirá falta nenhuma de Hartley, com atuação digna de Cigano Igor em 2018. Ao lado do oscilante, mas rápido, Gasly, que ainda precisa se afirmar, o impaciente e implacável Helmut Marko, na falta de nomes em uma academia que liquidifica pilotos em vez de formá-los, e sem poder promover o jovem Ticktum, decide trazer de volta o quase esquecido e outrora escorraçado Kvyat. Pelo menos ele já sabe onde é o banheiro, o vestiário e a cozinha do Motorhome.
    Ah, e é claro que, em algum momento, Rubinho irá se oferecer pra ocupar uma dessas vagas aí…
    E Sette Câmara? Fica na GP2, agora como primeirão da Carlin, babando para ser campeão em 2019. E será melhor pra ele ficar mais um ano, já que 2020 podem pintar vagas na Toro Rosso ou na Sauber…

  • E quanto a Mclaren,… eu penso em algúm momento aquilo lá se acerta,… não é possível que em algum momento os caras não se achem,…( pena foi ter chutado a Honda,…) os caras lá conhecem o caminho, (pois já estiveram lá no topo!) será que esqueceram,.. (ou vão ter que chamar o Ron Dennis de nôvo??) Já Willians,.. parece que não tem mais niguém lá que se lembre do caminho,.. Poderiam chamar … Ron Dennis,… pra Willians não tem meio termo,. tem que ser quase “Deus”

  • Acho provável do Alonso definir sua ida pro WEC antes de migrar de vez para a Indy. Ricciardo decide ficar na Red Bull, Kimi sai de cena e Leclerc traz o #16 pra Itália. Norris na Toro Rosso? acho meio difícil, ainda mais se perder o título da F2 pro Russell. McLaren deve ter Sainz e a Renault, Ocon, mesmo. Pérez é um dos que deve perder assento, bom, tem diversas coisas rolando, é esperar pra ver.

    • Não… é muita “especulação”. Ele foi fundo na especulação, mas a chance de erro é grande. De qualquer forma é interessante ver essas grandes mudanças ocorrendo.

  • Daí eu também fico imaginando se dois cenários que se imaginavam a médio/longo prazo se concretizassem:

    1- Alonso na Indy: embora a McLaren tenha anunciado o adiamento do projeto, é notório que o espanhol quer a Tríplice Coroa. Um acordo com a Andretti poderia surgir?

    2- Grosjean na Nascar: o Gene Hass era doido pra leva-lo pra lá. Será que pinta?

    Seria engraçado, embora meio improvável pra já. Mas como as coisas mudam muito rápido no esporte a motor…