Balcão de classificados

SÃO PAULO | Compra, compra, compra, diria o Ciro Bottini. Mas o produto não é lá dos mais atraentes, o frete talvez não seja dos mais baratos e não tem como acomodar em casa.

É a Hispania, vendida no mercado negro como HRT. 

Ouvi a história lá em Floripa: José Ramón Carabante, que Fernando Silva chama de Zé do Presunto, fala que não vai vender, que se vender vai vender 15% ou 20%, mas a verdade é que ele quer se livrar del pepinón que foi pegar essa equipe de Adrián Campos.

Carabante desembolsou cerca de € 18 milhões. Pretende vender por € 25 milhões. O Vinicius Sabino, no Twitter, disse que ‘tá barato pra caramba’. O Fernando Pedroso perguntou se ‘à vista tem desconto’. O Thiago Alves torce para ganhar na Mega-Sena. Mas eles não pensaram, talvez sim, que a Hispania nem tem carro para o ano que vem.

Aquele papo da parceria com a Toyota era real, para uso do TF110, o modelo que nunca foi à pista. A primeira parcela foi paga, € 1,5 milhão. Depois Carabante não teve como quitar as demais. Daí os nipo-germânicos terem comunicado que o acordo estava desfeito.

Trocando em miúdos, a Hispania não vai vender seu time, mas, sim, sua vaga. É pegar ou largar.

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