Aqui se faz, aqui Sepang

SÃO PAULO | Digamos que tenha sido bem interessante que, num circuito de volta longa como Sepang e numa F1 que tenta ainda se entender, os 16 primeiros tenham ficado separados por uma diferença menor que 2 segundos — tire aí as nanicas que não vão evoluir nunca, Marussia e Caterham, e a Lotus-Lola. O resto vem até que na mesma toada. O que significa dizer que Ferrari e Renault diminuíram a diferença para a Mercedes em seus motores. Mas que, principalmente, o campeonato pode ter, sim, uma grande graça.

Rosberg ficou coisa pouca, bobagem, à frente de Räikkönen e Vettel. Ao menos em Sepang, Ferrari e Red Bull se acharam. Na mesma toada vieram Hamilton, Alonso e a Williams de Massa. Pouco depois, Ricciardo e Bottas. Falta só a McLaren para completar o quinteto das melhores, e dá para incluir tranquilamente Button e Magnussen nisso aí.

A não ser que a Mercedes tenha escondido o jogo, o GP da Malásia tende a ser bem diferente do da Austrália, com o lindo componente da tempestade e da tormenta que se avizinham. Para o horário em que a corrida é marcada, 5h no nosso horário federal, sempre chove. E, sim, deve ser um elemento com o qual as equipes trabalhem — afinal, se elas evitarem ir aos boxes até o fenômeno natural, com uma eventual bandeira vermelha vão poder se beneficiar da regra de mexer no carro sem ter de parar nos pits.

Gostaria de dizer, para finalizar, que a Lola não merece tal comparação com os carros de bico-tomada. Que vergonha…

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