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SÃO PAULO | A noite de ontem veio como uma enxurrada em termos de notícias. Primeiro a bomba do fechamento das portas, aparentemente temporário, da Newman/Haas, que alegou problemas financeiros para não disputar a temporada 2012 da Indy. Para os incautos, como Rafael Almeida, a saída da NHR é mais ou menos comparável a um eventual sumiço da Williams na F1.
Quando Penske e Ganassi se foram da Cart para a IRL, deixaram a velha coirmã sozinha e reinante na categoria que então começou a agonizar, posteriormente rebatizada de Champ Car. Cristiano da Matta e Sébastien Bourdais, este principalmente, aproveitaram-se do momento e brilharam — tanto que foram os últimos da América a fazer o pulo para a F1. Muito antes, quando a Indy era forte e uma coisa só, foi casa de sucesso para Michael Andretti e Nigel Mansell — o carro preto e branco com patrocínio da Kmart — e onde guiaram também Christian Fittipaldi e Roberto Moreno.
A morte da Champ Car levou Paul Newman e Carl Haas de volta ao habitat natural, mas o período de adaptação foi lento num primeiro momento. Neste ano, apesar de a equipe não ter brigado pelo título, tornou a incomodar. Oriol Servià fez grande campeonato e terminou em quarto, à frente de duas Penske e duas Ganassi. James Hinchcliffe foi o novato do ano — e por sua reação ontem no Twitter demonstrou ter sido pego de surpresa com o anúncio.
Que, de fato, é um grande abalo, mais um, às estruturas de uma categoria que tenta se reerguer de um terremoto seguido de tsunami.
E a já citada Williams aproveitou que a Europa se preparava para descansar e fez um agrado à Venezuela para confirmar que Maldonado fica em 2012, o que já era esperado depois das confortantes palavras — para Pastor, claro — de Patrick Head. O outro anúncio foi Valtteri Bottas ocupar a vaga de piloto reserva — que, num primeiro momento e numa lida rápida, parecia ser a decisão da dupla. Não que tivesse intenção, mas a Williams acabou provocando um suspense digno das histórias de Agatha Christie. Ou Jô Soares, para quem aprecia.
Falta o outro piloto, e Sutil, Barrichello e Van der Garde, principalmente, respiram aliviados porque Bottas era um daqueles que tinha grana para assustar. Estando a Force India ainda caladinha e recatada para ratificar a decisão já tomada por Di Resta e Hülkenberg, o tempo pode ajudar a dar a resposta de quem será o companheiro de Maldonado. Se passar uns dois ou três dias do comunicado indiano e nada, é bem provável que não seja Sutil e que sua meta principal seja a outra da Lotus. Aí Barrichello pode aparecer bem na fita, mano, como ouviu muitas vezes quando esteve na sede dos coirmãos no Parque São Jorge.
continua adorando lembrar da morte da champ car
habitat natural? tá certo…
ahhh, eu não esqueço, a Newman/Haas venceu a segunda corrida que fez na categoria reunificada
até porque se continuasse sozinha, morria também.
Curioso como o “bolivariano” e “socialista” sr. Hugo Chavez se interessou pela capitalista formula 1.
Como diz uma velha frase, muda o milho mas a pipoca é sempre a mesma.
rolou um papo da medion deixando de patrocinar o Sutil e com isso, sua chances na Williams diminuem. Não sei se procede, mas o Frank Williams quer um piloto experiente para poder dar um suporte ao Bottas, que com certeza vai correr na Williams em 2013. no cenário atual, só vejo Sutil e Barrichello nesse patamar. Acho que Barrichello trouxer uma graninha que seja está dentro.
Sutil na Renault? Só se não dar outra bordoada no chefe