Farra do boi

SÃO PAULO | A Lei do Incentivo ao Esporte tem lá seus valores por princípios, mas virou uma verdadeira válvula de escape para desvios, maracutaias ou mesmo uso indevido do dinheiro público para situações e histórias de gente que nem deveriam ousar pensar em debruçar sobre esse artífice do governo.

Lá no blog do José Cruz, no UOL, dois casos são absolutamente sintomáticos envolvendo o automobilismo: o da escola de formação de pilotos de Galvão Bueno e o incentivo à carreira de Pietro Fittipaldi, que acabam por levar cerca de 3 milhões de dilmas dos cofres.

Nem Galvão nem Emerson Fittipaldi, apoiador da carreira do neto, usaram de meios ilegais para terem êxito e a graça alcançada. Os trâmites para que se consiga são até burocráticos, existe uma espécie de licitação entre todos os itens envolvidos necessários para que o TCU avalie e aprove. Mas digamos que os dois, se querem realmente ajudar o automobilismo, dispõem de recursos financeiros particulares suficientes para tal. No caso de Emerson, ainda, tem o adendo de que Pietro mal mora no Brasil.

Todo mundo sabe que o automobilismo é um esporte deveras elitista e que carece de incentivos vindos de empresas e/ou patrocínios. Mas a lei, do jeito que está, virou um subterfúgio absolutamente imoral para que se lucre em cima sem que se gaste um tostão. Emerson e Galvão, profissionais altamente bem sucedidos nas carreiras, têm plenas condições de tocar seus planos sem precisar do governo brasileiro, que deveria estar mais preocupado e atento a outro tipo de iniciativas que promovam o esporte nacional, formando atletas e transformando vidas de gente que não tem um milionésimo da grana dos dois.

Dando 3 milhões assim, de mão beijada, o governo apenas agracia, sem mérito, uns poucos.

Adendo 1: o Luciano Monteiro me lembra que há uma outra aprovação em favor de Emerson Fittipaldi, no nome de seu instituto, no valor de 15,2 milhões de dinheiros nacionais, para que se faça uma tal de Copa do Mundo do automobilismo. É demais…

Adendo 2: o pulha Ivan Capelli me falou que Galvão decidiu abdicar do dinheiro, via ONG, assim que a história vazou à imprensa, como mostra a reportagem da Folha de S.Paulo

Comentários

  • Concordo em parte com a matéria e com alguns pontos de vista, claro que emerson e galvão tem grana…que o pietro não corre aqui…que essa grana poderia ser revertida para os menos privilegiados e etc…etc… O único problema é encontrar gente séria que desenvolva bons projetos e que não embolse literalmente essa grana, no caso do emerson e do galvão acredito que eles não iriam roubar essa grana ou parte dela.

    Vale lembrar que empresas como Banco do Brasil e Petrobras, que também nos pertence estão patrocinando pilotos que não vão correr em nosso país.

    Que outras empresas publicas estão despejando grana em varios tipos de esporte, vale lembrar que há pouco tempo o programa fantastico mostrou uma reportagem sobre várias ong´s picaretas.

    Na minha humilde opnião, prefiro que essa grana seja revertida pra gente séria como o Emerson, do que pra um monte de pilantras que fingem que vão fazer algo para os pobres e roubam a grana.

    Gostaria tambem de lembrar, que o nosso automobilismo está infestado de pilantras e ladrões, que por culpa deles e dos pliticos nossos autodromos estão sucateados, outros sendo fechados, vejam o caso do autodromo do rio. Então eu pergunto, qual empresário sério vai investir em nossas corridas? Qual piloto tem condições de fazer carreira ou buscar patrocinio em nossas terras com esse monte de pilantra no comando? Você se fosse um Eike da vida ou outro ricaço iria apoiar um esporte que tem uma CBA no comando? Iria associar a imagem de sua empresa a algum autodromo sucateado, sujo e cheio de mato????

  • Alan Magalhães,vc matou a pau esse bando de invejosos que tem raiva do sucesso.Esses caras confundem as OBRAS PRIMAS DO MESTRE PICAÇO COM A PICA DE AÇO DO MESTRE DE OBRAS.Montem algo que incentive a carreira de alguem e não fiquem com dor de corno de quem FAZ.

  • A lei existe? O processo foi correto? Então tudo que vcs tão dizendo é ipocrisia, garanto que mais da metade aqui não sabe em quem votou, e vai votar denovo em qualquer porcaria. Então senhores vamos aprender a votar e deixar a ipocrisia de lado.

  • O Governo NÃO DÁ NEM UM CENTAVO A NINGUÉM, a LEI DE INCENTIVO ao esporte APENAS, uma vez vc conseguindo um certificado, tem 01 ano de prazo em média para CONSEGUIR prospectar uma empresa de LUCRO REAL, OU SEJA MAIS DE 47 MILHÕES DE REAIS EM MEDIA, de faturamento anual, e que pague IMPOSTO DE RENDA, e desse imposto PAGO PELA EMPRESA QUE ACEITAR TROCAR O SEU CERTIFICADO, 1% DO IMPOSTO PAGO, pela empresa, 1% AMIGOS, REVERTERÁ PARA O PROJETO. Não trata-se de FARRA DO BOI NEM NADA DESSAS BOBAGENS ESCRITAS, e SIM RENUNCIA FISCAL do Governo FEDERAL. No caso da cultura, esse patamar é de 4 %. NÃO BASTA ISSO TUDO, DEPOIS VEM A PRESTAÇÃO DE CONTAS E É MUITO SERIA.
    Quem acha que o GOVERNO VAI DAR MILHÕES E MILHÕES, TENTE arrumar uma empresa de LUCRO REAL e que queira apoiar um certificado esportivo, verá que é um pouco mais dificil e bem serio tudo isso.
    Quer saber minha opinião, é ridículamente pouco 1%, pois na Argentina é outro patamar, por isso tem um automobilismo forte.
    Existe todo um trâmite legal para isso. Sugiro consultarem o site do Ministérios dos esportes pois lá tem tudo explicado, e não é para RICOS E NEM POBRES, É PARA TODOS. Apenas, conseguir prospectar depois dentro do prazo, que ai sim, beneficiará evidentemente os que tem mais influência e conhecimento com empresários de grande porte.

    • Pois é Castrale, mas tem gente que não vê assim, prefere agredir ao invés de se informar. E essas mesmas pessoas vivem dizendo que o automobilismo argentino é uma beleza, é o paraíso, enquanto o brasileiro é um lixo, a CBA é uma merda. O argentino é o que é, graças a leis de incentivo, mais antigas que todos nós, mas ninguém as critica. Nossa lei é um grão de areia perto da deles, mas os ignorantes aqui – me refiro a alguns leitores que se manifestaram, não ao Victor, claro – nem fazem ideia de como as coisas funcionam e só sabem sentar a borduna, distorcendo uma realidade de quem nem fazem ideia como é. Pensam que há uma sacolona de dinheiro lá em Brasília sendo distribuída a poucos ricos, ao invés de ir para saúde, educação, segurança. Não é nada disso. Segue a vida…

    • Carlos, obrigado pelo comentário.

      Foi bastante esclarecedor, pelo menos para mim que não conheço detalhes da lei ou seu funcionamento.

  • Por favor, poderias me informar como faço para acessar o warm up, sobre automobilismo, agora que mudou?} Ou não existe mais? Qual é o link? Ou tem que entrar sempre no tal msn?
    Como faço?

  • Antes de mais nada, e, sobre o assunto em epígrafe, quero ressaltar que farei uso de frase proferida pelo empresário Nicholas Van Orton em edição da revista Forbes. “Não tenho nada contra a polêmica. Ela pode ser esclarecedora, estimulante ou, simplesmente, divertida. Mas tenho vivência suficiente para saber que, mesmo quando ela começa no altiplano das idéias, muitas vezes, o cidadão se vê forçado à enfrentar coisas indesejadas”.
    Divorciado (!) da frase, manterei apenas sua essência. E como não gosto de me incomodar – parafraseando o personagem Rocky Balboa, “muitas pessoas não tem escolha. Eu tenho” –, quero deixar claro que fiquei impressionado com o assunto deste tópico. Ele apenas reforça tese pessoal sobre o fato de que as situações descritas somente serão resolvidas se o mundo realmente acabar em dezembro.
    Mais: Tal situação, inclusive, me fez pensar uma frase do bardo: “a classe alta é o teatro da classe baixa”. Evidente, quando ele registrou tal frase, certamente referia-se à época na qual as pompas da corte eram as únicas superproduções que o povo conhecia (os bem-nascidos viviam a aventura social com que a classe inferior mal podia sonhar). Os tempos mudaram e, por conseguinte, pessoas ricas não tem mais qualquer interesse no imaginário popular – a não ser, claro, quando dão o curto passo que separa a notoriedade do escândalo. Uma situação que, além de satisfazer a curiosidade pela vida alheia e o natural gosto pela fofoca, só aumenta o fascínio – ou o desgosto.
    Outra ressalva: este assunto tem apenas um ‘defeito’: ao invés de constar na ainda inacessível “página da internet”, tal artigo deveria ser recolhido para outra mais duradoura, como as de um livro. Até porque, fosse um acontecimento em vila da periferia, apenas sacudiríamos a cabeça. Mas não: o lance ocorrido é algo complexo e, a partir daí, tal “feature” torna-se um teatro. Teatro como entretenimento, pois envolve um espetáculo esportivo. Teatro social, pois envolve pessoas de alto poder aquisitivo que, em última análise, está em cena. E teatro como fonte de curiosidade – todo mundo fala à respeito, todo mundo quer saber detalhes (e todos querem saber se o castigo será igual ao esperaria um criminoso sem ace$$o à poderosos advogados). Mal posso esperar os acontecimentos resultarem em uma peça teatral – ou, vá lá, uma minissérie na Globo.

    • Dottore, não estou defendendo o Victor, mas como você dis no seu texto, cada um tem o seu ponto de vista. O Flávio defende o ponto de vista dele e o Victor o dele.

  • O que é essa copa do mundo do automobilismo? será aquela com todos os carros movidos a Allinol? Vai ter etapa no Brasil? Tomara que sim, sempre quis ver Lightning Mcqueen e Francesco Bernoulli em ação

    • Copa do Mundo do Automobilismo é a A1 GP certo?
      Competição na qual o Emmo inclusive é o “patrono” da equipe brasileira “A1 Team Brazil”, seria isto?

  • Infelizmente nem tudo que está na lei é justo. Se esse procedimento seguiu todos os requisitos, ele não é ilegal ,mas vir a ser justo, já é outra história. E se por acaso alguém lhes negasse esse benefício, ia aparecer uma série de pessoas dizendo que é inconstitucional, ilegal.

    O PROBLEMA TODO SÃO OS DESOCULPADOS DO LEGISLATIVO. QUEM NÃO PRESTA, NÃO PODE FAZER UM LEI QUE PRESTE.

    • Meu caro Ricardo, nisso eu concordo com você, em grau, número e gênero, e mais alguma coisa, se houver.

      As maiores chagas desse país são o Legislativo e, em minha opinião, também o Judiciário. O primeiro pelos motivos que você mesmo já disse e o segundo porque não condena ninguém.

      Pro primeiro caso, temos solução: não votar em ninguém que esteja tentando se reeleger. Afinal, é mais fácil encontrar bons derrotados do que bons vencedores nas eleições. Já para o Judiciário, não consigo pensar em nada que possa resolver a situação. Não são eleitos, então só nos resta protestar.

  • Acho engraçadíssimo ver os panacas que vêm aqui defender esse tipo de imoralidade. Pagam do próprio bolso e estão rindo. Devem ter muito dinheiro.

  • Vitor, não quero posar de defensor do governo aqui, até porque não sei exatamente como funciona essa lei de incentivo ao esporte. Mas, o fato é que se a lei determina que para ter acesso ao benefício basta preencher determinados requisitos, não há muito o que se possa fazer em contrário.

    É como o sujeito que tira carteira de motorista porque cumpriu todos os requisitos, enche a cara, vai pra rua e causa um acidente. Se o cara é um doido varrido, mas preencheu os requisitos exigidos pela lei, então vai ter o benefício.

    Em minha opinião, o problema é que os legisladores tendem a simplesmente redigir as regras subtraindo delas qualquer traço de discricionariedade. Assim, fazem o serviço por baixo, tirando a responsabilidade do Estado de, eventualmente, recusar algum benefício e depois este ser acusado de parcimônia. Fazem a lei para que o sujeito simplesmente preencha o gabarito e, no final, dando a pontuação necessária, tá lá o benefício.

    Nesses casos, a lei precisa ser revista, antes de tudo. E acho que o governo, com essa base de apoio que tem, não teria dificuldades de aprovar uma revisão do texto. O problema é que quem vota (os deputados, da situação ou da oposição, tanto faz), devem também ter o maior interesse de que a coisa fique como está.

    Nessa história todo, ponto pro Galvão que, ao fim e ao cabo, abriu mão da verba. Espero que o Emerson, até para não macular (mais) sua reputação, faça o mesmo.

  • Se empresa X privada, quer investir no automobilismo, escolhe seu alvo mercadológico e cria o projeto. Se tem aprovado, o governo não dá o dinheiro, mas a isenção do imposto. Isso existe na cultura com livros, teatro e cinema. É diferente do bolsa atleta.

    • VM respeito: A Lei do Incentivo, como o próprio nome diz, é para incentivar os atletas que não têm recursos. Não é o caso de nenhum dos dois. O governo fica sem o dinheiro dos impostos, que é aplicado a casos desnecessários. Portanto, mexe no cofre público.

      • Victor, a Lei não faz distinção a situação financeira do atleta. Estão falando do Émerson, mas o Valério pediu mais, e com centavos: http://twitpic.com/7vyi0t
        Tal história, estamos discutindo sexo dos anjos, como projetos aprovados para teatro, cinema, livros e o esporte em geral. O difícil mesmo é se enquadrar no Bolsa Atleta.

      • Você está errado. A Lei não diz em momento algum que é destinada a quem não tem recursos, mas sim para incentivar o esporte. A Athina Onassis, que nem brasileira é, faz uso dela anualmente para promover seu concurso de hipismo no Brasil, com incentivos fiscais. Nunca vi ninguém abrir fogo contra este evento, patrocinado por montadora dona de resultados financeiros ótimos no Brasil. Nesse caso, de acordo com sua ótica, a Athina é rica e não precisa disso e a Audi também não, deveriam desembolsar a grana. Mas ambos fazem uso legalmente da lei, portanto, não há o que argumentar. O Circo de Soleil também se apresenta com incentivo fiscal. Se você se sente incomodado, reclame, faça uma passeata, mas não diga que eles tungaram os cofres públicos, isso é crime.

        • Mas Alan, a Athina pelo menos investe num evento realizado no Brasil. O Pietro, que é americano mas deve ter nacionalidade brasileira, não investe no Brasil, vai dar grana lá para os americanos. Obvio que o fato de dar grana para os americanos não tem nada a ver, mas o fato dele não ser um brasileiro nato já acho complicado. É um estrangeiro vindo tirar grana daqui….

          • Ok, então em sua opinião, um lutador de judô não pode usar essa lei se disputar um torneio fora do Brasil. A Lei não especifica onde devem acontecer os eventos, ela incentiva o esporte.

        • VM responde: Alan, não me sinto incomodado. Não ganho nada com isso. Você ganha? Pra cada coisa que você tem opinião contrária, você faz passeata? Já fez por algo? Já fez pela Stock Car, por exemplo? Estou manifestando minha opinião. No meu blog. Pra mim, Attina, Cretina, quem quer que seja, que tenha condição e usa da lei, em qualquer esporte, faz algo imoral. Não deveria estar fazendo. Matamos a questão.

          • Caro Victor. Uma coisa é externar sua opinião e mesmo que seja em seu blog, torna-se pública ao ser publicada. Mas a partir do momento que você diz que uma pessoa – citando seu nome – tungou os cofres públicos, deixa de ser opinião, vira acusação. Satisfazendo sua curiosidade, não, nunca fiz passeata por nada, nem pela, nem contra a Stock Car, por exemplo, mas defendi e combati ideias, de forma civilizada, sem agredir, apenas argumentando, sabendo ouvir, afinal, sou um jornalista das antigas, ultrapassado, nada mais. Um abraço pra você.

  • O texto me parece bem confuso. Num momento diz que eles ‘tungaram’ e logo depois diz fizeram tudo dentro da lei. Tungar de acordo com o MIchaelis é: “1. Pop. Tomar posse de algo que não lhe pertence; FURTAR; ROUBAR”. Então quer dizer que você afirma que eles roubaram, mas o fizeram dentro da lei.
    Desculpe, o texto é bem confuso mesmo, assim como foi confuso o do Cruz que fala em ‘Fórmula Nascar’, mostrando total desconhecimento do assunto que pretende abordar de forma apaixonada, comparando-o à falta de quadras em escolas, enfim, assuntos completamente dissonantes. O que me estranha Victor, é que você embarque numa dessas. Se eles fizeram uso legalmente de uma lei, qual o problema? O TCU não analisou? E me estranha também você trabalhar contra o esporte no qual milita e do qual tira seu sustento. Se alguém realmente tivesse TUNGADO alguma coisa, aí sim eu concordaria com sua abordagem. Tantos esportes fazem uso da Lei de Incentivo e ninguém diz nada, quando é automobilismo vira crime, afinal, é esporte de rico, ao contrário do hipismo (Athina Onassis também usa essa lei e ninguém escreve nada contra), vela e outros, que também usam a lei legalmente.

    • VM responde: Tungar, Alan, não é no sentido de roubar, obviamente. É no sentido de levar, e o texto é bem claro nisso: não é ilegal, mas é imoral. Eles têm dinheiro pra sustentar. Ponto. Não procuremos pelo em ovo. E sobre eu embarcar nessa, me desculpe, se você acha normal, respeito sua opinião. A minha é essa. Por fim, sua frase “E me estranha também você trabalhar contra o esporte no qual milita e do qual tira seu sustento” define bem nossa diferença de pensamentos e postura, sobre a qual não preciso me manifestar. Abs.

      • Caro Victor, tungar é tungar, não dá margem a interpretação. E quem tunga, rouba. Fazer chacota com esse tipo de coisa pode ser perigoso, mas quem sou eu para dar conselhos. Não sei que tipo de conotação você está dando a uma suposta comparação com nossas formas de pensar e se portar diante do automobilismo, mas desconfio, já que sei a forma que pensa em relação a ‘jornalistas das antigas, ultrapassados’. Sempre respeitarei suas opiniões, mas sem deixar de expor as minhas de forma clara, sem subterfúgios ou frases soltas no ar. O último que disse que o Emerson havia ‘tungado’ alguma coisa, está exilado da Suíça até hoje. Só acho no mínimo temeroso fazer este tipo de afirmação publicamente, mas a ideia não é aconselhar, repito, é apenas externar minha opinião, sem partir para ataques pessoais ou comparações inoportunas e fora de contexto, até porque sou um consumidor de seu trabalho, mas que não forma fila com a maioria amestrada, apenas tem opinião própria e faz uso do contraditório de forma civilizada.

        • Amestrado é a cadelinha que sua mãe tem….Tomando as dores mesmo…O cara explicou, e deu pra entender no minimo, que usou a palavra errada(tungar)…Agora pare de encher linhas com palavras policitamente corretas pra chegar a lugar nenhum…Sua ideia já ficou clara no primeiro comentario…
          O foda mesmo vai ser aturar a resposta desse cara ao meu comentario….Mas fazer o que com quem apenas quer “vitrine”….Vá la, então…..Valeu Victor…..

  • Essa verbas, como bem foi assinalada por alguns jornalistas, não são ilegais mas são imorais, o texto do Victor resume bem o assunto. Aí eu pergunto do ponto de vista ético: É correto uma relação em que o sujeito é comentarista/locutor de automobilismo da Globo, dono de escola ( que seja ONG) de formação de pilotos, dono de equipe de corrida? Como fica o cara que quer ser piloto e não quer entrar na escola do Galvão, por exemplo?
    Fica uma dúvida TEÓRICA se teria a mesma “atenção” do locutor oficial da emissora aberta mais assistida numa eventual transmissão de evento esportivo o que reflete na capacidade de obter patrocínios, que alavancam carreiras…
    Transportando para o futebol: é correto narrador de jogos de futebol ter participação no passe dos jogadores?

  • Vitor, não concordo com as afirmações. Mudando para o lado das artes, seria o mesmo que dizer que artistas renomados e de sucesso não pudessem recorrer a lei rouanet para viabilizar as produções culturais.
    A lei existe e é para uso de todos. Sou contra somente a aprovação de uns em detrimento a outros.

  • Prezados Senhores da Imprensa: Por favor, repercutam mais e mais esse descalábrio… coisa típica do chamado tráfico de Influência e bandalheira com o nosso dinheiro. Onde está a organização com o automobilismo amador nacional? Porque o Neto do Fitipaldi e com a Organização Galvão Bueno? O jovem Herdeiro do Clã Fitipaldi nem no país reside, porque deveria receber auxílio oficial??? Não consta que a família ande em dificuldades financeiras que necessite de apoio oficial em reconhecimento a “tudo que já fez ao País”… E o outro, locutor oficial do BESTEIROL BRASILEIRO???!!!

    rEPERCUTAM, SENHORES, BUSQUEM ENTREVISTAS COM AS “OTORIDADES”…

    Grato

    Marco Antonio Garcez

  • Se R$ 3 milhões fossem usados para criar um campeonato de kart, com pilotos comprovadamente sem condições para tal, dando benefícios aos profissionais mais carentes em volta de Interlagos, colocando o SENAI como mentor de cursos profissionalizantes ligados ao campeonato, formando profissionais e atletas eu até pensaria em concordar…mas para o Pietro Fittipaldi ????????? Parte da fortuna que pagam de IR vai pra ele como incentivo ? VTNC…..somos todos otários ???

  • Parabéns Victor. Assim que li esta notícia no UOL tenho percorrido portais e blogs de automobilismo e todos estão fazendo vistas grossas para este assunto. Será que o “ïdolo” não pode ser criticado?

  • Matou a pau, Vitão!!! Três milhões dá pra mudar a vida de muito moleque e menina que quer ser esportista nesse país!

    A propósito: O Grande Prêmio antigo saiu do ar, mas o novo não entra!